Se partirmos do princípio que todos querem ser tratados de maneira justa e igualitária, como as empresas devem agir quando o cliente deseja se libertar da bolha big data e explorar o mundo digital de maneira anônima, uma vez que adquire a consciência de que seus dados pessoais influenciam diretamente no preço de produtos, serviços e ferramentas que ele consome online?
2. Agenda
Basic Concept
Segment of one
Bubble break free
Not that simple
How about Brazil?
Watch the trolls!
Talking business
Ok. Where do I start?
3. Basic Concept
Partimos da premissa de que todas as as pessoas do mundo tem
um desejo/necessidade básica: ser tratado de maneira
igualitária e justa em todos os aspectos de sua vida.
Agora, como ele reage quando entende que seus dados pessoais
influenciam diretamente nos preços de tudo que ele compra
online?
E como tratamos esse anonimato, entendendo que no fundo, é
apenas uma forma dele assegurar preços justos para
produtos/ferramentas/serviços digitais?
4. Segment of one
Não é segredo para ninguém:
1.As marcas têm reconhecido segmentos não-
tradicionais e cada vez mais autênticos de
seu público alvo
2.Novos volumes e fontes de dados tem
trazido alguns negócios para o auge do
"segmento de um indivíduo" em larga escala
(Como exemplo, o Spotify entregando uma playlist semanal de
descobertas para mais de 40 milhões de usuários)
5. Bubble Break Free
Apesar do “segment of one” ter sido bem recebido pelo público
digital, ele faz lembrar que conceito de que uma verdadeira
flexibilidade significa que, mesmo com esse approach, em
algum momento o indivíduo sentirá vontade de libertar-se
dessa bolha do big data e explorar por si mesmo.
O grande desafio é COMO deixá-lo fazer isso sem prejuízo,
restrições ou repercussões negativas para o seu
relacionamento com ele e consequentemente, para seu negócio.
6. it’s not that simple...
Infelizmente, o mundo digital tem provado que nem sempre está
preparado para esse tipo de comportamento às claras de seus
indivíduos "logados" nas plataformas
(vide o caso da hashtag #airbnbwhileblack e o estudo do Uber divulgados em 2016, ambos
denunciando dados preocupantes de hosts Airbnb ou motoristas de Uber com atitudes
preconceituosas quando os usuários eram negros)
É exatamente por isso que 2018 traz oportunidades para
marcas, produtos e serviços permitirem que os indivíduos
incógnitos possam se expressar sem medo e serem realmente
LIVRES.
7. How about Brazil?
Quer um exemplo prático? Moro x Lula, maio/2017: a FGV fez um
levantamento nas redes sociais durante o depoimento e
concluiu que temos, além dos grupos contrários e favoráveis
ao petista, uma terceira vertente, representada por mais 1/3
das interações sobre o evento.
Esse grupo basicamente foi crítico em relação às posturas
tanto de Lula quanto do juiz e procurou adquirir distância
política em relação às pessoas que apoiavam ou atacavam o ex-
presidente.
8. How about Brazil? (cont)
Importante ressaltar e levar em consideração que a maioria
tem menos de 35 anos, uma vez que a juventude adquire cada
vez mais protagonismo nas plataformas digitais.
Então?
Isso sugere em âmbitos gerais que há um importante – e
crescente – percentual de consumidores que se mostra cansado
da polarização tradicional, abrindo espaço ainda inexplorado
para ferramentas, produtos e serviços.
9. watch the trolls!
Contudo, permitir um anonimato digital, por histórico traz um
importantíssimo deal breaker: os trolls
(vide a morte rápida e dolorosa de plataformas como Yik Yak e Whisper)
Isso significa que, para qualquer solução de anonimato
pensada, uma boa Inteligência Artificial deve ser o primeiro
critério crucial de implementação.
Se você nunca ouviu falar, o Candid já tem um automatic
screener que atua de maneira preventiva aos trolls e tem
funcionado muito bem (ou seja, it’s already possible).
10. Talking business
Não se trata apenas de liberdade nas plataformas sociais: uma
vez que o consumidor entender que seus dados pessoais
influenciam diretamente no preço de tudo que ele consome
online, ele passará a exigir transparência e igualdade no
tratamento. É aí que você deve se destacar.
Ideia prática? Imagine um plugin de browser que alerta os
compradores quando outros usuários (em diferentes localidades
ou em diferentes dispositivos) estão encontrando preços mais
baixos.
11. Ok. Where do i start?
Simples e direto?
1. Analise seu público
2. Vigie seus concorrentes
3. Pense em maneiras de aplicar a inovação
4. Avalie custo x benefício
5. Decida e implemente!
Precisa de foco? No próximo slide, uma canvas de inovação
para organizar melhor as ideias antes de qualquer tomada de
decisão.