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Refutação à Análise Crítica de Moisés Montalvão,
concernente à obra Eu Sou Camille Desmoulins, de autoria
de Hermínio Correia de Miranda e Luciano dos Anjos

                                                Lúcia Amaro Fialho
                                               25 de agosto de 2011

Upload em 25.8.2011 para: http://obraspsicografadas.org/2008/anlise-do-livro-eu-
sou-camille-desmoulins-de-hermnio-c-miranda-e-luciano-dos-anjos/

Revisado em 31.5.2012 para upload em: http://pt.scribd.com/doc/29244348/EU-
SOU-CAMILLE-DESMOULINS-Critica-ao-livro-de-Luciano-dos-Anjos

Revisado em 26.2.2013 para upload em: http://www.slideshare.net

Tudo indica que o Sr. MM, o crítico “científico” da obra Eu Sou Camille
Desmoulins, no mínimo, é muito distraído.

Quando se tem a pretensão de fazer uma análise científica, tem de se
ter calma, equilíbrio, muita atenção, conhecimento de causa; não ter
ideias preconcebidas e parcialidade. Nota-se que não é para qualquer
um. Caso contrário, as páginas lidas são hieróglifos que açulam o
orgulho e a vaidade. Tenta-se elucidar (pior, achar cabelo em ovo) o
que a priori não está sendo compreendido. Portanto, notem bem:
Com o mínimo de atenção, pode-se verificar que não há contradições
na obra Eu Sou Camille Desmoulins. Mas notei que uma leitura com
maior atenção, para alguns, é necessária, ainda mais quando
determinado assunto é referido na 1ª Parte da obra, pelo Sr.
Hermínio e retomado na 2ª Parte, pelo Sr. Luciano.

A mim, fica a impressão de que a leitura que o Sr. MM realizou
prescindiu de concentração e conhecimento.

Vejamos, então: Na obra está escrito que houve 4 reuniões
preliminares, testes (eu as chamaria experimentais), em
setembro ou outubro de 1966, e o Sr. Luciano dos Anjos as
detalhou (transcreveu os diálogos e fez comentários) no cap. 4, da
2ª Parte. Já o Sr. Hermínio Miranda as comenta sucintamente (as
de 1966) no cap. 2, 1ª Parte. Neste capítulo, o Sr. Hermínio faz um
apanhado do que escutou, presenciou e então escreve sobre Necker,
Camille, os testes, as percepções do sujet e as dele, etc. O Sr.
Luciano retoma tudo isso, na 2ª Parte (cap. 4), com mais detalhes.

Na 1ª Parte, no cap. 3, o Sr. Hermínio escreve que a partir de 19 de
maio de 1967 iniciaram-se as reuniões controladas (lembrem-se: as
experimentais foram as de 1966). Escreve, ainda, que as
controladas (de pesquisa) foram num total de onze reuniões. Querem
conferir? É só começar a contar a partir do capítulo 3, da 1ª Parte,
onde está registrado que a primeira controlada (de pesquisa) foi
em 19 de maio de 1967 e a última foi no dia 8 de setembro de
1967, no capítulo 12. Portanto, 11 sessões de pesquisa em 1967
(fora as 4 preliminares, de 1966), conforme o Sr. Hermínio
Miranda e Sr. Luciano escreveram. Também está escrito que as
preliminares (as tais de número 4, de 1966, que o Sr. Luciano as
comentaria com detalhes em sua parte da obra) se deram em uma
residência que não era a do Sr. Hermínio (cap. 2, 1ª Parte) e nem
do Sr. Luciano. Querem confirmar? Leia-se em cap. 4, 2ª Parte:

“Estávamos em setembro ou outubro do ano de 1966. Marcamos
a primeira sessão para uma segunda-feira, quando o Hermínio me
apresentaria à Sra. E.V., em cuja casa se realizariam os trabalhos.”

Atenção, Sr. MM, os trabalhos, as sessões, a primeira de 1966! As
preliminares! As de testes! A primeira de pesquisa, propriamente
dita, (as controladas) foi em 19 de maio de 1967, na casa do Sr.
Hermínio. Querem conferir? Leiam em cap. 3, 1ª Parte:

“A primeira reunião com estas características foi marcada para a
noite de 19 de maio de 1967, em meu apartamento.”

Atenção, as de 1967, com estas características. Quais
características? O próprio Sr. Hermínio explicou, em cap. 3, 1ª
Parte.

“Foi o que decidimos fazer, não em reunião mais ou menos aberta
como aquelas e outras preliminares que ainda realizamos…” (grifos
meus)

Quais preliminares? As de 1966.
O Sr. MM não conseguiu ler e entender o que estava escrito. O Sr.
MM achou que tivesse descoberto contradições onde não havia, pois
as datas são mesmo diferentes (1966 e 1967), as reuniões são
mesmo diferentes (4 de testes em 1966 e 11 de pesquisas em
1967) e os locais são diferentes (residência de uma Sra., a Sra.
E.V e, depois, na do Sr. Hermínio). Portanto, são assuntos
diferentes e não há contradições na obra. O Sr. MM se tumultuou
todo, não é?

Sendo assim, muito cuidado com as análises críticas “científicas”
realizadas pelo Sr. MM. Ora, se em relação a estas questões tão
simples e fáceis de verificação o Sr. MM cometeu erros tão
grosseiros, imaginem as outras análises “científicas” que ele realizou,
de outras partes desta obra, quando então se fazem necessários
inteligência e conhecimento de doutrina espírita.
Refutação à Análise Crítica de Moisés Montalvão,
concernente à obra Eu Sou Camille Desmoulins, de autoria
de Hermínio Correia de Miranda e Luciano dos Anjos

                                                Lúcia Amaro Fialho
                                                30 de maio de 2012

Upload em 30.5.2012 para: http://obraspsicografadas.org/2008/anlise-do-livro-eu-
sou-camille-desmoulins-de-hermnio-c-miranda-e-luciano-dos-anjos/

Revisado em 31.5.2012 para upload em: http://pt.scribd.com/doc/29244348/EU-
SOU-CAMILLE-DESMOULINS-Critica-ao-livro-de-Luciano-dos-Anjos

Revisado em 26.2.2013 para upload em: http://www.slideshare.net



Ora, pois, pois, que eu estava achar que o Sr. MM era somente muito
distraído e bem intencionado. Mas, agora, vejo que é muito mais do
que isto.

Todas as tabelinhas elaboradas pelo Sr. MM teriam o propósito de
demonstrar as divergências grosseiras entre as narrativas do Sr.
Hermínio e do Sr. Luciano, constantes de algumas sessões de
regressão da memória e, também, alguns dados revelados durante as
regressões. Assim, o Sr. MM estaria realizando a extraordinária
façanha, após suas análises, de demonstrar que os autores da obra
são meros fraudadores. E mais, fraudadores medíocres, pois teriam
fraudado sem combinarem os textos que iriam escrever. Quer dizer, o
Sr. MM, além de demonstrar que os autores são fraudadores, eles
seriam assim... uma dupla de fraudadores imbecis. Voilá, o Sr. MM,
com suas análises, teria sido de uma perspicácia e agudeza
estarrecedoras. Mas, como já provei anteriormente (texto de
refutação de 25.8.2011), o Sr. MM é, no mínimo, muito desatento.

