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A EXPERIÊNCIA GLOBAL EM
    TURISMO RURAL E
    DESENVOLVIMENTO
     SUSTENTÁVEL DE
  COMUNIDADES LOCAIS


Sessão de Apresentação
  23 de maio de 2012
   Linhares da Beira
OBJETIVOS DO PROJETO
                  - ORTE -

 Analisar, de uma forma integrada e multidisciplinar, a
  experiência turística rural em aldeias com distintas
  características geográficas,  culturais, políticas   e
  económicas.

 Utilizando uma tripla abordagem: turistas, comunidades
  locais e contextos do destino.

 Os resultados são analisados de forma articulada, no
  sentido   de     identificar fatores   críticos   de
  sucesso, eventuais conflitos de interesse e lacunas
  bem como formas de os ultrapassar, contribuindo deste
  modo para o desenvolvimento sustentável dos
  destinos rurais.
FASE QUALITATIVA DO PROJETO
                                     - 1ª FASE -
                       36

                       32

                       28
                                            17                                     16
                       24
                              17
   Nº de entrevistas




                       20

                       16                                                                           5
                                             3

                       12                                                          11
                               6                                                                    7                                     4
                        8
                                            14
                                                               3                                                                          4
                        4      8                               1                    7               7                    2
                                                               3                                                         3                4
                        0
                            Turistas   Excursionistas   Tur.Residenciais        População    Agentes de Oferta      Associações de    Entidades
                                                                                                                   Desenvolvimento   governativas

                                                        Favaios            Janeiro de Cima     Linhares da Beira


Figura – N.º de entrevistas semiestruturadas efetuadas, por aldeia e tipo de entrevistado
(Linhares da Beira → 37 visitantes; 16 residentes; 5 agentes da oferta e 6 agentes de planeamento e desenvolvimento)
PRINCIPAIS RESULTADOS
    - PERFIL E COMPORTAMENTO DE VIAGEM DO
        VISITANTE EM LINHARES DA BEIRA -
Visitantes entrevistados – na maioria:    Perceção Agentes da Oferta:
                                                                            Perceção Agentes
turistas, em média, até 2 noites e               -portugueses;               Planeamento:
 excursionistas (por umas horas);
                                          -estrangeiros originários da:     -portugueses num
Meio de origem: urbano;                  Espanha, Inglaterra, países        grupo de família/
Idades: entre os 35-59 anos;                    nórdicos, Brasil;            amigos, ou em
                                           -europeus gostam de fazer             excursões;
Com curso superior e do tipo
 Especialistas      das      Profissões      os percursos pedestres;            -segmentos:
                                                  -classe baixa              touring cultural e
 Intelectuais e Científicas;                                                    paisagístico;
                                            (excursionistas); e classe
Grupo de viagem: casal com ou sem             média/ alta (turistas)        turismo ativo (ex.
 filhos, por vezes acompanhados de                                               parapente)
 familiares ou amigos;
                                                                          Perceção População:
Planeamento da viagem: recurso à
 internet, à recomendação de amigos e                                        -simpáticos;
 familiares (e, por vezes, por serem                                          -respeitosos;
 sócios do INATEL);                                                       -vêm mais ao fim de
                                                VISITANTES
Compra de produtos típicos: ex.                                                 semana;
 enchidos, queijo, doces, mel, licores,                                   -mas pouco contato
 azeite, frutos secos, peças de lã e                                        ou só para pedir
 postais.                                                                  alguma informação
PRINCIPAIS RESULTADOS
       - MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -
 Visitantes
 M O N U M EN TO S e C ASAS TÍ PI C AS :
 T 11 : “ A p a r t e d o s c a s t e l o s ” / T2 6 : “ we                     c a me     for    the     castle”       /   T4 :    “aspeto
  a r q u i t e tó n i c o ” / T 3 4 : “ t h e v i l l a g e s h i m s e l f ”
 H I STÓ R I A :
 T5 e T 1 0 : “ a h i s t ó r i a ” / T4 : “ a a n c e s t r a l i d a d e d a a t i v i d a d e r u r a l e h a b i t a c i o n a l ” / T11 :
  “algo medieval, qualquer coisa […] a ver com o passado”
 M AR C A C U LTU R AL o u D ESPO RTI VA ASSO C I AD A :
 T1 8 : “ Cu r i o s i d a d e p e l o P r o j e t o A l d e i a s Hi s t ó r i c a s d e P o r t u g a l ” / T1 9 : “ c o n he c e r a s
  A l d e i a s H i s t ó r i c a s ” / T2 4 : “ P a r a g l i d i n g ” / T1 6 : “ Ve n h o a q u i h á 1 8 a n o s! [ f a ze r
  parapente]”
 R U R AL I D AD E e N ATU R EZA :
 T4 : “ o a s p e t o da l i g a ç ã o d a en v o l v e n t e c o m a n a t u r e za , c o m o e s p a ç o r u ra l ” / T8 :
  “ mo s t r a r [ a o s f i l h o s ] u ma v i l a r ú s t i c a , t r a d i c i o n a l ” / T1 6 : “ a ru r a l i d a d e ” ; T7 : “ g r a n d e
  paixão aqui pela serra”
 PR O XI M I D AD E_ FAC ILID AD E D E AC ESSO :
 T7 : “ [ … ] f o i u m s í t i o p e r t o p a r a v i r a q u i d a r u m s a l t i n h o ” / T8 : “ A L i n h a r e s n ã o
  p l a n e a mo s , c h e g a mo s a Vi l a Ru i v a [ … ] c omo é p e r t o v i e mo s c á ” / T2 1 : “W e a r e
  coming back from the mountains” / T1: “para irmos ali à Serra da Estrela”.
PRINCIPAIS RESULTADOS
      - MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -
      Porque os visitantes vêm a Linhares da Beira?
 Popul a ção : M O N U M EN TO S, C ASAS TÍ PI C AS, M AR C A AS SO C I AD A, N O VI D AD E

 P 3 : “ procu ram se mp re d e ver as co isas a ntig as qu e te mos ” / P 1: “ver o
  p atri món io ” / P11: “m ais pe lo caste lo, pe las i gre jas …ver as casas, ver as ruas ”
  / P 1 2 : “ É u m a a l d e i a m u s e u ” / P 1 5 : “ A s p e d r a s, v ê m c á v e r p e d r a ”

 P 11 : “ C o m o s a b e m q u e é u m a a l d e i a h i s t ó ri ca v ê m ”

 P 13: “ Eu ac ho qu e as pessoas pr ocura m de ver co isas h istór icas . Porqu e para
  ver em co isas ig uais às ter ras de les, nã o vale a pe na ” / P 16: “p orqu e gosta m de
  c o n h ecer s í t i o s n o v o s ”

 Ag .  Ofer ta   ( AO) :                 MO N U M EN TO S,            C ASAS          TÍ PI C AS,      FU G A      AO
  STR ESS, N ATU R EZA

 A O2: “caste lo ” / AO 4 : “casas anti gas ” / AO5 :                              “ Para     d escansa r ”   /   AO2:
  “ N a t u reza ” ; “ t e m u m a p a i s a g e m m a r a v i l hosa ”

 Ag . Pl a ne a m e nt o e D e s e nvol vi m e nt o ( APD ) : G ASTR O N O M I A, N ATU R EZA
 A P D 1 : “ a e x p e r i ênci a d o s a b o r ”; “ p r o c ura a n a t u r e za , p a i s a ge m ”
PRINCIPAIS RESULTADOS
    - ELEMENTOS DISTINTIVOS DA ALDEIA -

 Os        Visitantes           referem,          como         principais          elementos            distintivos :
   PATRIMÓNIO HISTÓRICO-CULTURAL, ARQUITETURA, MARCA ALDEIA
   HISTÓRICA, PARAPENTE, NATUREZA, AUTENTICIDADE .

T 10: “h istór ia e a mo nu menta l idad e ” / T2 0 : “e l cast il lo, des pués es el p ueb lo ” /
 T R 2 : “o p atri mó nio o Caste lo, tudo isto é um a a lde ia mu ito h istór ica c om essas
 Ja nel as Ma nuel i nas, isso tudo ” / TR 3 : “rica em mon um entos ” / T2 5 : “H istory an d
 c u l t ure ”

T1 7 : “ É o t i p o d e h a b i t a ção, a a r q u i tetu ra ” / T1 8 : “ c o n s truçõ es [ … ] e m g r a n i to ”
T 3 : “ c o n h eci da c o m o a Al d e i a H i s t ó r ica d e Po r t u g al ”

T 10: “ Lin har es n este mo mento é m uito c onh ecid a pe lo par ape nte ” / T30: “c ’e st
 c o n n u d a n s l e m o n d e d u p a r a p en te ” / T 1 6 : “ C a t e d ra l d o Pa r a p e nte, d o v o o l i v r e ”
T 8 : “ A nat ure za, o r espe ito pe la n ature za ” / T 25 : “ Natu re a nd […] l ots of th ings to
 v i s i t ” / T 2 7 : “ Su n ! I t h i n k i t ’s e n d e a r i ng, b e c a u se i t i s s o u n s p o i l ed ”

T 17: “a lde ia nã o corro mp ida p elo progr esso ” / T1 4 : “ Dife rente ...e u acho qu e está
 e n q u ad rada n a s a l d e i a s t í p i c as d e Po r t u ga l .”
PRINCIPAIS RESULTADOS
                - EXPERIÊNCIA SENSORIAL -

    O que os visitantes associam a Linhares da Beira
           Sabores                            Cheiros
•   Queijo                     •   Ar puro (Natureza,
•   Enchidos                       campo/campestre, não poluição,
•   Carne                          contraste com a cidade)
•   Requeijão                  •   Terra
                               •   Ervas, flores

                               •   Estrangeiros  fogo (queimadas)
            Sons                               Visuais
• Contraste com sons da        •   Verde
  cidade                       •   Cinzento (granito)
• Animais (Pássaros, grilos,
  chocalhos rebanhos)          •   Castelo
• Vento                        •   Serra/ Montanha
                               •   Pedras/ Granito
PRINCIPAIS RESULTADOS
          - AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -
 POSITIVO:
   T17: “ (…) a natureza, a paisagem, a arquitetura, a paz, o silêncio que se sente, a
    calma... ”
   T5: “em termos de vegetação é muito diversificada (…) aqui noto que tem uma
    diversidade grande, é muito bonito, uns tons de verde.”
   T6: “Apesar de ser longe e estar muito resguardada dali do centro, as acessibilidades
    estão boas. E estão bem indicadas, há placas e tudo.”
   T4: “a forma como foi recuperada a aldeia foi o que me marcou mais positivamente.”
   T15: “é a beleza natural, a gastronomia, e as pessoas”
   T20: “está limpo, está cuidado”


  A interação com os residentes é referida como praticamente inexistente, pelos
   turistas. Mas visitantes relacionados com Parapente interagiam mais com
   residentes.
  Residentes referem que contacto com turistas é baseado no pedido de informação
   e muitas vezes procura de pontos de venda de produtos locais; mas com
   parapentistas contacto é mais intenso e satisfatório para todos.
PRINCIPAIS RESULTADOS
             - AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -
 NEGATIVO:
 T4: “Mais negativamente (…) falta de qualquer tipo de serviços de apoio aqui, a não ser
  isto onde estamos aqui [INATEL] e lá em cima o restaurante, está morto”
 T9: “as igrejas, as capelas, eu não sei se são privadas mas não estão abertas”; “Havia de
  haver informação… e havia de haver disponibilidade das pessoas, podia ser da área do
  turismo ou da história, podia ser alguém [para dar informação sobre a aldeia e castelo]”

 Todos referem falta de serviços (ex.: restaurante com preços mais acessíveis, café , loja de
   produtos locais aberta) e falta de informação sobre o que possam fazer e coisas para ver.


Os turistas residenciais salientam outras coisas:
 TR1: “falta muita coisa (…) se não tiverem carro é muito complicado, os transportes são
  maus, também. A nível de lojas […] também não há nada. É complicado nesse aspeto”; “Em
  termos de desenvolvimento cultural, o apoio às tradições não tem havido muito”
 TR3: “Isto também…não tem cá emprego, nem nada, tem que se sair e depois acaba por
  ficar por lá, ou emigram…e se calhar a gente chega e há sempre menos uma pessoa cá ou
  mais uma casa que fechou porta e pronto, é sempre triste”
     Referem falta de serviços de apoio e falta de incentivos à fixação de população
PRINCIPAIS RESULTADOS
              - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
 O TURISMO é perc ecionado c omo um s ec tor de ativi dade ec onómi ca que
   mais potencial tem para contri bui r para o des env olvimento loc al  mas
   ainda com relativamente pouco contributo .
 A P D 1 : “ d i n a mi za r e d e v a l o r i za r a r e g i ã o e o s p r o d u t os l o c a i s . ”
 A P D2 :      “ Li nha r e s      pode r i a       ir    mais        l on ge        se   tivesse        um      foco       d i n a m i za d o r
   p e r ma n e n t e l á . E t i n h a e s c a l a p a r a i s s o p or q u e t e m mu i t o a l o j a me n t o , f a l t a - l he
   a n i m a ç ã o p e r m a n e n t e , f a l t a - l he f a z e r c o i s a s . ”
 A P D4 : “ o Tu r i s mo é d e s d e s e m p r e c o n s i d e r a d o e s e r á , d i g a mo s u m me i o p a r a
   c o n c r e t i za r o o b j e t i v o p r i n c i p a l , q u e é a c r i a ç ã o d e r i q u e z a e c o e s ã o t e r r i t or i a l . ”
 A O 4 : “ O t u r i s mo é a ú ni c a c oi s a q ue v a i t r a z e n do a l g um a v i da , s e n ã o f o s s e a
   q u e s t ã o d o t u r i s mo s e r i a u ma p e n a , p o r q u e é u m a a l de i a c om m ui t o pa r a
   d a r , p a r a s e v e r n a t u r a l me n t e … e n ã o t e r i a u t i l i d a d e ”
 P 5 : “ É o p r i n c i p a l f a t o r d e d e s e n v ol v i m e nt o d a a l d e i a , n ã o é ? ”
 P 11 : “ O t u r i s mo , o t u r i s m o … c o mo j á d i s s e , p od i a m d e i x a r a l g u m a c o i s a n o c a f é o u
   n o r e s t a u r a n t e . S e t i v e s s e c oi s a s pa r a v e n de r a i n da c o m p r a r i a m , m a s nã o há c á
   nada, o que podem levar? Não levam nada.”
PRINCIPAIS RESULTADOS
                 - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -

 População e Agentes locais sentem que o turismo já beneficiou mais a
   aldeia do que agora e que deveria haver mais apoio por parte das
   entidades públicas.

 P 1 6 : “ I n i c i a l me n t e a l t e r o u p o r q u e f i ze r a m a l g u n s r e s t a u ra n t e s , a l g u ma s l o j a s d e
 a r t e s a n a t o e a s s i m u ma s c o i s i n h a s e e n t r e t a n t o e s s a s c o i s a s f o r a m f e c h a n d o , n ã o s e i
 porquê... Ou as coisas não funcionaram bem ou não eram suficientes para as
 e x p e c t a t i v a s q u e c r i a r a m i n i c i a l me n t e , s e c a l h ar e m t e r mo s d e r e n t a b i l i d a d e , n ã o d e u e
 acabaram por fechar.”;

 A O 2 : “ O t u r i s mo n e s t e m o m e n t o é q u e e s t á a d a r u m b o c a d i n h o d e i m p u l s o . ”


 População e Agentes locais demonstram muita dependência destas
   entidades , relativamente à dinamização de atividades, à facilitação de
   informação clara e até à criação/ desenvolvimento de negócios.
PRINCIPAIS RESULTADOS
                - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
 Contudo, existem CONSTRANGIMENTOS ao nível de:

         Falta de infraes truturas / serviços + Subaprovei tamento das existentes
                                                   ( s i n al i zação/ i n t e r p retaçã o)

                   Envelhecimento da população e Deserti ficaç ão do território

                                            Falta de informação dos Agentes

                Cooperação entre agentes e Artic ulação de esforços conjuntos


                                •Inércia dos residentes / potenciais investidores


o A P D 3 : “ E u s e i q u e h á s e mp re u m c o n j u n t o d e c o n s t r a n g ime n t o s , ma s te m a v e r
 sempre com a questão das pessoas.”

o A P D 1 : “ É n e c es s á r i o i n c r e me n t a r u m m a i or ní v e l de c onf i a nç a c o m a popul a ç ã o e
 a ge nt e s , o u s e j a , me l h o r a r a s re l a ç õ e s e n t r e en t i d a d e s , s t ak e h o l d e r s e r e s i d e n t e s . ” +
 “ f a l t a d e a t i v i da d e / d i n a m i s m o d a s p e s s o a s ” .
PRINCIPAIS RESULTADOS
                 - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
O d e s e n vo l vi me n t o / d i n a m i z aç ã o d e R E DE S p o d e r á c o n t r i b u i r p a r a m i n i m i z a r a l g u n s
d e s s e s c o n s t r a n g i me n t o s , e a j u d a r a m e l h o r a r a e xp e r i ê n c i a t u r í s t i c a e m c o n t e xt o r u r a l .

    as REDES EXISTENTES :
o A O → s ã o r e d e s i n f o r m a i s e n ã o e s t r u t ur a da s
•    AO1: “Nós tentamos trabalhar em conjunto” / AO4: “Há a ligação que se cria pelas pessoas que
     se conhecem porque o meio é pequeno” / AO5: “fala -se com toda a gente e pronto [relações
     informais, não envolve nenhum contrato]. É só passar palavra.”

o A P D → d i ve r s a s p a r c e r i a s e n t r e i n s t i t ui ç õe s / a s s o c i a ç õe s l o c a i s / r e g i o n a i s

o v á r i a s r e d e s n a r e g i ã o → m u i t a s n ã o e s t ã o d e vi d a m e n t e o r g a n i z a d a s / d i n a m i z a d a s
•    APD4: “Existem bons exemplos no território, ao nível como disse do alojamento, restauração até
     na animação mas considero que podemos ir um pouco mais além procurando gerar oferta de
     programas que incluam mais que uma aldeia”

o e xi s t e m d i f e r e n t e s n í ve i s d e a t u a ç ã o → di f i c ul d a de na a r t i c ul a ç ã o c o m e n t i d a d e s
  l oc a i s e r egi ona i s / nac i on a i s → r i va l i d a d e s l o c a i s s o b r epõe m - s e a o i nt er es s e
  c o l e t i vo , d i f i c u l t a n d o a t i vi d a d e e m r e d e

         necessidade de concertação de estratégias (para eficiência coletiva)
PRINCIPAIS RESULTADOS
               - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
 Importância das REDES:

                          Reconheceram a importância das redes locais

               Percecionam os benefícios do todo , mas também individuais



 A O 2 : “ Tr a z s e mp r e ma i s g e nt e , e a s p e s s oa s v ã o - s e d a r me l h o r, t r a z l uc r o pa r a
   todos!” / AO3: “Claro (que beneficio o negócio). É bom para todos.”

 A O 4 : “ pa r a n ós é u m a m a i s - v a l i a h a v e r e s t e r e l a c i o n a me n t o e [ … ] e x i s t ên c i a d o s
   restaurantes”

 AO5: “Sim (…) se a gente se unir toda, é bem melhor […] para os comerciantes”

 A P D_ P J : “ A ú n i c a f o r ma d e c o n s e g u i r mo s p r o mo v e r e obt e r de s e nv ol v i m e nt o l oc a l é
   t r a ba l ha n do e m r e de e s t a b e l e c e n d o p a r c e r i a s e mb o r a c a d a u m f a ç a n a t ur a l me n t e a
   gestão do seu próprio espaço.”
PRINCIPAIS RESULTADOS
                  - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
                                       As REDES permitem assim alcançar:
    Escala, Eficiência, Complementaridades , Sinergias, Produtos Compostos

                             Mas só caso se fomente, entre os vários agentes:

              Cooperação, Parcerias , Coordenação, Articul ação, Estratégi as


 A P D2 : ” a a r t i cul a ç ã o e nt r e os a ge nt e s p r i va d os t e m mu i t o ma i s p a r a d ar d o q u e
   a q u i l o q u e ( … ) h o j e é , o u s e j a , n a c o n st r u ç ã o d e p r o d u t o s ” ; “pl a ni f i c a ndo , d i g a mo s , o
   que       é        essa       me s ma          p r o mo ç ã o ,       de       uma         f or m a       a r t i c ul a da ,        pr ov oc a ndo
   c o m p l e m e nt a r i da de s ” ;

 A P D4 : “ d a r c oe r ê nc i a a t oda s e s s a s e s t r a t é gi a s de i nt e r v e nç ã o , d e f o r ma , n a
   d i v e r si d a d e c o n s t r u i r u m p r o d u t o c o m q u a l i d a d e ” ;

 A P D_ P J : “ mot i v aç ão d o s age n te s l o c a i s p ú b l i c o s e p r i v a d o s pr om ovend o par cer i as e
   t r a ba l ha n do e m r e de , n a t e nt a t i v a d e s e d is p o n i b i l i za r e m a o s t u r i s t a s p ac o t e s q u e
   v a l o r i ze m     aquilo         que        são        os       p r o d u t os        locais       a s so c i a d o s        às     condições
   n a t u r a i s , c u l t u r a i s e o u t r a s q u e L i n h a r e s d i s p õ e ”.
PRINCIPAIS RESULTADOS
 - PERSPETIVAS FUTURAS DOS AGENTES -

 No geral, para os APD, a perspetiva futura para a região é positiva:
   → no DESENVOLVIMENTO, CRESCIMENTO e POSICIONAMENTO .

 A P D1 : “ U m s e c t o r ma i s c o n s o l i d a d o e d i n â m i c o , c o m a p o s t a e m e x p e r i ê n c i a s
  d i s t i n t i v a s e i n o v a d o r a s . P r e v ê - s e que Li nha r e s v e n ha a s e r u m e l e m e nt o c e nt r a l
  n o f u t u r o d o t u r i s m o n o c o n c e l ho ”

 A P D4 : “ s u r g i r a m j á n o v a s d i r e ç õ e s d e i n v e st i me n t o n a s a ld e i a s e a l g u n s p r o j e t o s
  e s t ã o e m ma r c h a , a l i á s , a a v a l i a ç ã o q u e f a ze mo s d a e s t r a t é g i a d e e f i c i ê n c i a c o l e t i v a
  e d o s p r o j e t o s q u e e s t a v a m s i n a l i za d o s n o P RO V E R E mo s t r a m q u e a l go e s t á a
  m uda r no t e r r i t ó r i o ” ; + “ Li nha r e s t e m t o d a s a s c o n d i ç õ e s p a r a n o s p r ó xi mo s a n o s
  [ … ] p o d e r a t r a i r c a d a ve z m a i s t u r i s t a s ”

 E T1 : “ A p e r s p e ti v a d o f u t u r o d a r e g i ã o e m t e rmo s t u r í s t i c o s e u a c h o q u e , de v i d o a o
  q u e e s t á e m c i ma d a m e s a e a s e r p o s t o n o t e r r e n o , é p o s i t i v o . ” +                   “(…) a
  i n t e r na c i on a li z a ç ã o d a r e g i ã o ( … ) ” .

 A P D2 : “ c o me ç a mo s a t e r a q u i a s p e ç a s t o d a s p a r a s e r, n o po nt o v i s t a de t u r i s m o
  d e i n t e r i or , s e r m o s u m d o s p o l o s f o r t í s s i mo s n o s p r ó x i mo s a n o s ”
ETAPAS ATUAIS E FUTURAS


 2ª FASE – QUANTITATIVA (inquérito por questionário)



Objetivos:

• confirmar e generalizar os resultados inicialmente obtidos;

• explorar estatisticamente os resultados;




  Consolidar sugestões e recomendações de linhas de ação
PISTAS PARA INVESTIGAÇÃO FUTURA
       PARA LINHARES DA BEIRA PARECE SER
           IMPORTANTE A APOSTA EM:

 Recursos naturais e culturais (conservação e preservação)

 Reaproveitamento                     das        tradições             →        P1:       “ Cont in uar    co m   as
 t r a d içõ es, e n v o l ver a s p e s s oa s [ t u r ista s] n e s s a s t r a d i çõ es ”
 Maior informação acerca das atrações e atividades na aldeia
 Maior envolvimento da população na experiência
 Maior aposta na disponibilização de produtos locais aos visitantes
 Maior variedade nos serviços que oferecem                                                      aos       visitantes
  (particularmente na gastronomia e produtos locais)

                                              mas, com recurso
 • a NOVAS ABORDAGENS AO TRADICIONAL (informação, tecnologia e
                         tradição) &

 • à CRIAÇÃO/ FORTALECIMENTO DE REDES entre agentes turísticos
   da região  incentivo ao dinamismo/ autonomia dos agentes locais
EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO
           - PROJETO ORTE -
        COORDENAÇÃO: Elisabeth Kastenholz

Investigadores:
 Ana Lavrador; Ana Mesquita; Áurea Rodrigues; Carlos
  Marques; Carlos Costa; Celeste Eusébio; Conceição
  Cunha; Elisabete Figueiredo; Lúcia Pato; Maria João
  Carneiro; Sandra Loureiro; Xerardo Pereiro; Zélia Breda


Bolseiras de Investigação:
 Joana Lima (UA) e Ana João Sousa (UA);   Elisabete Martins (UTAD)
PROJETO ORTE
                  - http://cms.ua.pt/orte/ -
      Muito obrigada pela sua presença!
                                                       Contactos:

                                                degei-orte@ua.pt

                             Tel.: 234 370 361, extensão 23621

 P ro j eto d e I nv e s t i ga çã o C i e nt í f i ca e D e s e nv o l v i me nto Te c n o l ó g i co f i n a n c i a d o p e l a F C T,
                 co m co f i n a n c i a me nto co m u n i tá r i o ( CO M P E T E / Q R E N / F E D E R )

