1. La Valletta
A cidade é tão pequena que é fácil visitar Valletta a pé.
➔ Comece o seu roteiro para visitar Valletta pela majestosa Fonte dos Tritões (Triton Fountain), mesmo às
portas da entrada principal de Valletta.
➔ Continue o seu roteiro para visitar Valletta seguindo em frente pela ponte e cruze as Portas da Cidade (City
Gate).
➔ À sua frente estende-se a Republic Street, a espinha dorsal de Valletta, com um quilómetro exato de palácios
e monumentos consecutivos, desde as portas da cidade ao Forte de Sant’Elmo.
➔ Vire à direita chegando à Pjazza Jean de Vallette, centrada por uma estátua de homenagem ao fundador de
Valletta e Grão-Mestre francês da Ordem de Malta, Jean Parisot de la Vallette.
➔ Passando a igreja mais antiga da cidade, Nossa Senhora da Vitória à direita e a Igreja de Santa Catarina de
Alexandria à esquerda, chega a uma extraordinária praça ladeada por monumentos como o Auberge de
Castille, o mais requintado dos quartéis barrocos dos Cavaleiros da Ordem de Malta, o bastião de Saint
James, e os edifícios do Banco Central de Malta e da Bolsa de Valores de Malta
➔ O alvo desta caminhada são os jardins com arcadas do Upper Barrakka Gardens. Empoleirado cinquenta
metros acima do mar, este pequeno parque oferece vistas espetaculares do extenso Grande Porto (Grand
Harbour).
➔ Dica VagaMundos: a salva de canhões da Saluting Battery nos Upper Barrakka Gardens é uma das atrações
turísticas mais vibrantes de Malta, onde a história é trazida à vida diariamente. Os canhões são disparados
todos os dias às 12:00h e às 16:00h e é possível assistir de perto à demonstração, guiada por um soldado,
sobre como os canhões são operados.
➔ Voltando um pouco atrás, diretamente atrás da Igreja de Santa Catarina de Alexandria está o Auberge
d’Italie, que agora abriga o Museu Nacional de Arte da Comunidade de Malta, MUŻA. A entrada principal é a
primeira no topo da Merchant Street, uma das ruas imperdíveis a visitar em Valletta. Em frente fica o Palazzo
Parisio, famoso por Napoleão ter aí “residido” por apenas seis dias em 1798 durante a ocupação francesa, e
logo a seguir a Igreja de São Tiago com uma ornada fachada barroca.
➔ Passeie e sinta a vibração dos restaurantes e esplanadas da Merchant Street, compre um o típico pastel de
ervilhas guisadas ou queijo ricotta numa pastizzeria de rua e vá debicando o seu pastizzi até chegar à Praça
de São João.
➔ Aqui encontra um excelente exemplo de arquitetura barroca, a Co-Catedral de São João. Dedicada a São João
Batista, a catedral de Valletta possui indiscutivelmente o interior barroco mais deslumbrante da Europa. Para
entrar na catedral e respetivo museu, vire à direita na Republic Street até a um largo onde está a bilheteira.
Aqui verá também um monumento comemorativo ao Grande Cerco de Malta de 1565. Diretamente em
frente, fica o edifício neoclássico dos Tribunais de Justiça de Malta.
➔ Continue o seu roteiro para visitar Valletta descendo a Republic Street até chegar à Republic Square, também
conhecida como Victoria Square por causa da estátua da monarca britânica, soberanamente sentada no
centro da praça entre duas esplanadas, uma pertencendo ao icónico Café Cordina, um histórico desde 1837.
Esta estátua não é o único símbolo do passado colonial de Malta. Não tão soberana, à esquerda está uma
icónica cabina telefónica vermelha vinda de solo britânico.
2. ➔ Por detrás da monarca britânica, fica a entrada da Biblioteca Nacional de Malta, um belíssimo edifício
neoclássico de finais do século XVIII.
➔ Do lado oposto fica o Casino Maltese, um clube exclusivo privado criado em 1852. Um relógio de sol adorna
a fachada do clube. Curiosamente marca apenas o meio-dia e apresenta os 12 signos do Zodíaco. E a fazer a
esquina do edifício, o Café Cordina, cujos interiores brilhantes e requintados achamos que mereciam lugar
na lista dos cafés mais belos do mundo, ao lado do Majestic do Porto, do New York Café de Budapeste, do
Florian de Veneza ou do Café Central de Viena.
➔ Se até este ponto do seu roteiro a visitar Valletta acha que já viu o melhor, desengane-se. Está na Saint
George’s Square, e a coroar a praça ergue-se o imponente e majestoso Palácio do Grão-Mestre. The Palace,
como é conhecido, ocupa um quarteirão inteiro. Uma visita ao interior das Salas de Estado d’O Palácio
escondem-se tesouros como tapeçarias Gobelins francesas do século XVIII ou o Arsenal do Palácio.
➔ Vire à esquerda na Archbishop Street, pare na primeira tranversal e dê uma olhada atrevida na rua muito
estreita que atravessa. Esta é a Strait Street, que já foi o red light district de Valletta, bairro boémio dos
marinheiros e dos bordéis. Ambos ausentes atualmente, mas o espírito descontraído e informal permanece:
é um dos melhores spots onde sair à noite em Valletta, para beber um copo e fazer da vida uma festa.
➔ No extremo oeste da Archbishop Street ficavam o Palácio do Arcebispo (daí o atual nome da rua), e a
exuberante Basílica de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Ao lado, encontra o Teatro Manoel, mandado
construir pelo português Manuel de Vilhena no século XVIII.
➔ Seguindo a Republic Street até ao extremo norte, passará pelo famoso palácio quinhentista Casa Rocca
Piccola, aberto a visitas a algumas das 50 divisões deslumbrantes desta que ainda é a residência duma
família nobre maltesa.
➔ No extremo da península de Valletta, visite o Forte Sant’Elmo. É um ótimo local para vistas panorâmicas da
cidade, do porto e do mar, e alberga o Museu Nacional da Guerra que abrange os sete mil anos de história
de Malta. Fora do recinto, destaque ainda para o museu dos Cavaleiros Hospitalários, uma maravilha
arquitetónica do século XVI.
➔ Feche o dia de roteiro a visitar Valletta com o belíssimo pôr do sol dum dos seus jardins. O nosso favorito é
o Lower Barrakka Gardens, um pequeno e sossegado jardim com arcadas e varandins, e vistas arrebatadoras
para o Memorial do Sino do Cerco, para o Grand Harbour e para as douradas Três Cidades. Deslumbramento
garantido!