Bom, vamos mais uma vez, agora de forma menos sucinta, para não
tumultuar o raciocínio e o encadeamento dos fatos na mente do Sr.
MM, reescrever o que já escrevi anteriormente (texto de refutação de
25.8.2011), mas tendo em mente a mente do Sr. MM. Relembro que
os fatos que escrevo estão na obra Eu Sou Camille Desmoulins. É só
realizar uma leitura, sem preconceito e com atenção. Para facilitar,
lembro mais uma vez, que as narrativas, supostamente
contraditórias, que o Sr. MM indica, se existissem, seriam pelo
confronto do Capítulo 2 e demais, da primeira parte (do Sr.
Hermínio Miranda), com o Capítulo 4, da segunda parte (do Sr.
Luciano dos Anjos). Veremos, mais uma vez, que não há
divergências.

Vamos lá, e que o Sr. MM esteja mentalmente mais maduro.

Em site em que havia postado a primeira refutação de 25.8.11, o Sr.
MM, depois, demonstrou preocupação com respeito a que edição eu
havia lido e consultado, para escrever o texto postado. Acredito que
ele já percebeu, depois da refutação de 25.8.11, que escreveu muita
batatada. O problema dele, agora, é como reconhecer isso e se livrar
do sac de pommes de terre pourries qui a planté.

Qual a edição do Eu Sou Camille Desmoulins que li para escrever
meus textos?

Devo lembrar ao Sr. MM (o Sr. MM deveria saber isto muito bem, já
que se propõe a ser analista de obras espíritas) que, uma vez ele
tendo o desejo de verificar se os autores da obra Eu Sou Camille
Desmoulins são fraudadores e imbecis (o que o Sr. MM tem todo o
direito de achar), deveria ter realizado sua leitura analítica na última
edição da obra. Análises críticas, sérias, devem ser realizadas,
sempre, na última edição. Como podemos constatar através dos
textos do Sr. MM e suas tabelinhas, não foi assim que ele procedeu.
Esta escrito, antes das tabelinhas dele, que as análises do Sr. MM se
baseiam na 1ª edição do Eu Sou Camille Desmoulins. O Sr. MM
realizou sua leitura na 1ª edição, que é de 1989. Lembrando que a
última edição, a 3ª edição, é de 1993. Como a esperança é a última
que morre (perdoem-me o clichê), ainda resta o último fio de barba
de Rasputin, para que o Sr. MM não seja uma pessoa mal-
intencionada. Vou acreditar que ele não sabe a diferença entre nova
edição de uma obra e a reimpressão dela. Assim, por dever, explico:
reimpressão é quando não houve revisão e ela se mantém como na
1ª edição. Por exemplo, podemos ter a 10ª reimpressão, da 1ª
edição. Por outro lado, novas edições são aquelas nas quais há
qualquer novo tipo de informação, acrescentada pelo autor ou
colaborador autorizado pelo autor (acréscimo ou supressão de
qualquer tipo de texto, de iconografias, etc). A obra Eu Sou Camille
Desmoulins está na sua 3ª edição (1993). Isto quer dizer que os
autores fizeram algum tipo de revisão. Calma, muita calma Sr. MM,
não se empolgue irresponsavelmente, não se aquiete. Como se pode
verificar, na 3ª edição, o Sr. Hermínio e o Sr. Luciano não
acrescentaram nada com relação às narrativas sobre as reuniões
experimentais de 1966 e as de pesquisa de 1967, sobre as quais
o Sr. MM permanece muito confuso. Diria obcecado em descobrir
fraude. Creio que já respondi quais as edições que possuo e li.
Bom, vamos mais uma vez ao core das fixações do Sr. MM, que são
as supostas divergências entre as narrativas do Sr. Hermínio e as do
Sr. Luciano, com relação às sessões de regressão da memória. Serei
a pessoa mais clara possível, para não proporcionar nenhuma
desatenção no Sr. MM.

Vejamos como a questão é simples e em qual barafunda o Sr. MM
enterrou a cabeça.

Todos os diálogos transcritos e considerações que o Sr. Hermínio
Miranda fez do cap. 3 (O agora Que Já Passou), até o capítulo 13
(Contribuição de César Burnier), da 1ª parte, isto é, do dia 19 de
maio de 1967, ao dia 8 de setembro de 1967, são sobre as
sessões de pesquisa propriamente ditas. Já no capítulo 2, da
1ª parte, O Sr. Hermínio fez a narrativa e considerações sobre as
sessões experimentais que ocorreram em 1966. Portanto, todas
as confrontações das tabelinhas do Sr. MM estão erradas. O Sr. MM
não poderia confrontar diálogos e considerações de sessões de anos
diferentes. Entenderam? O Sr. MM está confrontando acontecimentos
diferentes, de anos diferentes, locais diferentes, diálogos diferentes e
por aí vai. O cap. 4, da 2ª parte, do Sr. Luciano dos Anjos, é
sobre as sessões experimentais de 1966. O Sr. MM leu sobre
essas sessões e saiu cruzando os dados, com as reuniões de
pesquisas de 1967. Deu, no que deu. O Sr. MM achou que tinha
descoberto o que ninguém viu, porque, é claro, o Sr. MM se considera
muito atento, muito esperto, de mente aguçada.

Vamos destrinchar mais.

O Sr. MM se enrolou ainda mais, quando, a partir da sua 2ª tabelinha
dele, passou a confrontar a reunião de 19 de maio de 1967, que
ele está dizendo ser a 2ª reunião, vide cabeçalho da tabelinha (não é
a 2ª reunião!), com as do cap. 4, da 2ª parte, do Sr. Luciano. A
reunião de 19 de maio de 1967 é a 1ª reunião de pesquisa (que
aparece no cap. 3, da 1ª parte). Está no livro! Sabem o que o Sr.
MM fez? Contou as reuniões do cap. 2, da 1ª parte, do Sr. Hermínio
(as preliminares de 1966!) e deu sequência numérica com as
demais, dos capítulos subsequentes, que surgem a partir do cap. 3,
da 1ª parte (as de pesquisas, de 1967!). Desgovernado
mentalmente, o Sr. MM não viu (?!) que as do cap. 2 da 1ª parte,
são as experimentais, as preliminares. Estas experimentais e
preliminares foram esmiuçadas no cap. 4, da 2ª parte, pelo Sr.
Luciano. O Sr. MM é de morte, desatento a beça, dá um trabalhão.

