Las milicias habían ya entrado en el Alcázar de Toledo. Varias organizaciones como la CNT salvaron obras de arte invaluable. A pesar de las dificultades externas, la lucha sigue para ganar la guerra a través de la organización interna y la intensificación del esfuerzo de guerra.
Documentos Históricos de España Año i, n° 02, noviembre de 1937
1. Los m ilicianos h a b ía n e n tra d o y a e n el A lcá, zar de Toledo. — L a T elefó n ica, c la v e d el fra c a s o
fascista. — A n tes q u e re n d irs e , u n m in e ro se d e s
pedaza con su d in a m ita . — Los m ilita n te s d e la
C. N. T. sa lv a ro n in u m e r a b le s o b r a s d e a rte . —
El petróleo y el fascism o . — L a R e p ú b lic a d e los
Comités. — Los b a ta llo n e s d e fo rtificació n . — El
terror faccioso. — G re g o rio M a ra ñ ó n , a g e n te d el
"Intelligence S e rv ic e ” in g lé s. — iH a y q u e s a lv a r
a Asturias! — P e ñ a rro y a , Río T into, la B a n c a d e
París y de los P a ís e s B ajos. — L a R e v o lu c ió n y
la Guerra. — J u a n P eiró d e s c rib e s u g e stió n com o
ministro de In d u stria . — E s p ía s y c o n s p ira d o re s
/ alemanes en E s p a ñ a . — El la b o ra to rio d e e x p e
rimentación de la C. N. T. — O p in a n los m ilicia
nos. —La CHADE, a l se rv ic io d e H itler y F ra n c o ,
— Diario d s la g u e r r a . — La ú ltim a le c c ió n d e
Asturias. — La so c ia liz a c ió n d e l T ra s p o rte . — La
C. N. T. d e n u n c ia los m a n e jo s d e la q u in ta co lu m
na. — A lem an ia e Ita lia p r e te n d e n c o lo n iz a r a
España. — El v e r d a d e r o ro stro d e E s p a ñ a . — C ó ’
mo se o rg a n iz a ro n la s in d u s tria s d e g u e r r a . —
La colectividad d e M em b rillo , sím b o lo d e la re •
volución.
2 0 cts.
en la Capital
2 5 cts.
en el interior
,N r M E R O
7
NOVIEMBRE
DE
1 9 3 7.
•No e n tie r r a n c a d á v e re s ; e n tie r r a n
sim ie n te . C A S T E L A O
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2. Próxim am ente aparecerá
EL
LIBRO
DE
A G U S T IN
SO U CH Y :
Las Colectividades
Agrarias de Aragón
£1 Com unism o L ib ertario en las
C om arcas L ib erad as
Del mismo A utor:
La v e rd a d so b re
lo s S u c e s o s e n la
RETAGUARDIA
LEAL
Los A contecim ientos
de C ataluña
64
PAGINAS
-
20
CENTAVOS
www.federacionlibertaria.org
3. ocum
Por el Camino que! D iniss
Llevará al T riunì o U S T I
HPffllP
ITNA firme convicción se h a a rra ig a d o , h a g a lv a n iz a d o a l pu eb lo
de toda E sp a ñ a le a l, a tra v é s d e la im p resió n p ro d u c id a poi*
la heroica re siste n c ia d e los a s tu ria n o s a l fascism o: q u e y a nadcr
se puede e s p e ra r d e la s 5 p o te n c ia s e x tra n je ra s
Esas fueron n u e s tra s p a la b r a s e n el e d ito ria l d el n ú m e ro a n
terior; e sa fué la c o n sig n a d e los v e rd a d e ro s rev o lu c io n a rio s e s
pañoles en todo m om ento; fuá la p e rsiste n te y te n a z voz d e o rd en
de la C on fed eració n N acio n al d el T ra b a jo y d el m ovim iento lib e r
tario españ o l, s o ste n id a firm em ente a n te la in c o m p ren sió n y
la
falta de d ecisión d e I0 3 g o b e rn a n te s q u e d irig ía n la g u e r r a .
H asta a h o ra , se h a n h ech o to d a c la se d e co n ce sio n e s a las p o
tencias d e m o c rá tic a s e x tra n je ra s . La p o lítica in to m a del g o b ie r
no de V alencia, d e s d e la su stitu ció n d el g a b in e te p re sid id o por
Largo C ab allero , fué d ic ta d a d e sd e L ondres y P a rís. Las c o n q u is
t o del p ro le ta ria d o fu ero n a m e n a z a d a s se ria m e n te por e x i g e n c i a
del exterior N u m e ro sa s fra c c io n es a n tifa sc ista s, e n tre la s q u e f*j
destacó en todo m o m en to la C. N. T. p o r su c a p a c id a d co nstructi
va y por el a p o rte en o rm e q u e sig n ific a b a p a r a la lu c h a , fu e ro n
desplazadas de la d irecció n d e la g u e r r a y de la o rg a n iz a c ió n á>
la re ta g u a rd ia , p o r im p e ra tiv o s d e la s lla m a d a s n a c io n e s d e m o
cráticas H a sta la s ig le sia s fu ero n re a b ie r ta s p o r el a o b ie m o do
Negrin, Prieto e Irujo, p a r a p ro d u c ir u n a im p resió n fa v o ra b le a
los gobiern o s q u e p ro m e tía n a y u d a , llo n a d o s ciertos req u isito s
H ace u n o s díc?<?, In d a le c io P rieto — el m ism o ano' a! p ro v o ca r
la Caída d e L arg o C a b a lle ro y la elim in ació n d e la C. N. T. del go
biemo n a c io n a l, m anifestó: " A h o ra g a n a re m o s la g u e r ra p o rq u e
Francia e In g la ie rra e s tá n d e p a r te n u e s tra " — hizo d e c la ra c io n e s
term inantes, a c u s a n d o d ire c ta m e n te a F ra n c ia d e h a b e r im p ed id o
todo auxilio a los a s tu ria n o s En ta n to p e rm itía a los Junkers a le
manes dirig irse a territorio re b e ld e , p o r e n c im a del suelo francés,
impedía a te rriz a r a los a v io n e s g u b e rn a m e n ta le s d e sd e la s prim e
ras b a ta lla s en el fren te n o rte P or c u lp a d e F ra n c ia —s e g ú n P rie
ta— cay e ro n Irán , B ilbao, S a n ta n d e r, to d o el frente n o rte h a s ta A s
turias.
E stes d o c ia rc c ir.n c -, q u o n c z o lrc s su b ra y a m o s, p u e d e n tener
cjra:i im p o rta n c ia Si e lla s tu v ie ra n la v irtu d de h a c e r c a m b ia r ol
rumbo < le», política: si, c o n v e n c id o s los m ism os g o b e rn a n te s quo
•;
hasta a h o ra e stu v ie ro n p e n d ie n te s d el exterior, de la a c titu d suicuto
p e r r ;stir e n «<*a posicv-Sn c 'íp a rír .tts d s en la d e
cisiva a y u d a d e la s p o te n c ia s ' d e m o c rá tic a s", y p ro c u ra rá n con•^onírar to d a s la s e n e rg ía s ú tile s e n el s u p re m o p ro p ó sito d e g a n a r
la g u erra, la s p e rs p e c tiv a s do triunío esleirían no so la m e n te s e g u
ras, sino m á 3 p r ó jim a s .
En e sta ta r e a d e o rg a n iz a c ió n inte n ía , d e in ten sificació n d e la
lucha y a u m e n to d e la p ro d u c c ió n e n la re ta g u a r d ia , p o d rá c o n
tarse en form a a b s o lu ta co n les m á s p o te n te d e la s o rg a n iz a c io n es
sindicales: la C, N. T.; co n la U. G. T.: co n to d o el m ovim iento li •
bartario e stru c tu ra d o e n la F. A. I.; con el F re m e de 1er Ju v e n tu d
R evolucionaria P o d rá c o n ta rse , e n u n a p a la b r a , con todo el p u e
blo, q u e r e e d ita rá la s g e s ta s h e ro ic a s q u e a s o m b ra ro n al m u n d o
y que h a n co n stitu id o h a s ta el p re se n to el d iq u e m á s irre b a s a b lo
para el fascism o
Nosotros, a u e h em o s s e g u id o co n a te n c ió n y h em o s a d m ira
do el espíritu d e sacrificio d e q u e h a n d a d o p ru e b a s , a t.e v á s d e
p i'b l ic a c io x
U K '8 i ; , i r
P re o io do volita e» la C a p ita l : 0.20
Kit ol i n t e r i o r : 0.2.'> oenlavos.
Suscripcióìì p o r .12 n ? } r r o . s : $ 2.Ó0
N O V IE M B R E D E 1937
AdmlnLstrador: JUAN' l'EREYHA
O lavarria 78S. — Buenos Aires
Kepuhlica A rgentina
to d a s la s a d v e rs id a d e s la C. N.
T. y el m o v im ie n to lib ertario á-¿
E sp a ñ a , q u e h a n c o la b o ra d o e:i
todo lo a tin g e n te a la g u e rra , in
cluso en los in sta n te s en quo
m a y o r e ra la p e rse c u c ió n en su
co n tra, o r d e n a d a d e sd e el e x te
rior, q u e h a n a p o rta d o h o m b re s a
to d a s las divisiones, vív eres a to dos los frentes, tra b a jo útil e n
to d a s la s in d u stria s, p ro c u ra n d o
c o n tra rre sta r e im p ed ir con su
a c c ió n p rá c tic a y c o m b a tiv a , la 3
d e rro ta s q u e p ro v o c a b a la s u i
cid a d e p e n d e n c ia del e x tra n je
ro, vem c3 c o m p la cid o s hoy q u e
e s a re c ta p o sición se confirm a
en los hochos y d a su s frutos
p a r a el triunfo definitivo
L es d e c la ra c io n e s d e In d a le
cio Prieto no h a n constituido, e n
re a lid a d , re v e la c ió n a lg u n a d e
c irc u n sta n c ia s d e sc o n o c id a s, p a
ro ellas im p lican u n a re ctific a
ción de a c titu d e s a n te rio re s y
u n a a m p lia rac tificac ió n d e la
ju ste z a d e la posición q u e h a n
m a n te n id o d u ra n te todo el tra n s
cu rso do la g u e rr a civil, la C. N.
T. y la F. A. I.
Y
es q u e e s e m ovim iento, sin
a b d ic a r d e n in g u n a d e su s con
cep c io n es, d e m o stra n d o la facti
b ilid a d d e su s id e a le s
e n la
p rá c tic a y su en o rm e c a p a c id a d
co n stru ctiv a, h a s a b id o cum plir
le a lm e n te la g r a n fra se d e Durruti: "N osotros re n u n c ia m o s a
todo, ex cep to a la v ic to ria " .
www.federacionlibertaria.org
4. f P O ST A L E S D E LA G U E R R A
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_____________
♦
“ 7
Escribe E D U A R D O ZAM ACOIS
_________
_________________ ____
Las Milicias Habían Entrado
ya en el Alcázar de Toledo
EL
Gral.
A S E N S IO
QUE
C O M A N D A BA
L A S T R O PA S T U V O U N A ACTUACION D U D O SA
A L g e n e ra l A sen sio — d e q u ie n ta n to se o c u p a ro n
h a y en el p atio , u n o d e n o sotros le p u so u n g s r ro
re c ie n te m e n te los p e rió d ic o s
y o le c o n o c ía
d e la F. A. I. P ero d e sp u é s lo h em o s perdid»'.
d e v e rle p o r los c a fé s d e M ad rid , a c o m p a ñ a d o d el
— ¿ P o rq u é ? , . .
g e n e ra l F ra n c o . L a p rim e ra vez q u e h a b lé co n é l
— Nos m a n d a ro n re tira r p a r a — s e g ú n dicen- lu é e n S a n ta O la lla . V olvía d e rro ta d o d e T a la v e ra
p o d e r s e g u ir c a ñ o n e á n d o lo .
d e l TajO; d e s a s tre q u e co stó a l E jército le a l vario s
— ¿Y q u ié n o rd e n ó la re tira d a ?
m illa re s d e h o m b res; p e ro s u rostro, c a s i risueño,
Mi in terlo cu to r se en co g ió d e hom bros,, con un
n o tr a s p a r e n ta b a n i aflicción n i in q u ie tu d . Su
g esto d e infinito d e sg a n o . Yo insistí:
¡ecu an im id ad m e so rp re n d ió , y p en sé:
— ¿Q u ién m a n d a b a la s fuerzas?
— E sto y d e la n te d e u n te m p e ra m e n to , su p erio r.
— El c o m a n d a n te B arceló. Pero e s a o rd en no la
C om o d e se o so d e a b r e v ia r la e n tre v ista , el g e á ió él, p o rq u e a p o co d e co m e n z a r el a sa lto , cay ó
n e r a l A sen sio m e re c ib ió d e pie.
herido. E sa o rd e n la d ió otro.
■— ¿En q u é p u e d o s e r v ir le ? ...
— ¿ Q u ié n ? . . .
E sta s fu ero n su s p rim e ra s p a la b ra s .
— No se s a b e . . .
