O número de jornalistas precários tem aumentado drasticamente, levando muitos a deixarem a profissão ou procurarem outros caminhos. A história de Ana, que deixou um estágio após horas extras não pagas e situações injustas, ilustra os desafios da precariedade no jornalismo. Inês optou pela docência por ser mais estável financeiramente, embora goste das duas áreas. Susana ama o jornalismo, mas o futuro da profissão permanece incerto devido às constantes mudanças e tratamento marginalizado pela sociedade.
2. O número de jornalistas precários tem vindo a aumentar drasticamente. O número de pessoas que recebem à peça é incerto. O jornalismo está mergulhado numa crise sem precedentes, mas será que a sua origem está no próprio jornalismo? Uns defendem que sim, outros culpam o governo e a sociedade em que vivemos.
3. Ana largou o estágio em Lisboa e rumou ao Alentejo em busca de uma oportunidade de trabalho numa rádio local. O resultado não foi o esperado e Ana está actualmente desempregada, motivo: precariedade existente no jornalismo actual.
4. As horas extras de cobertura nocturna de eventos nunca foram pagas a Ana.
5. Perante um inúmero caso de situações desagradáveis e injustas que passou na rádio local, Ana tomou a decisão final, demitir-se. Actualmente está desempregada e ainda à espera de um verdadeiro estágio profissional.
6. Perante a crise que afecta o jornalismo, há quem opte por enveredar por outras áreas, é o caso de Inês Aroso, licenciada em Ciências da Comunicação e professora universitária de profissão.
7. Inês sempre gostou das duas áreas, mas confessa que escolheu a docência por ser mais seguro, por ter ordenado fixo ao fim do mês.
8. Conseguir emprego na nossa área de estudos nem sempre é fácil, há que tentar outra coisa, mas há também quem persista em não desistir dos sonhos e continuar a percorrer um percurso que por vezes é incerto. Muitos dos recém-licenciados em jornalismo optam por continuar com a vida académica através de um segundo ciclo de estudos, vulgarmente designado mestrado. Susana Cruto é uma dessas pessoas.
9. Susana confessa mesmo ter amor pelo jornalismo “eu apaixonei-me pelo jornalismo e nunca é demais aprender sobre ele” Mas será que este amor conseguirá ultrapassar todas as barreiras existentes? O jornalismo está em constante mudança e cada vez mais é tratado à margem da sociedade. Será que daqui a uns anos a profissão de jornalista continuará a ser tida com digna e essencial para o mundo?
10. Até quando os jornalistas se manterão calados perante situações de extrema discriminação e vítimas de uma precariedade sem precedentes? Até quando o jornalismo viverá nesta precariedade? Fim Ana Tavares