2. Exposição Amai-vos Dzi
• Em todos os contextos que se interligam e levam aos Dzi Croquettes, veem-
se espanto, repulsa, admiração, comoção. Todos os cantos, partes, trechos e
canções sintetiza o que queremos mostrar com essa exposição: o maior
espetáculo sem pregas e nem preconceito, sem sexo e nem a falta dele, a
liberdade de se expressar era a principal intenção. Seja o que for, as cores, os
rostos, os olhos, o torço, a dança sempre chamaram atenção para as lentes
que capturaram o momento exato dos Dzi na década de 60 e 70 do século XX
e agora por meras estudantes de moda que tentam representar tanta
purpurina nos olhares piauisenses. No momento mais repressivo da ditadura
militar que se instalou no Brasil, os Dzi Croquettes celebravam a alegria, a
androginia e a liberdade. Cílios postiços, plumas e pernas cabeludas sob saias.
Vestidos de mulheres, ou então com trajes minúsculos, os trezes jovens
entravam em cena, escandalizando o público e, é claro, os censores. Se temos
o que aqui acreditamos, a nossa propriedade do ser, uma boa parte de luta
através dos movimentos culturais vieram desse grupo que vos falo. Então,
amai-vos Croquettes, pelo o que representa, pelo o que é, pelo que foi e por
nos deixar livre de todo mal, DZI. A exposição vai contar com 15 fotos de
mulheres, homens, barba, saia e muita purpurina.
3. Materiais primas pra exposição
• Parede, um corredor ou ao ar livre. (o que
disponibilizarem)
• Uma tomada ou extensão
• Pessoas
4.
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7.
8.
9.
10.
11. “Bicha não morre, vira purpurina!”
Obrigado.
Fotografias: Bia Magalhães
Produção: Luciane Santos, Cecília Carvalho e Íris Oliveira.