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1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO
Esta instrução de trabalho estabelece a sistemática para a realização de poda de árvores e/ou supressão vegetal
nas proximidades de redes e linhas energizadas ou desenergizadas, e sistemática para gestão dos motosserras
e motopodas utilizadas nos serviços.
Esta Instrução de Trabalho se aplica à todos os empregados da ACENDER ENGENHARIA e/ou de Empresas
Contratadas e subcontratadas que participem dos serviços de poda de árvores, ou corte de árvore em redes de
Baixa Tensão (BT) e Média Tensão (MT) energizadas ou desenergizadas.
2. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO
Responsável pela elaboração do documento:
• Segurança do Trabalho
• Meio Ambiente
Responsável pela autorização do documento:
• Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade
3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
3.1 Gestão de Motosserras e Motopodas
3.1.1 Gestão de motopodas e motosserras para Equipes Próprias
Para a aquisição e utilização de motosserras e motopodas à combustão, é necessário ter controle patrimonial e
respectivas Licenças de Porte e Uso - LPU destes equipamentos. Cabe a área responsável pelo equipamento
emitir da Guia de Recolhimento da União - GRU antes da data de vencimento da LPU, para que seja possível
sua renovação.
A área solicitante é responsável por realizar o pagamento da Guia, devendo retornar o comprovante de
pagamento junto à respectiva Guia emitida à área de Meio Ambiente Local. No caso de aquisição ou exclusão
de equipamentos, a área de Meio Ambiente deverá ser informada.
3.1.2 Gestão de motopodas e motosserras para Equipes Contratadas
Equipes contratadas são responsáveis pela gestão das motosserras e motopodas seguindo as legislações
aplicáveis.
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3.1.3 Disposições Gerais
É obrigatório o porte da LPU junto com comprovante de pagamento da Guia, sempre que a ferramenta estiver
sendo transportada.
Os registros de licença de porte e uso de motosserra devem ser mantidos com as áreas usuárias.
Fica proibida a aquisição de motopodas ou motosserras para as empresas que não possuem equipes próprias
executando o serviço. Em hipótese nenhuma será permitido o empréstimo de motosserras e motopodas para
equipes contratadas.
3.2 Requisitos Legais aplicáveis às Motosserras
3.2.1 Emissão de Licença e Cadastro Técnico Federal
Para emitir a Licença para Porte e Uso de Motosserra, é preciso possuir cadastro válido no Cadastro Técnico
Federal (CTF). Este deve conter uma das categorias de atividade abaixo:
Tabela 1 – Cobrança de TCFA por Categorias de Atividades
Categoria da atividade Código Descrição da atividade
Cobrança de
TCFA
Indústria mecânica
4-2 Fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e
acessórios com e sem tratamento térmico ou de
superfície - fabricação de motosserras.
Sim
Transporte, terminais,
depósitos e comércio
18-67 Comércio de motosserra
Não
Transporte, terminais,
depósitos e comércio
18-68 Importação de motosserra
Não
Outros serviços 21-27 Uso próprio de motosserra ou para empréstimo a
terceiros
Não
Uma vez efetuada a sua inscrição no CTF/APP e/ou comprovada a sua situação de regularidade perante o
cadastro, o acesso já estará habilitado para gerar a Guia de Recolhimento da União - GRU no site:
https://servicos.ibama.gov.br/ctf/sistema.php.
3.2.2 Validade da Licença
A Licença de Porte e Uso da Motosserra (LPU) deverá ser renovada a cada 2 anos, mediante o pagamento da
taxa de registro.
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3.2.3 Cancelamento / Transferência / Reativação
Cancelamento e transferência
Caso haja necessidade de cancelar o cadastramento da motosserra ou transferência da licença para terceiros,
os motivos e documentos necessários para a comprovação (que devem ser inseridos no site do IBAMA) são
listados abaixo:
• Roubo/Furto/Perda: Boletim de Ocorrência;
• Dano/Avaria/Obsolescência: Laudo Técnico;
• Venda: Recibo ou Nota Fiscal de Venda;
• Doação: Termo de Doação;
• Falecimento: Atestado ou Certidão de Óbito.
Reativação da LPU (cancelamento indevido)
O sistema do IBAMA também permite realizar a reativação de LPU de motosserras canceladas indevidamente.
Para isso, é preciso cadastrá-la novamente no site e justificar o motivo.
Para tal, deverão ser preenchidas as informações referentes ao número da ocorrência, data, dados funcionais
(nome, endereço, telefone) e motivação.
3.3 Natureza dos Serviços
3.3.1 Supressão Arbórea
Consiste em suprimir a árvore pela base que esteja interferindo com as redes de Baixa e Alta Tensão dentro da
faixa de servidão ou fora da faixa, desde que esteja em situação de risco de tombamento sobre a rede elétrica.
Figura 1 - Rede BT Figura 2 – Rede AT
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3.3.2 Rebaixamento
É a poda de toda a copa com o objetivo de eliminar o risco elétrico para futura remoção da árvore. Esta atividade
somente ocorre mediante solicitação do órgão ambiental. Uma cópia do ofício deve estar com a equipe que
executará o rebaixamento.
A supressão, recolha dos resíduos e recomposição do passeio ficam a cargo do solicitante.
Figura 4 - Rebaixamento
3.3.3 Poda de Árvores
É a eliminação seletiva de ramos ou partes de uma planta. Tem como objetivo disciplinar o crescimento das
árvores de forma a adequarem-se ao ambiente urbano e promover o equilíbrio de sua copa.
Figura 2 – Rede BT
Figura 1 – Rede AT
Figura 3 - Intervenção na rede BT
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Figura 5 - Sinalização da via
3.3.4 Limpeza na Faixa de Servidão
Entende-se por faixa de servidão da rede, a área delimitada pelos marcos definidores da servidão e legalmente
estabelecidos pelo Órgão Jurídico. Corresponde à faixa do terreno onde passa a rede aérea de Alta Tensão - AT
em toda a sua extensão e cujas dimensões são determinadas pela classe de tensão, bitola do cabo e tipo de
estruturas utilizadas. A faixa de servidão das redes de Alta Tensão - AT, em áreas rurais, correspondem a 6m
para redes na classe de 15kV e 15m, para redes na classe de 72,5kV, sendo 3m ou 7,5m para cada lado do eixo
da rede de Alta Tensão - AT, respectivamente. Em casos excepcionais esta faixa pode ser alterada.
3.4 Requisitos quanto à segurança do trabalho
3.4.1. Ao estacionar a viatura no sentido contrário da via, quando não for possível estacionar no sentido
correto, deve-se ligar o giroflex da viatura, acender o farol e seguir as determinações do Código de Trânsito
Brasileiro.
3.4.2 Em serviços que tenham necessidade de interdição de uma via, deve-se acionar os órgãos públicos,
seja Municipal, Estadual ou Federal responsáveis para realizar o controle do trafego na via.
3.4.3 Os integrantes da turma devem estar equipados, no mínimo, com os seguintes Equipamentos de
Proteção Individual - EPI: Capacete de segurança frontal (Classe B), com protetor facial tipo tela: calçado de
segurança bidensidade em TPU, vestimenta retardante a chama (calça e camisa). Os demais Equipamentos de
Proteção Individual devem ser utilizados conforme a atividade a ser executada.
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Figura 6 – EPI: (1) Calçado de Segurança; (2) Conjunto: Protetor Facial Classe B com viseira e protetor auricular tipo concha; (3) Luva
anti corte; (4) Vestimenta Retardante a chamas
3.4.4 O uso do facão fica restrito a abertura de trilhas, bem como para o fracionamento de galhos no
solo afim de proporcionar melhores condições para o transporte. Não deverá ser utilizado para o corte de galhos
quando o podador estiver sobre escadas ou na caçamba da cesta aérea.
3.4.5 O responsável pelo serviço deve planejar todas as etapas do serviço e orientar os empregados sob sua
responsabilidade, para o cumprimento das práticas tanto no que diz respeito à segurança do trabalho, bem como
de natureza técnica e comportamental.
3.4.6 Antes de se deslocar para o local do serviço, o responsável pelo serviço em conjunto com a equipe deve
fazer o checklist diário formal de todos os Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, ferramentas,
máquinas, equipamentos e viaturas, levando em consideração aqueles de ordem coletiva da equipe, bem como
os de uso individual de cada um dos membros da sua equipe.
3.4.7 O responsável pelo serviço não deve permitir a realização de tarefas com a utilização de ferramentas
ou equipamentos defeituosos ou fora de sua finalidade.
3.4.8 Antes de dar início à realização do serviço, o responsável pelo serviço deve reunir o seu pessoal e
realizar a Análise Preliminar de Risco (APR), com a finalidade de analisar as condições do local de trabalho,
explicando as tarefas que serão realizadas e distribuí-las com a equipe, deixando aquelas mais difíceis e mais
complexas para aqueles que reunirem melhores condições para executá-las.
3.4.9 O responsável pelo serviço deve supervisionar o correto estacionamento e posicionamento das viaturas,
sempre que possível, protegendo a área de trabalho, de forma a não ocasionar problema para o trânsito, incluindo
o calço das rodas, a delimitação e sinalização da área de trabalho.
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Figura 7 - Sinalização e proteção da área de trabalho
Figura 8 – Calços das rodas
3.4.10 É proibido o deslocamento da viatura com cesta aérea ou Skyladder estendidos ou com empregados
sobre estes equipamentos.
3.4.11 Antes da delimitação e sinalização da área de trabalho, o responsável pelo serviço e os demais
membros da equipe devem ter o cuidado para não se expor aos riscos de atropelamento provenientes dos veículos
que transitarem pelo local.
3.4.12 O responsável pelo serviço e os demais membros da equipe devem manter constante atenção quanto
ao movimento de pedestres, a fim de evitar que eles adentrem na área de trabalho sinalizada.
3.4.13 Nas áreas de grande fluxo de pedestres deve-se fazer a passagem apropriada para seu trânsito, com
cones e fitas e na impossibilidade, orientá-los.
Figura 9 – Sinalização da área de trabalho
3.4.14 Antes do início dos serviços em que seja necessário acessar a rede energizada e/ou desligada, o chefe
de turma deve entrar em contato com o Centro de Operação e solicitar autorização para realizar o serviço conforme
planejado.
3.4.15 Deve ser solicitado o bloqueio ao Centro de Operação, em casos de serviços caracterizados como
linha viva em média tensão, conforme programado.
3.4.16 Os serviços de poda de árvore não devem ser executados com chuva.
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3.4.17 Os serviços de poda de árvore podem ser executados à noite, desde que as redes de distribuição ou
linhas de sub transmissão estejam desenergizadas e o podador não suba na árvore. Nos serviços à noite, deve
ser providenciado iluminação adequada através de holofotes e lanternas de capacete. Este tipo de serviço
somente é justificado para casos excepcionais como queda de árvores e queda de grandes galhos, cuja condição
impossibilite o restabelecimento do sistema.
3.4.18 Quando houver necessidade de afastamento de galhos que estejam sobre a rede elétrica devem ser
tomadas todas as precauções necessárias, através de meios seguros, no sentido de evitar que venham cair sobre
a fiação e consequentemente provocar danos.
3.4.19 É assegurado o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes
para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico.
3.4.20 Em situação de acidente grave ou fatal ou situação que potencialize um acidente elétrico, seja de
origem natural, humana ou ambiental e envolva risco à vida, deve haver comunicação direta ao Centro de
Operação, pelos canais disponíveis, seguindo orientações das instruções de trabalho pertinentes.
3.5 Requisitos Quanto ao Meio Ambiente
3.5.1 O responsável pelo serviço deve verificar o tipo de vegetação a ser podada ou cortada, levando em
consideração que para a poda ou corte de árvores nativas e/ou exóticas é necessário autorização junto ao órgão
ambiental competente para realização da atividade.
3.5.2 Quando se tratar de construção de redes de distribuição, linhas ou subestações, os coordenadores
responsáveis pelo projeto da obra devem solicitar autorização junto aos órgãos competentes para supressão e
poda de árvores, atentando para Áreas de Preservação Ambiental(APA) e Áreas de Preservação Permanente
(APP), que possuem legislação específica para corte e poda de árvores devendo atender as condicionantes
estabelecidas nas respectivas licenças ambientais.
3.5.3 Para supressão e poda de árvores em Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente
(APP) só poderão ser executadas mediante autorização específica junto ao órgão competente nas esferas
Federal, Estadual e Municipal, onde o empreendimento/projeto/modificação será realizado.
3.5.4 Quando se tratar de construção de redes de distribuição em área privada, o proprietário deve ser
notificado ou pactuado, sendo sua autorização imprescindível para a realização de poda ou corte de árvore.
3.5.5 O uso de motosserras e motopodas deve ser realizado por profissional devidamente habilitado,
qualificado, capacitado, autorizado e com o equipamento devidamente registrado no IBAMA, atendendo-se aos
requisitos legais aplicáveis.
3.5.6 Todo profissional que trabalhar executando ou supervisionando atividade de poda deve realizar o curso
de poda com os requisitos mínimos determinados.
3.5.7 Evitar o uso de equipamentos que provoquem ruídos em locais e horários inapropriados, como escolas,
hospitais e outros. Nestes casos, usar a serra de mão ou motopoda hidráulica, sempre que possível.
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Figura 10 – Queda de galhos na elétrica Figura 11 – Interrupção do fornecimento de energia
3.5.8 Árvores que tenham ninhos de passarinhos, deverão ser verificados se os mesmos encontram-se
ocupados (ovos e filhotes) e, em caso positivo, estas árvores não poderão ser podadas. Caso o ninho esteja na
extremidade de um galho, possibilitando a execução da poda, cuidados deverão ser tomados para que o ninho
não seja atingido. Para que a equipe possa realizar o manejo da fauna, é preciso solicitar a autorização ambiental.
Em casos extremos, solicitar ao Bombeiro, órgão ambiental, etc. Informar ao Setor de Meio Ambiente.
3.6 Requisitos Quanto à Execução dos Serviços pela Equipe
3.6.1 Qualquer imprevisto que exija a alteração da programação, o responsável pelo serviço deverá comunicar
ao Centro de Operação para as devidas providências e soluções.
3.6.2 Em caso de queda de galhos sobre a rede energizada ou outro motivo relacionado ao trabalho que
provoque interrupção do fornecimento de energia elétrica ou acidentes com a equipe ou com danos a terceiros, o
responsável pelo serviço deve informar imediatamente ao Centro de Operação, e em seguida ao responsável pelo
serviço para solicitar as providências necessárias.
3.6.3 A equipe deverá seguir as normas, instruções técnicas de segurança do trabalho e orientação para o
uso dos equipamentos e ferramentas verificando o seu estado de conservação e de uso.
3.6.4 Antes de iniciar os serviços, deve ser verificado a existência de insetos e ou animais perigosos, como
abelhas e marimbondos. Caso esta situação se confirme, o superior imediato da turma em serviço deve ser
comunicado, para que este faça a solicitação da equipe especializada para a remoção dos insetos e/ou animais
perigosos.
3.6.5 Concluídos os serviços de poda programados, antes de iniciar a remoção dos galhos, solicitar ao Centro
de Operação o desbloqueio dos dispositivos de religamento automático ou sua reenergização e aguardar no local
até que seja confirmada a providência solicitada.
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Figura 12 - Instalação da escada Figura 13 - Instalação da linha de vida
3.7 Requisitos Quanto à Execução das Tarefas
3.7.1 A primeira medida a ser tomada pelo podador é traçar uma rota de fuga e comunicá-la aos demais
membros da equipe. Esta medida evita que os membros da equipe se desesperem e se choquem uns com os
outros no ato da fuga, caso a árvore ou algum galho venham a cair acidentalmente.
3.7.2 O podador deverá assumir as posturas adequadas levando em consideração os galhos a serem
cortados e a ferramenta que esteja sendo utilizada no momento.
3.7.3 Iniciar a poda preferencialmente pelos galhos mais finos e seguindo-se os mais grossos, evitando que
venham a cair sobre os condutores, telhas, muros, pessoas etc.
3.7.4 Os componentes que estão no solo devem estar atentos à queda dos galhos que são cortados,
mantendo-se fora do raio de alcance destes e sempre mantendo contato visual.
3.7.5 As escadas convencionais, sejam elas singelas ou de extensão, devem ser amarradas adequadamente
e de forma segura para evitar acidentes. Antes de serem amarradas e a partir da desamarração das mesmas, o
empregado do solo deve estar segurando-as.
3.7.6 Em caso de utilização de cesta aérea isolada, observar os seguintes cuidados:
a) Movimentar a lança / cesta aérea com bastante cuidado para não se chocar ou causar impacto com a
rede elétrica, com galhos robustos da árvore, mensageiros da empresa telefônica, ou 
cabos de fibra
óptica etc, evitando assim danos materiais ao equipamento e às instalações. 

b) Ao movimentar a lança / cesta aérea, manter as distâncias de segurança da rede elétrica para evitar
riscos de choque elétrico. 

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Figura 34 – Resíduos de Poda Figura 25 – Resíduos de Poda
3.7.7 Em caso de utilização de Skyladder ou similar, movimentar a escada com bastante cuidado para não
causar impacto com a rede elétrica, com galhos da árvore, cabos mensageiros da empresa telefônica, ou cabos
de fibra óptica, etc; evitando assim danos materiais ao equipamento e às instalações.
3.7.8 Quando necessária a colocação de espaçadores na rede elétrica de Baixa Tensão deve ser observados
os seguintes cuidados:
a). Essa colocação só poderá ser feita em rede de baixa tensão e com a utilização de cesta aérea ou
Skyladder (ambas isoladas).
b). Essa tarefa só poderá ser feita pelo Eletricista Podador integrante da turma equipado com mangas
de borracha e luvas de borracha adequadas com as luvas de cobertura apropriadas, após avaliação das
condições da rede.
3.7.9 Serviços de instalação de coberturas, aplicação de espaçadores em e outros serviços que sejam
realizados com as redes de Alta Tensão e Média Tensão energizadas devem ser feitas por equipes de Linha Viva.
Após a conclusão do serviço, a equipe de poda poderá executar seu trabalho.
3.7.10 Logo após a execução da poda, os galhos cortados devem, de preferência, ser triturados no local da
poda e armazenados em containers para serem transportados para local devidamente apropriado, aprovado pelos
órgãos ambientais. E caso de autorização do órgão ambiental, os resíduos de poda podem ser deixados na
via, de forma organizada, em áreas rurais.
3.7.11 A poda feita nas Linhas de sub transmissão devem ser feitas com o uso de bastão podador ou outra
ferramenta isolada, que o mantenha fora da zona controlada para este nível de tensão.
3.7.12 Em caso de impossibilidade de ser realizada a trituração no local da poda, os galhos podados devem
ser transportados para local apropriado, devidamente licenciado/autorizado pelos órgãos ambientais, municipal
e/ou estadual.
3.7.13 Em zonas urbanas e na zona rural onde for necessário, o local onde ocorrer a poda da árvore deverá
ficar devidamente limpo, o que deve ser feito com a utilização de ciscadores, vassouras e pás, removendo os
resíduos para locais apropriados.
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Figura 16 - Vassouras Figura 17 - Ciscadores Figura 18 - Pá
3.7.14 Em zonas rurais, os resíduos de poda que ficarem sobre cercas, acessos, estradas e outros locais de
passagem ornamentação, devem ser retirados e levados a local apropriado para descarte.
3.7.15 A medição e monitoramento da geração de resíduos devem ser realizados através de proporção
estabelecida a partir de estudo peso médio (Kg) por poda:
Tabela 1: Peso médio por poda
Unidade de Poda Peso Médio (Kg/un)
1 18
Os dados destas podas devem ser registrados para acompanhamento da geração destes resíduos. A quantidade
de podas por mês será fornecida pela Área Gestão do Orçamento, de cada área, à Área de Meio Ambiente que
fará o cálculo do peso médio e acompanhará a quantidade da geração desses resíduos.
Quanto ao Trabalho em Altura
Para o caso do risco em altura, devem ser verificadas as orientações abaixo:
3.7.16 Considera-se atividade com o risco de altura toda atividade acima de 1,5m do nível inferior onde exista
o risco de queda. Exclui-se desta condição serviços em plano inclinado, pequenos taludes e rampas, onde o risco
associado é de queda da mesma altura e escorregão, cabendo a caracterização do risco no momento do trabalho
e no momento do preenchimento da Pré – APR .
3.7.17 Todo serviço executado acima de 1,5m deve ter Análise de Risco - AR para trabalho em altura. A APR
deve ser feita pela equipe, de frente para a câmera da viatura e depois repassada para o formulário físico (papel)
ou virtual (ipad ou similar);
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3.7.18 O responsável pelo serviço deve garantir que sejam adotadas todas as precauções e deve acompanhar
o cumprimento das medidas de proteção para trabalho em altura.
3.7.19 Antes do deslocamento para o local de trabalho que envolva altura, o Encarregado deve realizar o
checklist dos materiais e equipamentos, verificando sua quantidade e condições de segurança e uso.
3.7.20 O responsável pelo serviço deve avaliar as influências externas que possam alterar as condições do
local de trabalho (obstáculos na via, trânsito, interferências no poste, etc).
3.7.21 O responsável pelo serviço deve verificar questões impeditivas que inviabilizem o trabalho. O(s)
trabalhador(es) que irá(ão) trabalhar em altura deve(m) ser questionado(s) quanto à sua condição física no
3.7.23 Todo equipamento ou acessório de elevação, é equipamento de uso coletivo, não imputando, portanto,
que a equipe possua todas as opções de ancoragem de linha de vida no momento de realização do serviço, já
que podem existir vários métodos de instalação da linha de vida, os quais cada trabalhador pode escolher
livremente aquele método que esteja mais familiarizado.
3.8 Quanto à Poda Emergencial
Nos termos da NBR 16246-1, a atividade de poda emergencial pode ser realizada a qualquer momento, sem
necessidade de programação, pois visa resolver problemas emergenciais causados por galhos ou árvores que
ofereçam riscos imediatos a terceiros e/ou a serviços de utilidade pública. Nesta situação, a prioridade é
restabelecer o fornecimento de energia em razão do risco que o desabastecimento oferece à segurança e bom
funcionamento das cidades.
Após a poda emergencial, podem ser programadas podas corretivas, caso necessário.
3.9 Distâncias Mínimas de Segurança
Consideram-se as distâncias mínimas de segurança conforme a NR-10 (Tabela de raios de delimitação de zonas
de risco, controlada e livre) para a execução de trabalhos nas proximidades das instalações energizadas não
protegidas, medidas desde o ponto mais próximo com tensão até qualquer parte extrema do empregado, como
ferramentas ou elementos que possa manipular nos movimentos voluntários ou acidentais.
Tabela 6: Distâncias mínimas de segurança
Tensão Nominal
(kV)
Distância Mínima
(m)
220/380V 0,70
13,8kV 1,38
72,5kV 2,00
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Se durante o planejamento do serviço ou da APR for verificado que a vegetação encontra-se a uma distância
inferior às descritas acima, deve ser providenciada a desenergização da rede ou adotar procedimentos, ou utilizar
equipamentos de segurança adequados (poda à distância).
3.10 Recursos Humanos
3.10.1 Turma Completa
Os trabalhos de execução da poda (corte), de recolhimento dos galhos, limpeza e amarração de palhas de
palmeiras, recolhimentos dos resíduos devem ser executados com equipes composta por profissionais
habilitados, qualificados, capacitados e autorizados.
3.10.2 Recursos de Equipamentos, Materiais necessários e EPI/EPC:
– Equipamentos de Proteção Individual – EPI, conforme planilha do Anexo A;
– Equipamentos, ferramentas e materiais de uso coletivo da turma, conforme planilha do Anexo A;
– Viaturas e Equipamentos: 01 (uma) viatura cabine simples, equipado com rádio comunicação com
frequência. Os trabalhos de recolhimento dos galhos devem ser executados, adequadamente para
recolhimento dos resíduos.
3.11 Recursos Materiais Necessários
3.11.1 Turma Completa (Incluindo o Pessoal de Apanha)
– Equipamentos de Proteção Individual – EPI, conforme planilha do Anexo A;
– Equipamentos, ferramentas e materiais de uso coletivo da turma, conforme planilha do Anexo A;
– Viaturas e Equipamentos: 01 (uma) viatura cabine simples, equipado com rádio comunicação com
frequência, adequada para recolhimento dos resíduos.
3.12 Desenhos, Fotos e Esquemas
3.12.1 Cuidados
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Após impresso esse documento será considerado como não controlado
(a) Cuidado com Telhado
Ao executar a poda, evite queda de
galhos sobre telhados, jardins ou risco
para pedestre. Escolhido o ponto de
corte, para evitar queda de galho, faça
primeiro um meio corte abaixo deste
ponto use cordas quando necessário.
(b) Carros e Pedestres
Sinalize a área de serviço, para evitar
queda de galhos sobre pedestres e
veículos. Lembrar de deixar passagem de
pedestres sobre a calçada e caso não
seja possível, fazer uma passagem sobre
a pista com o uso de cones.
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Após impresso esse documento será considerado como não controlado
(c) Observe o Vento
Não seja vítima do próprio galho que você
está podando. Coloque-se em plano mais
alto que o galho e para o lado de onde vem o
vento.
(d) Distância Mínima
Todos os galhos a uma distância inferior a 1m
dos condutores primários (13,kV) e
secundário (380/220V) deverão ser podados.
Deverão ser podados respeitando a ABNT
NBR 16246.
D
(e) Limpeza
Faça sempre ao término da poda, a limpeza
da via pública, transportando todos os
galhos podados para locais licenciados ou
indicados pela Prefeitura, desde que
autorizado pelo Meio Ambiente Local.
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(f) Árvores Históricas
Árvores de valor histórico, implantadas em
praças, jardins, ruas e avenidas, só poderão
ser podadas com autorização da Prefeitura
Municipal e em época apropriada.
3.13 Técnicas de Poda de Árvores
A poda significa o corte de ramos ou galhos de árvores e arbustos. Para que esta ação seja a menos impactante
possível, devemos atentar para algumas características importantes dos galhos e suas dinâmicas em relação ao
resto do conjunto. A análise da morfologia da base do galho permite avaliar a atividade metabólica das folhas do
mesmo, definindo o ponto mais correto para o seu corte. Os elementos fundamentais da base do galho são:
✓ Crista de casca: originada do acúmulo de casca na parte superior da base do galho, na inserção no
tronco. Devido ao crescimento em diâmetro do tronco e do galho, adquire desenho de meia-lua, com as
pontas voltadas para baixo;
✓ Colar: é a porção inferior da base do galho. Esse está em franca atividade assimila tória. Quando o colar
se destaca do tronco, sendo claramente visível, o galho está em processo de rejeição, embora possa
ainda ter folhas verdes e brotações novas. Este intumescimento do colar é consequência do aumento do
metabolismo na região e dos mecanismos de defesa para compartimentalizar a lesão que fatalmente
ocorrerá com a morte do galho e sua quebra;
✓ Fossa basal: é o colar inverso, ou seja, uma depressão no tronco abaixo da base do galho. Quando
presente, indica uma falha de fluxo de seiva elaborada do galho para o tronco, mesmo com folhas vivas
realizando fotossíntese. O galho já não contribui mais nada para o crescimento da árvore, estando
prestes a secar.
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Figura 19 – Técnicas de poda
Deve-se sempre ter em mente que, após a execução da poda, entram em ação os mecanismos de defesa da
árvore, que vão cicatrizar o ferimento causado pelo corte. É necessário preservar as estruturas de defesa do
galho (sistemas fisiológicos), como a parte superior e a parte inferior da inserção do galho no tronco. Estas
estruturas têm ação decisiva no processo de cicatrização.
❖ No caso de Ramo grande
O procedimento recomendado para o corte de ramos grossos é representado na figura a seguir:
Figura 20 – Técnicas de poda de ramo grande
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❖ No caso de Ramo vertical
Usualmente são executados três cortes, quando o ramo está na posição vertical em relação ao solo. Efetuar
dois cortes em forma de cunha (boca de corte) no lado do tombamento, sem atingir a linha do eixo. Efetuar o
corte definitivo (3°) no lado oposto e em direção à cunha. A figura a seguir apresentada ilustra essa situação.
Figura 21 – Técnicas de poda de ramo vertical
❖ No caso de Ramo pequeno
Nos galhos mais leves, normalmente, executam-se dois cortes. O primeiro, junto ao seu ponto de derivação, no
sentido ascendente. O segundo, no sentido descendente, também junto ao seu ponto de derivação.
Figura 22 – Técnicas de poda de ramo pequeno
1º
CORTE
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Após impresso esse documento será considerado como não controlado
Estética
Ao podar, procure
preservar a
estética da árvore
Bico de Gaita
Poda feita quando a
parte superior da
árvore está em
contato direto com
a rede elétrica, ou a
menos de um metro
da mesma.
Corte em “V”
Embora
esteticamente não
seja a melhor
opção, o corte em V
retira o contato da
rede com a árvore e
permite que esta
cresça por cima da
mesma, retomando
seu
desenvolvimento
regular
Corredor
Poda realizada
quando um dos
lados da árvore
está em contato
direto com a rede
elétrica, ou a
menos de um metro
da mesma.
3.14 Erros Fatais
O galho foi bem cortado, mas a casca lascou, o que favorece
a penetração de fungos e bactérias.
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Após impresso esse documento será considerado como não controlado
O galho foi serrado até a metade e quebrou com o peso. As
lascas impedem a cicatrização.
O galho foi bem cortado, mas o corte está muito distante do
tronco.
3.15 Controle das Podas Executadas
3.15.1 Geral
Com respeito as atividades de poda, corte, etc., a Acender tem o direito de efetuar controles destinados a:
a) Segurança;
b) Regularidade;
c) Quantidade do serviço;
d) Qualidade do serviço (incluindo foco ambiental).
A Acender e ou sua contratada deve avaliar a qualidade do serviço prestado pela contratada com base nos
defeitos encontrados.
A empresa deve documentar todas as falhas e/ou defeitos, como resultado dos controles, no seu sistema de
informação, com eventuais atribuição de pontos de penalização relacionadas com a gravidade dos defeitos; isso
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Após impresso esse documento será considerado como não controlado
com o objetivo de verificar a confiabilidade da contratada que executa o trabalho, e também para adoção de
medidas que possam resultar em melhoria.
3.15.2 Controles de Quantidade e Qualidade da Poda
A seguir está discriminada a documentação que deve ser utilizada pela Acender e a Contratada, para a atividade
específica de poda, de forma a obter em detalhe as atividades executadas e permitir um controle sobre o
desempenho das mesmas.
Na emissão da Ordem de Serviço - OS, deve entregar à Contratada os seguintes documentos:
a) Um esquema topográfico ou unifilar (Croqui) – do trecho de linha, em que são realçados os códigos dos
pontos de referência deste trecho; 

b) Uma tabela "Controle atividade de Poda", em que o relatório vai descrever os dados gerais da ordem; os
trechos - que são identificados com os dois pontos de referência extremos correspondentes ao esquema,
os quais não devem ser superiores a 2 km; 

c) A Contratada deverá indicar na tabela “Controle atividade de Poda” as atividades de podas realizadas
em cada trecho, indicando o ponto de referência de início e final do trecho, e a quantidade de cada
baremo; 

d) O esquema e a tabela de cada Ordem de trabalho, com os números de atividades nos trechos, assinados
devem ser devolvidos juntamente com a planilha de comunicação das atividades realizadas
mensalmente pela contratada. 

e) Com base nas quantidades das atividades declaradas para cada trecho na tabela, a Acender vai executar
controles por amostragem de quantidade; no mesmo trecho e no mesmo momento também podem ser
feitos controles de qualidade.
