O documento discute as propriedades dos materiais elétricos, incluindo uma perspectiva histórica sobre como os ensaios de materiais evoluíram ao longo do tempo. Explica os diferentes tipos de ensaios realizados em amostras, modelos físicos e modelos matemáticos para entender o comportamento dos materiais. Também classifica os materiais e lista várias propriedades físicas, químicas e físico-químicas que são avaliadas.
4. 4
unidades construídas
navios apresentaram rachaduras
em diversas partes dos cascos
desastres catastróficos com perdas
de vidas
2970
1500
19
Soldas em vez de rebites
Construção em módulos
Falta de experiência dos operários
Baixa temperatura da água do mar
Carga excessiva
5. 5
Base Naval em San Diego (EUA) fotografada em 1950, mostrando
centenas de navios sem uso, remanescentes da Segunda Guerra
Diversos acidentes com navios da classe Liberty Ship, em que os
cascos se partiram de forma catastrófica
6. 6
Primeiro jato comercial
Diminuiu à metade o tempo
das viagens internacionais
Após dois anos de sucesso uma série de
desastres começaram a acontecer
Detectada fadiga estrutural (Al + Cu) devido à
pressurização e despressurização da cabine
O formato das janelas favorecia ao
aparecimento de trincas
Supôs-se também que a falta de feedback nos
controles faziam com que os pilotos
involuntariamente levasse a estrutura da
aeronave a ter elevados estresses mecânicos
7. 7
Com sua ampla fuselagem e levando apenas entre 36 a 40 passageiros, as viagens no De Havilland Comet eram muito confortáveis
9. O que são
ENSAIOS?
São testes em
condições controladas
executados em amostra
ou modelo
O ensaio deve ser
reprodutível
(se for executado novamente,
deve dar resultados
semelhantes)
O ensaio deve
reproduzir alguma
situação real
10. Porquê
realizar
ENSAIOS?
Ensaios Mecânicos
Para saber as
características de
um novo material
(ou produto...)
Para saber se os
materiais (ou
produtos) possuem
as características
que deveriam
possuir
Para escolher
entre várias
alternativas
Ensaios Elétricos
11. ENSAIOS
• Obtidas do material
• Obtidas do produto
Amostras
• Mockup
• Protótipo
• Modelo em escala
Modelo
Físico
• Modelos em 3D
• Modelos
matemáticos
Modelo
Matemático
12. Amostras ou Corpos de Prova
• Para ensaios mecânicos geralmente são
produzidos objetos com forma e dimensões
definidas por normas
ENSAIOS
A medição da deformação do Corpo de
Prova é feita usualmente por um
equipamento chamado Extensômetro
Em equipamentos mais modernos
a medição da deformação do
Corpo de Prova é feita por
equipamento óptico que utiliza
laser (Vídeo-Extensômetro ou
Extensômetro à Laser)
Vantagem: não há contato do
equipamento de medição com o
Corpo de Prova!
13. Amostras ou Corpos de Prova
• Para ensaios de tintas e revestimentos geralmente usam-se retângulos metálicos
sobre o qual foi aplicado o revestimento
• A ação do tempo é feita em condições reais ao tempo ou de forma acelerada em
câmeras de envelhecimento (luz UV)
ENSAIOS
14. Amostras ou Corpos de Prova
• Polímeros envelhecem lentamente ao tempo, então são usadas câmeras de
envelhecimento acelerado combinando luz UV e umidade (e campo elétrico*)
ENSAIOS
(*) Ewaldo Luiz de Mattos Mehl and Claude H. de Tourreil, "Multiple stress
aging of high voltage polymeric insulation," Conference Record of the 1988
IEEE International Symposium on Electrical Insulation, Boston, 1988, pp.
180-183, doi: 10.1109/ELINSL.1988.13899.
15. Modelo Físico
Mockup
É um objeto semelhante ao que será
fabricado (ou pelo menos espera-se eu seja
fabricado) mas que não funciona
• Avaliação por futuros usuários
• Aprovação superior
• Fotos publicitárias
ENSAIOS
16.