— V engo —• le d ije — a in fo rm arm e d e lo q u e
A la s c u a tro d e la ta rd e vim os lle g a r a l g en e ra l
o cu rre en e s te frente. —
A sensio. E stá b a m o s e n u n a d e la s e s q u in a s d e Zo— A q u í • re p u s o — n o s u c e d e n a d a ; p e ro si
—
co d ó v er. Las a m e tra lla d o ra s re b e ld e s b a rría n la
q u ie re u s te d a p ro v e c h a r el v iaje, vuélvase» a su
p laz a. T ranquilo, com o si a q u e llo n o le afe c ta se ,
a u to m ó v il y m á rc h e se a T oledo e n s e g u id a .
el g e n e ra l fué a co lo ca rse d e trá s d e u n a d e las
— ¿ S u c e d e a lg o ?
p ila stra s q u e su ste n ta n los p o rc h e s, ju sta m é n te u
— Q u e h em o s v o la d o el A lcázar y, a e s ta s h o la e n tra d a d e u n ca llejó n q u e b o rd e a u n a d e laa
ra s, m á s d e q u in ie n to s d e los n u e stro s h a n p e n e p a r e d e s d e l A lcázar. Las s a lu d a b le s faccio n es del
tra d o e n él.
g e n e ra l a d q u irie ro n u n a e x p resió n g ra v e . P a rec í}
A m í, com o a la s p e rs o n a s q u e ib a n conm igo,
m e d ita r. L u eg o dijo:
lá -n o tic ia n o s colm ó d e vivísim o júbilo, y m ie n
— D ebem os p re n d e rle fu eg o a e s a p a re d .
tra s n u e stro c o c h e d e v o r a b a kilóm etros, fuim os
Todos n o s m iram os, c re y e n d o n o h a b e r oído
se m b rá n d o la a lo la rg o d e la c a rre te ra . No bien
bien. En u n rincón d e la p laz a, c e rc a d e nosotros,
lle g á b a m o s a u n p u e b lo , n o s d e te n ía m o s p a ra
h a b ía un m ontón c o n sid e ra b le d e ta b lo n e s, d e
g ritá rs e la a la s p o b re s g e n te s q u e n o s s a lía n al
v ie ja s v ig a s y d e m u e b le s in servibles, p ro c e d e n
p a s o . A ellos, a l oírla, se les ilu m in a b a el se m tes, q u iz ás, d e u n in cen d io . El jefe, con a ire a u to
b la n te .
ritario, in te rp e ló a los m ilicianos q u e, a c o b a r d a
¿Q u é , h a c a íd o el A lc á z a r e n n u e stro p o d er?
dos o c a n sin o s, re p o s a b a n te n d id o s en el suelo:
— re p e tía n a tó n ito s.
— ¿H ab éis o íd o ? . . . ¿ S í? ... P u es h a le . . . ¡a rri
b a! . . . .
— D esd e e s ta m a d ru g a d a . D ecídselo a todo el
m u n d o . [S a lu d !. . .
Los re q u e rid o s n o se m ovieron. T en ían m iedo.
— [Salud! —e x c la m a b a n , s a lu d á n d o n o s co n el
Ju sta m en te irrita d o el g e n e ra l, c o m e n tó a in su l
p u ñ o e n alto.
tarles. Al fin u n o d e ellos — p re c isa m e n te el m ás
—
Y
lu eg o , m ira n d o a l cielo, e n se ñ a l d e g ra c ia s, viejo • se lev an tó , cruzó la ca lle , se ech ó a c u e s
les o ía m o s m u rm u ra r:
ta s u n a v ig a y fué a c o lo c a rla d e p ie c o n tra u n a
— iY a e r a h o r a ! . . .
d e las p u e rta s d e la fo rtaleza. O tros compañero.-;
su y o s sig u ie ro n su ejem plo. Un v a lie n te es siem
Poco d e s p u é s d e la h o ra m e rid ia n a lleg am o s o
p re u n se m b ra d o r d e heroísm o, y tra sc u rrid o s p o
T oledo. El tiro teo e r a e sp a n to so . In m e d ia ta m e n te
ec h a m o s p ie a tierra, y p o r la c a lle ju e la q u e c re i co s m om entos, todo a q u e l m a d e rá m e n , ro cia d o d e
g a so lin a , em p ezó a a rd e r.
m os m á s a l a b rig o d e la s b a la s , n o s in te rn a m o s
In g n o ro cóm o las p e rs o n a s allí re u n id a s e s tim a
e n la c iu d a d . N u m ero so s q ru p c s d e m ilicianos a r
m a d o s ib a n y v e n ía n en d istin ia s d ireccio n es. C a ron la o rd e n d el g e n e ra l. A mí, fran c am en te, m e
p a re c ió e stú p id a . Q u e re r in c e n d ia r con u n a s
m in a b a n m ustios, silen cio so s, fru n cien d o el ceñ o .
D etu v e a u n o d e ellos.
c u a n ta s v ig a s u n m u ro d e g ra n ito , e r a u n a infan— ¿Es cierto q u e e l A lc á z a r es n u e stro ? . ..
tilid a d y u n m edio, com o otro c u a lq u ie ra , d e e n
U n a m ira d a d e s e s p e r a d a le in cen d ió los ojos. tre te n e r al p ú b lic o y p a s a r el rato . Lo q u e no n e
g a r é e s la b e lle z a del e sp e c tá c u lo .
— A la s d iez d e la m a ñ a n a —• su sp iró — e ra
A bril 15 d e 1937.
n u estro ; ta n to q u e a la e s ta tu a d e C arlo s V q u e
Página 2
DOCUMENTOS HISTORICOS DE ESPAÑA
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5. <
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Los militares, dueños del edificio, ordenaron a los obreros cortar las líneas de las
entidades no sumadas al movimiento. Pero éstos desconectaron las que servían de
enlace a la Capitanía General, la Comandancia Militar y los cuarteles facciosos.
la
CONTRA todosTelefónica se oestre
llaron
los Gobiernos. Tro
pezaban allí ;on el capitalism nor
teamericano, y retrocedían im poten
tes, sin con£.„uir nunca que la «míresa puaiera ser totalm ente espa
ñola. Como las m inas, como tan to s
otros epígrafes de la riqueza del
suelo español, la Telefónica depen
día de insuperables influencias ex
tranjeras. En la la rg a lista de ver
güenzas heredadas de la política, el
hecho de que un servicio público tan
importante come el de teléfonos púdiera estar influenciado por el ex
tranjero, es una vergüenza más.
Contra la Telefónica se estre lla
ron también 1 s traidores m ilitares
alzados en arm a., contra el pueblo
español. Pero no porque tropezasen
con el capitalism o norteam ericano,
sino porque dieron con el proleta
riado. dispuesto
a no p erm itir el
triunfo del fascismo. El pecho del
obrero fué, no sólo el dique de con
tención de la ola insurrecta, sino la '
maza que aplastó en Barcelona a los
militares traidores.
LA T E L E F O N IC A SE T O M O
A T R A IC IO N
El prim er objetivo de los faccio
sos. en la m adrugada del 19 de ju
lio, fué apoderarse de los centros de
comunicación. E s lógico. Cortando
las comunicaciones, el pueblo, aisla
do, no podría conocer la verdad de
lo eme acontecía, y los falsarios hu
biesen podido inventar toda clase de
bulos p ara engañar al pueblo y so
juzgarlo a m ansalva.
Veinte guardias y un teniente cons
tituían toda la defensa ‘el edificio
.
de la Telefónica, defensa a todas lu
ces insuficiente, pues las caracterís
ticas del edificio sólo lo hacen inex
pugnable si se le protege por am e
tralladoras y bom bas de mano.
No obstante, los facciosos preten
dían tom arlo s' • d isparar un solo
tiro. E staban fam iliarizados con la
traición y pensaban u sa r ese arm a
para apoderarse de la Telefónica. Y
con ese arm a la tom aron.
U n capitán fascista, •eg'uido de
oficialidad y tropa, se acercó a las
pu ertas de la Central, levantó el p u
ño en alto y d i' un viva a la Re
pública, p a ra engañar al jeie de la
fuerza defensiva.
El teniente que
m andaba la -eintena d_ guardias,
cayó en la añagaza y creyó que los
que llegaban eran leales. Le„ fran
queó la puerta. Y con el m ayor can
dor quiso ab ra zar al traid o r capi
tán. E n aquel momento, el capitán
le encañonó _on la pistola ; dió un
viva a la M onarquía y otro viva al
fasclo; se había quitado la careta,
creyéndose dueño de la Situación. El
teniente leal disparó y dió orden de
ab rir el fuego, eme se generalizó por
am bas partes. El menor núm ero de
los leales defensores de la Telefó
nica dió la victoria a los traid o res.
Además, desde fuera, al saberse nue
se ofrecía resistencia, n ‘ibrió fu e
go de ftmetr.'.lladoras
cañones con
tr a el edificio.
Aun se pueden ver los destrozos
que en la fachad? produjeron lo«
proyectiles: lo que no se ve es el
desgarro que en el interior del edi
ficio causaron rro ''e etíle s v MI"*.
T R E S C A Ñ O N A ZO S^ Q U E P U
D IE R O N D E JA R IN C O M U N I
CADA A BA RCELO N A
U n cañonazo inutilizó el cuadro
do observación da large distancia,
destrozándolo y originando un incen
dio que se propagó' a los cables; el
arrojo de los cam aradas de la Tele
fónica consiguió sofocarlo p ronta
m ente .
U n segundo cañonazo, dirigido
co n tra las baterías, atravesó tre s ta
biques gruesos y el ángulo de la f a
chada, incrustándose en uno de los
elem entos de las baterías, aunque y»
*ln fuerza pa*a p en etrarla por com
pleto. E sto fué salvador, porque fl
llega a p en etrar por completo en la
batería, hubiese ocurrido la ca
tá stro fe de convertir el edificio de
la Telefónica en un montón de es
combros.
j
E l te rcer cañonazo hizo blanco en
la instalación del teléfono a u to m á tt-'
co, destrozando varios bastidores y.
dejando, así, en com pleta ineomu»
nicación, a los abonados de la Cen
tra l de C ataluña.
DOS H O R A S EN P O D E R D E
LOS FACCIOSOS
Dos horas fueron los facciosos due*
ños, aparentem ente, de la Telefóni
ca. A parentem ente, si; porque los
verdaderos dueños del edificio, fueron siem pre nu estro s cam aradas.
E n esas dos horas, no consiguie
ron nada. Un oficial dió im p erativ as
órdenes p a ra que se cortasen las li
neas de la Generalidad, la Com isa
ría de Orden Público y dem ás en
tidades oficiales no sum adas al mo
vim iento insurreccional. Y lo que se
hizo fué desconectar las líneas que
servían de enlace entre la C apita
nía G eneral, la Com andancia M ilitar
y los cuarteles ^ b le v a d o s .
Porque ellos e ra r dueño* del edi
ficio; pero no de quienes convierten
aquello en elem ento ú til: los obrero3.
Los obreros, que ni au n estando de
hecho bajo el poder m ilitarista, tu
vieron un momento de desmayo, sa
biendo cum plir con su deber, demos
trando una disciplina que nadie lea
imponía, sino su conciencia, y con
un valor que crecía an te la traición
de los m ilitares.
La incapacidad de los m ilitares,
p ara saca r frut> de su doble tr a i
ción, les produjo ta l irritación, que
sólo desearon de. '.i. el edificio. Y
por ello fué bom bardeada la Tele
fónica, aun estando en poder de los
faccioso?, por ellos mismos.
Dos horas después, la Telefónica
no estator. ya baj. la bota de los
m ilitares. El proletariado en arm as,
unido an te la g u erra y por la Re
volución, había vencido en la calle,
coa su Indomable bravura, ó. los mi
litares dos veces traidores.
Dos horas que pudieron se r te rri
bles en la h isto ria de n u estra lucha
por la libertad. Dos boras en que los
m ilitares, incapaces en eso como en
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Página 3.
6. todo, sólo consiguieron destrozar. La
reparación de lo destruido ha costa
do m ás de medio millón de pesetas.
CAPACIDAD
TECNICA
DE
LOS O BR ER O S TELEFONICOS
El Control obrero
de la Telefónica
Barcelona no estuvo telefónicam en
te Incomunicada — y sólo en p arte
Vencido el fascism o en Barcelona, ia representación española de
- - m ás que un solo día. B n v:intiTelefónica, capitaneada por el m arqués de Urquijo, desapareció. Con ella,
« u atro horas, nuestros cam aradas
m archaba la estela de privilegios que convertía un servicio público *11
consiguieron restablecer en su to ta
fuente —en charca sería m ás propio — de "negocios” pingües.
lid a d las com unicaciones, dejando
Sin em bargo, por la fuerza de circunstancias que explicarem os en ua
A islados los bastidores inútiles y aco
tercer reportaje, hubo que tra n sig ir con la representación norteaméricA
plando en o tros las lineas do los abo
na, y acep tarla. Pero el rum bo y la m arch a de la Com pañía depeuden
sad o s .
Y
lo consiguieron, sin necesidad ahora da un Comité de obreros, en que están por igual representadas las d>.-s
centrales sindicales, si bien la orientación es de los com pañeros de la C. N. T.
de que ningún jefe lo m andase, sin
E ste Comité de control es el de la cen tral de Barcelona, que. en re a li
p recisar ninguna dirección técnica.
dad, lleva todas las centrales telefónicas de la E spaña en nuestro poder.
