Presentation of first results of the 3 years research project "The overall rural tourism experience and sustainable local community development" in one of the 3 villages studied - (see http://cms.ua.pt/orte/) Linhares da Beira
1. A EXPERIÊNCIA GLOBAL EM
TURISMO RURAL E
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL DE
COMUNIDADES LOCAIS
Sessão de Apresentação
23 de maio de 2012
Linhares da Beira
2. OBJETIVOS DO PROJETO
- ORTE -
Analisar, de uma forma integrada e multidisciplinar, a
experiência turística rural em aldeias com distintas
características geográficas, culturais, políticas e
económicas.
Utilizando uma tripla abordagem: turistas, comunidades
locais e contextos do destino.
Os resultados são analisados de forma articulada, no
sentido de identificar fatores críticos de
sucesso, eventuais conflitos de interesse e lacunas
bem como formas de os ultrapassar, contribuindo deste
modo para o desenvolvimento sustentável dos
destinos rurais.
3. FASE QUALITATIVA DO PROJETO
- 1ª FASE -
36
32
28
17 16
24
17
Nº de entrevistas
20
16 5
3
12 11
6 7 4
8
14
3 4
4 8 1 7 7 2
3 3 4
0
Turistas Excursionistas Tur.Residenciais População Agentes de Oferta Associações de Entidades
Desenvolvimento governativas
Favaios Janeiro de Cima Linhares da Beira
Figura – N.º de entrevistas semiestruturadas efetuadas, por aldeia e tipo de entrevistado
(Linhares da Beira → 37 visitantes; 16 residentes; 5 agentes da oferta e 6 agentes de planeamento e desenvolvimento)
4. PRINCIPAIS RESULTADOS
- PERFIL E COMPORTAMENTO DE VIAGEM DO
VISITANTE EM LINHARES DA BEIRA -
Visitantes entrevistados – na maioria: Perceção Agentes da Oferta:
Perceção Agentes
turistas, em média, até 2 noites e -portugueses; Planeamento:
excursionistas (por umas horas);
-estrangeiros originários da: -portugueses num
Meio de origem: urbano; Espanha, Inglaterra, países grupo de família/
Idades: entre os 35-59 anos; nórdicos, Brasil; amigos, ou em
-europeus gostam de fazer excursões;
Com curso superior e do tipo
Especialistas das Profissões os percursos pedestres; -segmentos:
-classe baixa touring cultural e
Intelectuais e Científicas; paisagístico;
(excursionistas); e classe
Grupo de viagem: casal com ou sem média/ alta (turistas) turismo ativo (ex.
filhos, por vezes acompanhados de parapente)
familiares ou amigos;
Perceção População:
Planeamento da viagem: recurso à
internet, à recomendação de amigos e -simpáticos;
familiares (e, por vezes, por serem -respeitosos;
sócios do INATEL); -vêm mais ao fim de
VISITANTES
Compra de produtos típicos: ex. semana;
enchidos, queijo, doces, mel, licores, -mas pouco contato
azeite, frutos secos, peças de lã e ou só para pedir
postais. alguma informação
5. PRINCIPAIS RESULTADOS
- MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -
Visitantes
M O N U M EN TO S e C ASAS TÍ PI C AS :
T 11 : “ A p a r t e d o s c a s t e l o s ” / T2 6 : “ we c a me for the castle” / T4 : “aspeto
a r q u i t e tó n i c o ” / T 3 4 : “ t h e v i l l a g e s h i m s e l f ”
H I STÓ R I A :
T5 e T 1 0 : “ a h i s t ó r i a ” / T4 : “ a a n c e s t r a l i d a d e d a a t i v i d a d e r u r a l e h a b i t a c i o n a l ” / T11 :
“algo medieval, qualquer coisa […] a ver com o passado”
M AR C A C U LTU R AL o u D ESPO RTI VA ASSO C I AD A :
T1 8 : “ Cu r i o s i d a d e p e l o P r o j e t o A l d e i a s Hi s t ó r i c a s d e P o r t u g a l ” / T1 9 : “ c o n he c e r a s
A l d e i a s H i s t ó r i c a s ” / T2 4 : “ P a r a g l i d i n g ” / T1 6 : “ Ve n h o a q u i h á 1 8 a n o s! [ f a ze r
parapente]”
R U R AL I D AD E e N ATU R EZA :
T4 : “ o a s p e t o da l i g a ç ã o d a en v o l v e n t e c o m a n a t u r e za , c o m o e s p a ç o r u ra l ” / T8 :
“ mo s t r a r [ a o s f i l h o s ] u ma v i l a r ú s t i c a , t r a d i c i o n a l ” / T1 6 : “ a ru r a l i d a d e ” ; T7 : “ g r a n d e
paixão aqui pela serra”
PR O XI M I D AD E_ FAC ILID AD E D E AC ESSO :
T7 : “ [ … ] f o i u m s í t i o p e r t o p a r a v i r a q u i d a r u m s a l t i n h o ” / T8 : “ A L i n h a r e s n ã o
p l a n e a mo s , c h e g a mo s a Vi l a Ru i v a [ … ] c omo é p e r t o v i e mo s c á ” / T2 1 : “W e a r e
coming back from the mountains” / T1: “para irmos ali à Serra da Estrela”.