17. Modelo Físico
Protótipo
É um objeto semelhante ao que
será fabricado, mas funcional em
pelo menos um aspecto
• Ao contrário do Mockup, é possível
realizar ensaios com o Protótipo
• Os ensaios são realizados em condições
muito parecidas com as que serão
enfrentadas pelo produto definitivo
• Os ensaios podem ser
• Não destrutivos
• Destrutivos
ENSAIOS
18. Modelo Físico
Modelo em escala reduzida
É um objeto semelhante ao que será fabricado
ou construído, mas de tamanho menor
• Geralmente adotado porquê o objeto real é muito grande!
• Permitem a realização de testes que seriam impossíveis
no objeto real
Nem sempre as grandezas físicas são escalonáveis!
• Pode levar e erros de interpretação
dos resultados!
ENSAIOS
Mercedes-
Benz 300,
1939
Centro de Hidráulica
e Hidrologia Prof.
Parigot de Souza,
UFPR
21. Representação em escala reduzida de um
objeto, sistema ou estrutura de engenharia
ou arquitetura mas que não funciona
• É uma ferramenta publicitária (marketing)
• Visualização por futuros compradores ou usuários
• Útil para aprovação superior
• Permite fotos publicitárias
• Não serve para Ensaios!
MAQUETE
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Modelo em escala reduzida
(para ensaios em túnel de vento)
Reduced scale model
Maquete
Model
MODELO EM ESCALA REDUZIDA OU MAQUETE?
Usado
em
Ensaios
Baixa
precisão
Decorativo
Alta
precisão
Alto Custo
23. Modelo Matemático
Modelagem 3D
Simulação puramente
matemática
• Microeletrônica
• Eletrônica de Potência
• Eletrônica Digital
• Sistemas Embarcados
• etc.
ENSAIOS
• Requerem computadores e software caros!
• Cuidado na interpretação dos resultados (modelos
matemáticos excessivamente idealizados!)
26. 26
METÁLICOS
São tenazes, resistentes, pesados e,
de modo geral suficientemente
rígidos. Recicláveis.
POLÍMEROS
São leves, de fácil processamento,
mas não são resistentes,
geralmente não rígidos e não são
estáveis com a temperatura.
Alguns são recicláveis.
CERÂMICAS e VIDROS
São duros, rígidos mas também
frágeis. Vidros são recicláveis,
cerâmicas não são.
COMPÓSITOS
São materiais que consistem de pelo menos,
dois componentes: a matriz e o agente de
reforço. O principal objetivo é o de melhorar
determinadas propriedades da matriz com
características complementares. A reciclagem é
difícil e as vezes impossível, pela necessidade
de separação dos componentes.
CRISTAIS SINTÉTICOS
São materiais produzidos pela Engenharia
Avançada de Materiais, principalmente
Semicondutores. São recicláveis mas
geralmente não são reciclados pela
dificuldade de extrai-los dos invólucros.
27. Materiais Condutores: São materiais que permitem a passagem livre de corrente
elétrica. Exemplos: Cobre, Alumínio, Bronze, Estanho etc.
Materiais Dielétricos ou Isolantes: São materiais capazes de prover a
separação entre diferentes elementos condutores apresentando grande oposição
a passagem de corrente elétrica em seu interior.
Exemplos: Borracha, Porcelana, PVC, Papel etc.
Materiais Semicondutores: São materiais que possuem condutividade
intermediária entre condutores e isolantes e também modificação da
condutividade pela adição de elementos dopantes ao cristal .
Exemplos: Germânio, Silício, GaAs, InGaAsP
Materiais Magnéticos: São materiais que interagem com grande
intensidade com campos magnéticos.
Exemplos: Aço Silício, Alnico, Ferrites cerâmicas.
E
B
28. 28
Props. FÍSICAS Props. QUÍMICAS Props. FÍSICO-QUÍMICAS
Props
Mecânicas
Props.
Térmicas
Props.
Elétricas
Props.
Óticas
Outras
Props.
Res. à tração
Alongamento na ruptura
Módulo de elasticidade
Res. à compressão
Res. a flexão
Res. à fadiga
Res. ao impacto
Atrito
Dureza
Res. à abrasão
Res. à oxidação/hidrólise
Res. à degradação térmica
Res. à ácidos
Res. à bases
Res. à solventes/reagentes
Inflamabilidade
Condutividade
Calor específico
Temperatura de fusão
Expansão térmica
Rigidez dielétrica
Resistividade volumétrica
Constante dielétrica
Permeabilidade à gases
Coeficiente de difusão
Hidrofobicidade
Transparência
Opacidade
Densidade
Estabilidade dimensional
CUSTO