Por TIAGO FERREIRA, Na Mira do Groove É difícil traduzir o termo Stretch Music. A acepção tem a ver com ‘expansão musical’, som que se estende e ultrapassa limites. Mas, onde isso deve chegar quando se fala em termos artísticos? Apesar de dar título ao seu disco mais recente, Christian Scott explicou o que realmente significa este termo há três anos, quando lançava o álbum duplo Christian aTunde Adjuah (2012), que marcava sua mudança de nome. Eis o que significa o termo ‘stretch music’, segundo o trompetista disse ao Village Voice: “Se você olhar para o jazz da forma que foi criado, 100 anos atrás, foi a primeira fusão musical de todas as culturas. Harmonia e ritmos do oeste africano, então houve a mistura com a Diáspora, e todas essas outras influências. O que fazemos com ‘stretch music’ é essencialmente a mesma ideia; é apenas uma atualização, separada por um século”. De uma coisa Scott está certo: fusão musical é algo tão antigo no jazz, que colocar isso como novidade soaria herege. Como, então, isso se dá, em pleno século XXI? Partindo do pressuposto musical de que, em seu novo disco, a abertura musical e estilística é um amálgama. Continua em... https://tinyurl.com/2p92hvem