6. PRINCIPAIS RESULTADOS
- MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -
Porque os visitantes vêm a Linhares da Beira?
Popul a ção : M O N U M EN TO S, C ASAS TÍ PI C AS, M AR C A AS SO C I AD A, N O VI D AD E
P 3 : “ procu ram se mp re d e ver as co isas a ntig as qu e te mos ” / P 1: “ver o
p atri món io ” / P11: “m ais pe lo caste lo, pe las i gre jas …ver as casas, ver as ruas ”
/ P 1 2 : “ É u m a a l d e i a m u s e u ” / P 1 5 : “ A s p e d r a s, v ê m c á v e r p e d r a ”
P 11 : “ C o m o s a b e m q u e é u m a a l d e i a h i s t ó ri ca v ê m ”
P 13: “ Eu ac ho qu e as pessoas pr ocura m de ver co isas h istór icas . Porqu e para
ver em co isas ig uais às ter ras de les, nã o vale a pe na ” / P 16: “p orqu e gosta m de
c o n h ecer s í t i o s n o v o s ”
Ag . Ofer ta ( AO) : MO N U M EN TO S, C ASAS TÍ PI C AS, FU G A AO
STR ESS, N ATU R EZA
A O2: “caste lo ” / AO 4 : “casas anti gas ” / AO5 : “ Para d escansa r ” / AO2:
“ N a t u reza ” ; “ t e m u m a p a i s a g e m m a r a v i l hosa ”
Ag . Pl a ne a m e nt o e D e s e nvol vi m e nt o ( APD ) : G ASTR O N O M I A, N ATU R EZA
A P D 1 : “ a e x p e r i ênci a d o s a b o r ”; “ p r o c ura a n a t u r e za , p a i s a ge m ”
7. PRINCIPAIS RESULTADOS
- ELEMENTOS DISTINTIVOS DA ALDEIA -
Os Visitantes referem, como principais elementos distintivos :
PATRIMÓNIO HISTÓRICO-CULTURAL, ARQUITETURA, MARCA ALDEIA
HISTÓRICA, PARAPENTE, NATUREZA, AUTENTICIDADE .
T 10: “h istór ia e a mo nu menta l idad e ” / T2 0 : “e l cast il lo, des pués es el p ueb lo ” /
T R 2 : “o p atri mó nio o Caste lo, tudo isto é um a a lde ia mu ito h istór ica c om essas
Ja nel as Ma nuel i nas, isso tudo ” / TR 3 : “rica em mon um entos ” / T2 5 : “H istory an d
c u l t ure ”
T1 7 : “ É o t i p o d e h a b i t a ção, a a r q u i tetu ra ” / T1 8 : “ c o n s truçõ es [ … ] e m g r a n i to ”
T 3 : “ c o n h eci da c o m o a Al d e i a H i s t ó r ica d e Po r t u g al ”
T 10: “ Lin har es n este mo mento é m uito c onh ecid a pe lo par ape nte ” / T30: “c ’e st
c o n n u d a n s l e m o n d e d u p a r a p en te ” / T 1 6 : “ C a t e d ra l d o Pa r a p e nte, d o v o o l i v r e ”
T 8 : “ A nat ure za, o r espe ito pe la n ature za ” / T 25 : “ Natu re a nd […] l ots of th ings to
v i s i t ” / T 2 7 : “ Su n ! I t h i n k i t ’s e n d e a r i ng, b e c a u se i t i s s o u n s p o i l ed ”
T 17: “a lde ia nã o corro mp ida p elo progr esso ” / T1 4 : “ Dife rente ...e u acho qu e está
e n q u ad rada n a s a l d e i a s t í p i c as d e Po r t u ga l .”