H echo que dem uestra h a sta la sa
ciedad cuál e : la capacidad del obre
LO QUE COSTARA EL CONSEJO DE ADMINISTRACION Y LC
ro de la Telefónica y cómo supo
QUE CUESTA EL COMITE DE CONTROL
•desde el prim er momento h a s ta el
ú ltim o se r digno de sí mismo y de
- -Sería curioso saber qué diferencia económica hay en tre la adm inistra
•Jas horas trág icas que se vivían.
ción de ayer y la de hoy.
E sto tiene la sencillez de lo g ra n
— ntes había tres delegaciones dei Gobierno: una por Comunicaciones,
A
dioso. C uantos lo han sabido, des
o tra por G uerra y o tra por H acienda. Cada uno de estos delegados cobra
pués, de v er los destrozos ocasiona
ba de la Com pañía un sueldo de 500 pesetas, m ás 150 pesetas de dietas
dos, se han m aravillado. La r-ísm a
por sesión, y su celebraban como mínimo tres sesiones sem anales. El Con
representación norteam ericana, an
sejo de A dm inistración se componía de. quince individuos: un directo.-, con
t e la destrucción de aquel sabotaje,
1.500 pesetas m ensuales de sueldo y doscientas de dieta por sesión, y ca
no se explicaba cómo podían comu
torce consejaros, con mil pesetas m ensuales cada tino de rem uneración, más
n icarse los abonados. E sta era una de
ciento cincuenta de dietas. Ya hemos dicho que las sesiones eran tres se
las m uchas >rpresas que el prole
m anales por lo m enos. De m anera que, haciendo la correspondiente opera
tariado, en el s.n tld o constructivo y
ción, a base de las tres sesiones por semana, este Consejo.* con los tres dide capacidad, reservaba a cuantos
k-gados, suponía un gasto m ensual de cincuenta mil pesetas.
le creían un pobre ignorante, menor
— ¿ Y el Comité de control?
tíe edad.
-—
Lo integran seis com pañeros de Comité y cinco delegados gene-ra
las. Cada uno cobra el sueldo nivelado de todos los em pleados: 450 pese
ta s m ensuales y una dieta de doce pesetas cuando tiensn que desplazarse*.
EN LA S B A R R IC A D A S
De modo que. adm itiendo que se desplacen tres veces a la sem ana, la sa
ma de sus haberes es de nueve mi! novecientas pesetas. ;Ah! Y celebráis
sesión cada día, después de las horas de trab ajo .
Pero su radio de acción no podía,
--O sea que. m ensualm ente, el Comité de Control, con ro’ación ;<
1
lim ita rse a los servicios ir. talador
Consejo de adm inistración, supone un «horro de cuarenta mil cien pesetas.
e s el edificio de la Telefónica. L a
lucha im plicaba exigencias de com u
L O Q U E APORTARON A LA LUCHA
nicación estratégica y rápida. Lo*
cam arad as de la Telefónica, adem ás
Los com pañeros telefónicos dejan p ara las m ilicias un día de haber al
de com batir e nías barricadas, arm a
mes; sólo en Barcelona, esta aportación supon? diecisiete rail pesetas. Han
■a! brazo, in stalaro n comunicación te
recogido a hijos de com pañeros en poder de los facciosos. Con esos hijos
lefónica entre unas y o tra s h a rn e a
de la trag e d ia y con los refugiados telefónicos, se han form ado diversas "co
das. p a ra que el servicio de control
lonias en diferentes oueblos, cuyos g asto s corren com pletam ente por cueu
y defensa tuviera la eficacia exigi
ta d* los cam aradas de la central de B arcelona.
d a por las circunstancias.
Eso, ap a rte de la aportación personal y del sum inistro de m aterial y
Así se m ontaron teléfonos en las
de las brigadas de construcción y reparación de lineas en los fren tes; b ri
b arrica d as principales, preferentegadas a cargo de un com pañero responsable que. según las altern ativ as de
.m ente en aquellas c a rre te ra s por
las operaciones, instalan o desm ontan los equipos en lugares estratégicos
dor.de los crim inales facciosos pop ara el m ejer servicio de la g u erra.
<}i=t¡ escapar, tra s su fracaso sanU na de las aportaciones m ás útiles ha sido el equipo de trasm isiones,
,'g-rient'’. E n las diversas entradas de
de los prim eros construidos en E spaña por los com pañeros de teléfonos. Se
la ciudad y en las ca rre teras la efec
compone da un m otor de explosión, acoplado a una conm utatriz de 125 vol
tiv id ad de estos teléfonos fué tal,
tios. sobre dos camiones especiales: uno, motor, y otro altavoz. E sta alta
que hicieron p rácticam ente imposivoz de cam paña, e s tá servido por nueve m otores, con un tc tal de ISO watios
ítfcio la huida de los fascistas. Los
modulados; tiene un alcance efectivo de nueve kilóm etros, y si las condicio
'au to s de los ’ficciosos eran localiza
nes del aire san favorables, puede tra s m itir la voz a quince kilóm etros. Se
dos rápidam ente, gracias a estos ca
em plea p ara la comunicación con las colum nas y p ara la propaganda, a fin
j t a r a d a s telefónicos, & los que, p a
de desengañar a ia infinidad de soldados que el enemigo tiene en 3US filas
ra in sta la r los provisionales servi
a la fuerza unas veces, por medio de cínicos em bustes, o tras. Y ya h a ren
cios, no les arredró ,ii siquiera la
dido excelentes servicios. E n Ja tom a de E strecho Quinto y Monte Aragón
llu v ia de las balas.
fué de decisiva eficacia: a su llam am iento, se pasaron a nuestro lado sol
La Telefónica, clave de la Revolu
dados, que hicieron im portantes declaraciones sobre las posiciones y la si
ción, quedó en nuestro poder como
tuación del enemigo.
¡hemos contado. En otro artículo
T am bién la Telefónica ha tenido sus m á rtires. Pero esto, y la expli
apondremos de m aniiiesto lo que de
cación de por qué no ha sido com pletam ente incautado este servicio públi
en tonces acá han realizado aquellos
co prim ordial, será objeto de otro rep o rtaje.
fcravos y conscientes cam aradas.
De “ Solidaridad O brera” ., febrero ‘ de 193*.
i
E nero 13 de 1937.
Página 4
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7. EL HEROISMO DE LOS LUCHADORES ANTIFASCISTAS
Antes Que Rendirse, un Minero
se Despedaza con su Dinamita
Enrique Jim énez filé el p rotagonista de un
Im presionante episodio
ocurrido
en
la
Coruña
unas
cuya prosa
es el
EN mejor cuartillas, decuentauerzas z aAlarmsencillez arada
mérito, nos
la ta fla un cam
del Sindicato Unico do F
adas CN T. A
arm am ento lo constituían los cartuchos de d in am ita.
E n S antiago se nos unieron algunos cam arad as m ás
y ju n to s m archam os sobre Coruña, en cuyas p u erta s
nos esperaban fu erzas de la G uardia Civil y de A salto
través del tiempo, cuando la grandeza de n u estra R e
y todos los elem entos fascistas de la ca p ita l. A dos
volución se limpie, por obra de los día3, de las pequekilóm etros de ésta, en tram o s en acción y cómo se ría
fieces que hoy m aculan su esplendor, el heroísm o de
el em puje de los m ineros que a la h ora y m edia de
Enrique Jiménez, presidente del Sindicato de Mineros,
lucha habíam os conseguido apoderarnos de la E stación
es toda la región de Coruña adquirirá las proporciones
N ueva y de la fáb rica de calzados "S ern a”, donde es
de un jalón de la H isto ria .
tablecim os nuestro cu artel g en eral.
El que esto rela ta se encontraba en N oya (G alicia),
uno de los pueblos más
El em puje de los bravos
importantes de la R ía de
m ineros intranquilizó a los
Muros, la noche del 17 -1e
m andos fascistas h a s ta p 1
julio, cuando em pezaron a
punto de que no h acían
circular los rum ores de
m ás que enviar en n u e stra
haberse producido una su
busca guardias civiles, f a
blevación m ilitar. La po
lan g istas y fu erzas del
blación civil se encontraba
E jército . No ob stan te ello,
en la calle y los m ás va
pudimos p e n e tra r en la c a
riados comentarios s a lta
pital y lleg ar h a s ta ei
ban de boca en boca. No
Banco P asto r, que se en
obstante ello, los elem en
cu en tra en el mismo centro
tos obreros se apersonaron
de la ciudad. P a ra llegar
en sus respectivos Sindica
a este edificio, que ellos
tos, sin excepción a lg u n a .
consideraban
como
una
—En nuestro S in d ica l-»
fo rta le za inexpugnable, hu
— dice — se recibió, por
bimos de p erd er mucho*
medio de uno de nuestros
hom bres. Los que lograron
delegados, la prim era n¿>
avanzar, lo hicieron al
ticia concreta. El gober
g rito de: ¡Viva la Revolu
nador de Coruña y nues
ción!
tros dirigentes pedían que
Hubo necesidad de bus
nos reuniéramos el m ayor
c a r a un médico y unaa
número de hombres posi
m edicinas p ara aten d er a
ble y marcháram os sobie
las prim eras víctim as del
Santiago, al objeto de apo
grupo que m andaba E n ri
derarnos de cuantas arm ns
que Jim énez, y en co n tra
y municiones hubiera en
mos una ca sa en la que sa
el Cuartel de A rtillería y
destacaba la placa-anuncio
seguir nuestro avance s.>
de un doctor.
Desd* la
bre Coruña.
azotea de esta casa se * aInmediatamente estable
cía co n tra nosotros fuego
cimos contacto con todos
con dos am etralladora'«..
los pueblos de la R ía de
No obstante esto, tino d j
Muros y solicitamos la co
los m ineros avanzó h a s ta
operación c!e los m ineras
la p u erta, en la que colocó
de Nova y Lausame. al ob
unos paquetes de dinam i
jeto de que, con la dina
ta . La p u erta voló en mil
mita con que ellos conta
pedazos y a continuación
ran y un núcleo de hom
em pezaron a sucederse las
bres capaces, se pudiera
explosiones en el prim er p i
emprender la m archa ¡jfso y en el segundo, h a sta
bre Coruña, donde los re
que nuestro cam arad a p u
beldes atacaban al Gobierno Civil y a nuestros Sindi
do llegar al piso en que el médico vivía. E ste se h alla
catos .
ba debajo de una cam a. N uestro com pañero le obligó
Y fué entonces cuando hizo su aparición Enrique Ji a salir con las m edicinas que se precisaban, y así pu
ménez, el delegado del Comité Regional en aquella co
dieron ser atendidos nu estro s eannarad'ia.
marca y presidente del Sindicato de M ineros de toda
No quedó aqni ¡a actuación de este bravo, sino que
aquella región. Venia a la cabeza de todos los m ine
continuó volando con dinam ita pi.-io por piso y así lle g i
ros en camiones que los tra n sp o rta b a n . Inm ediatam en
h a s ta la azotea, donde hizo m il pedazos las a m e tra
te se organizó una columna, com puesta por unos ocho
lladoras.
cientos hombres y en la que no había m ás de meo ¡a
Lo m ás notable del caso es que. a los pocos m inu
docena de escopetas y algunas pistolas. El resto del
tos, este héroe, a quien dábam os por m uerto, se halla*
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X Página 5
8. Los Militantes de la C .N .T . y la F A I
Salvaron Innumerables Obras de Arte
Una Notable Exposiciónl
Los trabajadores dem ostraron
con su actitud que aman el arte
De “Solidaridad Obrera'
producirse
alzam iento
A L so, y como elconsecuencia faccio
<ie la
todiar las obras de arte, cuyo goce
estético siem pre les estuvo privado.
Y fueron los Sindicatos, los Grupos,
o sim plem ente ¡os m ilitan tes anóni
mos, que con m anifiesto desinterés
y buen espiritu, rescataro n cuanto
suponían de valor, no p ara en a jen ar
lo en su provecho, ni siquiera p ara
el propio recreo personal, sino p ara
depositarlo en .'.os organism os res
ponsables, o en treg arlo a las ju n ta s
oficiales, creadas al efecto por la
G eneralidad. Puede com pararse esta
conducta con la seguida por los fac
ciosos. E n tre el continuo trasiego
de cuadros y objetos artísticos, que
diariam ente salen del campo rebelde
p ara el ex tranjero, se d estaca una
riquísim a colección de tapices y pin
turas, cogidos por los fascistas al
ocupar Toledo. Form ando p arte de
esas p in tu ra s se encuentra, por des
gracia, el fam oso imadro del Greco,
conocido por el nom bre de "El en
tierro del conde de O rg iz", enviado
al Museo de Berlín, sin duda como
pago anticipado a la intervención
alem ana en n u estra g u erra
A hora bien: de en tr¿ los organis
mos que con m ás entusiasm o se han
dedicado a esta labor de sa lv ag u ar
dia y compilación de cuantos obje
tos y obras lo mereciesen, fig u ra la
Sección de Bellas A rtes del Sindica
to Unico de profesiones Liberales de
la C. N. T . E stos cam aradas, des
pués de una ím proba y m eticulosa
ta re a, han logrado coordinar y cla-
sifícar lo recogido. Y tra s una cui
dadosa selección, han tenido el acier
to de p resen tar ant_> el pueblo una
p arle de lo salvado. Con este mo
tivo, inauguraron a y e r una exposi
ción que, por cierta, se vió muy con
currida.