Sendo assim, para não acharem que estou com desarranjos mentais
e defesas pueris, afinal, nem todos podem ter à mão o livro Eu Sou
Camille Desmoulins, farei algumas transcrições e serei repetitiva
(desculpem-me). Só que agora, como os internautas sabem quais
foram as confusões mentais do Sr. MM, ficará tudo claro e bem
entendido para todos.

O Sr. Hermínio Miranda no capítulo 2 (O Sempre e o Agora), da 1ª
parte, escreve sucintamente sobre as sensações, ambiente e
informes que o Sr. Luciano passou nas sessões experimentais de
1966! Transcrevo o Sr. Hermínio (cap 2, 1ª Parte, 1966):

“Naquela noite de setembro ou outubro de 1966 estávamos
reunidos num apartamento amplo e confortável em Copacabana.”
(...) “Àquela reunião daquela noite compareceu Luciano dos Anjos,
desejoso que estava de observar nossas experiências e debater
nossos ‘achados’.” (...) “A certa altura Luciano aquiesceu em
submeter-se aos testes de suscetibilidade, como sujet, ou sensitivo”
(grifos meus). Atenção! O Sr. Hermínio Miranda narra que Luciano
dos Anjos aquiesceu de se submeter aos testes em setembro ou
outubro de 1966. Os testes! Então, provamos que foram sessões
de testes e mais de uma, em 1966. E o Sr. Hermínio continua a
narrativa do que foram aquelas reuniões de 1966.

“(...) Um só elemento identificador emergiu, afinal daquele confuso
estado de espírito: a referência a Necker.” “(...) Era, contudo, uma
indicação preliminar suscetível de ser prudentemente explorada.”
(grifos meus)

Já, no capítulo 3 (O Agora Que Já Passou) e demais, da 1ª parte,
o Sr. Hermínio escreve sobre as sessões de pesquisas que
ocorreram a partir de 1967, e que foram diferentes das de
1966, óbvio.

Escreve o Sr. Hermínio logo nas primeiras linhas, do cap. 3, 1ª
Parte, 1967:

“Luciano apresentava condições de suscetibilidade que justificavam o
aprofundamento da pesquisa. ”Foi o que decidimos fazer, não em
reunião mais ou menos aberta como aquela e outras
prelimimares que ainda realizamos, mas sob condições que nos
assegurassem o adequado grau de privacidade e segurança para um
trabalho mais amplo. A primeira reunião com estas
características foi marcada para a noite de 19 de maio de
1967, em meu apartamento.”

Isto é, depois dele testar a susceptibilidade do Sr. Luciano, em mais
de uma sessão teste em 1966, descritas sucintamente no cap. 2,
da 1ª parte, passa a narrar, transcrever os diálogos e analisar as de
pesquisa propriamente ditas, a partir do cap. 3 da 1ª Parte , que
ocorreram em 1967, até o cap. 13, da 1ª parte. Todas as de
1967 foram realizadas no apartamento do Sr. Hermínio. Meu
Deus, não é tão difícil perceber e entender isso, quando se lê o livro.

Então, repetindo (mais uma vez, desculpem). A partir do cap. 3, da
1ª Parte, o Sr. Hermínio inicia as transcrições dos diálogos e suas
considerações sobre as sessões de pesquisas de 1967. A primeira de
pesquisa foi em 19 de maio de 1967 (cap. 3, 1ª parte). Na introdução
do cap. 3, o Sr. Hermínio escreve:

“A primeira reunião com estas características foi marcada para a
noite de 19 de maio de 1967, em meu apartamento.” Quais
características? As de pesquisas, que não seriam mais, “as mais ou
menos aberta como aquela e outras preliminares”, como aconteceram
em 1966. Então, o Sr. MM, caso não fosse muito distraído, teria lido
que a primeira reunião de pesquisa propriamente dita, e não mais as
de testes-preliminares, ocorreu em 19 de maio de 1967. E, assim, o
Sr. MM deveria ter, também, compreendido que não poderia
confrontar as sessões esmiuçadas pelo Sr. Luciano dos Anjos, do cap.
4, da 2ª parte, que são as de 1966, com estas de 1967.

O Sr. MM afirmou que as narrativas e transcrições que o Sr. Luciano
dos Anjos fez no capítulo 4, 2ª Parte, com o título: As Primeiras
Sessões de Desdobramento, estão em divergência com as narrativas
do Sr. Hermínio (cap. 2, da 1ª Parte) e vice e versa. Repetindo,
mais uma vez. Caso o Sr. MM não fosse tão distraído, teria verificado
que neste capítulo 4, o Sr. Luciano trata, em minúcias, das primeiras
reuniões testes, experimentais, preliminares que ocorreram em
setembro ou outubro de 1966. Neste capítulo o Sr. Luciano
transcreve duas, das quatro sessões preliminares de 1966, e
narra sobre as outras duas. Estas quatro sessões preliminares,
testes, não têm nada a ver com as escritas a partir do cap. 3, da 1ª
parte, pelo Sr. Hermínio Miranda. E, se o Sr. Luciano as esmiuçou
(as de 1966), logo, haverá mais informações, as quais não foram
escritas pelo Sr. Hermínio, no cap. 2, da 1ª parte. Isto não é
divergência, é acréscimo de informação. Pois ambos capítulos
trataram das sessões testes de 1966. Mas “advinho” o que o Sr.
MM fez. Ele leu o título do cap. 4, da 2ª parte do Sr. Luciano, “As
Primeiras Sessões de Desdobramento” e, metamorfoseado no
sagrado Digitonthophagus gazella, empurrou tudo para o mesmo
buraco, achando que o Sr. Luciano estaria transcrevendo e
comentando as primeiras sessões de pesquisas, que passaram a
ocorrer a partir de 19 de maio de 1967. Haja distração. Ou seria
leitura preconceituosa, presunçosa?

Agora, transcrevo partes do capítulo 4 (As Primeiras Sessões de
Desdobramentos), da 2ª parte, do Sr. Luciano dos Anjos, que foram
as de 1966:
“Muito bem, chegamos, afinal, ao histórico e ao exame das sessões
de regressão da memória realizadas com o Hermínio Corrêa de
Miranda. Vamos acompanhar cada passo, cada momento, cada
detalhe”. “(...) Ficou devendo o Hermínio uma visita à minha sessão,”
(o sr. Luciano explica no capítulo que eram as pesquisas de
materializações que realizava) “e ele, em retribuição, estudaria uma
oportunidade de eu também conhecer as dele” (as pesquisas de
regressão que o Sr. Hermínio realizava). “(...), resolvi efetivar,
afinal, nosso encontro. Estávamos em setembro ou outubro do
ano de 1966. Marcamos a primeira sessão para uma segunda-feira,
quando o Hermínio me apresentaria à sra. E.V., em cuja casa se
realizaram os trabalhos (grifos meus). Atenção! Sr. MM. A primeira
sessão preliminar ocorreu em setembro ou outubro de 1966! Em uma
segunda-feira. São as tais experimentais, testes, conforme o Sr.
Hermínio disse que eram, no cap. 2, da 1ª parte. E estas foram
efetivadas na casa de quem? Da Sra. E.V. Então, o tal “apartamento
amplo e confortável em Copacabana” que o Sr. Hermínio cita no cap.
2, da 1ª parte, é o da Sra. E.V. As sessões de pesquisa passaram a
ocorrer a partir de 19 de maio de 1967, no apartamento do Sr.
Hermínio, conforme o próprio Sr. Hermínio escreveu. Vamos provar e
comprovar?

