Olá, acadêmico(a), A atividade proposta corresponde ao M.A.P.A., Material de Avaliação Prática da Aprendizagem. O objetivo desta atividade é que você reflita sobre alguns aspectos dos direitos da personalidade. Etapa 01: Contextualizando Para contextualizar a proposta convido você a conhecer o seguinte caso: Tempos atrás, o juiz Pedro de Moraes Silva decidiu por escrever uma biografia dirigida ao personagem histórico conhecido como “Lampião”. Neste livro, o autor detalhava a carreira criminosa de Lampião, bem como expunha sua intimidade, afirmando, inclusive, sobre a possibilidade de o cangaceiro ter sido homossexual. Além disso, o livro relatou casos de infidelidades por parte de Maria Bonita e ainda questionou a paternidade da filha do casal. Por consequência, a filha de Lampião e Maria Bonita ajuizou ação judicial com o intuito de proibir a circulação do livro. Este caso chegou até os tribunais e trouxe à superfície um tema extremamente importante: a biografia não autorizada. Referência: SCHREIBER, Anderson. Manual de Direito Civil Contemporâneo. 4 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021, p. 152 – 153. Etapa 2: Conceituando Os direitos da personalidade englobam, de forma não taxativa, diversos direitos, tais como o direito ao nome, à imagem, à intimidade e à vida privada. Por sua intrínseca conexão com a dignidade da pessoa humana, tais direitos possuem diversas características peculiares e especiais, as quais se diferenciam dos direitos meramente patrimoniais. Ocorre que, não obstante sejam de indubitável relevância, podem se chocar com outros direitos de também grande importância, o que faz com que diversos casos cheguem ao Poder Judiciário, procurando uma resposta e consequentemente uma solução ao problema. Um dos direitos que geralmente se chocam com os direitos da personalidade acima citados é o da liberdade de informação, o qual inclusive é indispensável para o desenvolvimento de uma sociedade verdadeiramente democrática. Tal confronto entre direitos tem sido um fator comum no cotidiano judiciário e tem trazido variadas discussões que, concomitantemente, auxiliam para tentarmos compreender a complexidade de cada caso-problema. Considerando o exposto até aqui, pergunto: O Poder Judiciário já possui como pré-fixado qual direito deve prevalecer? A partir desta explanação seguimos para a etapa 03. Etapa 3: Problematizando Você pode estar pensando: Considerando a relevância dos direitos da personalidade, talvez o Poder Judiciário sempre tenha uma resposta fixa. Ou talvez, por vivermos em um mundo extremamente complexo, seja impossível encontrar respostas prontas. Pois bem, é o que descobriremos a seguir: Questão 01 - Considerando o caso acima e as reflexões realizadas, a biografia não autorizada é considerada legal ou ilegal através do entendimento dos nossos tribunais? Questão 02 - Qual ação é possível ajuizar caso haja violação de um direito da personalidade? Questão 03 - Consierando o caso fatídico acima relatado, questiona-se:
Olá, acadêmico(a), A atividade proposta corresponde ao M.A.P.A., Material de Avaliação Prática da Aprendizagem. O objetivo desta atividade é que você reflita sobre alguns aspectos dos direitos da personalidade. Etapa 01: Contextualizando Para contextualizar a proposta convido você a conhecer o seguinte caso: Tempos atrás, o juiz Pedro de Moraes Silva decidiu por escrever uma biografia dirigida ao personagem histórico conhecido como “Lampião”. Neste livro, o autor detalhava a carreira criminosa de Lampião, bem como expunha sua intimidade, afirmando, inclusive, sobre a possibilidade de o cangaceiro ter sido homossexual. Além disso, o livro relatou casos de infidelidades por parte de Maria Bonita e ainda questionou a paternidade da filha do casal. Por consequência, a filha de Lampião e Maria Bonita ajuizou ação judicial com o intuito de proibir a circulação do livro. Este caso chegou até os tribunais e trouxe à superfície um tema extremamente importante: a biografia não autorizada. Referência: SCHREIBER, Anderson. Manual de Direito Civil Contemporâneo. 4 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021, p. 152 – 153. Etapa 2: Conceituando Os direitos da personalidade englobam, de forma não taxativa, diversos direitos, tais como o direito ao nome, à imagem, à intimidade e à vida privada. Por sua intrínseca conexão com a dignidade da pessoa humana, tais direitos possuem diversas características peculiares e especiais, as quais se diferenciam dos direitos meramente patrimoniais. Ocorre que, não obstante sejam de indubitável relevância, podem se chocar com outros direitos de também grande importância, o que faz com que diversos casos cheguem ao Poder Judiciário, procurando uma resposta e consequentemente uma solução ao problema. Um dos direitos que geralmente se chocam com os direitos da personalidade acima citados é o da liberdade de informação, o qual inclusive é indispensável para o desenvolvimento de uma sociedade verdadeiramente democrática. Tal confronto entre direitos tem sido um fator comum no cotidiano judiciário e tem trazido variadas discussões que, concomitantemente, auxiliam para tentarmos compreender a complexidade de cada caso-problema. Considerando o exposto até aqui, pergunto: O Poder Judiciário já possui como pré-fixado qual direito deve prevalecer? A partir desta explanação seguimos para a etapa 03. Etapa 3: Problematizando Você pode estar pensando: Considerando a relevância dos direitos da personalidade, talvez o Poder Judiciário sempre tenha uma resposta fixa. Ou talvez, por vivermos em um mundo extremamente complexo, seja impossível encontrar respostas prontas. Pois bem, é o que descobriremos a seguir: Questão 01 - Considerando o caso acima e as reflexões realizadas, a biografia não autorizada é considerada legal ou ilegal através do entendimento dos nossos tribunais? Questão 02 - Qual ação é possível ajuizar caso haja violação de um direito da personalidade? Questão 03 - Consierando o caso fatídico acima relatado, questiona-se: