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UMA TERRA 
PALESTINA 
OCUPADA, UMA TERRA COLONIZADA 
Com a criação do Estado de Israel em 1948, o povo 
palestiniano começou a ver as suas liberdades e direitos 
limitados. Anos após anos, a vida do povo palestiniano 
tem vindo a sofrer com as políticas de exclusão e 
segregação praticadas pelo Estado de Israel. 
O reconhecimento mútuo entre a OLP e Israel em 1993, 
não impediu a colonização da Cisjordânia e minou a 
concretização dos Acordos de Oslo. Assim, ficaram 
estipuladas três zonas de controlo (zonas A, B, C) no 
território da Cisjordânia com vista a uma transição 
progressiva de transferência de poder. Mas, com a 
construção do muro, a região adquiriu contornos de um 
território dividido em ilhotas controladas pelo exército 
israelita e a polícia dos colonatos. 
A colonização feita através da espoliação de terras 
palestinianas revela-se no terreno pela construção de 
colonatos ligados por estradas reservadas aos colonos 
israelitas, com postos de controlo militar («Checkpoint») 
internos e outros de entrada restrita no território de Israel 
e para territórios ocupados por Israel. 
A Zona C, que constitui 60% da Cisjordânia, é um 
território contínuo onde se encontram as colónias ilegais, 
postos militares avançados, mas também aldeias 
palestinianas isoladas e esquecidas submetidas às 
decisões arbitrárias e unilaterais do estado de Israel, 
sendo totalmente controlada por Israel. A Zona B, que 
constitui 22% da Cisjordânia, é uma zona rural de controlo 
conjunto exercido pela Autoridade Palestiniana (a nível 
civil) e Israel (a nível militar). A Zona A, que constitui 18% 
da Cisjordânia, é uma zona quase toda urbana controlada 
pela Autoridade Palestiniana. 
P A L E S T I N A UMA TERRA 
OCUPADA, UMA TERRA COLONIZADA 
Com a criação do Estado de Israel em 1948, o povo 
palestiniano começou a ver as suas liberdades e direitos 
limitados. Anos após anos, a vida do povo palestiniano 
tem vindo a sofrer com as políticas de exclusão e 
segregação praticadas pelo Estado de Israel. 
O reconhecimento mútuo entre a OLP e Israel em 1993, 
não impediu a colonização da Cisjordânia e minou a 
concretização dos Acordos de Oslo. Assim, ficaram 
estipuladas três zonas de controlo (zonas A, B, C) no 
território da Cisjordânia com vista a uma transição 
progressiva de transferência de poder. Mas, com a 
construção do muro, a região adquiriu contornos de um 
território dividido em ilhotas controladas pelo exército 
israelita e a polícia dos colonatos. 
A colonização feita através da espoliação de terras 
palestinianas revela-se no terreno pela construção de 
colonatos ligados por estradas reservadas aos colonos 
israelitas, com postos de controlo militar («Checkpoint») 
internos e outros de entrada restrita no território de Israel 
e para territórios ocupados por Israel. 
A Zona C, que constitui 60% da Cisjordânia, é um 
território contínuo onde se encontram as colónias ilegais, 
postos militares avançados, mas também aldeias 
palestinianas isoladas e esquecidas submetidas às 
decisões arbitrárias e unilaterais do estado de Israel, 
sendo totalmente controlada por Israel. A Zona B, que 
constitui 22% da Cisjordânia, é uma zona rural de controlo 
conjunto exercido pela Autoridade Palestiniana (a nível 
civil) e Israel (a nível militar). A Zona A, que constitui 18% 
da Cisjordânia, é uma zona quase toda urbana controlada 
pela Autoridade Palestiniana. 
“Linha Verde” 
- limites definidos no armistício de 1949 
“Linha Verde” 
- limites definidos no armistício de 1949
OS “CHECKPOINTS” 
CARACTERÍSTICAS: postos de controlo fixos ou 
‘volantes’; postos de controlo internos e fronteiriços (com 
Israel); obstruções físicas das estradas; estradas 
proibidas; postos de controlo ao longo do muro; postos de 
controlo agrícolas. 
DADOS: Em 2012, registava-se 532 obstruções físicas. 
Em julho 2013, havia 73 postos de controlo agrícolas. Em 
Dezembro 2013, havia 256 postos de controlo ‘volantes’. 
Em Fevereiro 2014, registou-se 99 postos de controlo 
fixos, entre os quais 59 internos. Entre a Faixa de Gaza e 
Israel: o posto de Erez Crossing permite a passagem 
pedonal e o posto de Kerem Shalom permite o transporte 
de bens e combustível. 
CONSEQUÊNCIAS: Controlos morosos, humilhantes, 
degradantes e frequentemente arbitrários. 
INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DO MURO: 2002 
Este muro de apartheid não segue a Linha Verde. Apesar 
de ter sido considerado ilegal a 9 de Julho de 2004 pelo 
Tribunal Internacional de Justiça, tem vindo a ser 
construído em território palestiniano. 