4. ANEXOS
Esse documento não possui anexo.

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  • 1. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 1/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Controle de Revisões e Atualizações Rev. Data Objetivo da Revisão Elaborado por: Aprovado por: 00 24/11/2020 Emissão Inicial Nathália Lima Manoel Alves
  • 2. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 2/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado 1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO Esta instrução de trabalho estabelece a sistemática para a realização de poda de árvores e/ou supressão vegetal nas proximidades de redes e linhas energizadas ou desenergizadas, e sistemática para gestão dos motosserras e motopodas utilizadas nos serviços. Esta Instrução de Trabalho se aplica à todos os empregados da ACENDER ENGENHARIA e/ou de Empresas Contratadas e subcontratadas que participem dos serviços de poda de árvores, ou corte de árvore em redes de Baixa Tensão (BT) e Média Tensão (MT) energizadas ou desenergizadas. 2. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO Responsável pela elaboração do documento: • Segurança do Trabalho • Meio Ambiente Responsável pela autorização do documento: • Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade 3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO 3.1 Gestão de Motosserras e Motopodas 3.1.1 Gestão de motopodas e motosserras para Equipes Próprias Para a aquisição e utilização de motosserras e motopodas à combustão, é necessário ter controle patrimonial e respectivas Licenças de Porte e Uso - LPU destes equipamentos. Cabe a área responsável pelo equipamento emitir da Guia de Recolhimento da União - GRU antes da data de vencimento da LPU, para que seja possível sua renovação. A área solicitante é responsável por realizar o pagamento da Guia, devendo retornar o comprovante de pagamento junto à respectiva Guia emitida à área de Meio Ambiente Local. No caso de aquisição ou exclusão de equipamentos, a área de Meio Ambiente deverá ser informada. 3.1.2 Gestão de motopodas e motosserras para Equipes Contratadas Equipes contratadas são responsáveis pela gestão das motosserras e motopodas seguindo as legislações aplicáveis.
  • 3. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 3/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado 3.1.3 Disposições Gerais É obrigatório o porte da LPU junto com comprovante de pagamento da Guia, sempre que a ferramenta estiver sendo transportada. Os registros de licença de porte e uso de motosserra devem ser mantidos com as áreas usuárias. Fica proibida a aquisição de motopodas ou motosserras para as empresas que não possuem equipes próprias executando o serviço. Em hipótese nenhuma será permitido o empréstimo de motosserras e motopodas para equipes contratadas. 3.2 Requisitos Legais aplicáveis às Motosserras 3.2.1 Emissão de Licença e Cadastro Técnico Federal Para emitir a Licença para Porte e Uso de Motosserra, é preciso possuir cadastro válido no Cadastro Técnico Federal (CTF). Este deve conter uma das categorias de atividade abaixo: Tabela 1 – Cobrança de TCFA por Categorias de Atividades Categoria da atividade Código Descrição da atividade Cobrança de TCFA Indústria mecânica 4-2 Fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento térmico ou de superfície - fabricação de motosserras. Sim Transporte, terminais, depósitos e comércio 18-67 Comércio de motosserra Não Transporte, terminais, depósitos e comércio 18-68 Importação de motosserra Não Outros serviços 21-27 Uso próprio de motosserra ou para empréstimo a terceiros Não Uma vez efetuada a sua inscrição no CTF/APP e/ou comprovada a sua situação de regularidade perante o cadastro, o acesso já estará habilitado para gerar a Guia de Recolhimento da União - GRU no site: https://servicos.ibama.gov.br/ctf/sistema.php. 3.2.2 Validade da Licença A Licença de Porte e Uso da Motosserra (LPU) deverá ser renovada a cada 2 anos, mediante o pagamento da taxa de registro.
  • 4. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 4/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado 3.2.3 Cancelamento / Transferência / Reativação Cancelamento e transferência Caso haja necessidade de cancelar o cadastramento da motosserra ou transferência da licença para terceiros, os motivos e documentos necessários para a comprovação (que devem ser inseridos no site do IBAMA) são listados abaixo: • Roubo/Furto/Perda: Boletim de Ocorrência; • Dano/Avaria/Obsolescência: Laudo Técnico; • Venda: Recibo ou Nota Fiscal de Venda; • Doação: Termo de Doação; • Falecimento: Atestado ou Certidão de Óbito. Reativação da LPU (cancelamento indevido) O sistema do IBAMA também permite realizar a reativação de LPU de motosserras canceladas indevidamente. Para isso, é preciso cadastrá-la novamente no site e justificar o motivo. Para tal, deverão ser preenchidas as informações referentes ao número da ocorrência, data, dados funcionais (nome, endereço, telefone) e motivação. 3.3 Natureza dos Serviços 3.3.1 Supressão Arbórea Consiste em suprimir a árvore pela base que esteja interferindo com as redes de Baixa e Alta Tensão dentro da faixa de servidão ou fora da faixa, desde que esteja em situação de risco de tombamento sobre a rede elétrica. Figura 1 - Rede BT Figura 2 – Rede AT
  • 5. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 5/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado 3.3.2 Rebaixamento É a poda de toda a copa com o objetivo de eliminar o risco elétrico para futura remoção da árvore. Esta atividade somente ocorre mediante solicitação do órgão ambiental. Uma cópia do ofício deve estar com a equipe que executará o rebaixamento. A supressão, recolha dos resíduos e recomposição do passeio ficam a cargo do solicitante. Figura 4 - Rebaixamento 3.3.3 Poda de Árvores É a eliminação seletiva de ramos ou partes de uma planta. Tem como objetivo disciplinar o crescimento das árvores de forma a adequarem-se ao ambiente urbano e promover o equilíbrio de sua copa. Figura 2 – Rede BT Figura 1 – Rede AT Figura 3 - Intervenção na rede BT
  • 6. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 6/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Figura 5 - Sinalização da via 3.3.4 Limpeza na Faixa de Servidão Entende-se por faixa de servidão da rede, a área delimitada pelos marcos definidores da servidão e legalmente estabelecidos pelo Órgão Jurídico. Corresponde à faixa do terreno onde passa a rede aérea de Alta Tensão - AT em toda a sua extensão e cujas dimensões são determinadas pela classe de tensão, bitola do cabo e tipo de estruturas utilizadas. A faixa de servidão das redes de Alta Tensão - AT, em áreas rurais, correspondem a 6m para redes na classe de 15kV e 15m, para redes na classe de 72,5kV, sendo 3m ou 7,5m para cada lado do eixo da rede de Alta Tensão - AT, respectivamente. Em casos excepcionais esta faixa pode ser alterada. 3.4 Requisitos quanto à segurança do trabalho 3.4.1. Ao estacionar a viatura no sentido contrário da via, quando não for possível estacionar no sentido correto, deve-se ligar o giroflex da viatura, acender o farol e seguir as determinações do Código de Trânsito Brasileiro. 3.4.2 Em serviços que tenham necessidade de interdição de uma via, deve-se acionar os órgãos públicos, seja Municipal, Estadual ou Federal responsáveis para realizar o controle do trafego na via. 3.4.3 Os integrantes da turma devem estar equipados, no mínimo, com os seguintes Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Capacete de segurança frontal (Classe B), com protetor facial tipo tela: calçado de segurança bidensidade em TPU, vestimenta retardante a chama (calça e camisa). Os demais Equipamentos de Proteção Individual devem ser utilizados conforme a atividade a ser executada.