Escreve o Sr. Hermínio na introdução do cap. 3, da 1ª parte:

“A primeira reunião com estas características foi marcada para a
noite de 19 de maio de 1967, em meu apartamento.”

Querem outra prova que o Sr. Hermínio Miranda, no cap.2, da 1ª
parte (1966) esta narrando os acontecimentos das reuniões
experimentais na casa da Sra. E. V.? Transcrevo o que o Sr. Hermínio
escreveu no cap. 10 (O Perto e O Longe), da 1ª parte:

“ – Responda uma coisa: numa primeira experiência que fizemos em
casa de E.V. perdemos a gravação. Você poderia lembrar-se do que
se passou naquela ocasião?”

Logo, acabamos de comprovar que as primeiras reuniões
experimentais, preliminares de 1966, foram na casa da Sra. E.V. e
que as de pesquisas de 1967 foram na casa do Sr. Hermínio.
Portanto, quando vocês lerem nas tabelinhas do Sr. MM que há
divergências, é porque não há. Não houve fraude. O Sr. MM não
conseguiu captar quando estava lendo sobre sessões diferentes, de
anos diferentes e quando eram as mesmas, do mesmo ano.

Continuemos, pois o balaio de gato que o Sr. MM confeccionou e quis
enfiar os mais inocentes e desavisados é grande.

Querem outra prova que o Sr. MM é um tumultuado?
Por favor, desculpem a repetição em minha conclusão. Mas, talvez,
para uma pessoa se faz necessário. Caso contrário, fica fixo em
teorias imaginárias.

O Sr. Hermínio Miranda, somente a partir do capítulo 3, da 1ª
parte (1967), passa a detalhar (aparecem os diálogos, comentários
e análises) das reuniões de regressão propriamente ditas (as de
pesquisas), que ocorreram em 1967. As reuniões de pesquisa vão do
dia 19 de maio de 1967, até o dia 8 de setembro de 1967. Isto é, do
capítulo 3, até o capítulo 13 da primeira parte. As sessões
transcritas pelo Sr. Luciano, no cap. 4, da 2ª parte, são as
sessões experimentais de 1966, que o Sr. Hermínio narrou
sucintamente no cap. 2, da 1ª Parte (1966). Portanto, todas as
conclusões de divergências das tabelinhas do Sr. MM estão furadas.
Isto porque, o Sr. MM quis confrontar a primeira reunião de 19
de maio de 1967 e demais de 1967, com as de 1966. E quando
confrontou as de 1966, que foram esmiuçadas pelo Sr. Luciano no
cap. 4, da 2ª parte, com as narrativas sintetizadas pelo Sr. Hermínio,
no cap. 2, da 1ª parte, entrou em labirinto mental, que somente
Ariadne poderá salvar.

Concluindo e desenrolando o Sr. MM e os que foram enrolados por
ele:

Vejamos quanto ao fato do Sr. MM dizer que há divergências
narrativas sobre as sensações experimentadas pelo Sr. Luciano,
com as narradas pelo Sr. Hermínio. Felizmente, mais uma batata do
Sr. MM. Vejamos como é simples entender o ocorrido.

Uma coisa é o hipnotizador narrar o que ele considera o que o Sr.
Luciano dos Anjos sentiu. Outra, mais precisa, será a narrativa do
quase hipnotizado, em quase transe, narrar o que de fato sentiu, até
cair na inconsciência, com ocorrera com o Sr. Luciano. Simples, não
é? Mas para o Sr. MM não foi. O Sr. MM leu as impressões pessoais
do Sr. Hermínio sobre as sensações experimentadas pelo Sr. Luciano,
depois ele leu as declarações que o Sr. Luciano fornece com respeito
ao que de fato sentiu, e, aí, o que Sr. MM conclui? Que há
divergências nos textos. É dose, não é mesmo? Bom, e assim foram
as análises do temível Brancaleone de Norcia, o Sr. MM.

Por isto tudo, já em meu texto anteriormente postado (25.8.2011),
afirmei que o Sr. MM não tem condições para analisar qualquer obra,
espírita e não espírita.

Com as transcrições e esclarecimentos que realizei acima (mais uma
vez), tenho absoluta certeza que o Sr. MM não passará para a
história como um mal-intencionado. Mas, tão somente, como um
desacreditado analista de obras espíritas. Ainda bem, menos mal.

Encerrando, definitivamente.

As compilações nas tabelinhas do Sr. MM, imagino eu, tinham a
princípio, o objetivo de demonstrarem que os autores da obra Eu Sou
Camille Desmoulins são fraudadores. Pelas transcrições que realizei e
pelo que consta na obra, fica provado que o Sr. MM pegou as mais
diversas informações, misturou as peças e, depois, se atrapalhou
todo na montagem da verdade, criando a quimera de inverdades que
o seduz constantemente.

Uma vez que o Sr MM. não percebeu isso, se atrapalhou elaborando
as suas tabelinhas e concluiu erradamente que havia divergências.
Creio que o quê aconteceu com o Sr. MM foi aquela excitação
imprudente, de ter acreditado que descobriu e revelaria para o
mundo (Internet), que o Sr. Hermínio Miranda e o Sr. Luciano dos
Anjos são dois fraudadores imbecis. Pois, quando foram inventar a
obra Eu Sou Camille Desmoulins não combinaram o que iam
escrever! É dose, não acham?

Outro fator muito importante que o Sr. MM esqueceu ou a excitação
levou-o ao esquecimento, é que fraudadores tem por objetivo se
locupletarem dos bens alheios ou conseguir receber, muito bem,
algum valor monetário ou material. Ou, ainda, a partir da fraude,
passarem a ter tráfego fácil e influência em alguma instituição ou
organização, que os beneficiará direta ou indiretamente.

Por favor, mostrem e demonstrem que o Sr. Hermínio Miranda e o Sr.
Luciano dos Anjos estão recebendo direta ou indiretamente algum
benefício monetário ou material oriundos do livro Eu Sou Camille
Desmoulins. O Sr. MM poderia se dedicar a esta tarefa. Mas, parece
que para estes "detalhes" tão importantes, o Sr. MM não quer dedicar
tempo. Está escrito na obra Eu Sou Camille Desmoulins, que os
direitos autorais são doados para instituições assistenciais. Quer
dizer, o Sr. Hermínio Miranda e o Sr. Luciano dos Anjos são dois
imbecis, mesmos. Fraudaram toda a obra e ainda não levaram
vantagem material nenhuma com isso. Nem direta, nem
indiretamente.