Se tra ta , la citad a exposición, de
un estim able conjunto i.e obras y
objetos, que por su variedad y di
ferencia d» épacas. hacen las deli
cias del visitante. B asta saber, que
se encuentran expuestos d esie la ca
m a que usaba el general napoleónico
M urat, h asta un* original arqueta
del siglo X III y una interesantísim a
ta lla rom ánica.
Lo que verdaderam ente lam enta
mos, es la ausancia de las im portan
tes obras que fueron halladas en el
•domicilio de! Jefe de la H ig a, Cam
bó, y que, a . is a r de que fueron en
treg ad as por los m ilitan tes de la F.
A . I . a la Generalidad, no h a creí
do este organism o conveniente ce
derlas p a ra ser expuestas.
Dos cosas quedan de manifiesto
con esta exposición: una, que el
pueblo es capaz de a m a r y sen tir el
a rte : y otra, que si, después de !a
g u erra y la Revolución, alguien s.*
lam enta, ante un monum ento destro
zado o al contem plar, en museos ex
tranjeros, cuadros que un día cons
tituyeron el orgullo de E spaña, no
podrá culparse de esto a los traba
jadores.
Barcelona, 11 de abril de 193?.
lucha en tre los traidores y el pue
blo, hubo que lam en tar la destruc
ción de num erosos monum entos y
e! extravío de buen núm ero de obras
a rtístic as. De estos hechos, toda la
culpa y responsabilidad recae por
en tero en quienes transform aron las
iglesias y conventos en fortines bé
licos, y las im ágenes en resguarda
desde donde a m etrallar al pueblo.
P o r o tra parte, se ha podido com
p ro b ar que quienes an tes d etenta
ban el monopolio sobre el a rte y la
cultura, destruyeron cuanto de a r
tístico y aotable poseían, antes qus
llegase a pode.- de los trabajadores.
Y si por las incidencias del com ba
te, no les d i; tiem po suficiente p a
r a destrozarlo a su fausto, después,
en el tran scu rso de la g u e rra no
han desperdiciado ocasión para lo
grarlo.
He aqui el m otivo de los bárbaros
bom bardeos que, bajo el cielo de M a
drid, han efectuado co n tra la Biblio
te ca N acional, el Museo del Prado,
la E rm ita de San A ntonio de la Flo
rida, donde se encuentran los famo^
sos frescos ele Goya, etc., sin contar
los diversos m onum entos y templos
abatidos por la m e tralla fascista en
V izcaya y otros puntos.
E n cambio, la "plebe inculta", co
mo ellos dicen, ta n pronto pasaron
los prim eros in s tin te s de reacción
popular, se apresu-ó a sa lv ar y cus-
ba a nuestro lado cubierto de andrajos y m alherido.
H abía logrado esquivar a los fascistas que le perse
guían . ,
Desde este momento, em pezaron a destacarse de nues
tro grupo com pañeros portadores de paquetes de d in a
m ita, que sem braban la m uerte por donde pasab an .
En aquel m om ento vimos avanzar un grupo de fa
la n g ista s y g uardias civiles portadores de fusiles am e
tralladoras, que hacían sobre nosotros un intenso fuego
t¡a c o rtin a. U n voluntario nuestro se acercó al grupo
v, haciendo uso de ia dinam ita, pudo m a ta r a uno -le
ios que llevaban los fusiles y h erir a otro; pero con t.'n
m ala fortu n a, que cayó herido de un balazo. Debido u
esto, los enem igos lograron apoderarse de n u estro com
pañero, el cual, al verse prisionero de los fascistas, tu
vo c.1 valor de prender fuego a la dinam ita que con:-rgo llevaba. Las terribles consecuencias de este act«-.
<1e A'eroKsmo sem braron el i-ánico en el grupo fascista,
pánico que aprovechó el com pañero Jim énez p ara a r r e
m eter co n tra ellos con su grupo y desarm arles en pi
cos in stan te s.
U na vez que se hubo apoderado de dos am etrallad o
ra s y de los fusiles de nuestros enemigos, arrem etió
co n tra el Eanqo P asto r, en el que había em plazadas
o tra s am etralladoras, que barrían todos los cantones.
El av an ce resultaba imposible, porque el fuego qrsfl
co n tra los obreros se hacía era intensísim o. En vista
de ello. Enrique Jim énez se destacó del grupo con un
brazado de cartuchos y llegó h a sta la m ism a puerta
Pásrina 6
del Banco, que a los pocos segundos sa lta b a hecha pe
dazos.
.
...
Desde aquel momento vimos cómo Enrique Jiménez,
cuya fig u ra se ag ran d ab a por m om entos a nuestros
oíos, solo, m alherido y medio desnudo, ascendía por
edificio, arrobando cartuchos d - din am ita h asta llegsr
a la azotea, de donde em pezaron a caer en trág ica llu
via hombres, arm a s y cascotes. A tal grado llegó U
destrucción, otie ya resultaba imposible descender pr.r
la essalera del Banco.
No obstante ir sem brando la m uerte por doquier, );t
situación de nuestro heroico cam arad a llegó a h ac er«
com prom etida. Los fascistas que quedaban en el ectficio le rodearon, con el fin de apoderarse de él; peí.:
entonces Enrique Jim énez, en un rasgo sublime de des
precio a la vida, an tes que en treg arse en manos de huir.mundos asesinos del proletariado, esperó a que í?
.acercaran a é! y, cuando los tuvo cerca, se prendió ios
cartuchos de dinam ita que pendían de su cinturón.
La explosión fué espantosa; algo que sólo puede a ber en una im aginación d antesca. Jim énez y cuanlus
le rodeaban perecieron hechos pedazos.
Y
así fue como murió nuestro querido com pañera
Asi es como se com portó un afiliado de la C . N. T.
Un héroe m ás de n u estra O rganización, que ha contri
buido con su sacrificio a redim ir a los cam aradas dé
la asquerosa tiran ía del fascío.
I n m iem bro del Sindicato l-nieo de Fuerzas
A rm adas (O. N. T.)
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9. “AMEZCUA” ESTUDIA EN ESTE ARTICULO, PUBLICADO EL 3 DE ENERO
DE 1937, OTROS INTERESES DE LOS INVASORES DEL SUELO ESPAÑOL
NUEVAcumaniobra ac lael plutocra
cia,
consorcio con
fascismo
Internacional, acaba cíe perfeccionar
se» }< vigías atentos a cuanto de im
portancia ocurre con relación a la
epopeya española,
hemos de dar
cuenta para que propios y extraños
se enteren de que en nuestro tre n
te, no sólo hay coraje c ideales, sí
que también expertos y enterados de
las confabulaciones del extranjero,
que adoptaron por palanquín el 19
de jutto, para, convertir nuestro sue
lo en campo de experiencias bélicas,
campaña logística de m aniobras di
plomáticas y terreno opíparo de pre
sente explotación y fu tu ra coloniza
ción.
Vncs pinceladas como prolegóm e
no, lijarán la significación de pers inajes y su potencialidad objetiva en
el mundo petrolífero, tan sinuoso y
maquiavélico, que lo hemos observa
do siendo el exponente de convulsio
nes internacionales que se han ti .do
destín hace años; Méjico, Irak. El
Chaco, Abisinla, cíe. efe., y en el
drama que aqueja a E spaña, el pe
tróleo tampoco es ajeno.
La red yieíro'Tera mundial que representi mlllarc» de millones, está
manipulada por prim eras m ag n itu
des, que son: Tcagle, con sus nueve
“Standard”, principalm ente las (le
N'ew-Jersey, Ohio, C alifornia y New
York; Mellon, Nuty. Rockeícüei' ,v
Sinclair, en Estados Cnidos de Amé
rica.
Cadman. con su A nglo-Persian,
que comandita el E stado inglés, en
Inglaterra.
Merecí- v l'in:>¡’, en l-'rf't»e*rj.
Dr. Berrius y Dv. Sc’ia'eh, en Ale
.
mania, el primero de ellos inventor
ilc! mejor procedimiento de «Men
ción de gasolina sintética, eiertam ei.
fri hoy en desacuerdo con [íitter.
Vero quien *e lia destacado sobre lo
dos los ases, es el holandés de o ri
gen, nacionalizado inglés, si- e n r.
ncterding. creador de la; poderosa»
Rnv¡¡] Tulcii y Shell, am bas ¡soy re
gí'.!.!" “in nartibas” por 'i r . cst.' ■
.
n nuii Sir DeiertUvig li i cedido la
Impulsión Ce !¡>.s das poderosas e-nnresas, reservando para si !:i «Ha
Inspiración <*e s- fjolitle:« tenebro
sa. exp"Rsivs y 'leseoncertante.
:»i- DeterdiUT. de h:>< - pf*0 '>
finido la obsesión < E spaña, que
’c
aunque país fíe consumo poco cuan
tióse, tiene una a ita «isuificación infe~nariop.a! :>or su posicióa geográ
fica. preponderante e:i el rV1«vl!f"rr::»
neo y camino obligado para A 'ri-
ra. Ya en 1927, a trav és de los hom
bres que m anipulaban las finanzas
con la etiqueta L’rquijo, se infiltró
en E sp añ a con su Shell; tra tó ope
raciones con el Tesoro base de quv
so le cediese la c.xelusiva de produc
tos petro lífero s; pretendió luego
a p la sta r el monopolio, y, finalm ente,
bloqueó n uest.o país en 1930, Inten
tando fra ca saran en su;; proveim ien
tos los adjudicatario s de una c o n tra
ta obtenida en concurso público p ara
el sum inistro de trescien tas mil t».
ueladas.
P ero Sir D eterding, que en su larg;, vida h a cosechado triunfos sin
par, Jogn udo ser una personalidad
mundial, se ha estrellado siem pre
ante el m uro de lo inobtenil.le, cu an
ta s veces h a planeado algo con res
pecto iv E spaña. Surge la trag ed ia
del 19 de julio y sir D eterding, te
naz en sus propósitos, atisb a la po
sibilidad del desquite, ilusionado con
que n< ha de eclipsarse su vida, sin
que su nom bre tenga en E spaña la
preponderancia que logró doquier.
Hábiles interm ediarlos merodeaban
en la p eriferia de F ranco y sus co
rifeos. ofreciéndole la preciada g a
solina, excelente en calidad y en con
diciones económicas ventajosas, p a
ra luego asegurarle un aprovisiona
miento sin ta sa d u ran te la cam
paría, a cam bio
que D eterding y
sus em presas controlen en absoluto
el negocio de petró ’eos y lubricantes,
term inada la odisea con el triunfo de!
fascism o.
Todo ello acontecía cuando Italia
no habla obtenido la firm a del “ Uenllem en’s a g re e isc n i” y 'I “ Duoc” pe»
saíia como deelslv en las orientacio
n e s del general Franco. Pero como
s i r D eterding no 1.a sido nunca perí.iein g ra ta nat'a ¡Vlussolinl, se insis
tía y porfiaba, y F ranco no se pro
nunciaba definitivam ente | a intercaíe.r en su program a de "reco n stru c
c i ó n nacional” los proyectos del m a
múa véüco holandés, pero en cuanto
aparentem ente Mussolini cede como
n etar de priir.c. plano a su colesra
alem án, en el presente episodio de
nuestra tragedia, de nuevo tom an
c‘:‘a:!o de posibilidad la satisfacción
í’rl am or prouio lacerado por ta n to s
fracasos sufridos, y la posibili
dad de (tur E spalia en cj as
pecto petrolífero, pase a ser feudataví:* del todopoderoso D eterding.
y ti:liu{¡.;iu de sus em oresas. hoy
hábilm ente regidas por Mr. Kesler.
Y ... ocurre ines’--radum eníe un sude g raa electividad, del que se
ocupa con g ran a p a ra to la p rensa
internacional, y al que el oficioso
“L’O uvre" le asigna una rem arcable
significación:
‘•Sir H enry D eterding ha regalado
a A lem ania, por mediación de su
’•Fiihrer” diez millones de florines,
equivalentes a m ás de cien millones
de fra n c o s ."
Eos co m en taristas intern. fo n a le s
de suceso ta n insólito, coinciden cu
un solo concepto: que la generosidad
no h a sido la característica ite De
terding. Y su p reg u n tan los más in
genuos: ¿Q ué ha ocurrido'.’ ¿Q ué
so p re p a ra ? M ientras la prensa ale
m ana, orno obedeciendo a una con
signa, observa el m ayor silencio.
D eterding, como holán.lés de ori
gen e inglés de adaptación, lógica
m ente no ha da vib rar c j :i la Ale
m ania nazi. ¿ A qu<-, ta l desprendi
miento en m om entos en ;t;e las d i
visas son de cap ital interés p ara
aquel país ?
El “leít m otiv”, el secreto del es
pontáneo y cuantioso desprendim ien
to de D eterding. está en el ‘‘adelan
to ” que hace p ara »1 sostenim iento
de la cam paña antico m u n ista <¿)
que el “ F tihrer” ha em prendido en
E spaña, do la que está sacando pin
gües beneficios en m ineral, de la que
espera concesiones que le o to rg arán
las na,-iones a te rra d a s por su beli
cosidad, y con lo que las em presas
petrolíferas de D eterüing anhelan
a v a sallar a E spaña acaparando y
controlando su aprovisionam iento,
que es lo mismo que poseer la llave
del M editerráne j , t.r el caso p roba
ble de u na onflagraeión uropc;:,
Y
es tal la im p o rtan cia que el m a
quiavélico D eterding da a la acción
directa de A lem ania en nuestro sue
lo, que, prete.vt.and« avidez de repo
so, ha traslad ad o provisionalm ente
su residencia en las inmediaciones
de H annover, para e s ta r ,-n co ntac
to menos controlable con su “ co
m anditado’' y acudir con o portuni
dad adonde, y cóaio precise., para l.'i
obtención de su ibjeiivo.
