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AACR
AACR
Orientando: Ana Carolina Simionato
Orientadora: Plácida L. V. A. da Costa Santos
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
CAMPUS DE MARÍLIA
Faculdade de Filosofia e Ciências
Projeto Pesquisa de Catalogação
1967
1967
• Publicada a primeira edição do Anglo American
Cataloguing Rules - AACR, a partir de acordos
estabelecidos entre American Library Association
(ALA), Library Association (LA), da Inglaterra e
Canadian Library Association e sob a
responsabilidade da Library of Congress (LC),
baseada em condições de autoria e não em tipo
de publicação;
• Em conseqüência da imposição da LC em não
aceitar algumas das recomendações de ICCP
(International Conference on Cataloguing
Principles - Paris), foi publicados dois textos: um
americano e um inglês, sendo o inglês fiel as
idéias de Lubetzky e aos princípios da
Conferência de Paris;
• A versão em língua portuguesa do AACR é
lançada no Brasil, coordenada pelo bibliotecário
Abner Lellis Corrêa Vicentini, com a
colaboração do Pe. Astério Campos. Houve a
Reunião Internacional de Especialistas em
Catalogação (REIC) com a apresentação de um
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Descrição Bibliográfica (ISBD)”.
• Neste encontro deu-se prioridade dos esforços
que visam o AACR em apresentar princípios
mais lógicos para a escolha das entradas e
formatos de cabeçalhos, ao invés de
estabelecer um novo conjunto de entradas mais
consistentes.
• Ao novo código, foi anexada a “Parte III” para
incorporar a regulamentação de classes especiais de
materiais como, por exemplo, mapas, manuscritos e
músicas, que não constam de livros e que,
anteriormente, havia sido publicada como suplemento
do Código de 1949, o Código da Vaticana.
1970
1970
• No Brasil, a Biblioteca Nacional (BN) e a Fundação
Getúlio Vargas (FGV) realizam estudos para
automação de seus acervos; e Cordélia R.
Calvacante publica “Catalogação Simplificada”, obra
de considerável influência para a construção de um
código de catalogação nacional;
• Neste mesmo ano o IBBD muda sua denominação
e seus objetivos e contribui de modo expressivo
para a catalogação.
1972
1972
• No Brasil, o ano de 1972 assinala dois fatos
importantíssimos: o início do Sistema de Informação
de Congresso (SICON), desenvolvido e liderado pelo
Senado Federal e a defesa de dissertação de
mestrado de Alice Príncipe Barbosa, que baseada no
MARC II da Biblioteca do Congresso Norte-
Americano e conjunto desenvolvimento com FGV,
trata do projeto CALCO (cujos seus objetivos e
produtos oferecidos, frisando que sua grande
vantagem é a cooperação, permitindo que várias
bibliotecas utilizem simultaneamente e contribuam
com a entrada de dados no mesmo arquivo central de
dados. Implantado como banco de dados, esse
sistema permitia consultas off-line).
1973
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• No Brasil, a IBBD faz adaptações no AACR
versão brasileira.
1974
1974
• Por iniciativa da ALA a Biblioteca Britânica realizou
em março, uma reunião tripartida constituída de um
delegado de cada um dos três países “anglo–
americano”, com o propósito de redigir um novo
memorando de acordo e de acordo e de completar
o plano para o projeto de uma Segunda Edição do
AACR.
1975
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• No Brasil, a IBBD passa a se chamar IBICT;
• Houve o 8º Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e documentação em Brasília,
foi aprovada pela maioria dos bibliotecários a
entrada da ultima parte do sobrenome.
1976
1976
• No Brasil, Grupos de Trabalho da FEBAB
consideram essencial a adoção do AACR.
1978
1978
• A ALA publica a Segunda edição do Anglo-
American Cataloging Rules (AACR2), com
base na International Standard Bibliographic
Description (General) - ISBD(G), dando
ênfase a uma abordagem integrada na
catalogação de diferentes tipos de materiais
na biblioteca.
1980
1980
• O AACR2 foi introduzido no Brasil, pela Federação
Brasileira de Associações de Bibliotecários,
Cientistas da Informação e Instituições – FEBAB, a
partir de vários contatos realizados com a American
Library Asssociation, assinou em 11 de julho de
1980 o acordo que autorizava a Federação a
publicar a obra em língua portuguesa, efetivada em
dois volumes. Houve várias tentativas foram
realizadas para reimpressão do código com as
atualizações publicadas desde 1978, porém sem
sucesso devido à insuficiência de recursos
financeiros.
1981
1981
• O AACR2 é adotado pela Biblioteca do
Congresso (LB), Biblioteca Nacional do Canadá,
Biblioteca Britânica, Biblioteca Australiana
Nacional (em janeiro). E a partir de 1981 um
Comitê Australiano de Catalogação (ACOC) foi
enviado aos encontros da JSC;
• Inicia-se a efetiva aplicação do AACR2 no Brasil.
Nesse mesmo ano, o Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)
constituiu um grupo de trabalho com a finalidade de
definir um formato padrão legível por computador,
que permitisse um intercâmbio de informações entre
os sistemas automatizados já existentes e aqueles
que viessem a ser desenvolvidos. Também data
dessa mesma época, o manual de referências para
leitura de informação bibliográfica por computador,
apoiada pelo Sistema Mundial de Informação
Científica (UNISIST) e a UNESCO.
• É revisto o AACR2 (as revisões foram publicadas em
1984).
• É revisto o AACR2 (as revisões foram publicadas em
1984). Publicação do volume 1 da tradução do
português do AACR1 (“Código de Catalogação Anglo
Americano – CCAA2”).
1982
1982
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1983
1984
1984
• É publicadas as revisões de 1982 e 1983, no Brasil,
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• Nova revisão do AACR2 é feita pelo JSC.
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1985
1985
1986
1986
• Publicada a revisão no inglês do AACR2 feita em
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• Publicado o esboço do capítulo 9 do AACR2
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1987
1987
1988
1988
• Revisão de 1988 incorporou as revisões de 1982,
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1988;
• A Revisão foi publicada por livros ou folhas soltas;
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1989
1989
• Inicio da tradução brasileira do AACR2.
• Uma série de correções foi publicada com emendas
do AACR2.
1993
1993
1994
1994
• No Brasil, AACR2 original foi entregue a FEBAB;
entretanto a publicação não foi efetivada por
dificuldades financeiras.
• A JSC fez revisões que incorporam as correções de
1993 e as revisões aprovadas em 1992 a 1996.
• Essa revisão foi publicada em livro e em CD-ROM.
1998
1998
1999
1999
• Publicadas correções do AACR2.
• No Brasil, novo grupo de trabalho da FEBAB para a
revisão de 1988 AACR 2ª edição.
2000
2000
2001
2001
• Correções foram publicadas tendo incluído umas
das revisões completas do capítulo 9, renomeado
Recursos Eletrônicos. A revisão de 2002, feita pelo
JSC, incorporou emendas de 1999 e 2001 e
mudanças aprovadas em 2001.
• Essa revisão foi publicada somente em folhas
soltas;
• As futuras alterações, incluindo uma revisão
completa dos capítulos 3 (“Materiais de
Cartografia”) e 12 (“Recursos Contínuos”). A revisão
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Conferência Internacional dos Princípios e do
desenvolvimento do futuro do AACR.
2002
2002
2003
2003
• No Brasil, foi efetivado a renovação de contato com
o editor do AACR para a cessão dos direitos
autorais, o que possibilitou a FEBAB as providências
para tornar disponível aos bibliotecários brasileiros e
outros países de Língua Portuguesa o AACR2
revisão de 2002, a edição mais atual do momento.
• Novas alterações: novas regras incluindo instruções
para a captação de letras únicas para representar
palavras e termos compostos; mudanças na
preparação de “Materiais cartográficos: um manual
para interpretação do AACR2”.