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Refutando à análise do sr mm 26 2_13

  • 1. Refutação à Análise Crítica de Moisés Montalvão, concernente à obra Eu Sou Camille Desmoulins, de autoria de Hermínio Correia de Miranda e Luciano dos Anjos Lúcia Amaro Fialho 25 de agosto de 2011 Upload em 25.8.2011 para: http://obraspsicografadas.org/2008/anlise-do-livro-eu- sou-camille-desmoulins-de-hermnio-c-miranda-e-luciano-dos-anjos/ Revisado em 31.5.2012 para upload em: http://pt.scribd.com/doc/29244348/EU- SOU-CAMILLE-DESMOULINS-Critica-ao-livro-de-Luciano-dos-Anjos Revisado em 26.2.2013 para upload em: http://www.slideshare.net Tudo indica que o Sr. MM, o crítico “científico” da obra Eu Sou Camille Desmoulins, no mínimo, é muito distraído. Quando se tem a pretensão de fazer uma análise científica, tem de se ter calma, equilíbrio, muita atenção, conhecimento de causa; não ter ideias preconcebidas e parcialidade. Nota-se que não é para qualquer um. Caso contrário, as páginas lidas são hieróglifos que açulam o orgulho e a vaidade. Tenta-se elucidar (pior, achar cabelo em ovo) o que a priori não está sendo compreendido. Portanto, notem bem: Com o mínimo de atenção, pode-se verificar que não há contradições na obra Eu Sou Camille Desmoulins. Mas notei que uma leitura com maior atenção, para alguns, é necessária, ainda mais quando determinado assunto é referido na 1ª Parte da obra, pelo Sr. Hermínio e retomado na 2ª Parte, pelo Sr. Luciano. A mim, fica a impressão de que a leitura que o Sr. MM realizou prescindiu de concentração e conhecimento. Vejamos, então: Na obra está escrito que houve 4 reuniões preliminares, testes (eu as chamaria experimentais), em setembro ou outubro de 1966, e o Sr. Luciano dos Anjos as detalhou (transcreveu os diálogos e fez comentários) no cap. 4, da 2ª Parte. Já o Sr. Hermínio Miranda as comenta sucintamente (as de 1966) no cap. 2, 1ª Parte. Neste capítulo, o Sr. Hermínio faz um apanhado do que escutou, presenciou e então escreve sobre Necker, Camille, os testes, as percepções do sujet e as dele, etc. O Sr. Luciano retoma tudo isso, na 2ª Parte (cap. 4), com mais detalhes. Na 1ª Parte, no cap. 3, o Sr. Hermínio escreve que a partir de 19 de maio de 1967 iniciaram-se as reuniões controladas (lembrem-se: as experimentais foram as de 1966). Escreve, ainda, que as controladas (de pesquisa) foram num total de onze reuniões. Querem conferir? É só começar a contar a partir do capítulo 3, da 1ª Parte,
  • 2. onde está registrado que a primeira controlada (de pesquisa) foi em 19 de maio de 1967 e a última foi no dia 8 de setembro de 1967, no capítulo 12. Portanto, 11 sessões de pesquisa em 1967 (fora as 4 preliminares, de 1966), conforme o Sr. Hermínio Miranda e Sr. Luciano escreveram. Também está escrito que as preliminares (as tais de número 4, de 1966, que o Sr. Luciano as comentaria com detalhes em sua parte da obra) se deram em uma residência que não era a do Sr. Hermínio (cap. 2, 1ª Parte) e nem do Sr. Luciano. Querem confirmar? Leia-se em cap. 4, 2ª Parte: “Estávamos em setembro ou outubro do ano de 1966. Marcamos a primeira sessão para uma segunda-feira, quando o Hermínio me apresentaria à Sra. E.V., em cuja casa se realizariam os trabalhos.” Atenção, Sr. MM, os trabalhos, as sessões, a primeira de 1966! As preliminares! As de testes! A primeira de pesquisa, propriamente dita, (as controladas) foi em 19 de maio de 1967, na casa do Sr. Hermínio. Querem conferir? Leiam em cap. 3, 1ª Parte: “A primeira reunião com estas características foi marcada para a noite de 19 de maio de 1967, em meu apartamento.” Atenção, as de 1967, com estas características. Quais características? O próprio Sr. Hermínio explicou, em cap. 3, 1ª Parte. “Foi o que decidimos fazer, não em reunião mais ou menos aberta como aquelas e outras preliminares que ainda realizamos…” (grifos meus) Quais preliminares? As de 1966. O Sr. MM não conseguiu ler e entender o que estava escrito. O Sr. MM achou que tivesse descoberto contradições onde não havia, pois as datas são mesmo diferentes (1966 e 1967), as reuniões são mesmo diferentes (4 de testes em 1966 e 11 de pesquisas em 1967) e os locais são diferentes (residência de uma Sra., a Sra. E.V e, depois, na do Sr. Hermínio). Portanto, são assuntos diferentes e não há contradições na obra. O Sr. MM se tumultuou todo, não é? Sendo assim, muito cuidado com as análises críticas “científicas” realizadas pelo Sr. MM. Ora, se em relação a estas questões tão simples e fáceis de verificação o Sr. MM cometeu erros tão grosseiros, imaginem as outras análises “científicas” que ele realizou, de outras partes desta obra, quando então se fazem necessários inteligência e conhecimento de doutrina espírita.
  • 3. Refutação à Análise Crítica de Moisés Montalvão, concernente à obra Eu Sou Camille Desmoulins, de autoria de Hermínio Correia de Miranda e Luciano dos Anjos Lúcia Amaro Fialho 30 de maio de 2012 Upload em 30.5.2012 para: http://obraspsicografadas.org/2008/anlise-do-livro-eu- sou-camille-desmoulins-de-hermnio-c-miranda-e-luciano-dos-anjos/ Revisado em 31.5.2012 para upload em: http://pt.scribd.com/doc/29244348/EU- SOU-CAMILLE-DESMOULINS-Critica-ao-livro-de-Luciano-dos-Anjos Revisado em 26.2.2013 para upload em: http://www.slideshare.net Ora, pois, pois, que eu estava achar que o Sr. MM era somente muito distraído e bem intencionado. Mas, agora, vejo que é muito mais do que isto. Todas as tabelinhas elaboradas pelo Sr. MM teriam o propósito de demonstrar as divergências grosseiras entre as narrativas do Sr. Hermínio e do Sr. Luciano, constantes de algumas sessões de regressão da memória e, também, alguns dados revelados durante as regressões. Assim, o Sr. MM estaria realizando a extraordinária façanha, após suas análises, de demonstrar que os autores da obra são meros fraudadores. E mais, fraudadores medíocres, pois teriam fraudado sem combinarem os textos que iriam escrever. Quer dizer, o Sr. MM, além de demonstrar que os autores são fraudadores, eles seriam assim... uma dupla de fraudadores imbecis. Voilá, o Sr. MM, com suas análises, teria sido de uma perspicácia e agudeza estarrecedoras. Mas, como já provei anteriormente (texto de refutação de 25.8.2011), o Sr. MM é, no mínimo, muito desatento. Bom, vamos mais uma vez, agora de forma menos sucinta, para não tumultuar o raciocínio e o encadeamento dos fatos na mente do Sr. MM, reescrever o que já escrevi anteriormente (texto de refutação de 25.8.2011), mas tendo em mente a mente do Sr. MM. Relembro que os fatos que escrevo estão na obra Eu Sou Camille Desmoulins. É só realizar uma leitura, sem preconceito e com atenção. Para facilitar, lembro mais uma vez, que as narrativas, supostamente contraditórias, que o Sr. MM indica, se existissem, seriam pelo confronto do Capítulo 2 e demais, da primeira parte (do Sr.