Quienes desvían su atención fi
jándose en episodios, quienes proce
den con frivolida.. an te lo que acon
tece, observen las m aniobras que se
operan e:i el ex tra n jero con respec
to a nuestro país.
deduzcan qui»
el solo esfu er/o de “ todos”, rjn ex
cepción, m itig a rá los efectos de la
trag e d ia, y nos lib erará de un» es
clavitud Indlvi lual, colectiva y r a
cional.
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Página 7
10. LO DAMOS TODO
POR EL TRIUNFO
JJE M A S e s tá d e c ir q u e l a g u e
r r a q u e e sta m o s h a c ie n d o los
p ro le ta rio s d e E s p a ñ a , e s u n a
g ig a n te s c a c r u z a d a p o r l a lib e r
t a d y la ju sticia, y, co m o to d a s
'la s c a u s a s ju s ta s y g ra n d e s , el
‘fra c a s o o e l triu n fo d e n u e stra s
a r m a s h a d e re p e rc u tir e n to d o s
jilos ó rd e n e s d e la v id a , n o s o la
m e n te d e E s p a ñ a sin o d e l m u n
ido e n te ro . T odos los p ro le ta rio s
'.hemos d e c o m p re n d e r esto, p u e s¡to q u e e n ello e s tá e m p e ñ a d o
n u e s tro h o n o r d e c la s e c o n sc ie n
t e d e lo q u e q u ie re , n u e s tr a p r o
p i a d ig n id a d y n u e s tr a p ro p ia
.v id a . Así lo c o m p re n d e n tam ‘ ié n los m illones d e p ro le ta rio s
b
< jue d e u n polo a l o tro n o s a d 1m ira n y n o s a y u d a n , a p e s a r d e
la s tira n ía s q u e su fre n e n su s
re sp e c tiv o s p a ís e s .
■ T odo, p u é s , lo h e m o s d e d a r
p o r la v icto ria, c a m a r a d a s . Todo,
h a s t a la m ism a v id a , com o g e
n e r o s a y v a lie n te m e n te la h a n
d a d o , e i^ e s ta g r a n c ru z a d a , ta n
to s h e rm a n o s n u e s tro s .
! P e n sa m o s q u e la h o ra p r e s e n
te n o es p a r a d iscu tir sin o p a r a
h a c e r. E ste p e río d o — el d e la
d isc u sió n (íb am o s a d e c ir el d e
los in su lto s)— h a p a s a d o y a p a
r a el p ro le ta ria d o e sp a ñ o l. Sólo
l a ac c ió n , c o n tra el fascism o es
h o y lo ú n ic o elo c u e n te ; p o rq u e ,
a d e m á s d e s e r lo ú n ico eficaz es
l a a c c ió n c o n tra e l e n e m ig o d e
to d o s lo q u e n o s u n e e n la s trin
c h e ra s . A quí, e n el frente, n o
h a y a n a rq u is ta s , co m u n istas, s o
c ia lis ta s o re p u b lic a n o s; a q u í s ó
lo h a y a n tifa sc ista s c o m b a tie n
tes, b a ta lla d o re s in c a n s a b le s q u e
s ó lo p ie n s a n en g a n a r la g u e rra
y a fia n z a r la s c o n q u is ta s d e la
R evolución. Lo d e m á s, p a r a n o s
o tro s n o c u e n ta . Lo d a m o s to d o
p o r la victoria; p e ro ex ig im o s a
c ie rta s g e n te s d e la r e ta g u a r d ia
q u e , si n o p u e d e n e m u la rn o s o
lloyar s u in c a p a c id a d p a r a el
, c o s a b a te , p o r lo m e n o s se q u e
d e n c a lla d a s , e n vez de, in su l
ta rn o s y p ro v o c a rn o s .
(De "M ás A llá" p o rta v o z d e !a
D ivisión F ra n c isc o A scaso , e d i
t a d o en el F re n te d e H u e sc a , co n
fe c h a 30 d e A g o sto d e 1937).
Página 8
LA REPUBLICA
de los Comités
ACE p o c o salió e n B arcelo n a a la c a lle u n a m an ifesta ció n de
m u jeres, trem o la n d o u n a s p a n c a rta s e n la s q u e a p a re c ía
b ie n v isib le e ste cu rioso letrero: “ ¡No m á s C om ités"!
El p re tex to p a r a so lta rse el p elo a q u e lla s se ñ o ra s fué la
fa lta d e p a n , a u n q u e p ro b a b le m e n te en c a s a d e m u c h a s de
e lla s a b u n d a r á n la s to rta s o la s ro sq u illa s o la s g a lle ta s y a c a
so ta m b ié n el tu rró n , el sa lc h ic h ó n y el ja m ó n .
U n a in m e d ia ta y m in u c io sa c o m p ro b a c ió n d e esto s p a r
tic u la re s h a b r ía p ro d u c id o g ra n d e s s o rp re s a s . t L ástim a que
n o se hiciese!
C om o asim ism o h a b r ía sid o o p o rtu n o in d a g a r c u á n ta s de
a q u e lla s m a d a m a s s a b ía n le e r y escrib ir con co rrecció n e n c a
ta lá n o e n c a ste lla n o . Q u e re m o s co n esto in s in u a r lejos d e to.d a m a lic ia q u e en su m e n g u a d o m a g ín no se h a b ía cocido el
p rim er c a lig rá fic o a n o ta d o a n te rio rm e n te y q u e p o r allí a n d a
b a la m a n o o c u lta d e a lg ú n a m a n u e n s e c o n m á s b a r b a s que
C a b a n e lla s y con m á s m iseria e n la b a r b a , e n c im a y d eb ajo
d e ella, q u e el s a c a m a n te c a s z a ra g o z a n o .
M ás c ía rito . Lo q u e a h í se v e com o la luz d e l d ía e s la je
ta in n o b le d e la co n trarrev o lu ció n , d e lo q u e se h a lla m ad o , c
c o n s e c u e n c ia d e u n a in d iscreción del B aco d e R adio d e Ssvilia, la q u in ta c o lu m n a .
¿ Q u é es eso d e "(N o m á s com ités"? V am os a to m a r e n s e
g u id a el n o m b re d e los q u e e n a rb o la n ta n so sp e c h o so p ro g ra
m a, p o rq u e h a b r á n e c e s id a d d e d a rle s p ro n to u n p a s e o .
No m á s C om ités q u ie re d e c ir p u r a y sim p le m en te no m i ;
r e v o lu c ió n .
En el 89 ta m b ié n g rita b a n en F ra n c ia los c a n d id a to s a b
g u illo tin a y a la lin tern a: “No m á s C lubs"!
En la liq u id a c ió n r u s a ta m b ié n v o c ife ra b a 1a so c ie d a d lla
m a d a a d e s a p a re c e r y q u e n o se r e s ig n a b a a q u e la elim in a
sen : "¡B a sta d e Soviets"!
Y
sin Soviets, ¿ q u é h u b ie r a sid o d e Lenín y d e los b o lch e
v iq u es? Sin la o b r a m a g n a —a sí com o s u e n a , m a g n a — d e lo?
C lu bs, ¿ q u ié n se a c o rd a ría h o y d e la C onvención y d e 1794?
P u és a p liq u e m o s el cu e n to a n u e s tra c a s a o a n u e stro c a
so y p o n g á m o n o s en g u a r d ia c o n tra los q u e b la sfe m a n d e los
C o m ité s.
Esos so n u n o s b lasfem o s d e la R evolución.
P o rq u e el C om ité, el Soviet y el C lu b n o son m ás q u e el
p o d e r re c o g id o por el p u e b lo en la c a lle y a c c io n a d o co n el vi
g o r y con la e n e rg ía co n q u e el p u e b lo s a b e h a c e r e s a s c o sa s.
A mí no m e h a n e sto rb a d o n u n c a . Lo p re g o n o b ie n alto,
c u a n d o to d o el m u n d o p a re c e q u e re c o g e v e la s y re a c c io n a
c o n tra ello s.
A la R ep ú b lica fra n c e s a d e los b u e n o s tiem pos se la d e
no m inó la R e p ú b lic a d e los C lu b s.
A la U. R. S. S. d e n u e stro s d ía s la lla m a n la R e p ú b lica
d e los S o v iets.
No m e im p o rta ría q u e a n u e stro ré g im e n a c tu a l le q u e d a s e
el n o m b re d e R e p ú b lic a d e los C om ités.
ANGEL SAMBLANCAT
f
P re sid e n te del T rib u n al P o p u la r
(De Mi R evista", d e B arcelo n a, del 1 d e M arzo d e 1937).
H
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11. Los Batallones de
FORTIFICACION
En dos horas de actividad nacieron, del seno del Sindicato de la Construcción,
los hombres que habrían de formar. hoyt los gloriosos Batallones de Fortifica
ciones del Estado Mayor Central.
M EDIADA la m añana llego a la sede del Sindicato de la Construcción. H ay
que hacer un reportaje para el diario confederal de la m añana, CASTr- ’
LLA LIBRE,' a los hombres de este Sindicato, que de m anera tan eficazm en
te revolucionaria vienen actuando.
Pocos instantes después de com unicar al com pañero que me recibe el
objeto de mi visita, me encuentro frente a O rtega, este viejo m ilitante, que
con otros compañeros, como el cam arada secretario Cubillo, por ejemplo.
¡ibji sabido im prim ir una dinamicidad ex traordinaria al Sindicato de la
construcción, como tienen pleno de m ilitantes, el com pañero O rteg a me pre
sentó al Secretario, com pañero Cubillo gloria legítim a de la Confederación
Nacional del T rabajo de E spaña.
Al enfrentarm e con este incansable miembro confederal de la C onstruc
ción le pregunto:
—; Cuál es el proceso por el que se han ido form ando esos tan m a ra
villosamente eficaces Batallones de Fortificación ?
El compañero Cubillo explica sosegadam ente:
A rais de lo de S anta Olalla, el Comité Nacional de la C. Xf. T. dts- tacó cerra de nuestro Sindicato una Comisión que estaba com puesta por la
actual m inistro de Sanidad, com pañera F ederica Montseny. A ntona y Chue
ca. a fin de recabar de nuestro Sindicato la movilización de cientos de coainafteros. A las nueve de la noche de un dia am argo de octubre del pasa
fio año de la crim inal subversión fascista recibimos la visita de estos comiw.fieros. y para d ar una idea de la actividad revolucionaria de nuestros sinlirados. sólo te diré com pañero, que a las dos horas, es decir, a las once de
»qtiella misma noche, salían cientos cíe herm anos nuestros arenados de sus
nicos y palas para el frente a fin de levantar un muro contra la invasión
de las columnas fascistas, ese muro
nue tantas vidas ha ahorrado al
; De “Castilla Libre’’, de ¡
Ejército del pueblo.
—Pero ¿cómo se esperó por el
M adrid, del 10 de Mavo !
Gobierno a creación tap necesaria
de 1937.
—
pregunto—. m áxime no disponien
do do sobrado arm am ento con qué
detener la triple invasión del ejér
de las fortificaciones, que labor tan
cito faccioso y de los. italianos y
útil y revolucionaria h a prestado
africanos?
a la causa antifascista, probando
adem ás su desinterés, digno de ser
—Verás, com pañero —me dice el
camarada Cu billa.— N uestra O rga im itado, pués los com pañeros de
fortificaciones aceptaron el jornal
nización. ofreció ai Gobierno todos
de guerra, renunciando a sus bates
les compañeros que estim ara preci
de trab ajo .
aos. convencida de que la sfortiíica—Luego, al crearse la .tunta de De
cionc:S eran un a rm a poderosa, como
fensa. ¿continuó del mismo modo
3 sí ha sucedido: pero h a sta este
aprieto de S anta Olalla no se acep organización tan ejem plar?
—No. Al crearse la -Junta de De-'
tó nuestro ofrecim iento, tsn antici
fensa deja de ser Consejo Mixto de
padamente hecbo.
Fortificaciones, pasando a llam arse
---Y luego, en vista cic les bue J u n ta de Fortificaciones, con una re
nos frutos dados por estos centena presentación de la Local de Sindica
res de fortit'icadoies,
¿qué forma
tos. afecta a h U. G. T. Entonces
orgánica disteis a lo que ahora se
es cuando se plasm an orgánicam en
llaman Batallones de F ortificación?
te estos batallones de Fortificación,
dándoles carácter m ilita r.
-Verás, com pañero. P a ra dar
...Y la dirección de estos batallo
una cohesión lo m ás perfecta posi
ble se creó el Consejo Mixto de For nes. icóm o fun Sonaba?
—Los cuadros de m ando de aqué
tificaciones. con una representación
tle los Sindicatos del T ransporte. M a llos los integraban tres rep resen tan
dera, M etalurgia, Técnicos y Cons tes por es da una de las dos sindi
trucción. Asi dimos form a, casi per cales herm anas: es decir. C onstruc
ción y Federación Local de E difica
fecta, a e sta organización ta n vital
DOCUMENTOS HISTÓRICOS DE ESPAÑA
"
|
'
ción. bajo la dirección del coronel
Ardid.