2005
2005
2007
2007
• O novo AACR deve ser publicado até 2008, sob o
título de Resources Description and Acess. Deverá
abranger “modelos multinacionais de conteúdos a
fim de fornecer descrições bibliográficas e acesso
que abriguem todos os tipos de informação,
incluindo meios emergentes, audiovisuais, objetos
tridimensionais, etc (...) Será aplicado não apenas
bibliotecas, como a museus, galerias e fontes de
informação digitalizadas disponíveis na Web.
• O AACR3 irá englobar o conjunto de princípios e
regras internacionais para a catalogação
denominado FRBR (Functicional Requirements for
Bibliographic Records) ( ... ) para controle das
fontes autorizadas.(TSENG, 2005)
• Sob a devida responsabilidade da Junta do Comitê
de Revisão do AACR, pretende bases para o
aperfeiçoamento do acesso dos usuários em um
ambiente de busca on-line, visando a
compatibilidade com outros códigos de catalogação,
o uso mundial por bibliotecas e centros de
informação, buscando melhorar o uso e a
interpretação por parte dos catalogadores, tanto no
formato impresso quanto no formato eletrônico.
• Uma pré-edição da parte I, cobrindo as regras de
descrição, foi lançada recentemente por membros
do corpo representativo do JSC buscando avaliar a
aceitação e receber comentários de catalogadores
atuantes sobre assuntos descritos na parte I.
• Entre as principais mudanças estão: organização
das regras; o foco para a descrição ( que deverá
ser: uma fonte parte única, uma fonte incluindo
duas ou mais partes publicada simultaneamente;
uma fonte publicada em partes sucessivas; uma
fonte completa; um título separado da parte; uma
coleção de fontes.); designação geral de materiais;
fontes em forma não publicada; fontes publicadas
em partes sucessivas; coleções reunidas; fontes
pré-publicadas; descrição técnica.

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  • 1. AACR AACR Orientando: Ana Carolina Simionato Orientadora: Plácida L. V. A. da Costa Santos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências Projeto Pesquisa de Catalogação
  • 2.
  • 3. 1967 1967 • Publicada a primeira edição do Anglo American Cataloguing Rules - AACR, a partir de acordos estabelecidos entre American Library Association (ALA), Library Association (LA), da Inglaterra e Canadian Library Association e sob a responsabilidade da Library of Congress (LC), baseada em condições de autoria e não em tipo de publicação;
  • 4.
  • 5. • Em conseqüência da imposição da LC em não aceitar algumas das recomendações de ICCP (International Conference on Cataloguing Principles - Paris), foi publicados dois textos: um americano e um inglês, sendo o inglês fiel as idéias de Lubetzky e aos princípios da Conferência de Paris;
  • 6. • A versão em língua portuguesa do AACR é lançada no Brasil, coordenada pelo bibliotecário Abner Lellis Corrêa Vicentini, com a colaboração do Pe. Astério Campos. Houve a Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação (REIC) com a apresentação de um programa de “Padrão Internacional de Descrição Bibliográfica (ISBD)”. • Neste encontro deu-se prioridade dos esforços que visam o AACR em apresentar princípios mais lógicos para a escolha das entradas e formatos de cabeçalhos, ao invés de estabelecer um novo conjunto de entradas mais consistentes.
  • 7. • Ao novo código, foi anexada a “Parte III” para incorporar a regulamentação de classes especiais de materiais como, por exemplo, mapas, manuscritos e músicas, que não constam de livros e que, anteriormente, havia sido publicada como suplemento do Código de 1949, o Código da Vaticana.
  • 8. 1970 1970 • No Brasil, a Biblioteca Nacional (BN) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizam estudos para automação de seus acervos; e Cordélia R. Calvacante publica “Catalogação Simplificada”, obra de considerável influência para a construção de um código de catalogação nacional; • Neste mesmo ano o IBBD muda sua denominação e seus objetivos e contribui de modo expressivo para a catalogação.
