Como eles irão desenvolver o projeto de sua intranet, usarão os endereços Classe A da extinta rede ARPA, os quais são largamente usados pelas corporações para seus planos de endereçamentos em suas intranets.
É importante ressaltar, que cada localidade no núcleo do Backbone fala com as duas outras (do mesmo nível), mantendo assim, um máximo de redundância dentro do núcleo.
Imagine que você seja o responsável pelo planejamento de tal rede. Faça-o, especificando as quebras de rede necessárias, ditando você mesmo o plano de numeração IP.
Nas localidades onde existirem mais de um roteador, trabalhe com o artifício de alta disponibilidade para conexão deste equipamento à LAN (a CISCO chama essa técnica de HSRP) para que o endereço de Default Gateway nunca esteja fora.
Em suas justificativas, você deverá:
A) Dizer o por que das quebras no plano de endereçamento e das máscaras de rede que serão utilizadas nas localidades;
B) Dizer como você estará usando o endereçamento para trabalhar o HSRP (descrever as funcionalidades);
C) Levar em consideração que, existirão algumas VLANS especiais no Rio de Janeiro ( fora a VLAN default 100, onde operam todos os equipamentos. Esta VLAN também tem o mesmo número ( 100 ),administrativo, nas regiões, seguindo a mesma lógica ), a saber logo abaixo, onde estarão sendo executadas aplicações específicas, e que, nos Roteadores remotos a essa localidade deverão constar rotas específicas para que as aplicações sejam acessadas pelos seus usuários;
VLAN 113
Servidores DATA WAREHOUSE (3 Servers – SUN-E6500)
Servidores de BILLING (8 Servers –SUN-E10000)
Servidores de Emissão de Faturas (2 Servers SUN-E4500)
Servidores de Black List (1 Server – SUN-E3500)
VLAN 114
Servidores Sistema de Recursos Humanos (2 Servers – HP9000-D280)
VLAN 115
Servidores Gerência de Rede Corporativa (1Serever –SUN-4500)
D) Não esquecer que deve ser levada em consideração a questão de trabalharmos com tabelas de rotas resumidas (sumarização), e para isso, devemos utilizar algum algoritimo de roteamento dinâmico. Especifique qual será utilizado e como você resolverá a sumarização da tabela de roteamento, de acordo com o planejamento de endereços que será especificado por você.
E) Lembrar que:
Em cada localidade de nível 1 = teremos 800 nós em cada local
Em cada localidade de nível 2 = teremos 300 nós em cada local
Em cada localidade de nível 3 = teremos 70 nós em cada local
OBS:
a) Interfaces:
Roteadores:
Interface G703 para links de Rede Básica não estruturados (2Mbps) = G0,G1, G2........
Interface V.35 para links de E1, F.Relay, X.25, SDLC, etc = S0, S1, S2, S0.1, S0.2, S0.3.......
Interface Fast-Ethernet (100 Mbps) = FE0, FE1, FE2, FE0.2, FE0.2.....
Interface Ethernet (10 Mbps) = E0, E1, E2, E0.2, E0.2.....
Switchs
Interface para endereçamento do Switch 6509, 5500, 5505 = SCO
Interface para UP-Link Fast Ethernet = FEth
Interface para UP-Link Ethernet = Eth
2. PROTOCOLOS
- INTRODUÇÃO
- PROTOCOLO START/STOP
- PROTOCOLOS ORIENTADOS A CARACTER
- PROTOCOLO BSC
- PROTOCOLOS ORIENTADOS A BIT
- SDLC
- HDLC
- PROTOCOLOS ORIENTADOS A PACOTES
- CONCEITO DE PACOTE
- TIPOS DE PACOTES
3. PROTOCOLOS
Os Protocolos são conjuntos de regras
préestabelecidas e de conhecimento das partes, que
disciplinam a comunicação de dados entre dois ou mais
ETD’s com a finalidade de garantir que o intercâmbio de
informações esteja sendo realizado de modo ordenado e
sem erros.
Um protocolo típico provê as seguintes funções:
- estabelecer, manter e terminar uma conversação;
- detectar e recuperar erros ocorridos durante a transm.;
- controlar o fluxo de dados para evitar
congestionamento.
PROTOCOLOS
4. PROTOCOLOS
Os protocolos podem ser
- Síncronos;
- Assíncronos.
Primeiros protocolos: denominados START/STOP, eram
assíncronos;
Quanto ao modos de transmissão os protocolos podem
ser:
- Modo Caracter - um caracter transmitido por vez;
- Modo Bloco - um bloco de caracteres transmitido por
vez.
PROTOCOLOS
5. PROTOCOLOS
Além disso, os protocolos também podem ser orientados
da seguinte maneira:
- a caracter - o elemento de tratamento é o caracter. A
seqüência de bits que forma um caracter é indivisível
dentro do formato da mensagem;
- a bit - a seqüência de bits ou parte dela tem significado
no formato da mensagem.
PROTOCOLOS
6. PROTOCOLOS
Em resumo:
- tipo de transmissão:
- assíncrono;
- síncrono.
- modos de transmissão:
- modo caracter;
- modo bloco.
- formato das mensagens:
- orientados a caracter;
- orientados a bit.
PROTOCOLOS
7. PROTOCOLOS
1. Protocolo START/STOP (modo caracter - assíncrono -
orientado a caracter)
São muito simples em relação aos atuais. Utiliza
basicamente 6 caracteres de controle de linha e código
ASCII:
- início e fim de bloco;
- resposta positiva e negativa;
- procedimento de seleção;
- erro na linha, além de;
- fim de transmissão e reset.
