A APEC (Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico) foi fundada em 1989 na Austrália para promover o livre comércio entre 21 países da região do Pacífico. Seu objetivo principal é facilitar o crescimento econômico por meio da liberalização do comércio e investimento de forma sustentável e inclusiva. Apesar de sua importância econômica, a APEC tem pouca influência política devido à heterogeneidade de seus membros.
2. Equipe: John Lenon Alves Silva, Levi Gabriel Timbó Alves e Nícolas
Monteiro Pontes.
3. Origem
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico) foi fundada em
1989, na Austrália. A ideia de criar um bloco econômico regional de
países banhados pelo Pacífico, surgiu do ex-primeiro ministro da
Austrália, Bob Hawke (1983-1991).
Surgiu em virtude de um intenso desenvolvimento econômico na
região da Ásia e do Pacífico.
Ela é formada por países, incluindo os EUA, que promovem o livre
comércio e o desenvolvimento sustentável nas economias da orla do
Pacífico.
4. Países participantes
Os 21 países membros da APEC são: Austrália, Brunei, Canadá, Chile,
China, Cingapura, Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Hong Kong,
Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné,
Peru, Rússia, Tailândia, Taiwan e Vietnã.
5. Objetivos
A principal função da APEC é promover e facilitar o comércio e o
crescimento econômico entre os membros do grupo. Sob esse grande
guarda-chuva, terá como objetivo atingir seus objetivos por meio de duas
ações principais: Liberalização do comércio e do investimento e facilitação
o crescimento econômico.
Os membros do bloco visam criar maior prosperidade para o povo da
região, promovendo o crescimento equilibrado, inclusivo, sustentável,
inovador e seguro, buscando através desses princípios acelerarem a
integração econômica regional.
A APEC tem sido fundamental na redução de tarifas, melhorando a
eficiência alfandegária e fechando a lacuna entre as economias em
desenvolvimento e as desenvolvidas.
6. Ações necessárias (complementares)
Para conseguir alcançar os objetivos acima ela vai focar em ações
complementares a elas, que são:
- Elevar os padrões de vida e educação: a fim de tirar as pessoas da
pobreza e formar uma classe média que contribua para o crescimento
econômico de cada membro e da própria APEC.
- Foco na Inclusão: de maneira que a lacuna entre os países em
desenvolvimento e os desenvolvidos seja encurtada.
- Foco na sustentabilidade: os membros buscam promover práticas
sustentáveis e focar em aumentar a eficiência energética.
7. Funcionamento
Não existe um tratado formal entre esses países e as decisões são
tomadas por consenso e com base em declarações não vinculantes.
A secretaria-geral fica em Singapura e é a responsável por coordenar
as demais secretarias e filiais. As reuniões entre os países-membros
são realizadas anualmente e cada país se reveza para ser o anfitrião
deste encontro.
8. Poderio econômico
O bloco concentra 63,3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial
gerado em 2018, totalizando US$ 50,7 trilhões, com destaque para
Estados Unidos, China e Japão, tendo em vista que são, em ordem, as
três maiores economias mundiais tomando o PIB nominal como
referência. Utilizando o mesmo critério, a APEC reúne ainda outras
economias expressivas no cenário internacional, como Rússia (11ª),
Coréia do Sul (12ª), Austrália (13ª), México (15ª) e Indonésia (16ª),
todas com PIB nominal em 2018 acima de um trilhão de dólares.
9. Pouca relevância no campo político
Apesar de ser um dos mais importantes blocos econômicos, a Apec
ainda carece de uma maior predominância no plano político,
diferentemente do que ocorre com outros blocos, como a União
Europeia e o Nafta. Isso porque os seus membros são muito
heterogêneos, e as distâncias geográficas e os distintos interesses
tornam impossíveis o estabelecimento de metas como a total
integração, a livre circulação de pessoas e a utilização de uma moeda
única. O crescimento da Apec representa, de certa forma, um entrave
para o crescimento do Brasil, por barrar, em partes, as investidas do
Mercosul na América do Sul e servir de páreo para a integração dos
Brics, grupo dos países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul.
10. Investimentos na área da Química
Na Reunião Ministerial da APEC de 2000 em Brunei, os ministros
saudaram a iniciativa de estabelecer o Diálogo Químico, composto
por representantes do governo e da indústria para promover a
cooperação e tomar medidas para ajudar as economias membros a
alcançarem altos padrões de proteção para a saúde humana e
segurança e o meio ambiente. maior inovação e evitar barreiras ao
comércio.
11. Chemical Dialogue (Diálogo Químico)
• O CD continuará avançando nos seguintes tópicos em 2021: Prevenção
de barreiras ao comércio de produtos químicos por meio de cooperação
regulatória
• Facilitar o fluxo de insumos essenciais para produtos essenciais para
combater COVID-19, como equipamentos de proteção individual,
equipamentos médicos, limpeza e desinfecção de suprimentos
• Alinhando a implementação do Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) da ONU
• Abordando questões emergentes, como detritos marinhos e gestão de
resíduos de plástico
• Capacitação em avaliação de risco para substâncias químicas