  • 9. 1972 1972 • No Brasil, o ano de 1972 assinala dois fatos importantíssimos: o início do Sistema de Informação de Congresso (SICON), desenvolvido e liderado pelo Senado Federal e a defesa de dissertação de mestrado de Alice Príncipe Barbosa, que baseada no MARC II da Biblioteca do Congresso Norte- Americano e conjunto desenvolvimento com FGV, trata do projeto CALCO (cujos seus objetivos e produtos oferecidos, frisando que sua grande vantagem é a cooperação, permitindo que várias bibliotecas utilizem simultaneamente e contribuam com a entrada de dados no mesmo arquivo central de dados. Implantado como banco de dados, esse sistema permitia consultas off-line).
  • 10. 1973 1973 • No Brasil, a IBBD faz adaptações no AACR versão brasileira.
  • 11. 1974 1974 • Por iniciativa da ALA a Biblioteca Britânica realizou em março, uma reunião tripartida constituída de um delegado de cada um dos três países “anglo– americano”, com o propósito de redigir um novo memorando de acordo e de acordo e de completar o plano para o projeto de uma Segunda Edição do AACR.
  • 12. 1975 1975 • No Brasil, a IBBD passa a se chamar IBICT; • Houve o 8º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e documentação em Brasília, foi aprovada pela maioria dos bibliotecários a entrada da ultima parte do sobrenome.
  • 13. 1976 1976 • No Brasil, Grupos de Trabalho da FEBAB consideram essencial a adoção do AACR.
  • 14. 1978 1978 • A ALA publica a Segunda edição do Anglo- American Cataloging Rules (AACR2), com base na International Standard Bibliographic Description (General) - ISBD(G), dando ênfase a uma abordagem integrada na catalogação de diferentes tipos de materiais na biblioteca.
  • 15. 1980 1980 • O AACR2 foi introduzido no Brasil, pela Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições – FEBAB, a partir de vários contatos realizados com a American Library Asssociation, assinou em 11 de julho de 1980 o acordo que autorizava a Federação a publicar a obra em língua portuguesa, efetivada em dois volumes. Houve várias tentativas foram realizadas para reimpressão do código com as atualizações publicadas desde 1978, porém sem sucesso devido à insuficiência de recursos financeiros.
  • 16. 1981 1981 • O AACR2 é adotado pela Biblioteca do Congresso (LB), Biblioteca Nacional do Canadá, Biblioteca Britânica, Biblioteca Australiana Nacional (em janeiro). E a partir de 1981 um Comitê Australiano de Catalogação (ACOC) foi enviado aos encontros da JSC;
  • 17. • Inicia-se a efetiva aplicação do AACR2 no Brasil. Nesse mesmo ano, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) constituiu um grupo de trabalho com a finalidade de definir um formato padrão legível por computador, que permitisse um intercâmbio de informações entre os sistemas automatizados já existentes e aqueles que viessem a ser desenvolvidos. Também data dessa mesma época, o manual de referências para leitura de informação bibliográfica por computador, apoiada pelo Sistema Mundial de Informação Científica (UNISIST) e a UNESCO.
  • 18. • É revisto o AACR2 (as revisões foram publicadas em 1984). • É revisto o AACR2 (as revisões foram publicadas em 1984). Publicação do volume 1 da tradução do português do AACR1 (“Código de Catalogação Anglo Americano – CCAA2”). 1982 1982 1983 1983
  • 19. 1984 1984 • É publicadas as revisões de 1982 e 1983, no Brasil, porém ainda não traduzidas. • Nova revisão do AACR2 é feita pelo JSC. • Publica–se o volume 2 da tradução do português do AACR1. 1985 1985
  • 20. 1986 1986 • Publicada a revisão no inglês do AACR2 feita em 1985. • Publicado o esboço do capítulo 9 do AACR2 (renomeado por Arquivos de Computador). 1987 1987
  • 21. 1988 1988 • Revisão de 1988 incorporou as revisões de 1982, 1983 e 1985 mais as que não foram publicadas até 1988; • A Revisão foi publicada por livros ou folhas soltas; • AACR2 revisado novamente pelo JSC.