CARACTERÍSTICAS: betão armado entre 6 a 8 metros 
de altura; barreiras electrificadas entrincheiradas com 
arame farpado; 60 metros de zona tampão; comprimento 
previsto 709 km (duas vezes o comprimento da Linha 
Verde – linha do armistício de 1949); 
MOTIVOS: controlar os movimentos dos Palestinianos e 
anexar território. 
CONSEQUÊNCIAS: violação dos direitos dos 
palestinianos devido ao aceso limitado: às suas terras, a 
serviços básicos (escolas, hospitais, centros de saúde), 
às suas famílias e amigos, à água/fontes. 
Estrangulamento do desenvolvimento económico. 
OS “CHECKPOINTS” 
CARACTERÍSTICAS: postos de controlo fixos ou 
‘volantes’; postos de controlo internos e fronteiriços (com 
Israel); obstruções físicas das estradas; estradas 
proibidas; postos de controlo ao longo do muro; postos de 
controlo agrícolas. 
DADOS: Em 2012, registava-se 532 obstruções físicas. 
Em julho 2013, havia 73 postos de controlo agrícolas. Em 
Dezembro 2013, havia 256 postos de controlo ‘volantes’. 
Em Fevereiro 2014, registou-se 99 postos de controlo 
fixos, entre os quais 59 internos. Entre a Faixa de Gaza e 
Israel: o posto de Erez Crossing permite a passagem 
pedonal e o posto de Kerem Shalom permite o transporte 
de bens e combustível. 
CONSEQUÊNCIAS: Controlos morosos, humilhantes, 
degradantes e frequentemente arbitrários. 
INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DO MURO: 2002 
Este muro de apartheid não segue a Linha Verde. Apesar 
de ter sido considerado ilegal a 9 de Julho de 2004 pelo 
Tribunal Internacional de Justiça, tem vindo a ser 
construído em território palestiniano. 
CARACTERÍSTICAS: betão armado entre 6 a 8 metros 
de altura; barreiras electrificadas entrincheiradas com 
arame farpado; 60 metros de zona tampão; comprimento 
previsto 709 km (duas vezes o comprimento da Linha 
Verde – linha do armistício de 1949); 
MOTIVOS: controlar os movimentos dos Palestinianos e 
anexar território. 
CONSEQUÊNCIAS: violação dos direitos dos 
palestinianos devido ao aceso limitado: às suas terras, a 
serviços básicos (escolas, hospitais, centros de saúde), 
às suas famílias e amigos, à água/fontes. 
Estrangulamento do desenvolvimento económico. 
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  • 1. UMA TERRA PALESTINA OCUPADA, UMA TERRA COLONIZADA Com a criação do Estado de Israel em 1948, o povo palestiniano começou a ver as suas liberdades e direitos limitados. Anos após anos, a vida do povo palestiniano tem vindo a sofrer com as políticas de exclusão e segregação praticadas pelo Estado de Israel. O reconhecimento mútuo entre a OLP e Israel em 1993, não impediu a colonização da Cisjordânia e minou a concretização dos Acordos de Oslo. Assim, ficaram estipuladas três zonas de controlo (zonas A, B, C) no território da Cisjordânia com vista a uma transição progressiva de transferência de poder. Mas, com a construção do muro, a região adquiriu contornos de um território dividido em ilhotas controladas pelo exército israelita e a polícia dos colonatos. A colonização feita através da espoliação de terras palestinianas revela-se no terreno pela construção de colonatos ligados por estradas reservadas aos colonos israelitas, com postos de controlo militar («Checkpoint») internos e outros de entrada restrita no território de Israel e para territórios ocupados por Israel. A Zona C, que constitui 60% da Cisjordânia, é um território contínuo onde se encontram as colónias ilegais, postos militares avançados, mas também aldeias palestinianas isoladas e esquecidas submetidas às decisões arbitrárias e unilaterais do estado de Israel, sendo totalmente controlada por Israel. A Zona B, que constitui 22% da Cisjordânia, é uma zona rural de controlo conjunto exercido pela Autoridade Palestiniana (a nível civil) e Israel (a nível militar). A Zona A, que constitui 18% da Cisjordânia, é uma zona quase toda urbana controlada pela Autoridade Palestiniana. P A L E S T I N A UMA TERRA OCUPADA, UMA TERRA COLONIZADA Com a criação do Estado de Israel em 1948, o povo palestiniano começou a ver as suas liberdades e direitos limitados. Anos após anos, a vida do povo palestiniano tem vindo a sofrer com as políticas de exclusão e segregação praticadas pelo Estado de Israel. O reconhecimento mútuo entre a OLP e Israel em 1993, não impediu a colonização da Cisjordânia e minou a concretização dos Acordos de Oslo. Assim, ficaram estipuladas três zonas de controlo (zonas A, B, C) no território da Cisjordânia com vista a uma transição progressiva de transferência de