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Apresentacao lb 23 maio

  • 1. A EXPERIÊNCIA GLOBAL EM TURISMO RURAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE COMUNIDADES LOCAIS Sessão de Apresentação 23 de maio de 2012 Linhares da Beira
  • 2. OBJETIVOS DO PROJETO - ORTE -  Analisar, de uma forma integrada e multidisciplinar, a experiência turística rural em aldeias com distintas características geográficas, culturais, políticas e económicas.  Utilizando uma tripla abordagem: turistas, comunidades locais e contextos do destino.  Os resultados são analisados de forma articulada, no sentido de identificar fatores críticos de sucesso, eventuais conflitos de interesse e lacunas bem como formas de os ultrapassar, contribuindo deste modo para o desenvolvimento sustentável dos destinos rurais.
  • 3. FASE QUALITATIVA DO PROJETO - 1ª FASE - 36 32 28 17 16 24 17 Nº de entrevistas 20 16 5 3 12 11 6 7 4 8 14 3 4 4 8 1 7 7 2 3 3 4 0 Turistas Excursionistas Tur.Residenciais População Agentes de Oferta Associações de Entidades Desenvolvimento governativas Favaios Janeiro de Cima Linhares da Beira Figura – N.º de entrevistas semiestruturadas efetuadas, por aldeia e tipo de entrevistado (Linhares da Beira → 37 visitantes; 16 residentes; 5 agentes da oferta e 6 agentes de planeamento e desenvolvimento)
  • 4. PRINCIPAIS RESULTADOS - PERFIL E COMPORTAMENTO DE VIAGEM DO VISITANTE EM LINHARES DA BEIRA - Visitantes entrevistados – na maioria: Perceção Agentes da Oferta: Perceção Agentes turistas, em média, até 2 noites e -portugueses; Planeamento: excursionistas (por umas horas); -estrangeiros originários da: -portugueses num Meio de origem: urbano; Espanha, Inglaterra, países grupo de família/ Idades: entre os 35-59 anos; nórdicos, Brasil; amigos, ou em -europeus gostam de fazer excursões; Com curso superior e do tipo Especialistas das Profissões os percursos pedestres; -segmentos: -classe baixa touring cultural e Intelectuais e Científicas; paisagístico; (excursionistas); e classe Grupo de viagem: casal com ou sem média/ alta (turistas) turismo ativo (ex. filhos, por vezes acompanhados de parapente) familiares ou amigos; Perceção População: Planeamento da viagem: recurso à internet, à recomendação de amigos e -simpáticos; familiares (e, por vezes, por serem -respeitosos; sócios do INATEL); -vêm mais ao fim de VISITANTES Compra de produtos típicos: ex. semana; enchidos, queijo, doces, mel, licores, -mas pouco contato azeite, frutos secos, peças de lã e ou só para pedir postais. alguma informação
  • 5. PRINCIPAIS RESULTADOS - MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -  Visitantes  M O N U M EN TO S e C ASAS TÍ PI C AS :  T 11 : “ A p a r t e d o s c a s t e l o s ” / T2 6 : “ we c a me for the castle” / T4 : “aspeto a r q u i t e tó n i c o ” / T 3 4 : “ t h e v i l l a g e s h i m s e l f ”  H I STÓ R I A :  T5 e T 1 0 : “ a h i s t ó r i a ” / T4 : “ a a n c e s t r a l i d a d e d a a t i v i d a d e r u r a l e h a b i t a c i o n a l ” / T11 : “algo medieval, qualquer coisa […] a ver com o passado”  M AR C A C U LTU R AL o u D ESPO RTI VA ASSO C I AD A :  T1 8 : “ Cu r i o s i d a d e p e l o P r o j e t o A l d e i a s Hi s t ó r i c a s d e P o r t u g a l ” / T1 9 : “ c o n he c e r a s A l d e i a s H i s t ó r i c a s ” / T2 4 : “ P a r a g l i d i n g ” / T1 6 : “ Ve n h o a q u i h á 1 8 a n o s! [ f a ze r parapente]”  R U R AL I D AD E e N ATU R EZA :  T4 : “ o a s p e t o da l i g a ç ã o d a en v o l v e n t e c o m a n a t u r e za , c o m o e s p a ç o r u ra l ” / T8 : “ mo s t r a r [ a o s f i l h o s ] u ma v i l a r ú s t i c a , t r a d i c i o n a l ” / T1 6 : “ a ru r a l i d a d e ” ; T7 : “ g r a n d e paixão aqui pela serra”  PR O XI M I D AD E_ FAC ILID AD E D E AC ESSO :  T7 : “ [ … ] f o i u m s í t i o p e r t o p a r a v i r a q u i d a r u m s a l t i n h o ” / T8 : “ A L i n h a r e s n ã o p l a n e a mo s , c h e g a mo s a Vi l a Ru i v a [ … ] c omo é p e r t o v i e mo s c á ” / T2 1 : “W e a r e coming back from the mountains” / T1: “para irmos ali à Serra da Estrela”.
  • 6. PRINCIPAIS RESULTADOS - MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA - Porque os visitantes vêm a Linhares da Beira?  Popul a ção : M O N U M EN TO S, C ASAS TÍ PI C AS, M AR C A AS SO C I AD A, N O VI D AD E  P 3 : “ procu ram se mp re d e ver as co isas a ntig as qu e te mos ” / P 1: “ver o p atri món io ” / P11: “m ais pe lo caste lo, pe las i gre jas …ver as casas, ver as ruas ” / P 1 2 : “ É u m a a l d e i a m u s e u ” / P 1 5 : “ A s p e d r a s, v ê m c á v e r p e d r a ”  P 11 : “ C o m o s a b e m q u e é u m a a l d e i a h i s t ó ri ca v ê m ”  P 13: “ Eu ac ho qu e as pessoas pr ocura m de ver co isas h istór icas . Porqu e para ver em co isas ig uais às ter ras de les, nã o vale a pe na ” / P 16: “p orqu e gosta m de c o n h ecer s í t i o s n o v o s ”  Ag . Ofer ta ( AO) : MO N U M EN TO S, C ASAS TÍ PI C AS, FU G A AO STR ESS, N ATU R EZA  A O2: “caste lo ” / AO 4 : “casas anti gas ” / AO5 : “ Para d escansa r ” / AO2: “ N a t u reza ” ; “ t e m u m a p a i s a g e m m a r a v i l hosa ”  Ag . Pl a ne a m e nt o e D e s e nvol vi m e nt o ( APD ) : G ASTR O N O M I A, N ATU R EZA  A P D 1 : “ a e x p e r i ênci a d o s a b o r ”; “ p r o c ura a n a t u r e za , p a i s a ge m ”
  • 7. PRINCIPAIS RESULTADOS - ELEMENTOS DISTINTIVOS DA ALDEIA -  Os Visitantes referem, como principais elementos distintivos : PATRIMÓNIO HISTÓRICO-CULTURAL, ARQUITETURA, MARCA ALDEIA HISTÓRICA, PARAPENTE, NATUREZA, AUTENTICIDADE . T 10: “h istór ia e a mo nu menta l idad e ” / T2 0 : “e l cast il lo, des pués es el p ueb lo ” / T R 2 : “o p atri mó nio o Caste lo, tudo isto é um a a lde ia mu ito h istór ica c om essas Ja nel as Ma nuel i nas, isso tudo ” / TR 3 : “rica em mon um entos ” / T2 5 : “H istory an d c u l t ure ” T1 7 : “ É o t i p o d e h a b i t a ção, a a r q u i tetu ra ” / T1 8 : “ c o n s truçõ es [ … ] e m g r a n i to ” T 3 : “ c o n h eci da c o m o a Al d e i a H i s t ó r ica d e Po r t u g al ” T 10: “ Lin har es n este mo mento é m uito c onh ecid a pe lo par ape nte ” / T30: “c ’e st c o n n u d a n s l e m o n d e d u p a r a p en te ” / T 1 6 : “ C a t e d ra l d o Pa r a p e nte, d o v o o l i v r e ” T 8 : “ A nat ure za, o r espe ito pe la n ature za ” / T 25 : “ Natu re a nd […] l ots of th ings to v i s i t ” / T 2 7 : “ Su n ! I t h i n k i t ’s e n d e a r i ng, b e c a u se i t i s s o u n s p o i l ed ” T 17: “a lde ia nã o corro mp ida p elo progr esso ” / T1 4 : “ Dife rente ...e u acho qu e está e n q u ad rada n a s a l d e i a s t í p i c as d e Po r t u ga l .”