  • 22. 1989 1989 • Inicio da tradução brasileira do AACR2. • Uma série de correções foi publicada com emendas do AACR2. 1993 1993
  • 23. 1994 1994 • No Brasil, AACR2 original foi entregue a FEBAB; entretanto a publicação não foi efetivada por dificuldades financeiras. • A JSC fez revisões que incorporam as correções de 1993 e as revisões aprovadas em 1992 a 1996. • Essa revisão foi publicada em livro e em CD-ROM. 1998 1998
  • 24. 1999 1999 • Publicadas correções do AACR2. • No Brasil, novo grupo de trabalho da FEBAB para a revisão de 1988 AACR 2ª edição. 2000 2000
  • 25. 2001 2001 • Correções foram publicadas tendo incluído umas das revisões completas do capítulo 9, renomeado Recursos Eletrônicos. A revisão de 2002, feita pelo JSC, incorporou emendas de 1999 e 2001 e mudanças aprovadas em 2001. • Essa revisão foi publicada somente em folhas soltas; • As futuras alterações, incluindo uma revisão completa dos capítulos 3 (“Materiais de Cartografia”) e 12 (“Recursos Contínuos”). A revisão do capítulo 12 surgiu de uma recomendação da Conferência Internacional dos Princípios e do desenvolvimento do futuro do AACR. 2002 2002
  • 26. 2003 2003 • No Brasil, foi efetivado a renovação de contato com o editor do AACR para a cessão dos direitos autorais, o que possibilitou a FEBAB as providências para tornar disponível aos bibliotecários brasileiros e outros países de Língua Portuguesa o AACR2 revisão de 2002, a edição mais atual do momento. • Novas alterações: novas regras incluindo instruções para a captação de letras únicas para representar palavras e termos compostos; mudanças na preparação de “Materiais cartográficos: um manual para interpretação do AACR2”. 2005 2005
  • 27. 2007 2007 • O novo AACR deve ser publicado até 2008, sob o título de Resources Description and Acess. Deverá abranger “modelos multinacionais de conteúdos a fim de fornecer descrições bibliográficas e acesso que abriguem todos os tipos de informação, incluindo meios emergentes, audiovisuais, objetos tridimensionais, etc (...) Será aplicado não apenas bibliotecas, como a museus, galerias e fontes de informação digitalizadas disponíveis na Web. • O AACR3 irá englobar o conjunto de princípios e regras internacionais para a catalogação denominado FRBR (Functicional Requirements for Bibliographic Records) ( ... ) para controle das fontes autorizadas.(TSENG, 2005)
  • 28. • Sob a devida responsabilidade da Junta do Comitê de Revisão do AACR, pretende bases para o aperfeiçoamento do acesso dos usuários em um ambiente de busca on-line, visando a compatibilidade com outros códigos de catalogação, o uso mundial por bibliotecas e centros de informação, buscando melhorar o uso e a interpretação por parte dos catalogadores, tanto no formato impresso quanto no formato eletrônico. • Uma pré-edição da parte I, cobrindo as regras de descrição, foi lançada recentemente por membros do corpo representativo do JSC buscando avaliar a aceitação e receber comentários de catalogadores atuantes sobre assuntos descritos na parte I.
  • 29. • Entre as principais mudanças estão: organização das regras; o foco para a descrição ( que deverá ser: uma fonte parte única, uma fonte incluindo duas ou mais partes publicada simultaneamente; uma fonte publicada em partes sucessivas; uma fonte completa; um título separado da parte; uma coleção de fontes.); designação geral de materiais; fontes em forma não publicada; fontes publicadas em partes sucessivas; coleções reunidas; fontes pré-publicadas; descrição técnica.