8. PRINCIPAIS RESULTADOS
- EXPERIÊNCIA SENSORIAL -
O que os visitantes associam a Linhares da Beira
Sabores Cheiros
• Queijo • Ar puro (Natureza,
• Enchidos campo/campestre, não poluição,
• Carne contraste com a cidade)
• Requeijão • Terra
• Ervas, flores
• Estrangeiros fogo (queimadas)
Sons Visuais
• Contraste com sons da • Verde
cidade • Cinzento (granito)
• Animais (Pássaros, grilos,
chocalhos rebanhos) • Castelo
• Vento • Serra/ Montanha
• Pedras/ Granito
9. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -
POSITIVO:
T17: “ (…) a natureza, a paisagem, a arquitetura, a paz, o silêncio que se sente, a
calma... ”
T5: “em termos de vegetação é muito diversificada (…) aqui noto que tem uma
diversidade grande, é muito bonito, uns tons de verde.”
T6: “Apesar de ser longe e estar muito resguardada dali do centro, as acessibilidades
estão boas. E estão bem indicadas, há placas e tudo.”
T4: “a forma como foi recuperada a aldeia foi o que me marcou mais positivamente.”
T15: “é a beleza natural, a gastronomia, e as pessoas”
T20: “está limpo, está cuidado”
A interação com os residentes é referida como praticamente inexistente, pelos
turistas. Mas visitantes relacionados com Parapente interagiam mais com
residentes.
Residentes referem que contacto com turistas é baseado no pedido de informação
e muitas vezes procura de pontos de venda de produtos locais; mas com
parapentistas contacto é mais intenso e satisfatório para todos.
10. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -
NEGATIVO:
T4: “Mais negativamente (…) falta de qualquer tipo de serviços de apoio aqui, a não ser
isto onde estamos aqui [INATEL] e lá em cima o restaurante, está morto”
T9: “as igrejas, as capelas, eu não sei se são privadas mas não estão abertas”; “Havia de
haver informação… e havia de haver disponibilidade das pessoas, podia ser da área do
turismo ou da história, podia ser alguém [para dar informação sobre a aldeia e castelo]”
Todos referem falta de serviços (ex.: restaurante com preços mais acessíveis, café , loja de
produtos locais aberta) e falta de informação sobre o que possam fazer e coisas para ver.
Os turistas residenciais salientam outras coisas:
TR1: “falta muita coisa (…) se não tiverem carro é muito complicado, os transportes são
maus, também. A nível de lojas […] também não há nada. É complicado nesse aspeto”; “Em
termos de desenvolvimento cultural, o apoio às tradições não tem havido muito”
TR3: “Isto também…não tem cá emprego, nem nada, tem que se sair e depois acaba por
ficar por lá, ou emigram…e se calhar a gente chega e há sempre menos uma pessoa cá ou
mais uma casa que fechou porta e pronto, é sempre triste”
Referem falta de serviços de apoio e falta de incentivos à fixação de população
11. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
O TURISMO é perc ecionado c omo um s ec tor de ativi dade ec onómi ca que
mais potencial tem para contri bui r para o des env olvimento loc al mas
ainda com relativamente pouco contributo .