  • 8. PRINCIPAIS RESULTADOS - EXPERIÊNCIA SENSORIAL - O que os visitantes associam a Linhares da Beira Sabores Cheiros • Queijo • Ar puro (Natureza, • Enchidos campo/campestre, não poluição, • Carne contraste com a cidade) • Requeijão • Terra • Ervas, flores • Estrangeiros  fogo (queimadas) Sons Visuais • Contraste com sons da • Verde cidade • Cinzento (granito) • Animais (Pássaros, grilos, chocalhos rebanhos) • Castelo • Vento • Serra/ Montanha • Pedras/ Granito
  • 9. PRINCIPAIS RESULTADOS - AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -  POSITIVO:  T17: “ (…) a natureza, a paisagem, a arquitetura, a paz, o silêncio que se sente, a calma... ”  T5: “em termos de vegetação é muito diversificada (…) aqui noto que tem uma diversidade grande, é muito bonito, uns tons de verde.”  T6: “Apesar de ser longe e estar muito resguardada dali do centro, as acessibilidades estão boas. E estão bem indicadas, há placas e tudo.”  T4: “a forma como foi recuperada a aldeia foi o que me marcou mais positivamente.”  T15: “é a beleza natural, a gastronomia, e as pessoas”  T20: “está limpo, está cuidado” A interação com os residentes é referida como praticamente inexistente, pelos turistas. Mas visitantes relacionados com Parapente interagiam mais com residentes. Residentes referem que contacto com turistas é baseado no pedido de informação e muitas vezes procura de pontos de venda de produtos locais; mas com parapentistas contacto é mais intenso e satisfatório para todos.
  • 10. PRINCIPAIS RESULTADOS - AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -  NEGATIVO:  T4: “Mais negativamente (…) falta de qualquer tipo de serviços de apoio aqui, a não ser isto onde estamos aqui [INATEL] e lá em cima o restaurante, está morto”  T9: “as igrejas, as capelas, eu não sei se são privadas mas não estão abertas”; “Havia de haver informação… e havia de haver disponibilidade das pessoas, podia ser da área do turismo ou da história, podia ser alguém [para dar informação sobre a aldeia e castelo]”  Todos referem falta de serviços (ex.: restaurante com preços mais acessíveis, café , loja de produtos locais aberta) e falta de informação sobre o que possam fazer e coisas para ver. Os turistas residenciais salientam outras coisas:  TR1: “falta muita coisa (…) se não tiverem carro é muito complicado, os transportes são maus, também. A nível de lojas […] também não há nada. É complicado nesse aspeto”; “Em termos de desenvolvimento cultural, o apoio às tradições não tem havido muito”  TR3: “Isto também…não tem cá emprego, nem nada, tem que se sair e depois acaba por ficar por lá, ou emigram…e se calhar a gente chega e há sempre menos uma pessoa cá ou mais uma casa que fechou porta e pronto, é sempre triste”  Referem falta de serviços de apoio e falta de incentivos à fixação de população
  • 11. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -  O TURISMO é perc ecionado c omo um s ec tor de ativi dade ec onómi ca que mais potencial tem para contri bui r para o des env olvimento loc al  mas ainda com relativamente pouco contributo .  A P D 1 : “ d i n a mi za r e d e v a l o r i za r a r e g i ã o e o s p r o d u t os l o c a i s . ”  A P D2 : “ Li nha r e s pode r i a ir mais l on ge se tivesse um foco d i n a m i za d o r p e r ma n e n t e l á . E t i n h a e s c a l a p a r a i s s o p or q u e t e m mu i t o a l o j a me n t o , f a l t a - l he a n i m a ç ã o p e r m a n e n t e , f a l t a - l he f a z e r c o i s a s . ”  A P D4 : “ o Tu r i s mo é d e s d e s e m p r e c o n s i d e r a d o e s e r á , d i g a mo s u m me i o p a r a c o n c r e t i za r o o b j e t i v o p r i n c i p a l , q u e é a c r i a ç ã o d e r i q u e z a e c o e s ã o t e r r i t or i a l . ”  A O 4 : “ O t u r i s mo é a ú ni c a c oi s a q ue v a i t r a z e n do a l g um a v i da , s e n ã o f o s s e a q u e s t ã o d o t u r i s mo s e r i a u ma p e n a , p o r q u e é u m a a l de i a c om m ui t o pa r a d a r , p a r a s e v e r n a t u r a l me n t e … e n ã o t e r i a u t i l i d a d e ”  P 5 : “ É o p r i n c i p a l f a t o r d e d e s e n v ol v i m e nt o d a a l d e i a , n ã o é ? ”  P 11 : “ O t u r i s mo , o t u r i s m o … c o mo j á d i s s e , p od i a m d e i x a r a l g u m a c o i s a n o c a f é o u n o r e s t a u r a n t e . S e t i v e s s e c oi s a s pa r a v e n de r a i n da c o m p r a r i a m , m a s nã o há c á nada, o que podem levar? Não levam nada.”
  • 12. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -  População e Agentes locais sentem que o turismo já beneficiou mais a aldeia do que agora e que deveria haver mais apoio por parte das entidades públicas.  P 1 6 : “ I n i c i a l me n t e a l t e r o u p o r q u e f i ze r a m a l g u n s r e s t a u ra n t e s , a l g u ma s l o j a s d e a r t e s a n a t o e a s s i m u ma s c o i s i n h a s e e n t r e t a n t o e s s a s c o i s a s f o r a m f e c h a n d o , n ã o s e i porquê... Ou as coisas não funcionaram bem ou não eram suficientes para as e x p e c t a t i v a s q u e c r i a r a m i n i c i a l me n t e , s e c a l h ar e m t e r mo s d e r e n t a b i l i d a d e , n ã o d e u e acabaram por fechar.”;  A O 2 : “ O t u r i s mo n e s t e m o m e n t o é q u e e s t á a d a r u m b o c a d i n h o d e i m p u l s o . ”  População e Agentes locais demonstram muita dependência destas entidades , relativamente à dinamização de atividades, à facilitação de informação clara e até à criação/ desenvolvimento de negócios.
  • 13. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -  Contudo, existem CONSTRANGIMENTOS ao nível de: Falta de infraes truturas / serviços + Subaprovei tamento das existentes ( s i n al i zação/ i n t e r p retaçã o) Envelhecimento da população e Deserti ficaç ão do território Falta de informação dos Agentes Cooperação entre agentes e Artic ulação de esforços conjuntos •Inércia dos residentes / potenciais investidores o A P D 3 : “ E u s e i q u e h á s e mp re u m c o n j u n t o d e c o n s t r a n g ime n t o s , ma s te m a v e r sempre com a questão das pessoas.” o A P D 1 : “ É n e c es s á r i o i n c r e me n t a r u m m a i or ní v e l de c onf i a nç a c o m a popul a ç ã o e a ge nt e s , o u s e j a , me l h o r a r a s re l a ç õ e s e n t r e en t i d a d e s , s t ak e h o l d e r s e r e s i d e n t e s . ” + “ f a l t a d e a t i v i da d e / d i n a m i s m o d a s p e s s o a s ” .