---¿Y de arm onía, cómo ibais?
— P erfectam ente, compañero.
— Al disolverse la J u n ta de De
fensa. ¿se vió afectad a por tal cau
sa?
'
—No, a excepción de rep arar la
necesidad de crearse un E stado Ma
yor. independiente de aquella diso
lución, que ya está funcionando en
la actualidad, el cual se halla inte
grado por una representación del
Sindicato de la Construcción, Fede
ración Local de. Sindicatos y de Téc
nicos de am bas organizaciones obre
ras. desenvolviéndose con la m ism a
arm onía. Y aun sufre o tra m eta
morfosis la m archa de estos céle
bres batallones de Fortificaciones,
titulándose Com andancia de Ingenie
ros y Fortificaciones del E stado Ma
yor del Centro, dim anando de la
m ism a las disposiciones y órdenes
relacionadas con e s ta labor, verd a
deram ente ingente, de las fo rtifica
ciones. que van tom ando tal auga
que se tiene el propósito de crear
nuevos batallones, pero con carác
te r nacional, pues h asta ahora sólo
tenían una organización local.
—El núm ero de b ajas que habrán
sufrido será de consideración, dado
el riesgo con que actúan, ¿verdad?
”
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12. ~-En fefecto, me dice, estos b a ta
llones han tenido un g ran número
de J>aja? debido al enorme riesgo que
co rren constantem ente. Y entre és
to s hemos perdido a m ilitantes des
tacados de la organización, como
Molina, por ejemplo.
— ¿Y cómo son tratad o s
estos
hom bres que silenciosam ente ofre
cen sus pechos a las balas fascis
ta s, sin defensa ninguna, para m a
y o r m érito?
— ¡Ah, cor»pañero!— me dice Cu
billo, poniefklo en su exclamación
“ LA NOCHE”, D E BARCELO NA, del 30 de JU L IO 1936
u n como significativo dejo de a m a r
g u r a . . . — No obstante esta labor
unó de los oficiales hecho prisionero en G uadalajara se le encontró la
ta n digna de elogio, por lo m agnifi
siguiente hoja im presa:
ca, estos com pañeros no han sido
"E l prim er factor p ara conseguir la victoria es aniquilar la m oral del
siem pre tratad o s con la com pren
enemigo. P or eso, y aunque el Gobierno republicano carece de tro p as y ar*
sión a que se han hecho acreedo
m as con que hacernos resistencia, es indispensable atenerse co» el máximo
res, particularm ente por algunos je
rigor a estas instrucciones:
fes de nuestro heroico E jército po
P rim era, — P a ra aseg u rar la retag u ard ia es preciso infundir te rro r al
p u lar, cual si no conocieran el he
enemigo. Con este fin, cuando n u estras columnas ocupen un núcleo de po-t
roísm o de estos herm anos nuestros,
blación, deberá proeederse a ejecu tar saludables y definitivos escarm ientos
que ta n to favorecen los éxitos de
en las autoridades que puedan ser habidas.
aquellos que, en p arte considerable,
En caso de no ser halladas, se procederá del modo expresado con aque
corresponde a éstos compañeros,
llos de sus fam iliares que puedan se r capturados. Al hecho se procurará
ejem plo de abnegación. . . P arece
revestirlo de. los caracteres m ás públicos e Im presionantes, haciendo saber
que no se han dado todavía cuenta
que se procederá del mismo modo co n tra cualquiera que se, rebele contra!
d e que corren ta n to peligro como
nosotros.
ellos; esto sin tener en cuenta que
Segunda. — Convendrá mucho requisar el efectivo m etálic« que se halle
m uchas veces tienen que hacer quin
en los edificios oficiales y en los particulares de afectos a.1 régim en. En oca
ce y veinte kilóm etros a pie, ca r
siones será de p articu lar eficacia destruirles los edificios, las cosechas y
gados con sus picos y sus palas,
los ganados.
trab a jan d o doce, trece y h a s ta vein
T ereera. — E n toda localidad será muy útil inform arse del cu ra párro
te horas si es necesario, con el m é
co o de otras personas de orden, sobre las opiniones de los vecinos m ás ca*
rito de hacerlo, m ás de alguna vez,
racterlzados. No debe haber ningún inconveniente en Incorporar a las co
sin haberse llevado ni un bocadillo
lumnas. con categoría de oficiales o de suboficiales, según la* necesidades
a la boca.
aconsejen, a los p artid ario s de F alange Española. E sto s elem entos tendrán
Como anexas a los Batallones de
por misión, dada la actitu d de las tropas, vigilarlas de cerca p ara Impedir
F ortificación están las brigadas de
movimientos de flaqueza.
com pañeros de la Construcción y
E n caso de m anifestarse en alguno de la columna vacilación o resisten
de la Edificación. E sta s se compo
cia a las órdenes o propósitos de fuga, tan to los jefes y oficiales como lo»
nen de varios individuos, a cuyo fren
elem entos auxiliares civiles, deberán proceder en el acto con la m áxim a ener
te está un delegado proletario, te
gia . E ntiéndase que será preferible in cu rrir en equivocaciones que d ejar que
niendo como misión hacer aquellas
se m anifieste flojedad en las tro p as. De este rigor dependerá el pronto j*
tra b a jo s que cree necesarios el m an
feliz éxito de unas operaclor.es, cuyo inmediato éxito no ofrece el menori
do del sector. E stos com pañeros
género de dudas.
tam poco tienen la jom ada 'ó rn e n
Los que vacilen en cum plir esta orden serán juzgados a su vez e ú l a
te de trabajo, pués tra b a ja n todas
form a que queda dicho.
las horas que son n e c e s a ria s ... Ccn
C uarta. — P a ra los efectos de q uebrantar la moral de lo* enemigos, en
decirte, com pañero, que m uchas ve
el caso poco probable de que nos ofrezcan resistencia seria, es Ineludible con
ces han doblado la jornada, y no
siderar como zona de ataque todo poblado que se halle a reta g u ard ia del
•oor ello ha decaído lo m ás mínimo
frente enemigo.
su entusiasm o, a pesar de que to
Im portante. No im porta que en los lag ares a que se alud? no haya fuer
dos estos com pañeros tienen una
zas de com batientes. El pánico difundido por los vecinos que huyan p ro d u
edad que pasa de los cu aren ta y cincirá el efecto moral que necesitam os.
-'¿
zo años, ya que el Sindicato de la
Muy reservado, E stá prohado que lo que m ás desmoraliza a una fuerza
Construcción ha movilizado a todos
com batiente es ver que se atacan ios hospitales de sangre y sus colum nas1
sus miembros, h asta el punto de que
de evacuación de heridos. Convendrá, pues, ten er en cuenta esta enseñanza
todos los com pañeros de diez y ocho
de la Gran G uerra.
a cu aren ta y cinco años’ están em
Quinta. — Si, contra toda posibilidad, Madrid nos opusiera resistencia,
pleados en los Batallones de F o rti
deberá considerarse como obíetivo prim ordial la destrucción de las líneas
ficación.
conductoras de fluido eléctrico, así como tam bién las de conducción de agua.
E sto es lo que nos ha contado el
E sto (ílllmo. en la presente época del año, será de una eficacia sorprendente.
com pañero Cubillo, este incansable
Sexta. Cuando entrem os en Madrid, acontecim iento que ocu rrirá apro
m ilitan te confederal aue, con O rte
xim adam ente el dia 20, la prim era medida será colocar nidos de am etralla
g a y otros compüfií-ros. es el alma
doras en las torre» de las Iglesias y en cualesquiera otros edificios que ofrez
de este Sindicato de la C onstruc
can extenso campo de tiro.
ción, que tiene
movilizados a sus
Las m áquinas harán fuego sobre todo elemento enemigo, sea del sexto
tr e in ta mil organizados en tra b a
que sea que en tre dentro del cam po de tiro. Aunque no causen bajas con
jos de guerra, tan expuestos como
tribuirán a difundir el te rro r y a Impedir reacciones ofensivas del paisanaje.
el que m ás a ser víctim as de un ba
Séptim a. — Muy im p o rtan te y reservado: Los elementos de mando no
lazo m ortal, pues igual trab a jan con
harán indicación ninguna p ara que la fuerza convierta en “dum dum ” susi
sus picos y palas en la retag u ard ia
proyectiles. Se harán los desentendidos si vieran p rac tica r dicha operación.
que en la v anguardia.
V para estim ular a ello deberán m an ifestar gran indignación co n tra el eneY
con un apretón de manos fra migo, protestando violentam ente por los horribles destrozos que sus “pacos”
te rn a l nos despedimos a! grito escausan por el empleo de sem ejantes proyectiles. Con esto es de pensar que
baste.
peranzador de “ ¡U. H. P .¡”
EL TERROR
Instrucciones que Tenían
los Oficiales F a ccio so s
A
Página 10
DOCUMENTOS HISTORICOS DE ESPAÑA
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13. Interesantes A ntecedentes de un D eleznable P ersonaje
regorio
D ESDE su inesperada
internacional viene
.aparición en P arís, .la prensa
ocupándose constantem ente de
los gestos, actitudes y declaraciones del doctor Marañón.
No cabe duda que tiene buena Prensa, Los que en la
sombra utilizan a oste individuo p a ra desacreditar la
Revolución española, le han preparado hábilm ente la
“rédame'’. Al conocer i:u traición p a ra con los tra b a ja
dores en armas, nosotros adoptam os la actitud que m e
rece: el desdén m ás absoluto. (Jn hombre que asi proce
de no vale la pena de que ocupe la atención de la opinión
revolucionaria, interesada en problem as de por sí tan
transcendentales. Pero a tal grado han llegado las cosas,
que no podemos sustraernos a recoger en nuestras co
lumnas el extraño caso del doctor M arañón, respondien
do asi a las necesidades de la actualidad inform ativa.
La figura de M arañón se ha fo r
mado a base do traiciones y de re
clame periodística. De estudiante co
laboraba en "El Liberal” de Madrid.
A fuerza de a rra stra rse y pasand<
por todas las humillaciones, se cap
tó la voluntad del director de dichc
diario, Miguel Moya, que m ás ta rd e
pasó a ocupar la presidencia del tru s t
periodístico formado por “El Libe
ral". "El Im parcial”. "H eraldo ds
Madr'd" y varios im portantes ro ta ti
vos de provincias. Miguel Moya, du
rante muchos años, fue la figura
más destacada del periodismo y de !¡i
política, y su influencia, decisiva en
los destinos nacionales.
El joven M arañón se convirtió en
la sombra de Miguel Mova. y p ara
captarle de m anera definitiva, ena
moró a su hija, logrando que e! grar.
plutócrata del periodismo le conce
diese su mano, no sin gran resistencia, porque, el
hieioso mozalbete no le agradaba del todo. Con su licen
ciatura en la ca rre ra de M edicina coincidió su casam ien
to. Miguel Moya se convierte en suegro y protector de
Marañón. Y desde aquel momento, la influencia política
y el reclamo de los? periódicos de la editorial fueron u ti
lizados para encum brar al afortunado yerno. Y a tenemos,
pues, a M arañón en franquía, y lanzándose por los ca
minos de la "réd am e" y del favor, h a sta conseguir uno
(le los más destacados y preem inentes puestos de la Me
dicina española, ¡a m ayor parte cíe cuyas fig u ras fueron
creadas, en el viejo régim en, por las letras de molde.
L a v a n id a d in te le c tu a l
Se le tenia catalogado en tre los intelectuales de p ri
mera fila, y cada vez que estos elem entos lanzaban alírún manifiesto al país, la prim era firm a era siem pre la
de Marañón. En la época de Prim o de Rivera, presidia
el Ateneo de Madrid. F irm ó el m anifiesto de sim patía a
los catalanistas perseguidos por el dictador, que adem as
suspendió en sus funciones a la ju n ta de la docta casa,
encarcelándole du ran te unos días. Lo que no fuá obstácu
lo para que siguiera ostentando el cargo de médico p re
dilecto de la fam ilia real.
La D ictadura le condenó a p ag a r una m ulta de cien
mil pesetas que canceló el Conde de Ilomanones. Estos
dos personajes estaban acusados de pertenecer al "InteUijfence Service", de que form a p arte tam bién Ju a n
March. Lo prueba asi, el que estos tre s individuos hayan
podido pasar la fro n tera ecn toda g a ra n tía y que sus ser
vicios se utilicen en estos m om entos co n tra la Revolu-
M arañón
eión. A Rom anones lo acompañó el gobernador civil de
la República a la frontera, pocas horas an tes de ocupar
los fascistas Irún, y, recientem ente, M arañón, su m ujer
y su hijo, han podido salir tranquilam ente, de, E sp añ a,,
am parados por determ inada potencia ex tran jera, porque
sus servicios hacían fa lta p ara lanzar toda clase de in
fam ias co n tra la Revolución, Sem anas an tes de su p a r - .
tida, a una invitación que le dirigieron los médicos de la
A m érica del Sur p a ra to m ar p arte en un Congreso d».
c a rácter cientifico, contestó lo siguiente:
#
“Mi puesto está en M adrid, y m ás en estos dramáticos.,
e históricos momentos. M ientras el proletariado su fra,
yo no abandonaré mi país.”