poder. Mas, com a construção do muro, a região adquiriu contornos de um território dividido em ilhotas controladas pelo exército israelita e a polícia dos colonatos. A colonização feita através da espoliação de terras palestinianas revela-se no terreno pela construção de colonatos ligados por estradas reservadas aos colonos israelitas, com postos de controlo militar («Checkpoint») internos e outros de entrada restrita no território de Israel e para territórios ocupados por Israel. A Zona C, que constitui 60% da Cisjordânia, é um território contínuo onde se encontram as colónias ilegais, postos militares avançados, mas também aldeias palestinianas isoladas e esquecidas submetidas às decisões arbitrárias e unilaterais do estado de Israel, sendo totalmente controlada por Israel. A Zona B, que constitui 22% da Cisjordânia, é uma zona rural de controlo conjunto exercido pela Autoridade Palestiniana (a nível civil) e Israel (a nível militar). A Zona A, que constitui 18% da Cisjordânia, é uma zona quase toda urbana controlada pela Autoridade Palestiniana. “Linha Verde” - limites definidos no armistício de 1949 “Linha Verde” - limites definidos no armistício de 1949
  • 2. OS “CHECKPOINTS” CARACTERÍSTICAS: postos de controlo fixos ou ‘volantes’; postos de controlo internos e fronteiriços (com Israel); obstruções físicas das estradas; estradas proibidas; postos de controlo ao longo do muro; postos de controlo agrícolas. DADOS: Em 2012, registava-se 532 obstruções físicas. Em julho 2013, havia 73 postos de controlo agrícolas. Em Dezembro 2013, havia 256 postos de controlo ‘volantes’. Em Fevereiro 2014, registou-se 99 postos de controlo fixos, entre os quais 59 internos. Entre a Faixa de Gaza e Israel: o posto de Erez Crossing permite a passagem pedonal e o posto de Kerem Shalom permite o transporte de bens e combustível. CONSEQUÊNCIAS: Controlos morosos, humilhantes, degradantes e frequentemente arbitrários. INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DO MURO: 2002 Este muro de apartheid não segue a Linha Verde. Apesar de ter sido considerado ilegal a 9 de Julho de 2004 pelo Tribunal Internacional de Justiça, tem vindo a ser construído em território palestiniano. CARACTERÍSTICAS: betão armado entre 6 a 8 metros de altura; barreiras electrificadas entrincheiradas com arame farpado; 60 metros de zona tampão; comprimento previsto 709 km (duas vezes o comprimento da Linha Verde – linha do armistício de 1949); MOTIVOS: controlar os movimentos dos Palestinianos e anexar território. CONSEQUÊNCIAS: violação dos direitos dos palestinianos devido ao aceso limitado: às suas terras, a serviços básicos (escolas, hospitais, centros de saúde), às suas famílias e amigos, à água/fontes. Estrangulamento do desenvolvimento económico. OS “CHECKPOINTS” CARACTERÍSTICAS: postos de controlo fixos ou ‘volantes’; postos de controlo internos e fronteiriços (com Israel); obstruções físicas das estradas; estradas proibidas; postos de controlo ao longo do muro; postos de controlo agrícolas. DADOS: Em 2012, registava-se 532 obstruções físicas. Em julho 2013, havia 73 postos de controlo agrícolas. Em Dezembro 2013, havia 256 postos de controlo ‘volantes’. Em Fevereiro 2014, registou-se 99 postos de controlo fixos, entre os quais 59 internos. Entre a Faixa de Gaza e Israel: o posto de Erez Crossing permite a passagem pedonal e o posto de Kerem Shalom permite o transporte de bens e combustível. CONSEQUÊNCIAS: Controlos morosos, humilhantes, degradantes e frequentemente arbitrários. INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DO MURO: 2002 Este muro de apartheid não segue a Linha Verde. Apesar de ter sido considerado ilegal a 9 de Julho de 2004 pelo Tribunal Internacional de Justiça, tem vindo a ser construído em território palestiniano. CARACTERÍSTICAS: betão armado entre 6 a 8 metros de altura; barreiras electrificadas entrincheiradas com arame farpado; 60 metros de zona tampão; comprimento previsto 709 km (duas vezes o comprimento da Linha Verde – linha do armistício de 1949); MOTIVOS: controlar os movimentos dos Palestinianos e anexar território. CONSEQUÊNCIAS: violação dos direitos dos palestinianos devido ao aceso limitado: às suas terras, a serviços básicos (escolas, hospitais, centros de saúde), às suas famílias e amigos, à água/fontes. Estrangulamento do desenvolvimento económico. Grupo de Trabalho BDS – Norte Boicote, Desinvestimento, Sanções Grupo Acção Palestina Grupo de Trabalho BDS – Norte Boicote, Desinvestimento, Sanções Grupo Acção Palestina