A P D 1 : “ d i n a mi za r e d e v a l o r i za r a r e g i ã o e o s p r o d u t os l o c a i s . ”
A P D2 : “ Li nha r e s pode r i a ir mais l on ge se tivesse um foco d i n a m i za d o r
p e r ma n e n t e l á . E t i n h a e s c a l a p a r a i s s o p or q u e t e m mu i t o a l o j a me n t o , f a l t a - l he
a n i m a ç ã o p e r m a n e n t e , f a l t a - l he f a z e r c o i s a s . ”
A P D4 : “ o Tu r i s mo é d e s d e s e m p r e c o n s i d e r a d o e s e r á , d i g a mo s u m me i o p a r a
c o n c r e t i za r o o b j e t i v o p r i n c i p a l , q u e é a c r i a ç ã o d e r i q u e z a e c o e s ã o t e r r i t or i a l . ”
A O 4 : “ O t u r i s mo é a ú ni c a c oi s a q ue v a i t r a z e n do a l g um a v i da , s e n ã o f o s s e a
q u e s t ã o d o t u r i s mo s e r i a u ma p e n a , p o r q u e é u m a a l de i a c om m ui t o pa r a
d a r , p a r a s e v e r n a t u r a l me n t e … e n ã o t e r i a u t i l i d a d e ”
P 5 : “ É o p r i n c i p a l f a t o r d e d e s e n v ol v i m e nt o d a a l d e i a , n ã o é ? ”
P 11 : “ O t u r i s mo , o t u r i s m o … c o mo j á d i s s e , p od i a m d e i x a r a l g u m a c o i s a n o c a f é o u
n o r e s t a u r a n t e . S e t i v e s s e c oi s a s pa r a v e n de r a i n da c o m p r a r i a m , m a s nã o há c á
nada, o que podem levar? Não levam nada.”
12. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
População e Agentes locais sentem que o turismo já beneficiou mais a
aldeia do que agora e que deveria haver mais apoio por parte das
entidades públicas.
P 1 6 : “ I n i c i a l me n t e a l t e r o u p o r q u e f i ze r a m a l g u n s r e s t a u ra n t e s , a l g u ma s l o j a s d e
a r t e s a n a t o e a s s i m u ma s c o i s i n h a s e e n t r e t a n t o e s s a s c o i s a s f o r a m f e c h a n d o , n ã o s e i
porquê... Ou as coisas não funcionaram bem ou não eram suficientes para as
e x p e c t a t i v a s q u e c r i a r a m i n i c i a l me n t e , s e c a l h ar e m t e r mo s d e r e n t a b i l i d a d e , n ã o d e u e
acabaram por fechar.”;
A O 2 : “ O t u r i s mo n e s t e m o m e n t o é q u e e s t á a d a r u m b o c a d i n h o d e i m p u l s o . ”
População e Agentes locais demonstram muita dependência destas
entidades , relativamente à dinamização de atividades, à facilitação de
informação clara e até à criação/ desenvolvimento de negócios.
13. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
Contudo, existem CONSTRANGIMENTOS ao nível de:
Falta de infraes truturas / serviços + Subaprovei tamento das existentes
( s i n al i zação/ i n t e r p retaçã o)
Envelhecimento da população e Deserti ficaç ão do território
Falta de informação dos Agentes
Cooperação entre agentes e Artic ulação de esforços conjuntos
•Inércia dos residentes / potenciais investidores
o A P D 3 : “ E u s e i q u e h á s e mp re u m c o n j u n t o d e c o n s t r a n g ime n t o s , ma s te m a v e r
sempre com a questão das pessoas.”
o A P D 1 : “ É n e c es s á r i o i n c r e me n t a r u m m a i or ní v e l de c onf i a nç a c o m a popul a ç ã o e
a ge nt e s , o u s e j a , me l h o r a r a s re l a ç õ e s e n t r e en t i d a d e s , s t ak e h o l d e r s e r e s i d e n t e s . ” +
“ f a l t a d e a t i v i da d e / d i n a m i s m o d a s p e s s o a s ” .
14. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
O d e s e n vo l vi me n t o / d i n a m i z aç ã o d e R E DE S p o d e r á c o n t r i b u i r p a r a m i n i m i z a r a l g u n s
d e s s e s c o n s t r a n g i me n t o s , e a j u d a r a m e l h o r a r a e xp e r i ê n c i a t u r í s t i c a e m c o n t e xt o r u r a l .
as REDES EXISTENTES :
o A O → s ã o r e d e s i n f o r m a i s e n ã o e s t r u t ur a da s
• AO1: “Nós tentamos trabalhar em conjunto” / AO4: “Há a ligação que se cria pelas pessoas que
se conhecem porque o meio é pequeno” / AO5: “fala -se com toda a gente e pronto [relações
informais, não envolve nenhum contrato]. É só passar palavra.”
o A P D → d i ve r s a s p a r c e r i a s e n t r e i n s t i t ui ç õe s / a s s o c i a ç õe s l o c a i s / r e g i o n a i s
o v á r i a s r e d e s n a r e g i ã o → m u i t a s n ã o e s t ã o d e vi d a m e n t e o r g a n i z a d a s / d i n a m i z a d a s
• APD4: “Existem bons exemplos no território, ao nível como disse do alojamento, restauração até
na animação mas considero que podemos ir um pouco mais além procurando gerar oferta de
programas que incluam mais que uma aldeia”
o e xi s t e m d i f e r e n t e s n í ve i s d e a t u a ç ã o → di f i c ul d a de na a r t i c ul a ç ã o c o m e n t i d a d e s
l oc a i s e r egi ona i s / nac i on a i s → r i va l i d a d e s l o c a i s s o b r epõe m - s e a o i nt er es s e
c o l e t i vo , d i f i c u l t a n d o a t i vi d a d e e m r e d e
necessidade de concertação de estratégias (para eficiência coletiva)
15. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
Importância das REDES:
Reconheceram a importância das redes locais
Percecionam os benefícios do todo , mas também individuais
A O 2 : “ Tr a z s e mp r e ma i s g e nt e , e a s p e s s oa s v ã o - s e d a r me l h o r, t r a z l uc r o pa r a
todos!” / AO3: “Claro (que beneficio o negócio). É bom para todos.”
A O 4 : “ pa r a n ós é u m a m a i s - v a l i a h a v e r e s t e r e l a c i o n a me n t o e [ … ] e x i s t ên c i a d o s
restaurantes”
AO5: “Sim (…) se a gente se unir toda, é bem melhor […] para os comerciantes”
A P D_ P J : “ A ú n i c a f o r ma d e c o n s e g u i r mo s p r o mo v e r e obt e r de s e nv ol v i m e nt o l oc a l é
t r a ba l ha n do e m r e de e s t a b e l e c e n d o p a r c e r i a s e mb o r a c a d a u m f a ç a n a t ur a l me n t e a
gestão do seu próprio espaço.”
16. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
As REDES permitem assim alcançar:
Escala, Eficiência, Complementaridades , Sinergias, Produtos Compostos
Mas só caso se fomente, entre os vários agentes:
Cooperação, Parcerias , Coordenação, Articul ação, Estratégi as
A P D2 : ” a a r t i cul a ç ã o e nt r e os a ge nt e s p r i va d os t e m mu i t o ma i s p a r a d ar d o q u e
a q u i l o q u e ( … ) h o j e é , o u s e j a , n a c o n st r u ç ã o d e p r o d u t o s ” ; “pl a ni f i c a ndo , d i g a mo s , o
que é essa me s ma p r o mo ç ã o , de uma f or m a a r t i c ul a da , pr ov oc a ndo
c o m p l e m e nt a r i da de s ” ;
A P D4 : “ d a r c oe r ê nc i a a t oda s e s s a s e s t r a t é gi a s de i nt e r v e nç ã o , d e f o r ma , n a
d i v e r si d a d e c o n s t r u i r u m p r o d u t o c o m q u a l i d a d e ” ;
A P D_ P J : “ mot i v aç ão d o s age n te s l o c a i s p ú b l i c o s e p r i v a d o s pr om ovend o par cer i as e
t r a ba l ha n do e m r e de , n a t e nt a t i v a d e s e d is p o n i b i l i za r e m a o s t u r i s t a s p ac o t e s q u e
v a l o r i ze m aquilo que são os p r o d u t os locais a s so c i a d o s às condições
n a t u r a i s , c u l t u r a i s e o u t r a s q u e L i n h a r e s d i s p õ e ”.