P alab ras que tuvo bien cuidado en que rep ro d u jera la
P re n sa toda y se te leg rafia ra al Mpndo entero. E n aque
llos in stan te s trágicos, el Dr. M araííón se acercó hum ildem ente a la Con
federación N acional del T rab ajo del
Centro, pidiendo su inscripción como
un confederado más. N uestros cam arad as de M adrid le hicieron toda su e r
te de reflexiones, p a ra que m ed itaré
el paso que iba a dar. Su personali
dad y su actuación en la vida públi
ca y científica, le obligaban a él personalm ente a. acep ta;- m uchas res
ponsabilidades y a dem o strar que nrf
se tra ta b a de un caso pasajero y de
conveniencia; siso que la solicitud
del carn et de la C. N. T. llevaba con
traíd o s g ran d es compromisos.
Se le dijo que si tr a ta b a con ello
de g a ra n tiz a r su personalidad, se le
p roporcionaría la docum entación n e
cesaria al efecto, y que, por lo ta n
to. no tenia necesidad de solicitar su
ingreso en la C. N. T. si aquella no
llevaba .„^arejaaa su decidida vocación y propósito de
servir la causa del proletariado revolucionario, en unos
mom entos en que se estaban jugando los destinos de E s
paña. Recuerden quo cuanto decimos hoy, se publicó en-,
tonees en todos los periódicos que se hicieron eco del in-,
greso de M arañón on la C. N. T
M a ra ñ ó n fa lta a su p a la b ra
El doctor M arañón contestó que de antem ano conocía
la transcendencia del paso c¡ue. daba: que su persona, su
ciencia y todo cuanto él representaba, lo ponía a la dis
posición” del proletariado. Y que podíamos ocupar sus ac
tividades. en donde fu era necesario, sin re p a ra r en la,
clase de sacrificio que tuviese que realizar."
A nte una contestación tan ro tu n d a y ta n clara, avalu ad a por la p alabra solemne de un hom bre de honor, se
1c concedió el ca rn et confedera!, teniendo en cuenta que
en estos m om entos decisivos la Revolución debe acoger
a todas aquellas inteligencias que honradam ente y sin
tiendo la Revolución se acerquen a nosotros, a cooperar
en el momento m agnífico que vive la Revolución prole
ta ria ibérica.
E n n u estra próxim a n o ta, explicarem os a los lecto
res la form a indigna en que este individuo ha cum plid«
*u palabra.
Ño hemos de n eg a r a nuestro contradictor, condicione*
de laboriosidad, de inteligencia y de cultura. Lo que nos
interi sa poner de m anifiesto os la form a habilidosa con
que él y sus fam iliares han sabido ad m in istra r sus condi
ciones personales, sobrepasando en mucho, la fam a y el
:rédito, al valor positivo de su persona.
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Página 11
14. MARANON, AGENTE del
“INTELLIGENCE
SE R V IC E ”
INGLES
EL CONDE DE ROM ANONES Y MARCH
PERTENECEN A ESA ORGANIZACION
De ‘ Solidaridad O brera” ; del 13 y 14 de M arzo 1937
N nuestro a n te rio r articulo, dibu
jábam os la silueta m oral de’
,
•
doctor M arañón, que es hoy m
ttctu álltad internacional en relación
;on la situación de E sp a ñ a . A pun
tábam os, tam bién, la especie corri
da insistentem ente en Madrid, desde
ùaee años, de pertenecer al ‘'In te lli
gence Service”, como otros destaca
dos políticos y personajes influyen
tes en la vida española, entre los
aue descuellan el conde de Pvomanones y Ju a n M arch. La acusación na
ce de su intervención en favor de los
e liado?, durante la G ran Guerra, e-i
cuyo período estos tres "perillanes',
cada cual desde su punto de vista,
favorecieron la causa de In g la te rra .
March, por los servicios de espiona ■
je. facilitados desde P alm a de M a
llorca, disfru tab a del apoyo incondi
cional de! A lm irantazgo inglés; R-~,manones entregó a Peñarroya, e n ti
dad francesa, sus m inas de plomo
y todos sus negocios mineros; como
jefe de Gobierno, facilitó los planes
<le los aliados, escribiendo el famoso
t ■•t.icu’o “N eutralidades que m atan
Intento fracasado ante la actitud reeue!Li del país do defender la neutrr.lidad, para llevar a E sp añ a a -:i
ç u e rra europea. M arañón -filé .ii»
p ropagandista eficaz, tam bién p ar
tidario de la intervención c'p a ñ o ía.
E
T I “intelligence Service" es una
C
rrj^ n is a c ió n vastísim a, que p resta a
la preponderancia inglesa en todo el
m undo servicios excelentes. F.1 Im
perio británico la ha copiado de o tra
sim ilar, creada en E spaña por C ar
los V y perfeccionada por Felipe II.
en la época de la grandeza c"paño!.
en que la política europea se dirigía
d:cde El E scorial. Las famiKas notle s destacadas y los noliti-’os rm
>s>
salientes de In g la 'e rra . F rancia. Alerm n ia y P ortugal, estaban a sueldo
t;Vl rey de E sp añ a. Su voluntad e “a
secundada por los hombres ilustres
¿a estas naciones. Los em bajadores
f’c E spaña en toda E uropa orden hí:'. cuanto había que h acer en la po
lítica interior, con arreglo a los pla
nes de « . M. Católica, Felipe II. En
la incorporación tic P ortugal, duran
te este reinado, contribuyeron do m a
r e r a decisiva les nobles portugueses,
subvencionados por n u cítro s repre
sentantes .
■ No reveíanle.“ ningún secrc.t'»,
perçue les tra ta d ista ? de H iste
ria eue escriben ?obre la época' del
Página 1o
>
poderío español citan casos concre
tos y señalan las fam ilias poderosas,
particularm en te de In g laterra, cuyo
boato era pagado con dinero que el
em bajador sum inistraba p ara que pu
dieran vivir de m anera ostentosa, in
fluir en los destinos de su país y
hacer en la vida interior inglesa
aquello que conviniese a los planes
do E spañ a.
Con ia decadencia de los A ustria«
coincide el poderío inglés, que se li
mitó a im itar los procedim ientos .¡3
que se valió el Im perio español des
lié lo« Reyes Católicos hasta Feli
pe IV . No olvidaron jam ás los mo
narcas ingleses el rival que para
filos tué E sp a ñ a . Y a p a rtir del
reinado de Isabel, toda la política
inglesa h a tendido a impedir qn:
de nuevo vuelva a constituirse en la
Península Ibérica una nacionalidad
f u e rte .
IN G LA TERRA (TUDA LA D E
CADENCIA DK ESPAÑA
Con es', a finalidad, lo mismo ci’-.e
E spaña tuvo, durante los siglos XVI
.V XVII, a s<i servicio Irs persona’idsdes salientes de la aristo cracia y
do la política inglesas, esta nació-t
lm procurado ca p ta r a cuantos ele
m entos le pudieran ser útiles en la
vida española para • ordenar
'os
acontecim ientos políticos y econó
micos en la form a m ás ventajosa a
p’n propósitos de dominación. L.i
púlüíc n española en M arruecos, los
cambie a de regím enes y nuestro d é
bil podjr m ilitar han estado siem pre
controlados por In g la te rra . M.mva
entregó los arsenales a la c a ía
Wickers. y la m arina dn g u erra
peüala t. s tá hecha de acuerdo con
los planes facilitados por el A!m¡CNT-, en un artículo aviesa
m ente m utilado por la censura,
aborda el tem a de! papel que en
Io nueva organización social han
de j ”g rr. respectivam ente, los sin
dicatos y los partidos políticos,
afirm ando que qr.'ene? in ten tan ;
¡ dar a es^oii últim os una influen- j
cía preponderante, ocultan su ver- '
daclero designio, que no es otro
que el de vincular todas las fun- .
eiones de dirección al “P a r tid o !
L nico M ar:;ista-L c;iiniíia del P ro - 1
letariad o ”.
i
ran tazg o . Y son conocidos, además
los m anejos que In g la te rra realiri;
p ara hacer fra ca sar la construcciór
de los subm arinos propuestos por e
insigne ingeniero naval Isaac Peral
descubridor c.e este enorme in stru
m ento de guerra, que hubiere dad«'
a. España, en aquella época, un in
discutible poderío en el m ar.
Treó de sus m ás destacados servi
dores en nuestro país, como y a d>clmos, son Romanones, M arch y Mavafión. M ientras el “Intelligen.-c
Service" h a necesitado ia perm anen
cia de este individuo en E spaña. ;m
observado de cerca los .acontecimien
tos. Al lleg ar la hora de desacredi
ta r la Revolución, este organism r
ha conseguido el necesario p asap o r
te p ara qu.í pudiera trasladarse
tranquilam ente al extranjero, com
h izo.antes con Rom anones y Marc:i.
Una vez en P arís, se le ha dado U
consigna de deshonrar a sus com
patriotas. a la som bra de cuya pro
tección vivió este “insigne espia”
durante las horas trág icas de la Re
solución, m ostrándose públicam ente
el m ás en tu siasta defensor del p ro
letariado en arm as, y lanzando peímedio de la prensa fascista las más
g raves acusaciones que revelan le
m oral retajada de esto individuo f
quien e.T necesario que el mundo en
tero conozca de una vez.
U na de sr.s hazañas ha consistid«
en en treg ar por orden del "Intelli
gence Service-’ una c a r ta infam ante
al em baiador de Chile en P arís
presidente de la Sociedad de Nacio
nes en la últim a sesión, p ara quy
como documento sensacional. ).*
acom pañase en el escrito presentar':
ante la i'nam blea, cuando se trat<
el tem a de la liberación de los r efugiados en las em bajadas ex tran je
ras en Madrid, y en la cual Maraflón, con su firm a, no tiene inconve
niente en fa lta r dcscarad am en 'e a
la verdad, relajando truculencias y
atribuyendo una serie de infamia-*
a sus com patriotas, a cuyo am paro
vivió las épocas m ás trág icas de la
Revolución española; siendo acom
pañado con todo género de honores
ha:;ta Valónela, en donde tuvo el
atrevim iento de ponerse al servicio
de la m inistro de Sanidad, Federica
Montr-eny. rep resen tan te de la O .
N . T ., haciendo público su propó
sito de ay u d ar a la obra de reorga
nización y m ejoram iento de los hos
pitales.
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15. Dramático llamamiento aparecido en “Fragua Social”, de Vatemda, del 11 de
setiembre de 1937.
que pienso
CADA vez A sturias, en en la situa
ción de
la epopeya
do valor desesperado, de heroísmo a
claro y de alegre como los valles y
los campos forrados de tierno verde,
en la actitud histórica de A sturias,
toda prueba que están escribiendo los
a trav és del tiempo. Se ha cantado
bravos luchadores asturianos, mi co
a Euzkadi, la Euzkadi tradicional y
razón se oprime.
m ística, de raza única, de lenguaje
Y el nombre de A sturias y su sig m isterioso, de origen perdido en la
noche de los tiempos.
nificación en e sta lucha, adquieren
P ero A sturias es la encarnación
ante mí roporciones gigantescas.
viviente del espíritu de independen
Asturias es el símbolo vivo de nues
cia de nuestro país. Desde Pelayo
tra resistencia al fascism o. E s el
h asta hoy, A sturias h a sido la tie rra
crisol grandioso en el que, en m e
fuerte, de hombres de voluntad de
dio de ríos de sangre, de raudales de
hierro, que jam ás torcieron su b ra
lágrimas, se hizo la unidad ag ra d a
zo y que supieron m orir m uchas ve
de los hermanos proletarios contra
ces nanteniendo una actitud h a sta
el enemigo común: el fascismo, úl
el final. La Reconquista de E spaña
tima carta del inundo cap italista,
empezó en A stu rias. En A sturias se
último esfuerzo de la sociedad bur
levantó el pendón de la independen
guesa por m antener sus privilegios
cia contra la morisma, que entonces
y afianzar sus Intereses.
representaba cu ltu ra y progreso. Pe
A p artir do octubre, la alianza
ro los “vaqueiros”, los hombres de
obrera, el pacto de las Sindicales, la
los valles y de las m ontañas, de h a
unidad antifascista, se hizo posible.
bla milena ia y de tradiciones de li
Recordaré siempre, como algo inol
bertad vinculadas aún hoy en A stu
vidable, el vla.ie realizado por A stu
rias a la vida de los Concejos y a
rias después de octubre y an tes de
la organización del trab a jo en el
las elecciones de febrero que devol
cam po, no necesitaban el a rte y la
vieron la libertad a los centenares
. ’ ltu ra 1-: portados. Tenían la belle.
de hombres encarcelados, supervi
3^ del valle del Nalón, la m aravilla
vientes de las m atanzas y de los
5e los Picos de Europa, cerrándoles
martirios enloquecedores. Y entcna l mundo y haciéndoles indomables
cea, entre los mineros do Mieres, los
y herm éticos.
metalúrgicos de I<a F elguera, los
¡A sturias, la heroica, la graciosa,
portuarios de Gljón, los >hreros de
la bella, de hom bres que saben moOviedo, mezclados fratern alm en te
......- --v- •
•
comunistas, socialistas, anarquistas,
sentí cinio nunca que la alianza que
la unidad contra el fascismo, que la
lucha arm ada del proletariado con
tra sus enemigo:, de clase, e-a posi
ble. era inevitable y era indispensa
ble. Llegó julio, y la san g re de A s
turias, fecundando las alm as, prepa
rando para la comprensión y la cor
dialidad, situando el gran problem a
en sus verdaderos lím ites, obró el
milagro que salvó la situación y que
dló al mundo el ejemplo único de una
resistencia al mal jam ás vista, nun
ca producida.