  • 4. Hermínio Miranda), com o Capítulo 4, da segunda parte (do Sr. Luciano dos Anjos). Veremos, mais uma vez, que não há divergências. Vamos lá, e que o Sr. MM esteja mentalmente mais maduro. Em site em que havia postado a primeira refutação de 25.8.11, o Sr. MM, depois, demonstrou preocupação com respeito a que edição eu havia lido e consultado, para escrever o texto postado. Acredito que ele já percebeu, depois da refutação de 25.8.11, que escreveu muita batatada. O problema dele, agora, é como reconhecer isso e se livrar do sac de pommes de terre pourries qui a planté. Qual a edição do Eu Sou Camille Desmoulins que li para escrever meus textos? Devo lembrar ao Sr. MM (o Sr. MM deveria saber isto muito bem, já que se propõe a ser analista de obras espíritas) que, uma vez ele tendo o desejo de verificar se os autores da obra Eu Sou Camille Desmoulins são fraudadores e imbecis (o que o Sr. MM tem todo o direito de achar), deveria ter realizado sua leitura analítica na última edição da obra. Análises críticas, sérias, devem ser realizadas, sempre, na última edição. Como podemos constatar através dos textos do Sr. MM e suas tabelinhas, não foi assim que ele procedeu. Esta escrito, antes das tabelinhas dele, que as análises do Sr. MM se baseiam na 1ª edição do Eu Sou Camille Desmoulins. O Sr. MM realizou sua leitura na 1ª edição, que é de 1989. Lembrando que a última edição, a 3ª edição, é de 1993. Como a esperança é a última que morre (perdoem-me o clichê), ainda resta o último fio de barba de Rasputin, para que o Sr. MM não seja uma pessoa mal- intencionada. Vou acreditar que ele não sabe a diferença entre nova edição de uma obra e a reimpressão dela. Assim, por dever, explico: reimpressão é quando não houve revisão e ela se mantém como na 1ª edição. Por exemplo, podemos ter a 10ª reimpressão, da 1ª edição. Por outro lado, novas edições são aquelas nas quais há qualquer novo tipo de informação, acrescentada pelo autor ou colaborador autorizado pelo autor (acréscimo ou supressão de qualquer tipo de texto, de iconografias, etc). A obra Eu Sou Camille Desmoulins está na sua 3ª edição (1993). Isto quer dizer que os autores fizeram algum tipo de revisão. Calma, muita calma Sr. MM, não se empolgue irresponsavelmente, não se aquiete. Como se pode verificar, na 3ª edição, o Sr. Hermínio e o Sr. Luciano não acrescentaram nada com relação às narrativas sobre as reuniões experimentais de 1966 e as de pesquisa de 1967, sobre as quais o Sr. MM permanece muito confuso. Diria obcecado em descobrir fraude. Creio que já respondi quais as edições que possuo e li.
  • 5. Bom, vamos mais uma vez ao core das fixações do Sr. MM, que são as supostas divergências entre as narrativas do Sr. Hermínio e as do Sr. Luciano, com relação às sessões de regressão da memória. Serei a pessoa mais clara possível, para não proporcionar nenhuma desatenção no Sr. MM. Vejamos como a questão é simples e em qual barafunda o Sr. MM enterrou a cabeça. Todos os diálogos transcritos e considerações que o Sr. Hermínio Miranda fez do cap. 3 (O agora Que Já Passou), até o capítulo 13 (Contribuição de César Burnier), da 1ª parte, isto é, do dia 19 de maio de 1967, ao dia 8 de setembro de 1967, são sobre as sessões de pesquisa propriamente ditas. Já no capítulo 2, da 1ª parte, O Sr. Hermínio fez a narrativa e considerações sobre as sessões experimentais que ocorreram em 1966. Portanto, todas as confrontações das tabelinhas do Sr. MM estão erradas. O Sr. MM não poderia confrontar diálogos e considerações de sessões de anos diferentes. Entenderam? O Sr. MM está confrontando acontecimentos diferentes, de anos diferentes, locais diferentes, diálogos diferentes e por aí vai. O cap. 4, da 2ª parte, do Sr. Luciano dos Anjos, é sobre as sessões experimentais de 1966. O Sr. MM leu sobre essas sessões e saiu cruzando os dados, com as reuniões de pesquisas de 1967. Deu, no que deu. O Sr. MM achou que tinha descoberto o que ninguém viu, porque, é claro, o Sr. MM se considera muito atento, muito esperto, de mente aguçada. Vamos destrinchar mais. O Sr. MM se enrolou ainda mais, quando, a partir da sua 2ª tabelinha dele, passou a confrontar a reunião de 19 de maio de 1967, que ele está dizendo ser a 2ª reunião, vide cabeçalho da tabelinha (não é a 2ª reunião!), com as do cap. 4, da 2ª parte, do Sr. Luciano. A reunião de 19 de maio de 1967 é a 1ª reunião de pesquisa (que aparece no cap. 3, da 1ª parte). Está no livro! Sabem o que o Sr. MM fez? Contou as reuniões do cap. 2, da 1ª parte, do Sr. Hermínio (as preliminares de 1966!) e deu sequência numérica com as demais, dos capítulos subsequentes, que surgem a partir do cap. 3, da 1ª parte (as de pesquisas, de 1967!). Desgovernado mentalmente, o Sr. MM não viu (?!) que as do cap. 2 da 1ª parte, são as experimentais, as preliminares. Estas experimentais e preliminares foram esmiuçadas no cap. 4, da 2ª parte, pelo Sr. Luciano. O Sr. MM é de morte, desatento a beça, dá um trabalhão. Sendo assim, para não acharem que estou com desarranjos mentais e defesas pueris, afinal, nem todos podem ter à mão o livro Eu Sou Camille Desmoulins, farei algumas transcrições e serei repetitiva (desculpem-me). Só que agora, como os internautas sabem quais
