1. Tu és o ar que respiro, a razão do meu cantar:
Verde que te quero verde, verde que me faz sonhar.
Apresentação
O pincel que vai colorir a passarela, em 2014, terá o verde como matiz.
O verde que irradia, inspira e faz renovar a esperança em nosso pavilhão.
Pavilhão que, ao tremular, traduz aos olhos do apaixonado o resultado da
perfeita alquimia. De verdejantes glórias, A Sociedade Recreativa
Carnavalesca, reinventa-se, cheia de saúde, equilíbrio e vida, disposta a
brilhar no carnaval. Tomará o verde, das mais diversas nuances, como fio
condutor do enredo.
Percorreremos o verde de Gaia, Mãe Terra, e toda a sua abundância.
De matas a deuses, de “demeter-ceres” a Oxóssi. Será desfile velado pelo
verde vida, traduzindo o termo latino “vivere”, se fazer verde. Abriremos sinal
verde à esperança, à saúde, combateremos o verde da inveja e da ira,
evocaremos o verde dinheiro e fartura, passaremos, deliciosamente, pelo
paladar sugerido pelo verde... Falaremos em sua defesa, do seu poder na
psicologia, de pedras preciosas, daqueles que foram eternamente defensores
e que morreram por ele... “Green-peace”, o mundo precisa de paz!
2. Vagalumes iluminam essa história, intensamente verde. Do verde que
revela o frescor da menta ao verde que nos faz respirar melhor. Verdes que
moram na nossa imaginação, hoje se materializam em nosso desfile, de Hulk
a fadas, de tartaruga a duendes... No nosso campo verde, há espaço para as
torcidas que, pacíficas, são mais verde. Tem Palmeiras, Juventude, Guarani e
Curitiba...
Nosso verde, hoje, brota do pavilhão e nos enche de orgulho. É a nossa
vida sendo contada, nosso palco de glórias. Os Rouxinóis estão felizes,
cantam em histórias verdes consagradas. Somos nós refletindo a luz, verde
em essência, verde em esperança por dias melhores, verde que reflete a
nossa grandeza, na avenida estampada em variações diversas da cor que
para nós é a mais bela.
Vem no ritmo da bateria galáctica dos Rouxinóis, para soltar seu grito
de amor. Hoje, o nosso coração está pintado de verde. Vem para rua, Brasil!
Quero ver-te mais verde, também. Vem para o título, Rouxinóis! Afinal, tu és
o ar que respiro, a razão do meu cantar: Verde que te quero verde, verde que
me faz sonhar...
Jaime Cezário e Henrique Pessoa
3. Sinopse Poética
Verde que irradia
Perfeita alquimia
Verde da Terra, de Gaia, Gê, Gea ou Geia
De deuses e deusas
Da fé, da natureza perfeita
Cor da minha bandeira
Verde sinal pra folia
Embriagar-me-ei de alegria
Traz a sorte no meu caminhar...
Verde do esperanto, verde da esperança
Da paz, da fartura e da saúde
Não quero, nunca, ver-te faltar
Verde ar que respiro
Verde ar que defendo
Na luta ao teu nome exaltar
És fruto da minha energia
És luz que ilumina
A razão do meu proclamar
Verde de heróis,
De guerreiros valentes
Uma infância a contar...
Verde de campos, gramados
De times que exalto
Para o povo vibrar
Verde da minha história
Verde palco de glórias
Os Rouxinóis a cantar...
Verdejante templo do samba
Eterno reduto de bambas
Faz o meu verde brilhar.
Idealizador do Tema Enredo: Fábio Puget
Autor do Enredo: Jaime Cezário
Texto desenvolvido: Henrique Pessoa e Jaime Cezário
Carnavalesco: Jaime Cezário