  • 7. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 7/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Figura 6 – EPI: (1) Calçado de Segurança; (2) Conjunto: Protetor Facial Classe B com viseira e protetor auricular tipo concha; (3) Luva anti corte; (4) Vestimenta Retardante a chamas 3.4.4 O uso do facão fica restrito a abertura de trilhas, bem como para o fracionamento de galhos no solo afim de proporcionar melhores condições para o transporte. Não deverá ser utilizado para o corte de galhos quando o podador estiver sobre escadas ou na caçamba da cesta aérea. 3.4.5 O responsável pelo serviço deve planejar todas as etapas do serviço e orientar os empregados sob sua responsabilidade, para o cumprimento das práticas tanto no que diz respeito à segurança do trabalho, bem como de natureza técnica e comportamental. 3.4.6 Antes de se deslocar para o local do serviço, o responsável pelo serviço em conjunto com a equipe deve fazer o checklist diário formal de todos os Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, ferramentas, máquinas, equipamentos e viaturas, levando em consideração aqueles de ordem coletiva da equipe, bem como os de uso individual de cada um dos membros da sua equipe. 3.4.7 O responsável pelo serviço não deve permitir a realização de tarefas com a utilização de ferramentas ou equipamentos defeituosos ou fora de sua finalidade. 3.4.8 Antes de dar início à realização do serviço, o responsável pelo serviço deve reunir o seu pessoal e realizar a Análise Preliminar de Risco (APR), com a finalidade de analisar as condições do local de trabalho, explicando as tarefas que serão realizadas e distribuí-las com a equipe, deixando aquelas mais difíceis e mais complexas para aqueles que reunirem melhores condições para executá-las. 3.4.9 O responsável pelo serviço deve supervisionar o correto estacionamento e posicionamento das viaturas, sempre que possível, protegendo a área de trabalho, de forma a não ocasionar problema para o trânsito, incluindo o calço das rodas, a delimitação e sinalização da área de trabalho.
  • 8. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 8/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Figura 7 - Sinalização e proteção da área de trabalho Figura 8 – Calços das rodas 3.4.10 É proibido o deslocamento da viatura com cesta aérea ou Skyladder estendidos ou com empregados sobre estes equipamentos. 3.4.11 Antes da delimitação e sinalização da área de trabalho, o responsável pelo serviço e os demais membros da equipe devem ter o cuidado para não se expor aos riscos de atropelamento provenientes dos veículos que transitarem pelo local. 3.4.12 O responsável pelo serviço e os demais membros da equipe devem manter constante atenção quanto ao movimento de pedestres, a fim de evitar que eles adentrem na área de trabalho sinalizada. 3.4.13 Nas áreas de grande fluxo de pedestres deve-se fazer a passagem apropriada para seu trânsito, com cones e fitas e na impossibilidade, orientá-los. Figura 9 – Sinalização da área de trabalho 3.4.14 Antes do início dos serviços em que seja necessário acessar a rede energizada e/ou desligada, o chefe de turma deve entrar em contato com o Centro de Operação e solicitar autorização para realizar o serviço conforme planejado. 3.4.15 Deve ser solicitado o bloqueio ao Centro de Operação, em casos de serviços caracterizados como linha viva em média tensão, conforme programado. 3.4.16 Os serviços de poda de árvore não devem ser executados com chuva.
  • 9. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 9/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado 3.4.17 Os serviços de poda de árvore podem ser executados à noite, desde que as redes de distribuição ou linhas de sub transmissão estejam desenergizadas e o podador não suba na árvore. Nos serviços à noite, deve ser providenciado iluminação adequada através de holofotes e lanternas de capacete. Este tipo de serviço somente é justificado para casos excepcionais como queda de árvores e queda de grandes galhos, cuja condição impossibilite o restabelecimento do sistema. 3.4.18 Quando houver necessidade de afastamento de galhos que estejam sobre a rede elétrica devem ser tomadas todas as precauções necessárias, através de meios seguros, no sentido de evitar que venham cair sobre a fiação e consequentemente provocar danos. 3.4.19 É assegurado o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico. 3.4.20 Em situação de acidente grave ou fatal ou situação que potencialize um acidente elétrico, seja de origem natural, humana ou ambiental e envolva risco à vida, deve haver comunicação direta ao Centro de Operação, pelos canais disponíveis, seguindo orientações das instruções de trabalho pertinentes. 3.5 Requisitos Quanto ao Meio Ambiente 3.5.1 O responsável pelo serviço deve verificar o tipo de vegetação a ser podada ou cortada, levando em consideração que para a poda ou corte de árvores nativas e/ou exóticas é necessário autorização junto ao órgão ambiental competente para realização da atividade. 3.5.2 Quando se tratar de construção de redes de distribuição, linhas ou subestações, os coordenadores responsáveis pelo projeto da obra devem solicitar autorização junto aos órgãos competentes para supressão e poda de árvores, atentando para Áreas de Preservação Ambiental(APA) e Áreas de Preservação Permanente (APP), que possuem legislação específica para corte e poda de árvores devendo atender as condicionantes estabelecidas nas respectivas licenças ambientais. 3.5.3 Para supressão e poda de árvores em Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente (APP) só poderão ser executadas mediante autorização específica junto ao órgão competente nas esferas Federal, Estadual e Municipal, onde o empreendimento/projeto/modificação será realizado. 3.5.4 Quando se tratar de construção de redes de distribuição em área privada, o proprietário deve ser notificado ou pactuado, sendo sua autorização imprescindível para a realização de poda ou corte de árvore. 3.5.5 O uso de motosserras e motopodas deve ser realizado por profissional devidamente habilitado, qualificado, capacitado, autorizado e com o equipamento devidamente registrado no IBAMA, atendendo-se aos requisitos legais aplicáveis. 3.5.6 Todo profissional que trabalhar executando ou supervisionando atividade de poda deve realizar o curso de poda com os requisitos mínimos determinados. 3.5.7 Evitar o uso de equipamentos que provoquem ruídos em locais e horários inapropriados, como escolas, hospitais e outros. Nestes casos, usar a serra de mão ou motopoda hidráulica, sempre que possível.
  • 10. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 10/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Figura 10 – Queda de galhos na elétrica Figura 11 – Interrupção do fornecimento de energia 3.5.8 Árvores que tenham ninhos de passarinhos, deverão ser verificados se os mesmos encontram-se ocupados (ovos e filhotes) e, em caso positivo, estas árvores não poderão ser podadas. Caso o ninho esteja na extremidade de um galho, possibilitando a execução da poda, cuidados deverão ser tomados para que o ninho não seja atingido. Para que a equipe possa realizar o manejo da fauna, é preciso solicitar a autorização ambiental. Em casos extremos, solicitar ao Bombeiro, órgão ambiental, etc. Informar ao Setor de Meio Ambiente. 3.6 Requisitos Quanto à Execução dos Serviços pela Equipe 3.6.1 Qualquer imprevisto que exija a alteração da programação, o responsável pelo serviço deverá comunicar ao Centro de Operação para as devidas providências e soluções. 3.6.2 Em caso de queda de galhos sobre a rede energizada ou outro motivo relacionado ao trabalho que provoque interrupção do fornecimento de energia elétrica ou acidentes com a equipe ou com danos a terceiros, o responsável pelo serviço deve informar imediatamente ao Centro de Operação, e em seguida ao responsável pelo serviço para solicitar as providências necessárias. 3.6.3 A equipe deverá seguir as normas, instruções técnicas de segurança do trabalho e orientação para o uso dos equipamentos e ferramentas verificando o seu estado de conservação e de uso. 3.6.4 Antes de iniciar os serviços, deve ser verificado a existência de insetos e ou animais perigosos, como abelhas e marimbondos. Caso esta situação se confirme, o superior imediato da turma em serviço deve ser comunicado, para que este faça a solicitação da equipe especializada para a remoção dos insetos e/ou animais perigosos. 3.6.5 Concluídos os serviços de poda programados, antes de iniciar a remoção dos galhos, solicitar ao Centro de Operação o desbloqueio dos dispositivos de religamento automático ou sua reenergização e aguardar no local até que seja confirmada a providência solicitada.