  • 6. foram as confusões mentais do Sr. MM, ficará tudo claro e bem entendido para todos. O Sr. Hermínio Miranda no capítulo 2 (O Sempre e o Agora), da 1ª parte, escreve sucintamente sobre as sensações, ambiente e informes que o Sr. Luciano passou nas sessões experimentais de 1966! Transcrevo o Sr. Hermínio (cap 2, 1ª Parte, 1966): “Naquela noite de setembro ou outubro de 1966 estávamos reunidos num apartamento amplo e confortável em Copacabana.” (...) “Àquela reunião daquela noite compareceu Luciano dos Anjos, desejoso que estava de observar nossas experiências e debater nossos ‘achados’.” (...) “A certa altura Luciano aquiesceu em submeter-se aos testes de suscetibilidade, como sujet, ou sensitivo” (grifos meus). Atenção! O Sr. Hermínio Miranda narra que Luciano dos Anjos aquiesceu de se submeter aos testes em setembro ou outubro de 1966. Os testes! Então, provamos que foram sessões de testes e mais de uma, em 1966. E o Sr. Hermínio continua a narrativa do que foram aquelas reuniões de 1966. “(...) Um só elemento identificador emergiu, afinal daquele confuso estado de espírito: a referência a Necker.” “(...) Era, contudo, uma indicação preliminar suscetível de ser prudentemente explorada.” (grifos meus) Já, no capítulo 3 (O Agora Que Já Passou) e demais, da 1ª parte, o Sr. Hermínio escreve sobre as sessões de pesquisas que ocorreram a partir de 1967, e que foram diferentes das de 1966, óbvio. Escreve o Sr. Hermínio logo nas primeiras linhas, do cap. 3, 1ª Parte, 1967: “Luciano apresentava condições de suscetibilidade que justificavam o aprofundamento da pesquisa. ”Foi o que decidimos fazer, não em reunião mais ou menos aberta como aquela e outras prelimimares que ainda realizamos, mas sob condições que nos assegurassem o adequado grau de privacidade e segurança para um trabalho mais amplo. A primeira reunião com estas características foi marcada para a noite de 19 de maio de 1967, em meu apartamento.” Isto é, depois dele testar a susceptibilidade do Sr. Luciano, em mais de uma sessão teste em 1966, descritas sucintamente no cap. 2, da 1ª parte, passa a narrar, transcrever os diálogos e analisar as de pesquisa propriamente ditas, a partir do cap. 3 da 1ª Parte , que ocorreram em 1967, até o cap. 13, da 1ª parte. Todas as de
  • 7. 1967 foram realizadas no apartamento do Sr. Hermínio. Meu Deus, não é tão difícil perceber e entender isso, quando se lê o livro. Então, repetindo (mais uma vez, desculpem). A partir do cap. 3, da 1ª Parte, o Sr. Hermínio inicia as transcrições dos diálogos e suas considerações sobre as sessões de pesquisas de 1967. A primeira de pesquisa foi em 19 de maio de 1967 (cap. 3, 1ª parte). Na introdução do cap. 3, o Sr. Hermínio escreve: “A primeira reunião com estas características foi marcada para a noite de 19 de maio de 1967, em meu apartamento.” Quais características? As de pesquisas, que não seriam mais, “as mais ou menos aberta como aquela e outras preliminares”, como aconteceram em 1966. Então, o Sr. MM, caso não fosse muito distraído, teria lido que a primeira reunião de pesquisa propriamente dita, e não mais as de testes-preliminares, ocorreu em 19 de maio de 1967. E, assim, o Sr. MM deveria ter, também, compreendido que não poderia confrontar as sessões esmiuçadas pelo Sr. Luciano dos Anjos, do cap. 4, da 2ª parte, que são as de 1966, com estas de 1967. O Sr. MM afirmou que as narrativas e transcrições que o Sr. Luciano dos Anjos fez no capítulo 4, 2ª Parte, com o título: As Primeiras Sessões de Desdobramento, estão em divergência com as narrativas do Sr. Hermínio (cap. 2, da 1ª Parte) e vice e versa. Repetindo, mais uma vez. Caso o Sr. MM não fosse tão distraído, teria verificado que neste capítulo 4, o Sr. Luciano trata, em minúcias, das primeiras reuniões testes, experimentais, preliminares que ocorreram em setembro ou outubro de 1966. Neste capítulo o Sr. Luciano transcreve duas, das quatro sessões preliminares de 1966, e narra sobre as outras duas. Estas quatro sessões preliminares, testes, não têm nada a ver com as escritas a partir do cap. 3, da 1ª parte, pelo Sr. Hermínio Miranda. E, se o Sr. Luciano as esmiuçou (as de 1966), logo, haverá mais informações, as quais não foram escritas pelo Sr. Hermínio, no cap. 2, da 1ª parte. Isto não é divergência, é acréscimo de informação. Pois ambos capítulos trataram das sessões testes de 1966. Mas “advinho” o que o Sr. MM fez. Ele leu o título do cap. 4, da 2ª parte do Sr. Luciano, “As Primeiras Sessões de Desdobramento” e, metamorfoseado no sagrado Digitonthophagus gazella, empurrou tudo para o mesmo buraco, achando que o Sr. Luciano estaria transcrevendo e comentando as primeiras sessões de pesquisas, que passaram a ocorrer a partir de 19 de maio de 1967. Haja distração. Ou seria leitura preconceituosa, presunçosa? Agora, transcrevo partes do capítulo 4 (As Primeiras Sessões de Desdobramentos), da 2ª parte, do Sr. Luciano dos Anjos, que foram as de 1966:
  • 8. “Muito bem, chegamos, afinal, ao histórico e ao exame das sessões de regressão da memória realizadas com o Hermínio Corrêa de Miranda. Vamos acompanhar cada passo, cada momento, cada detalhe”. “(...) Ficou devendo o Hermínio uma visita à minha sessão,” (o sr. Luciano explica no capítulo que eram as pesquisas de materializações que realizava) “e ele, em retribuição, estudaria uma oportunidade de eu também conhecer as dele” (as pesquisas de regressão que o Sr. Hermínio realizava). “(...), resolvi efetivar, afinal, nosso encontro. Estávamos em setembro ou outubro do ano de 1966. Marcamos a primeira sessão para uma segunda-feira, quando o Hermínio me apresentaria à sra. E.V., em cuja casa se realizaram os trabalhos (grifos meus). Atenção! Sr. MM. A primeira sessão preliminar ocorreu em setembro ou outubro de 1966! Em uma segunda-feira. São as tais experimentais, testes, conforme o Sr. Hermínio disse que eram, no cap. 2, da 1ª parte. E estas foram