Hoy A sturias lucha. Luchan con
el heroísmo, con la b rav u ra de siem
pre los valientes asturianos. H om
bres de todas las tendencias, con las
mismas alm as indomables y rudas.
Porque hay algo de racial, de ra i
gambre en la tlerruca, de recio y de
fuerte como el m ar y lus riscos,
'“‘r ir con la risa en los labios, de vi
talidad poderosa y desbordante, quo
em erge del suelo fecundo, del quo
salo el m ineral a toneladas y del que
salen las m ujeres y los hom bres ág i
les, fuertes, hermosos, sanos! ¡No
podemos perderte! E res el símbolo
de n u estra ra z a y de n u estra lucha.
E res 1 ' m ás español de E sp añ a y lo
m ás valiente, lo m ás activo, lo m ás
inquieto, lo m ás vivo de n u estra r a .
va. E res pasado, porvenir y maña»
na. Todos los revolucionarios, todo*
los an tifasc ista s nos sentim os deudores tuyos, y por encim a de discre
pancias doctrinales, de diferencia»
de principios y <?- tácticas, de ac
tuaciones y de interpretaciones he
mos de unirnos p a ra salv arte.
; A sturias, la heroica, la graciosa,
la bella, siem pre ensangrentada, co
ronada de espinas, de cam pos sem
brados de cadáveres
de obreros!
¡Días negros de jctnbre, en que lo»
gritos de los to rtu rad o s, los ayes de
los m oribundos estrem ecían el a í
re! ¡D ías negros de octubre, en quo
las m ujeres astu ria n a s rondaban la
cárcel y el convento de las Adoratrices, en Oviedo, esperando la sa
lida de los cadáveres, de ios hom
bres m uertos en el torm ento!
¡No! Toda esa sangre, todo ese
dolor sin nombra, to d a la sangre y
el dolor vividos por España, no pue.
den perderse. Y A stu rias es el sím
bolo vivo de todo ello.
¡Hem os de sa lv ar a A stu rias! El
mundo, si un resto de dignidad y
de sensibilidad au n tiene, h a de ay u
darnos a salv ar a A sturias. Ellos so
baten con valor y con optim ism o.
N osotros hemos de m irarnos en ese
espejo grandioso y hemos de -abee
se r dignos de los m ártire s de octu
bre y de los *-*—
r ; •‘'.zm bre.
; Víveres p ara A s tu ria r! Eso es lo
que piden los com batientes p ara se
guir luchando, p ara no ceder ni un
palmo de terreno, p ara hacer de As
tu rias, una vez m ás, la señera, el
punto de p artid a p ara una nueva re-;
conquista de E spaña. L a reconqui
ta de la Espafi>- '"'id a en nodr-r cel
obscurantism o, de la reacción, de los
an ticristian o s opuestos a l jiro
a la civilización, al derecho d>; los
hom bres y de los pueblos.
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Página 13
16. Río Tinto)
(La Banca de París y de los Países Bajos
N cuanto a nosotros, no hem os
___. creído jam ás en la fam osa
oposición: la democracia con
tra el fascism o. L o s gobiernos no
se baten por cuestiones ideológi
cas. S i fu era así, la Suerra sería
en efecto inevitable. L o s gobiernes
se baten por fin e s industriales. N o
se vé en España que la finanza
francesa e intslesá ayude a los obreros espafioles, m ientras la finanzo
fascista italiana y alemana ayuda
a Franco.
¡ N o ! L o s fascism os y las demo
cracias ayudan a Franco, cada uno
a su manera. L a s bancas alemanas
e italianas con envíos de armas y
'de tropas a Franco, las bancas in■
>
V
¡lesas y francesas im pidiendo todo
apoyo real a los republicanos y sin
dicalistas españoles.
H asta aquí todo es claro: l a
'burguesías de todos los países, que
son desgraciadamente m ás poten
tes aún que B lu m o que los sindi
catos obreros, todas las burgue
sías, tanto fascistas como dem o
cráticas, se im tresa n por Franco:
únicam ente por Franco.
1 U N BUEN- O B S E R V A T O
R I O : L A B O L S A . — Desde el
14 de octubre de 1936 los princi
pales interesados de la finanza fra n
cesa e inglesa actúan con vigor en
fa v o r de Franco; ello explica m is
que otra cosa que los gobiernos
francés e inglés no pueden reac
cionar m ás que m u y débilmente en
contra de ello.
’ L a s m inas de cobre españolas de
R í o - T in to , bajo el control inglés:
las m inas de plomo españolas de
Peñarroya bajo el control francés,
ven constantem ente subir sus accio
nes desde el 14 de Octubre de 1936
y subir m ás y m ás a medida que
aum entan las victorias de los rebel
des. L a s acciones bajan bruscamen
te cuando los contraataques guber
nam entales im piden la toma de M a’ rid. S u b en un poco cuando los
d
rebeldes entran en la Ciudad U ni
versitaria. Vuelvbn a bajar cuan'do los rebeldes retroceden de nue
vo. H e ahí u n prim er hecho.
P á irin a 1 4
E xtracto de un artículo de
J. D U P E R R A M
publicado en
LA V O IX S Y N D IC A L IST E ’'
Veamos ahora la actitud de é s
tos señores de la Cámara de Co
mercio Francesa. Del 3 de agosto
al 17 de enero ha cesado todo co
mercio con los republicanos e sp i
nóles; no ha cesado nunca con los
rebeldes. L a s compras a Franco
son pagadas totalmente en oro. I.ns
efectuadas a los republicanos des
de el 17 de enero, han sido pag.tdas en oro sólo un 25 por 100 de
su importe. H e ahí un segundo he
cho.
L A V E R D A D E R A C U ES
T I O N : L A C U E S T IO N C O L O
N IA L .
Pero, ¿por qué los f i
nancistas franceses e ingleses >¡o
son más categóricos y 110 cortan
totalm ente los víveres al gobierno
de B lum para im pedir toda rela
ción, aun puramente . . . sen tim en
tal, con los gubernamentales espa
ñoles? Porque hay también otros
intereses, diferentes de los prim e
ros, que entran en juego. E xiste
cierta Banca de Parts y de los P aí
ses B ajos cuyo campo de acción
esencial es M arruecos. E sta Banca
empieza a inquietarse por estos en
víos de tropas, por lo que ciertos
“fü h re rs” podrían m uy bien pre
tender, en recompensa de su ayuda
a Franco, un pequeño pedazo del
M arruecos español.
L a Banca de París y' de los P aí
ses B ajos tiene representantes aún
en el gobierno del Frente P opular:
en el seno del partido radical - so
cialista en particular. E l gobierne
de izquierda debe contar con el’a.
E s por ello que las acciones m ili
tares más im portantes en julio le
1932, en marzo de 1933 y en juho
de 1933 han sido siempre conduci
das en M arruecos (dom inio de ta
Banca de P arís) por agrupaciones
políticas de izquierda. L os señores
Paúl Boncourt y Daladier safan
algo de esto, de M . R isl, antigüe ¡
director de la Banca de Frauda y ;
actualmente administrador del Ban
co de París y de los Países Bajos,
los que se guardan cuidadosamente
de hablar.
S i, ha habido y hay todavía pe
ligro de una guerra internacional
en la tragedia española. Pero es en
aquella m edida en que el dominio
de ¡a Banca de París y de los Paí
ses B ajos se ve amenazada por Hit
ler. E l 7 de enero de 1937, en cnan
to empezaron los rum ores del d-:s- '
embarco alemán en el Marruecos
español, ¡os propietarios del Ma
rruecos francés temblaron.
¡Democracia contra fascismo!
N O . Una caja fu erte contra otra
caja fuerte.
M . Forster es inform ado a conti
nuación que un crucero francés se
ria enviado a Ceuta si había des
embarque alemán en Marrueca.
La “O euvre” comunicó que al sú
ber la noticia H itler había reunido
un consejo de guerra.
Después de haberlo consultado,
respondió a Francia que no habría
alemanes en el territorio marroquí.
Desde “L ’A ction Française" has
ta “L 'H u m a n ité ”, pasando por " l e
Journal de M oscou”, se quiere
exaltar nuestro patriotismo agra
vando las diferencias, gimiendo an
te los peligros que Francia corre,
la Francia de los banqueros y los
colonistas. Comienzan como en
1914, las campañas de falsos ru
mores que conducen a la guerra.
¡Batid el tam bor! ¡Tocad lit
trom petaf A nosotros, sindicalis
tas, fieles en esto al partido comu
nista de hace algunos años, fieles
a las enseñanzas de la vieja C. C,
T . y de la vieja C. G. T . U., fie
les a todo el buen sentido obrero,
nos im porta poco el jt/Iarruecos de
tos industriales.
¡V ivan la C. N . T . y la U. G. T.
Españolas, lo que quiere decir tam
bién-’ “proletarios de todos los paí
.
ses, unios I”, lo que quiere decir
también “Guerra a la guerra".
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17. RE VOL U CION
*
y las Conquistas Sociales son Inseparables de
AGUSTIN
LA GUERRA SOUCHY
L
O que pasa hoy en España tiene precedentes en la
Historia. H e aquí algunos:
La Revolución francesa del siglo X V I I I tu
vo por consecuencia la intervención de potencias e x
tranjeras. E ntonces eran 'amenazados intereses m o
nárquicos. A la R evolución se le añadió la guerra.
Los ejércitos de los “sansculottes” lograron parar ia
invasión de las monarquías unidas cerca de Vahny.
El poeta alemán Goethe, que estuvo presente en es
ta batalla, pronunció las palabras que m ás tarde ad
quirieron celebridad: “A q u í empieza un nuevo capí
tulo de la historia del m undo’'.
En 1918, R usia vió algo análogo. L d revolución,
que estalló a consecuencia de tres años de una gue
rra mortífera, provocó la reacción de las potencia.»
capitalistas del extranjero. Inglaterra m andó tropas
a Arkange!, la flota francesa en el m ar N egro inten
tó atacar a Rusia desde Sebastopol. E n Siberia, se
sublevaron las legiones checas. E l país de la revolu
ción tuvo que hacer la guerra. Era una guerra con
tra los opresores extranjeros. Pero igual que antes
Francia, también R usia logró derrotar a los ejérci
tos invasores extranjeros. L o s soldados de la revolu
ción triunfaron sobre los m ercenarios' de la reac
ción.
Hoy vemos en España algo parecido. L a defensa
del pueblo español contra el atentado criminal de ge
nerales y del clero, condujo a una verdadera guerra.
También anuí nos ataca el extranjero. E l pueblo es
pañol que lucha por su liberación social, ha de de
fender al m ismo tiempo su independencia nacional.
Los Estados fascistas, Alem ania c Italia, nos amena
sun. La guerra que se desarrolla hoy sobre el suelo
de España es una “guerra revolucionaria”. E sto lo
dice lodo. A’o puede separarse la guerra de la revo
lución, ni la revolución de la guerra. L os aconteci
mientos actuales en España no tienen únicamente un
carácter nacional. L o s m otivos que han conducido
aquí al golpe de estado fascista y a la revolución, los
encontramos hoy en todos los países. Luchas decisi
vas entre reacción y progreso, entre fascism o y re
volución las habrá en todas partes. H o y luchamos
“nosotros”, mañana le puede tocar el turno a Fran
cia, Bélgica u Holanda. E n 1848 había revoluciones
en casi toda Europa. La revolución de febrero en
Francia, la revolución de marzo en H ungría, A u s
tria, Prusia, Alemania.
L os acontecimientos actuales en España pueden ser
el principio de transform aciones en todos los países
europeos. Tendríam os la vista corta si considerára
m os la lucha en España como un fenóm eno aislado.
E stá en relación intim a con los problemas básicos de
la actualidad: fascism o y reacción, o libertad y pro
grese
L a guerra no puede ser considerada como fenóm e
no apartado de las transform aciones revolucionarias.
A n im o s temerosos intentan m eternos miedo por las
consecuencias que una transform ación social en E s
paña tendría respecto a la actitud de las potencias
extranjeras. Desengañémonos. E l extranjero sabe,
tan bien como lo sabemos nosotros m ism os, que se
trata hoy de la gran decisión: fascism o o estructura*
ción social nueva sin capitalismo. E s preferible la
verdad desnuda a la hipocresía. E l sistema capitalista
ha lie (jado a la encrucijada. N uevas form as eronómicosociales se abren paso en todas partes, con o sin
revolución política. E n Alem ania como en A m érica,
en Italia como en Rusia. R eform as sociales en Espa
ña 110 asustarán al extranjero. E n Inglaterra, y so*
bre todo en Escandinavia. hace tiem po ya que es uva
realidad lo que en España ahora obtenemos luchando.
Los anarquistas viven en la realidad. Las nuevas
form as sociales por ellos proyectadas eliminan la e x
plotación del pueblo por el capitalismo particular y
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DOCUMENTOS HISTORICOS DE ESPAÑA
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