  • 11. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 11/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Figura 12 - Instalação da escada Figura 13 - Instalação da linha de vida 3.7 Requisitos Quanto à Execução das Tarefas 3.7.1 A primeira medida a ser tomada pelo podador é traçar uma rota de fuga e comunicá-la aos demais membros da equipe. Esta medida evita que os membros da equipe se desesperem e se choquem uns com os outros no ato da fuga, caso a árvore ou algum galho venham a cair acidentalmente. 3.7.2 O podador deverá assumir as posturas adequadas levando em consideração os galhos a serem cortados e a ferramenta que esteja sendo utilizada no momento. 3.7.3 Iniciar a poda preferencialmente pelos galhos mais finos e seguindo-se os mais grossos, evitando que venham a cair sobre os condutores, telhas, muros, pessoas etc. 3.7.4 Os componentes que estão no solo devem estar atentos à queda dos galhos que são cortados, mantendo-se fora do raio de alcance destes e sempre mantendo contato visual. 3.7.5 As escadas convencionais, sejam elas singelas ou de extensão, devem ser amarradas adequadamente e de forma segura para evitar acidentes. Antes de serem amarradas e a partir da desamarração das mesmas, o empregado do solo deve estar segurando-as. 3.7.6 Em caso de utilização de cesta aérea isolada, observar os seguintes cuidados: a) Movimentar a lança / cesta aérea com bastante cuidado para não se chocar ou causar impacto com a rede elétrica, com galhos robustos da árvore, mensageiros da empresa telefônica, ou 
cabos de fibra óptica etc, evitando assim danos materiais ao equipamento e às instalações. 
 b) Ao movimentar a lança / cesta aérea, manter as distâncias de segurança da rede elétrica para evitar riscos de choque elétrico. 

  • 12. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 12/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Figura 34 – Resíduos de Poda Figura 25 – Resíduos de Poda 3.7.7 Em caso de utilização de Skyladder ou similar, movimentar a escada com bastante cuidado para não causar impacto com a rede elétrica, com galhos da árvore, cabos mensageiros da empresa telefônica, ou cabos de fibra óptica, etc; evitando assim danos materiais ao equipamento e às instalações. 3.7.8 Quando necessária a colocação de espaçadores na rede elétrica de Baixa Tensão deve ser observados os seguintes cuidados: a). Essa colocação só poderá ser feita em rede de baixa tensão e com a utilização de cesta aérea ou Skyladder (ambas isoladas). b). Essa tarefa só poderá ser feita pelo Eletricista Podador integrante da turma equipado com mangas de borracha e luvas de borracha adequadas com as luvas de cobertura apropriadas, após avaliação das condições da rede. 3.7.9 Serviços de instalação de coberturas, aplicação de espaçadores em e outros serviços que sejam realizados com as redes de Alta Tensão e Média Tensão energizadas devem ser feitas por equipes de Linha Viva. Após a conclusão do serviço, a equipe de poda poderá executar seu trabalho. 3.7.10 Logo após a execução da poda, os galhos cortados devem, de preferência, ser triturados no local da poda e armazenados em containers para serem transportados para local devidamente apropriado, aprovado pelos órgãos ambientais. E caso de autorização do órgão ambiental, os resíduos de poda podem ser deixados na via, de forma organizada, em áreas rurais. 3.7.11 A poda feita nas Linhas de sub transmissão devem ser feitas com o uso de bastão podador ou outra ferramenta isolada, que o mantenha fora da zona controlada para este nível de tensão. 3.7.12 Em caso de impossibilidade de ser realizada a trituração no local da poda, os galhos podados devem ser transportados para local apropriado, devidamente licenciado/autorizado pelos órgãos ambientais, municipal e/ou estadual. 3.7.13 Em zonas urbanas e na zona rural onde for necessário, o local onde ocorrer a poda da árvore deverá ficar devidamente limpo, o que deve ser feito com a utilização de ciscadores, vassouras e pás, removendo os resíduos para locais apropriados.
  • 13. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 13/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Figura 16 - Vassouras Figura 17 - Ciscadores Figura 18 - Pá 3.7.14 Em zonas rurais, os resíduos de poda que ficarem sobre cercas, acessos, estradas e outros locais de passagem ornamentação, devem ser retirados e levados a local apropriado para descarte. 3.7.15 A medição e monitoramento da geração de resíduos devem ser realizados através de proporção estabelecida a partir de estudo peso médio (Kg) por poda: Tabela 1: Peso médio por poda Unidade de Poda Peso Médio (Kg/un) 1 18 Os dados destas podas devem ser registrados para acompanhamento da geração destes resíduos. A quantidade de podas por mês será fornecida pela Área Gestão do Orçamento, de cada área, à Área de Meio Ambiente que fará o cálculo do peso médio e acompanhará a quantidade da geração desses resíduos. Quanto ao Trabalho em Altura Para o caso do risco em altura, devem ser verificadas as orientações abaixo: 3.7.16 Considera-se atividade com o risco de altura toda atividade acima de 1,5m do nível inferior onde exista o risco de queda. Exclui-se desta condição serviços em plano inclinado, pequenos taludes e rampas, onde o risco associado é de queda da mesma altura e escorregão, cabendo a caracterização do risco no momento do trabalho e no momento do preenchimento da Pré – APR . 3.7.17 Todo serviço executado acima de 1,5m deve ter Análise de Risco - AR para trabalho em altura. A APR deve ser feita pela equipe, de frente para a câmera da viatura e depois repassada para o formulário físico (papel) ou virtual (ipad ou similar);
  • 14. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 14/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado 3.7.18 O responsável pelo serviço deve garantir que sejam adotadas todas as precauções e deve acompanhar o cumprimento das medidas de proteção para trabalho em altura. 3.7.19 Antes do deslocamento para o local de trabalho que envolva altura, o Encarregado deve realizar o checklist dos materiais e equipamentos, verificando sua quantidade e condições de segurança e uso. 3.7.20 O responsável pelo serviço deve avaliar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho (obstáculos na via, trânsito, interferências no poste, etc). 3.7.21 O responsável pelo serviço deve verificar questões impeditivas que inviabilizem o trabalho. O(s) trabalhador(es) que irá(ão) trabalhar em altura deve(m) ser questionado(s) quanto à sua condição física no 3.7.23 Todo equipamento ou acessório de elevação, é equipamento de uso coletivo, não imputando, portanto, que a equipe possua todas as opções de ancoragem de linha de vida no momento de realização do serviço, já que podem existir vários métodos de instalação da linha de vida, os quais cada trabalhador pode escolher livremente aquele método que esteja mais familiarizado. 3.8 Quanto à Poda Emergencial Nos termos da NBR 16246-1, a atividade de poda emergencial pode ser realizada a qualquer momento, sem necessidade de programação, pois visa resolver problemas emergenciais causados por galhos ou árvores que ofereçam riscos imediatos a terceiros e/ou a serviços de utilidade pública. Nesta situação, a prioridade é restabelecer o fornecimento de energia em razão do risco que o desabastecimento oferece à segurança e bom funcionamento das cidades. Após a poda emergencial, podem ser programadas podas corretivas, caso necessário. 3.9 Distâncias Mínimas de Segurança Consideram-se as distâncias mínimas de segurança conforme a NR-10 (Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre) para a execução de trabalhos nas proximidades das instalações energizadas não protegidas, medidas desde o ponto mais próximo com tensão até qualquer parte extrema do empregado, como ferramentas ou elementos que possa manipular nos movimentos voluntários ou acidentais. Tabela 6: Distâncias mínimas de segurança Tensão Nominal (kV) Distância Mínima (m) 220/380V 0,70 13,8kV 1,38 72,5kV 2,00
  • 15. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 15/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Se durante o planejamento do serviço ou da APR for verificado que a vegetação encontra-se a uma distância inferior às descritas acima, deve ser providenciada a desenergização da rede ou adotar procedimentos, ou utilizar equipamentos de segurança adequados (poda à distância). 3.10 Recursos Humanos 3.10.1 Turma Completa Os trabalhos de execução da poda (corte), de recolhimento dos galhos, limpeza e amarração de palhas de palmeiras, recolhimentos dos resíduos devem ser executados com equipes composta por profissionais habilitados, qualificados, capacitados e autorizados. 3.10.2 Recursos de Equipamentos, Materiais necessários e EPI/EPC: – Equipamentos de Proteção Individual – EPI, conforme planilha do Anexo A; – Equipamentos, ferramentas e materiais de uso coletivo da turma, conforme planilha do Anexo A; – Viaturas e Equipamentos: 01 (uma) viatura cabine simples, equipado com rádio comunicação com frequência. Os trabalhos de recolhimento dos galhos devem ser executados, adequadamente para recolhimento dos resíduos. 3.11 Recursos Materiais Necessários 3.11.1 Turma Completa (Incluindo o Pessoal de Apanha) – Equipamentos de Proteção Individual – EPI, conforme planilha do Anexo A; – Equipamentos, ferramentas e materiais de uso coletivo da turma, conforme planilha do Anexo A; – Viaturas e Equipamentos: 01 (uma) viatura cabine simples, equipado com rádio comunicação com frequência, adequada para recolhimento dos resíduos. 3.12 Desenhos, Fotos e Esquemas 3.12.1 Cuidados
  • 16. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 16/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado (a) Cuidado com Telhado Ao executar a poda, evite queda de galhos sobre telhados, jardins ou risco para pedestre. Escolhido o ponto de corte, para evitar queda de galho, faça primeiro um meio corte abaixo deste ponto use cordas quando necessário. (b) Carros e Pedestres Sinalize a área de serviço, para evitar queda de galhos sobre pedestres e veículos. Lembrar de deixar passagem de pedestres sobre a calçada e caso não seja possível, fazer uma passagem sobre a pista com o uso de cones.