efetivadas na casa de quem? Da Sra. E.V. Então, o tal “apartamento amplo e confortável em Copacabana” que o Sr. Hermínio cita no cap. 2, da 1ª parte, é o da Sra. E.V. As sessões de pesquisa passaram a ocorrer a partir de 19 de maio de 1967, no apartamento do Sr. Hermínio, conforme o próprio Sr. Hermínio escreveu. Vamos provar e comprovar? Escreve o Sr. Hermínio na introdução do cap. 3, da 1ª parte: “A primeira reunião com estas características foi marcada para a noite de 19 de maio de 1967, em meu apartamento.” Querem outra prova que o Sr. Hermínio Miranda, no cap.2, da 1ª parte (1966) esta narrando os acontecimentos das reuniões experimentais na casa da Sra. E. V.? Transcrevo o que o Sr. Hermínio escreveu no cap. 10 (O Perto e O Longe), da 1ª parte: “ – Responda uma coisa: numa primeira experiência que fizemos em casa de E.V. perdemos a gravação. Você poderia lembrar-se do que se passou naquela ocasião?” Logo, acabamos de comprovar que as primeiras reuniões experimentais, preliminares de 1966, foram na casa da Sra. E.V. e que as de pesquisas de 1967 foram na casa do Sr. Hermínio. Portanto, quando vocês lerem nas tabelinhas do Sr. MM que há divergências, é porque não há. Não houve fraude. O Sr. MM não conseguiu captar quando estava lendo sobre sessões diferentes, de anos diferentes e quando eram as mesmas, do mesmo ano. Continuemos, pois o balaio de gato que o Sr. MM confeccionou e quis enfiar os mais inocentes e desavisados é grande. Querem outra prova que o Sr. MM é um tumultuado?
  • 9. Por favor, desculpem a repetição em minha conclusão. Mas, talvez, para uma pessoa se faz necessário. Caso contrário, fica fixo em teorias imaginárias. O Sr. Hermínio Miranda, somente a partir do capítulo 3, da 1ª parte (1967), passa a detalhar (aparecem os diálogos, comentários e análises) das reuniões de regressão propriamente ditas (as de pesquisas), que ocorreram em 1967. As reuniões de pesquisa vão do dia 19 de maio de 1967, até o dia 8 de setembro de 1967. Isto é, do capítulo 3, até o capítulo 13 da primeira parte. As sessões transcritas pelo Sr. Luciano, no cap. 4, da 2ª parte, são as sessões experimentais de 1966, que o Sr. Hermínio narrou sucintamente no cap. 2, da 1ª Parte (1966). Portanto, todas as conclusões de divergências das tabelinhas do Sr. MM estão furadas. Isto porque, o Sr. MM quis confrontar a primeira reunião de 19 de maio de 1967 e demais de 1967, com as de 1966. E quando confrontou as de 1966, que foram esmiuçadas pelo Sr. Luciano no cap. 4, da 2ª parte, com as narrativas sintetizadas pelo Sr. Hermínio, no cap. 2, da 1ª parte, entrou em labirinto mental, que somente Ariadne poderá salvar. Concluindo e desenrolando o Sr. MM e os que foram enrolados por ele: Vejamos quanto ao fato do Sr. MM dizer que há divergências narrativas sobre as sensações experimentadas pelo Sr. Luciano, com as narradas pelo Sr. Hermínio. Felizmente, mais uma batata do Sr. MM. Vejamos como é simples entender o ocorrido. Uma coisa é o hipnotizador narrar o que ele considera o que o Sr. Luciano dos Anjos sentiu. Outra, mais precisa, será a narrativa do quase hipnotizado, em quase transe, narrar o que de fato sentiu, até cair na inconsciência, com ocorrera com o Sr. Luciano. Simples, não é? Mas para o Sr. MM não foi. O Sr. MM leu as impressões pessoais do Sr. Hermínio sobre as sensações experimentadas pelo Sr. Luciano, depois ele leu as declarações que o Sr. Luciano fornece com respeito ao que de fato sentiu, e, aí, o que Sr. MM conclui? Que há divergências nos textos. É dose, não é mesmo? Bom, e assim foram as análises do temível Brancaleone de Norcia, o Sr. MM. Por isto tudo, já em meu texto anteriormente postado (25.8.2011), afirmei que o Sr. MM não tem condições para analisar qualquer obra, espírita e não espírita. Com as transcrições e esclarecimentos que realizei acima (mais uma vez), tenho absoluta certeza que o Sr. MM não passará para a
  • 10. história como um mal-intencionado. Mas, tão somente, como um desacreditado analista de obras espíritas. Ainda bem, menos mal. Encerrando, definitivamente. As compilações nas tabelinhas do Sr. MM, imagino eu, tinham a princípio, o objetivo de demonstrarem que os autores da obra Eu Sou Camille Desmoulins são fraudadores. Pelas transcrições que realizei e pelo que consta na obra, fica provado que o Sr. MM pegou as mais diversas informações, misturou as peças e, depois, se atrapalhou todo na montagem da verdade, criando a quimera de inverdades que o seduz constantemente. Uma vez que o Sr MM. não percebeu isso, se atrapalhou elaborando as suas tabelinhas e concluiu erradamente que havia divergências. Creio que o quê aconteceu com o Sr. MM foi aquela excitação imprudente, de ter acreditado que descobriu e revelaria para o mundo (Internet), que o Sr. Hermínio Miranda e o Sr. Luciano dos Anjos são dois fraudadores imbecis. Pois, quando foram inventar a obra Eu Sou Camille Desmoulins não combinaram o que iam escrever! É dose, não acham? Outro fator muito importante que o Sr. MM esqueceu ou a excitação levou-o ao esquecimento, é que fraudadores tem por objetivo se locupletarem dos bens alheios ou conseguir receber, muito bem, algum valor monetário ou material. Ou, ainda, a partir da fraude, passarem a ter tráfego fácil e influência em alguma instituição ou organização, que os beneficiará direta ou indiretamente. Por favor, mostrem e demonstrem que o Sr. Hermínio Miranda e o Sr. Luciano dos Anjos estão recebendo direta ou indiretamente algum benefício monetário ou material oriundos do livro Eu Sou Camille Desmoulins. O Sr. MM poderia se dedicar a esta tarefa. Mas, parece que para estes "detalhes" tão importantes, o Sr. MM não quer dedicar tempo. Está escrito na obra Eu Sou Camille Desmoulins, que os direitos autorais são doados para instituições assistenciais. Quer dizer, o Sr. Hermínio Miranda e o Sr. Luciano dos Anjos são dois imbecis, mesmos. Fraudaram toda a obra e ainda não levaram vantagem material nenhuma com isso. Nem direta, nem indiretamente.