1. MASTERING THE HYPE CYCLE
Jackie Fenn & Mark Raskino
Mais Que Dados
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quarta-feira, 11 de dezembro de 13
2. ENTENDENDO O CICLO
•Algumas inovações capturam o imaginário das pessoas e se
transformam em grandes expectativas.
•Então elas caem em um abismo e desapontam todos os que
apostaram nelas.
•Esse fenômeno acontece sempre, transformando-se em um ciclo.
•E a esse ciclo se dá o nome de Hype Cycle
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3. FASES DO CICLO
•O Gatilho da Inovação: O Hype Cycle começa com o lançamento da inovação
ou a demonstração pública do produto. Os early adopters começaram a experimentálo.
•O Topo das Expectativas Infladas: Algumas empresas encabeçam a
inovação e avançam antes dos competidores, causando um lift nas expectativas.
Normalmente é nesse período que a mídia começa a dar atenção ao produto.
•A Vala da Desilusão: Com o passar do tempo, a impaciência por resultados
toma o lugar das expectativas não alcançadas. Começam as opiniões de contra-ponto
ao sucesso da inovação.
•A Encosta da Iluminação: Quando ocorre o amadurecimento da inovação, os
fornecedores melhoram os produtos com base nos feedbacks das primeiras fases.
•O Platô da Produtividade: Com os benefícios da inovação demonstrados e
aprovados, mais empresas se interessam pela inovação, diminuindo seus riscos. A
penetração de consumo se acelera e a inovação atinge o mainstream.
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5. FASES DO CICLO
•O Hype Cycle não é um fenômeno novo e se repete com cada inovação
que captura o imaginário das pessoas.
• O ciclo ajuda a explicar por que as pessoas adotam, abandonam ou ignoram
inovações erroneamente.
•Muitas organizações abraçam as inovações prematuramente, no pico das
expectativas.
•Outras esperam muito até tentarem alcançar uma área onde acreditam poder
atuar de forma mais agressiva.
•Adotar uma inovação sem entender o ciclo pode levar a uma adoção
inoportuna que gera perdas de tempo, dinheiro e oportunidade.
•O Hype Cycle chama a atenção para a necessidade de alerta contínuo nas
tomadas de decisões quando se encara uma curva de inovação.
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6. A FORMAÇÃO DO CICLO
•O ciclo surge da interseção de dois fatores: natureza humana e natureza da inovação.
•Natureza Humana: pessoas aumentam suas expectativas em relação a algo novo.
•Natureza da Inovação: indica o quão rápido algo novo desenvolve um valor real.
•Porém, esses dois fatores se movem em tempos diferentes e, quase sempre, estão
fora de sincronia.
•Expectativas crescem rápido, enquanto inovações se desenvolvem devagar.
•O primeiro fator forma a curva em forma de sino, enquanto o segundo desenvolve
uma curva em S.
•A combinação das duas curvas dá forma ao Hype Cycle.
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7. OS ESTÁGIOS DO S
Uma inovação deve passar por quatro estágios de desenvolvimento ao longo da
curva em S da maturidade:
•Estágio embrionário: ainda no laboratório e sem uso comercial.
•Estágio emergente: comercialização inicial, projetos pilotos e
desenvolvimento por líderes da indústria.
•Estágio adolescente: a inovação desenvolve capacidades mais maduras,
uma infraestrutura associada já se desenvolve em volta.
•Estágio mainstream: a inovação é considerada comprovada e suas
capacidades podem continuar sento desenvolvidas.
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8. LACUNA DE TEMPO DE VALOR
O tempo entre a exposição das pessoas à uma inovação embrionária e o tempo
de desenvolvimento do valor da inovação pode ser chamado de time-to-value
gap(lacuna de tempo para gerar valor).
Existem 4 principais lacunas:
•Perfomance: a inovação deve funcionar bem.
•Integração: devem funcionar bem dentro do ambiente dos usuários.
•Penetração: os usuários devem aceitá-la e integrá-la à sua rotina.
•Retorno: precisam gerar benefícios financeiros.
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9. A DECISÃO DA ADOÇÃO
Para tomar uma boa decisão sobre quando adotar uma inovação, é necessário
balancear três variáveis:
•Valor potencial da inovação para a empresa.
•Maturidade da inovação.
•Capacidade da organização em tolerar e gerenciar riscos.
Neste contexto, existem 3 tipos de empresas:
•A: adotam inovações rapidamente e aceitam os riscos.
•B: entram no meio do ciclo, quando as As já geraram alguma aprendizagem.
•C: adotam a inovação já no platô, para não correr riscos.
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10. LIÇÕES DO HYPE CYCLE
•Não invista em uma inovação só porque está na moda.
•Não ignore uma tecnologia só porque não gerou grandes expectativas.
•Seja seletivamente agressivo e mova-se rápido em inovações com benefícios
potenciais aos seus negócios.
•Para inovações com impacto menor, espere que os demais aprendam as lições
mais duras e as adopte em uma fase mais madura.
Como tomar a decisão:
•1- Decida o que é valioso para a sua empresa e os riscos que isso gera.
•2- Monitore as inovações ao longo do ciclo.
•3- Considere candidatos alternativos
•4- Construa uma avaliação regular
•5- Inspire, eduque e envolva outras pessoas
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11. O PROCESSO STREET
O Processo STREET indica os desafios-chave ao escolher a inovação certa no
momento certo.
•Scope (Escopo): quando se decide o valor e o tamanho do risco em acolher a
inovação.
•Track (Rastreio): monitoramento do progresso da inovação ao longo do ciclo.
•Rank (Prioridade): consideração das alternativas, “ranqueando” as inovações
potenciais e selecionando as que merecem atenção imediata.
•Evaluate (Avaliação): investigação das inovações posicionadas no topo do
ranking de prioridades.
•Evangelize (Evangelização): para cada inovação que se decide captar é
necessário inspirar, educar e envolver as outras pessoas.
•Transfer (Transferência): deve-se saber transferir as responsabilidades para
aqueles que irão implementar a inovação.
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12. O FUTURO DO HYPE CYCLE
•A importância das inovações não irão diminuir.
•A aproximação e as ferramentas do campo de ciência de gerenciamento irão
ajudar abraçadores de inovações.
•Ferramentas de análises de redes sociais mostrarão mais claramente quem são
os visionários, quem são os influenciadores, os construtores e as pessoas que
trazem novas ideias.
•O campo do behavioral economics oferecerá claros insights para o hype cycle.
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