  • 17. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 17/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado (c) Observe o Vento Não seja vítima do próprio galho que você está podando. Coloque-se em plano mais alto que o galho e para o lado de onde vem o vento. (d) Distância Mínima Todos os galhos a uma distância inferior a 1m dos condutores primários (13,kV) e secundário (380/220V) deverão ser podados. Deverão ser podados respeitando a ABNT NBR 16246. D (e) Limpeza Faça sempre ao término da poda, a limpeza da via pública, transportando todos os galhos podados para locais licenciados ou indicados pela Prefeitura, desde que autorizado pelo Meio Ambiente Local.
  • 18. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 18/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado (f) Árvores Históricas Árvores de valor histórico, implantadas em praças, jardins, ruas e avenidas, só poderão ser podadas com autorização da Prefeitura Municipal e em época apropriada. 3.13 Técnicas de Poda de Árvores A poda significa o corte de ramos ou galhos de árvores e arbustos. Para que esta ação seja a menos impactante possível, devemos atentar para algumas características importantes dos galhos e suas dinâmicas em relação ao resto do conjunto. A análise da morfologia da base do galho permite avaliar a atividade metabólica das folhas do mesmo, definindo o ponto mais correto para o seu corte. Os elementos fundamentais da base do galho são: ✓ Crista de casca: originada do acúmulo de casca na parte superior da base do galho, na inserção no tronco. Devido ao crescimento em diâmetro do tronco e do galho, adquire desenho de meia-lua, com as pontas voltadas para baixo; ✓ Colar: é a porção inferior da base do galho. Esse está em franca atividade assimila tória. Quando o colar se destaca do tronco, sendo claramente visível, o galho está em processo de rejeição, embora possa ainda ter folhas verdes e brotações novas. Este intumescimento do colar é consequência do aumento do metabolismo na região e dos mecanismos de defesa para compartimentalizar a lesão que fatalmente ocorrerá com a morte do galho e sua quebra; ✓ Fossa basal: é o colar inverso, ou seja, uma depressão no tronco abaixo da base do galho. Quando presente, indica uma falha de fluxo de seiva elaborada do galho para o tronco, mesmo com folhas vivas realizando fotossíntese. O galho já não contribui mais nada para o crescimento da árvore, estando prestes a secar.
  • 19. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 19/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Figura 19 – Técnicas de poda Deve-se sempre ter em mente que, após a execução da poda, entram em ação os mecanismos de defesa da árvore, que vão cicatrizar o ferimento causado pelo corte. É necessário preservar as estruturas de defesa do galho (sistemas fisiológicos), como a parte superior e a parte inferior da inserção do galho no tronco. Estas estruturas têm ação decisiva no processo de cicatrização. ❖ No caso de Ramo grande O procedimento recomendado para o corte de ramos grossos é representado na figura a seguir: Figura 20 – Técnicas de poda de ramo grande
  • 20. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 20/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado ❖ No caso de Ramo vertical Usualmente são executados três cortes, quando o ramo está na posição vertical em relação ao solo. Efetuar dois cortes em forma de cunha (boca de corte) no lado do tombamento, sem atingir a linha do eixo. Efetuar o corte definitivo (3°) no lado oposto e em direção à cunha. A figura a seguir apresentada ilustra essa situação. Figura 21 – Técnicas de poda de ramo vertical ❖ No caso de Ramo pequeno Nos galhos mais leves, normalmente, executam-se dois cortes. O primeiro, junto ao seu ponto de derivação, no sentido ascendente. O segundo, no sentido descendente, também junto ao seu ponto de derivação. Figura 22 – Técnicas de poda de ramo pequeno 1º CORTE
  • 21. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 21/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado Estética Ao podar, procure preservar a estética da árvore Bico de Gaita Poda feita quando a parte superior da árvore está em contato direto com a rede elétrica, ou a menos de um metro da mesma. Corte em “V” Embora esteticamente não seja a melhor opção, o corte em V retira o contato da rede com a árvore e permite que esta cresça por cima da mesma, retomando seu desenvolvimento regular Corredor Poda realizada quando um dos lados da árvore está em contato direto com a rede elétrica, ou a menos de um metro da mesma. 3.14 Erros Fatais O galho foi bem cortado, mas a casca lascou, o que favorece a penetração de fungos e bactérias.
  • 22. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 22/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado O galho foi serrado até a metade e quebrou com o peso. As lascas impedem a cicatrização. O galho foi bem cortado, mas o corte está muito distante do tronco. 3.15 Controle das Podas Executadas 3.15.1 Geral Com respeito as atividades de poda, corte, etc., a Acender tem o direito de efetuar controles destinados a: a) Segurança; b) Regularidade; c) Quantidade do serviço; d) Qualidade do serviço (incluindo foco ambiental). A Acender e ou sua contratada deve avaliar a qualidade do serviço prestado pela contratada com base nos defeitos encontrados. A empresa deve documentar todas as falhas e/ou defeitos, como resultado dos controles, no seu sistema de informação, com eventuais atribuição de pontos de penalização relacionadas com a gravidade dos defeitos; isso
  • 23. Elaborado por: _________________________________ ____/____/____ Nathália Lima Data Aprovado para uso: _________________________________ ____/____/____ Manoel Alves Data SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA IT – Instrução de Trabalho Título: PODA E MANEJO DA VEGETAÇÃO Identificação: Revisão: Página: Acesso: IT 04 00 23/23 Irrestrito Após impresso esse documento será considerado como não controlado com o objetivo de verificar a confiabilidade da contratada que executa o trabalho, e também para adoção de medidas que possam resultar em melhoria. 3.15.2 Controles de Quantidade e Qualidade da Poda A seguir está discriminada a documentação que deve ser utilizada pela Acender e a Contratada, para a atividade específica de poda, de forma a obter em detalhe as atividades executadas e permitir um controle sobre o desempenho das mesmas. Na emissão da Ordem de Serviço - OS, deve entregar à Contratada os seguintes documentos: a) Um esquema topográfico ou unifilar (Croqui) – do trecho de linha, em que são realçados os códigos dos pontos de referência deste trecho; 
 b) Uma tabela "Controle atividade de Poda", em que o relatório vai descrever os dados gerais da ordem; os trechos - que são identificados com os dois pontos de referência extremos correspondentes ao esquema, os quais não devem ser superiores a 2 km; 
 c) A Contratada deverá indicar na tabela “Controle atividade de Poda” as atividades de podas realizadas em cada trecho, indicando o ponto de referência de início e final do trecho, e a quantidade de cada baremo; 
 d) O esquema e a tabela de cada Ordem de trabalho, com os números de atividades nos trechos, assinados devem ser devolvidos juntamente com a planilha de comunicação das atividades realizadas mensalmente pela contratada. 
 e) Com base nas quantidades das atividades declaradas para cada trecho na tabela, a Acender vai executar controles por amostragem de quantidade; no mesmo trecho e no mesmo momento também podem ser feitos controles de qualidade. 4. ANEXOS Esse documento não possui anexo.