17. PRINCIPAIS RESULTADOS
- PERSPETIVAS FUTURAS DOS AGENTES -
No geral, para os APD, a perspetiva futura para a região é positiva:
→ no DESENVOLVIMENTO, CRESCIMENTO e POSICIONAMENTO .
A P D1 : “ U m s e c t o r ma i s c o n s o l i d a d o e d i n â m i c o , c o m a p o s t a e m e x p e r i ê n c i a s
d i s t i n t i v a s e i n o v a d o r a s . P r e v ê - s e que Li nha r e s v e n ha a s e r u m e l e m e nt o c e nt r a l
n o f u t u r o d o t u r i s m o n o c o n c e l ho ”
A P D4 : “ s u r g i r a m j á n o v a s d i r e ç õ e s d e i n v e st i me n t o n a s a ld e i a s e a l g u n s p r o j e t o s
e s t ã o e m ma r c h a , a l i á s , a a v a l i a ç ã o q u e f a ze mo s d a e s t r a t é g i a d e e f i c i ê n c i a c o l e t i v a
e d o s p r o j e t o s q u e e s t a v a m s i n a l i za d o s n o P RO V E R E mo s t r a m q u e a l go e s t á a
m uda r no t e r r i t ó r i o ” ; + “ Li nha r e s t e m t o d a s a s c o n d i ç õ e s p a r a n o s p r ó xi mo s a n o s
[ … ] p o d e r a t r a i r c a d a ve z m a i s t u r i s t a s ”
E T1 : “ A p e r s p e ti v a d o f u t u r o d a r e g i ã o e m t e rmo s t u r í s t i c o s e u a c h o q u e , de v i d o a o
q u e e s t á e m c i ma d a m e s a e a s e r p o s t o n o t e r r e n o , é p o s i t i v o . ” + “(…) a
i n t e r na c i on a li z a ç ã o d a r e g i ã o ( … ) ” .
A P D2 : “ c o me ç a mo s a t e r a q u i a s p e ç a s t o d a s p a r a s e r, n o po nt o v i s t a de t u r i s m o
d e i n t e r i or , s e r m o s u m d o s p o l o s f o r t í s s i mo s n o s p r ó x i mo s a n o s ”
18. ETAPAS ATUAIS E FUTURAS
2ª FASE – QUANTITATIVA (inquérito por questionário)
Objetivos:
• confirmar e generalizar os resultados inicialmente obtidos;
• explorar estatisticamente os resultados;
Consolidar sugestões e recomendações de linhas de ação
19. PISTAS PARA INVESTIGAÇÃO FUTURA
PARA LINHARES DA BEIRA PARECE SER
IMPORTANTE A APOSTA EM:
Recursos naturais e culturais (conservação e preservação)
Reaproveitamento das tradições → P1: “ Cont in uar co m as
t r a d içõ es, e n v o l ver a s p e s s oa s [ t u r ista s] n e s s a s t r a d i çõ es ”
Maior informação acerca das atrações e atividades na aldeia
Maior envolvimento da população na experiência
Maior aposta na disponibilização de produtos locais aos visitantes
Maior variedade nos serviços que oferecem aos visitantes
(particularmente na gastronomia e produtos locais)
mas, com recurso
• a NOVAS ABORDAGENS AO TRADICIONAL (informação, tecnologia e
tradição) &
• à CRIAÇÃO/ FORTALECIMENTO DE REDES entre agentes turísticos
da região incentivo ao dinamismo/ autonomia dos agentes locais
20. EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO
- PROJETO ORTE -
COORDENAÇÃO: Elisabeth Kastenholz
Investigadores:
Ana Lavrador; Ana Mesquita; Áurea Rodrigues; Carlos
Marques; Carlos Costa; Celeste Eusébio; Conceição
Cunha; Elisabete Figueiredo; Lúcia Pato; Maria João
Carneiro; Sandra Loureiro; Xerardo Pereiro; Zélia Breda
Bolseiras de Investigação:
Joana Lima (UA) e Ana João Sousa (UA); Elisabete Martins (UTAD)
21. PROJETO ORTE
- http://cms.ua.pt/orte/ -
Muito obrigada pela sua presença!