  • 14. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS - O d e s e n vo l vi me n t o / d i n a m i z aç ã o d e R E DE S p o d e r á c o n t r i b u i r p a r a m i n i m i z a r a l g u n s d e s s e s c o n s t r a n g i me n t o s , e a j u d a r a m e l h o r a r a e xp e r i ê n c i a t u r í s t i c a e m c o n t e xt o r u r a l . as REDES EXISTENTES : o A O → s ã o r e d e s i n f o r m a i s e n ã o e s t r u t ur a da s • AO1: “Nós tentamos trabalhar em conjunto” / AO4: “Há a ligação que se cria pelas pessoas que se conhecem porque o meio é pequeno” / AO5: “fala -se com toda a gente e pronto [relações informais, não envolve nenhum contrato]. É só passar palavra.” o A P D → d i ve r s a s p a r c e r i a s e n t r e i n s t i t ui ç õe s / a s s o c i a ç õe s l o c a i s / r e g i o n a i s o v á r i a s r e d e s n a r e g i ã o → m u i t a s n ã o e s t ã o d e vi d a m e n t e o r g a n i z a d a s / d i n a m i z a d a s • APD4: “Existem bons exemplos no território, ao nível como disse do alojamento, restauração até na animação mas considero que podemos ir um pouco mais além procurando gerar oferta de programas que incluam mais que uma aldeia” o e xi s t e m d i f e r e n t e s n í ve i s d e a t u a ç ã o → di f i c ul d a de na a r t i c ul a ç ã o c o m e n t i d a d e s l oc a i s e r egi ona i s / nac i on a i s → r i va l i d a d e s l o c a i s s o b r epõe m - s e a o i nt er es s e c o l e t i vo , d i f i c u l t a n d o a t i vi d a d e e m r e d e  necessidade de concertação de estratégias (para eficiência coletiva)
  • 15. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -  Importância das REDES:  Reconheceram a importância das redes locais  Percecionam os benefícios do todo , mas também individuais  A O 2 : “ Tr a z s e mp r e ma i s g e nt e , e a s p e s s oa s v ã o - s e d a r me l h o r, t r a z l uc r o pa r a todos!” / AO3: “Claro (que beneficio o negócio). É bom para todos.”  A O 4 : “ pa r a n ós é u m a m a i s - v a l i a h a v e r e s t e r e l a c i o n a me n t o e [ … ] e x i s t ên c i a d o s restaurantes”  AO5: “Sim (…) se a gente se unir toda, é bem melhor […] para os comerciantes”  A P D_ P J : “ A ú n i c a f o r ma d e c o n s e g u i r mo s p r o mo v e r e obt e r de s e nv ol v i m e nt o l oc a l é t r a ba l ha n do e m r e de e s t a b e l e c e n d o p a r c e r i a s e mb o r a c a d a u m f a ç a n a t ur a l me n t e a gestão do seu próprio espaço.”
  • 16. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -  As REDES permitem assim alcançar:  Escala, Eficiência, Complementaridades , Sinergias, Produtos Compostos Mas só caso se fomente, entre os vários agentes:  Cooperação, Parcerias , Coordenação, Articul ação, Estratégi as  A P D2 : ” a a r t i cul a ç ã o e nt r e os a ge nt e s p r i va d os t e m mu i t o ma i s p a r a d ar d o q u e a q u i l o q u e ( … ) h o j e é , o u s e j a , n a c o n st r u ç ã o d e p r o d u t o s ” ; “pl a ni f i c a ndo , d i g a mo s , o que é essa me s ma p r o mo ç ã o , de uma f or m a a r t i c ul a da , pr ov oc a ndo c o m p l e m e nt a r i da de s ” ;  A P D4 : “ d a r c oe r ê nc i a a t oda s e s s a s e s t r a t é gi a s de i nt e r v e nç ã o , d e f o r ma , n a d i v e r si d a d e c o n s t r u i r u m p r o d u t o c o m q u a l i d a d e ” ;  A P D_ P J : “ mot i v aç ão d o s age n te s l o c a i s p ú b l i c o s e p r i v a d o s pr om ovend o par cer i as e t r a ba l ha n do e m r e de , n a t e nt a t i v a d e s e d is p o n i b i l i za r e m a o s t u r i s t a s p ac o t e s q u e v a l o r i ze m aquilo que são os p r o d u t os locais a s so c i a d o s às condições n a t u r a i s , c u l t u r a i s e o u t r a s q u e L i n h a r e s d i s p õ e ”.
  • 17. PRINCIPAIS RESULTADOS - PERSPETIVAS FUTURAS DOS AGENTES -  No geral, para os APD, a perspetiva futura para a região é positiva: → no DESENVOLVIMENTO, CRESCIMENTO e POSICIONAMENTO .  A P D1 : “ U m s e c t o r ma i s c o n s o l i d a d o e d i n â m i c o , c o m a p o s t a e m e x p e r i ê n c i a s d i s t i n t i v a s e i n o v a d o r a s . P r e v ê - s e que Li nha r e s v e n ha a s e r u m e l e m e nt o c e nt r a l n o f u t u r o d o t u r i s m o n o c o n c e l ho ”  A P D4 : “ s u r g i r a m j á n o v a s d i r e ç õ e s d e i n v e st i me n t o n a s a ld e i a s e a l g u n s p r o j e t o s e s t ã o e m ma r c h a , a l i á s , a a v a l i a ç ã o q u e f a ze mo s d a e s t r a t é g i a d e e f i c i ê n c i a c o l e t i v a e d o s p r o j e t o s q u e e s t a v a m s i n a l i za d o s n o P RO V E R E mo s t r a m q u e a l go e s t á a m uda r no t e r r i t ó r i o ” ; + “ Li nha r e s t e m t o d a s a s c o n d i ç õ e s p a r a n o s p r ó xi mo s a n o s [ … ] p o d e r a t r a i r c a d a ve z m a i s t u r i s t a s ”  E T1 : “ A p e r s p e ti v a d o f u t u r o d a r e g i ã o e m t e rmo s t u r í s t i c o s e u a c h o q u e , de v i d o a o q u e e s t á e m c i ma d a m e s a e a s e r p o s t o n o t e r r e n o , é p o s i t i v o . ” + “(…) a i n t e r na c i on a li z a ç ã o d a r e g i ã o ( … ) ” .  A P D2 : “ c o me ç a mo s a t e r a q u i a s p e ç a s t o d a s p a r a s e r, n o po nt o v i s t a de t u r i s m o d e i n t e r i or , s e r m o s u m d o s p o l o s f o r t í s s i mo s n o s p r ó x i mo s a n o s ”
  • 18. ETAPAS ATUAIS E FUTURAS  2ª FASE – QUANTITATIVA (inquérito por questionário) Objetivos: • confirmar e generalizar os resultados inicialmente obtidos; • explorar estatisticamente os resultados; Consolidar sugestões e recomendações de linhas de ação
  • 19. PISTAS PARA INVESTIGAÇÃO FUTURA PARA LINHARES DA BEIRA PARECE SER IMPORTANTE A APOSTA EM:  Recursos naturais e culturais (conservação e preservação)  Reaproveitamento das tradições → P1: “ Cont in uar co m as t r a d içõ es, e n v o l ver a s p e s s oa s [ t u r ista s] n e s s a s t r a d i çõ es ”  Maior informação acerca das atrações e atividades na aldeia  Maior envolvimento da população na experiência  Maior aposta na disponibilização de produtos locais aos visitantes  Maior variedade nos serviços que oferecem aos visitantes (particularmente na gastronomia e produtos locais) mas, com recurso • a NOVAS ABORDAGENS AO TRADICIONAL (informação, tecnologia e tradição) & • à CRIAÇÃO/ FORTALECIMENTO DE REDES entre agentes turísticos da região  incentivo ao dinamismo/ autonomia dos agentes locais
  • 20. EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO - PROJETO ORTE - COORDENAÇÃO: Elisabeth Kastenholz Investigadores:  Ana Lavrador; Ana Mesquita; Áurea Rodrigues; Carlos Marques; Carlos Costa; Celeste Eusébio; Conceição Cunha; Elisabete Figueiredo; Lúcia Pato; Maria João Carneiro; Sandra Loureiro; Xerardo Pereiro; Zélia Breda Bolseiras de Investigação:  Joana Lima (UA) e Ana João Sousa (UA); Elisabete Martins (UTAD)
  • 21. PROJETO ORTE - http://cms.ua.pt/orte/ - Muito obrigada pela sua presença! Contactos: degei-orte@ua.pt Tel.: 234 370 361, extensão 23621  P ro j eto d e I nv e s t i ga çã o C i e nt í f i ca e D e s e nv o l v i me nto Te c n o l ó g i co f i n a n c i a d o p e l a F C T,  co m co f i n a n c i a me nto co m u n i tá r i o ( CO M P E T E / Q R E N / F E D E R )