PROTOCOLOS
8. PROTOCOLOS
2. Protocolos orientados a caractere (modo bloco -
assíncrono - orientado a caracter)
Exigem uma sincronização ao nível de caractere,
para que a estação receptora possa identificar quais os
bits que formam um caractere.
Os principais são:
-BSC (Binary Synchronous Communications –
IBM);
-VIP (Visual Impression Projection – Honeywell).
PROTOCOLOS
9. PROTOCOLOS
2.1 – BSC (1964)
Utilizado em ligações ponto a ponto ou multiponto,
com ligações dedicadas ou comutadas. Atende a códigos
específicos de transmissão:
-EBCDIC, ASCII e SBT (Six Bit Transcode ou
TRANSCODE).
PROTOCOLOS
10. PROTOCOLOS
2.1.1 – Caracteres de controle
-SYN – Sincronismo;
-SOH – Start Of Header – Início de Cabeçalho;
-STX – Start Of Text – Início do Texto;
-ETB – End Of Transmission Block – Fim de Um
Bloco;
-ITB – End of Intermediate Transmission Block –
Fim de Bloco Intermediário;
-ETX – End of Text – Fim de Texto;
PROTOCOLOS
11. PROTOCOLOS
2.1.1 – Caracteres de controle
-EOT – End Of Transmission – Fim de Transmissão;
-ENQ – Enquiry – Atenção Solicita resposta da estação
remota;
-ACK0/ACK1 – Affirmative Acknowledgment –
Reconhecimento Afirmativo;
-WACK – Wait Before Transmit Affirmative
Acknowledgment – Reconhecimento Positivo, Espere
Antes de Transmitir;
-Nack – Negative Acknowledgment – reconhecimento
Negativo;
PROTOCOLOS
12. PROTOCOLOS
2.1.1 – Caracteres de controle
-TTD – Temporary Tex Delay – Atraso Temporário na
Transmissão;
-RVI – Reverse Interrupt – Interrupção Reversa;
-DLE – Data Link Escape – Caractere Auxiliar de Controle;
-DLE EOT – Disconnect Sequence for a Switched Line –
Seqüência de Desconexão para Linha Comutada;
-PAD – PAD Character – Caractere PAD
PROTOCOLOS
13. PROTOCOLOS
2.2 - Operações de enlaces de dados - BSC
Modo PONTO a PONTO
É utilizado o mecanismo de " contention".
Nesse mecanismo duas estações tentam obter a
linha de comunicação simultaneamente, e em caso de
colisão, uma delas deverá persistir com a seqüência
(dependendo da prioridade), até que a contenção seja
suspensa pela estação remota
PROTOCOLOS
14. PROTOCOLOS
2.2 - Operações de enlaces de dados - BSC
Modo MULTIPONTO
No modo multiponto, são utilizados o conceito de
MESTRE e ESCRAVO, onde a estação MESTRE controla a
utilização da linha através do mecanismo de polling e
selection.
- Polling: é um "convite" à estação para transmitir;
- Selection: é a informação à estação para que a
mesma se "prepare" para receber dados.
PROTOCOLOS
15. PROTOCOLOS
2.1.2 – Transmissão Transparente de Texto
Sempre que o caractere DLE for utilizado, o texto a seguir
será transmitido em modo transparente.
2.1.3 – Estrutura Básica das Mensagens BSC
PAD SYN SYN SOH Cabeçalho STX Dados ETB/ETX BCC PAD
Acumulação do BCC
PROTOCOLOS
16. PROTOCOLOS
2.1.4 – Versões do Protocolo BSC
2.1.4.1 – BSC-1
Utiliza o modo de contenção para a conquista da linha.
2.1.4.2 – BSC-2
Destina-se a ligações multiponto. Os endereçamentos
são utilizados com estações responsáveis pelo
polling/selection.
PROTOCOLOS
17. PROTOCOLOS
2.1.4 – Versões do Protocolo BSC
2.1.4..3 – BSC-3
As estações secundárias serão terminais não
inteligentes.
PROTOCOLOS
18. PROTOCOLOS
3. Protocolos orientados a bit
3.1 – SDLC
-1974 pela IBM, para atender arquitetura SNA;
-Orientado a bit;
-Qualquer código;
-Controla fluxos entre estações;
-Controle de erros;
-Gera FCS através do CRC;
-Recupera erros de transmissão;
-Full-duplex ou Half-duplex.
PROTOCOLOS
19. PROTOCOLOS
3. Protocolos orientados a bit
3.2 – HDLC
- 1979 pela ISO para transmissão de dados síncronos.
Basicamente idêntico ao SDLC, com um acréscimo no
campo de controle de supervisão e o campo de
informações com tamanho variável.
- É full-duplex ou half-duplex, serial, com ligação ponto a
ponto ou multiponto.
PROTOCOLOS
20. PROTOCOLOS
3. Protocolos orientados a bit
3.3 – X.25
- A CCITT criou uma série de padrões para redes públicas
comutadas por pacotes, conhecidas como Recomendações da
Série X.
- O objetivo era a ligação de um computador a
qualquer rede pública do mundo.
- A técnica de pacotes proporciona um elevado
padrão de qualidade, devido à possibilidade da
determinação do caminho mais adequado.
PROTOCOLOS
21. PROTOCOLOS
3. Protocolos orientados a bit
3.3.1 – Conceito de Pacote
- É a divisão da mensagem a transmitir, em blocos de
tamanho máximo limitado.
3.3.2 – Níveis do X.25
- Físico;
- Quadros;
- Pacotes.
PROTOCOLOS
22. PROTOCOLOS
3. Protocolos orientados a bit
3.3.3 – Circuito Virtual
- É a utilização de vários canais lógicos dentro de um
único meio físico, entre o usuário e a rede.
PROTOCOLOS