Contactos:
degei-orte@ua.pt
Tel.: 234 370 361, extensão 23621
P ro j eto d e I nv e s t i ga çã o C i e nt í f i ca e D e s e nv o l v i me nto Te c n o l ó g i co f i n a n c i a d o p e l a F C T,
co m co f i n a n c i a me nto co m u n i tá r i o ( CO M P E T E / Q R E N / F E D E R )
Notas do Editor
1ª FASE – QUALITATIVA (entrevistas semiestruturadas)Análise detalhada:-os recursos turísticos (observação on-site e análise documental);-a experiência turística vivida por visitantes, por residentes, por agentes da oferta turística-o contexto institucional que condiciona o desenvolvimento turístico.
As pessoas associam o sabor do queijo apesar de não o comprarem lá.
Palavras chave da Experiência vivida, segundo os visitantes:- o silêncio e calma;- a natureza;A gastronomiaPopulação refere que na época dos festivais de parapente que atraiam muita gente por vezes era cansativo, mas que contacto com turistas é agradável
Muitos visitantes não tinham dado conta do posto de turismo no Castelo e referem que a qualidade do restaurante é muito boa, mas poderia haver uma variedade maior, pelo menos mais um restaurante com pratos e preços mais acessíveis, com comida mais típica e caseira, como alternativa ao restaurante que há. Igrejas fechadas é também muito referido…
Aqui começa a visão da população (P), Agentes oferta (AO) e Agentes planeamento e desenvolvimento (APD)
População e Agentes locais sentem que o turismo já beneficiou mais a aldeia do que agora e que deveria haver mais apoio por parte das entidades públicas (Junta de Freguesia, especialmente) Aqui a questão é que se nota uma discordância entre população e AO (querem que sejam as entidades a facilitar, informar e promover a maioria das coisas – consideram que a Junta é especialmente passiva) face às entidades (que dão conta dessa dependência, mas também poderão promover algumas ações que apoiem a autonomização…)… Que encontrar um meio termos
Considerando, então, todo o conjunto de aspetos mencionados pelos agentes, iremos referir algumas linhas de ação/ de investigação futuras.. Tópicos para o debate: . Porque não uma maior internacionalização? Em termos de Recursos:.Exemplos de recursos não explorados de que as pessoas falaram nas entrevistas: - Moinhos de água, tradições ligadas aos produtos gastronómicos (pão e enchidos), que não são aproveitadas para melhorar a experiência e que quando existiam, agradavam aos visitantes. Os moinhos de água da Corredouraperto da aldeia – ou até aproveitar os moinhos da Rapa (que estão próximos e já recuperados - que podem ser abertos e utilizados para mostrar o processo de produção de farinha, associada à qual também pode ser demonstrado o processo de fazer pão artesanal. Os agentes entendem que isso seria mais interessante para encenar uma experiência "autêntica" da vida rural, mas também ressaltam as dificuldades na implementação deste tipo de iniciativas, devido às leis restritivas, nomeadamente em matéria de confeção alimentar, que não consideram a especificidade da pequena dimensão de processos tradicionais de produção.As pessoas referiam também (população e turistas) falta de locais de venda de produtos locais (especialmente agrícolas e gastronómicos), que já houve em tempos (ideia de bancas perto do castelo que podiam ser locais de venda de alguns produtos agrícolas e etc); “Se a autarquia por exemplo criasse casinhas, casinhas pequeninas de turismo, por exemplo ali à beira do Castelo, [como já houve] podia haver assim uns postozinhos em que as pessoas podiam lá pôr as coisas que elas produziam (...) E desenvolvia a aldeia e as pessoas sabiam que vinham a Linhares e que compravam lá isto e que compravam lá aquilo e ao mesmo tempo dá movimento à terra, não é? e dinamiza a terra” (AO2)Melhor aproveitamento do espaço do castelo (por exemplo equipamentos tecnológicos que não funcionam, falta de eventos dinamizadores do castelo); igrejas fechadas…- Revitalização e fazer uso comercial de algumas tradições (especialmente relacionado com a confeção de produtos locais, mas também contar histórias) Sinalização dos trilhos pedestres; Desenvolvimento de mais trilhos; Disponibilização de mapas da aldeia e dos trilhos