Notas do Editor

  1. 1ª FASE – QUALITATIVA (entrevistas semiestruturadas)Análise detalhada:-os recursos turísticos (observação on-site e análise documental);-a experiência turística vivida por visitantes, por residentes, por agentes da oferta turística-o contexto institucional que condiciona o desenvolvimento turístico.
  2. As pessoas associam o sabor do queijo apesar de não o comprarem lá.
  3. Palavras chave da Experiência vivida, segundo os visitantes:- o silêncio e calma;- a natureza;A gastronomiaPopulação refere que na época dos festivais de parapente que atraiam muita gente por vezes era cansativo, mas que contacto com turistas é agradável
  4. Muitos visitantes não tinham dado conta do posto de turismo no Castelo e referem que a qualidade do restaurante é muito boa, mas poderia haver uma variedade maior, pelo menos mais um restaurante com pratos e preços mais acessíveis, com comida mais típica e caseira, como alternativa ao restaurante que há. Igrejas fechadas é também muito referido…
  5. Aqui começa a visão da população (P), Agentes oferta (AO) e Agentes planeamento e desenvolvimento (APD)
  6. População e Agentes locais sentem que o turismo já beneficiou mais a aldeia do que agora e que deveria haver mais apoio por parte das entidades públicas (Junta de Freguesia, especialmente) Aqui a questão é que se nota uma discordância entre população e AO (querem que sejam as entidades a facilitar, informar e promover a maioria das coisas – consideram que a Junta é especialmente passiva) face às entidades (que dão conta dessa dependência, mas também poderão promover algumas ações que apoiem a autonomização…)… Que encontrar um meio termos
  7. Considerando, então, todo o conjunto de aspetos mencionados pelos agentes, iremos referir algumas linhas de ação/ de investigação futuras.. Tópicos para o debate: . Porque não uma maior internacionalização? Em termos de Recursos:.Exemplos de recursos não explorados de que as pessoas falaram nas entrevistas: - Moinhos de água, tradições ligadas aos produtos gastronómicos (pão e enchidos), que não são aproveitadas para melhorar a experiência e que quando existiam, agradavam aos visitantes. Os moinhos de água da Corredouraperto da aldeia – ou até aproveitar os moinhos da Rapa (que estão próximos e já recuperados - que podem ser abertos e utilizados para mostrar o processo de produção de farinha, associada à qual também pode ser demonstrado o processo de fazer pão artesanal. Os agentes entendem que isso seria mais interessante para encenar uma experiência "autêntica" da vida rural, mas também ressaltam as dificuldades na implementação deste tipo de iniciativas, devido às leis restritivas, nomeadamente em matéria de confeção alimentar, que não consideram a especificidade da pequena dimensão de processos tradicionais de produção.As pessoas referiam também (população e turistas) falta de locais de venda de produtos locais (especialmente agrícolas e gastronómicos), que já houve em tempos (ideia de bancas perto do castelo que podiam ser locais de venda de alguns produtos agrícolas e etc); “Se a autarquia por exemplo criasse casinhas, casinhas pequeninas de turismo, por exemplo ali à beira do Castelo, [como já houve] podia haver assim uns postozinhos em que as pessoas podiam lá pôr as coisas que elas produziam (...) E desenvolvia a aldeia e as pessoas sabiam que vinham a Linhares e que compravam lá isto e que compravam lá aquilo e ao mesmo tempo dá movimento à terra, não é? e dinamiza a terra” (AO2)Melhor aproveitamento do espaço do castelo (por exemplo equipamentos tecnológicos que não funcionam, falta de eventos dinamizadores do castelo); igrejas fechadas…- Revitalização e fazer uso comercial de algumas tradições (especialmente relacionado com a confeção de produtos locais, mas também contar histórias) Sinalização dos trilhos pedestres; Desenvolvimento de mais trilhos; Disponibilização de mapas da aldeia e dos trilhos