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Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Movimentos Sociais
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Arquivo Histórico José Ferreira da Silva

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                      XVII – Semana de História FURB

          História do Tempo Presente: Uma reflexão conceitual

                           Programação Completa

05/10 – Segunda-feira
18:30h – Auditório Galpão da Arquitetura

   •   Abertura


   •   Palestra: Memória e História do Tempo Presente - algumas
       questões.
                  Profa Dra. Cristiani Bereta da Silva - UDESC

Resumo: O Tempo Presente inaugura uma série de questões para o campo da
pesquisa histórica, não propriamente restritas e condicionadas a produção de
trabalhos relacionados a um período muito próximo ou ao instante, mas,
principalmente, por participar de um paradigma buscado na ruptura com o tempo
único e linear, pluralizando assim os modos de racionalidade que organizam a
sociedade contemporânea. Nesta perspectiva convidarei os presentes a pensar


                                                                          12
algumas das implicações e também possibilidades teóricas e metodologicas de
uma História do Tempo Presente imbricadas com as tensões inerentes da relação
entre História e Memória.


   •   Comunicação: Organização Urbana em Blumenau nas
       Primeiras Décadas do Século XX. (Elton Cardoso, curso de
       História FURB)

Resumo: A pesquisa destina-se compreender o processo de urbanização da
cidade de Blumenau a partir das primeiras décadas do século XX, onde teremos
um grande investimento sobre a normatização das posturas e higienização do
espaço e dos indivíduos. Para isso utilizaremos a pesquisa histórica através da a
análise dos Códigos de Posturas de 1905 e 1923, dos relatórios do executivo
municipal, da atas da câmara municipal, das notícias e artigos dos jornais e outros
documentos ligados a esfera pública no período para verificar esta construção do
espaço urbano e seus conflitos e implicações na vida cotidiana da cidade. Trata-se
de uma pesquisa em andamento, por isso, ainda em fase de discussão
metodológica e da pesquisa documental.
   • Comunicação: Lembrar e ser lembrado: Um olhar sobre as cartas e
       roteiros guardados pelo radialista Aldo Silva (1955-67). (Willian
       Tadeu Melcher Jankovski Leite - UDESC)


Resumo: Aldo Silva foi um profissional do rádio com notável atuação na região de
Florianópolis entre as décadas de 1940 e 1970. Seu acervo de cartas e roteiros
passou por trajetória peculiar, desvendada a partir da Prática Curricular em
Patrimônio Cultural, realizada na Casa da Memória, instituição responsável pela
salvaguarda dessa documentação. A partir da análise dessas fontes, percebe-se
recursos para emulação de intimidade na relação entre radialista e ouvintes, o que
sugere reflexões sobre a os papéis do rádio na sociedade.



06/10 – Terça-feira
14h – Sala R-129

   •   Oficina- Cartografia: a apropriação e o reconhecimento do espaço.
       (Profa Aurélia Maria Santos)

Ementa: Orientação e reconhecimento do espaço. Pontos de referêncas.
Orientação no espaço. Construção de mapas e apropriação do território.



                                                                                13
Construção, leitura e interpretação de mapas. Tecnologias na produção
cartográfica.

18:30h – Auditório Galpão da Arquitetura

   •   Comunicação: Revista “Blumenau em Cadernos”: perspectivas de
       estudo. (Darlan Jevaer Schmitt - Mestrando em História – PPGH/UDESC)

Resumo: A comunicação busca apresentar os resultados alcançados até o
momento na pesquisa sobre a Revista Blumenau em Cadernos. Neste material
impresso, foi construída uma narrativa histórica não só para a cidade de Blumenau
como para a região do Vale do Itajaí dando destaque a determinados
personagens, lugares, fatos escolhidos para fundamentar e prestigiar, em alguns
casos, determinados acontecimentos da Região. Ainda na fase inicial, a pesquisa,
procura ressaltar a importância deste impresso para a escrita da História Regional.

   •   Palestra: Gênero e Ditadura no Cone Sul: questões para uma
       história presente.
                Profa Dra. Cristina Scheibe Wolff - UFSC

Resumo: Através de exemplos da pesquisa empreendida pelo Laboratório de
Estudos de Gênero e História da UFSC, intitulada Gênero, feminismos e ditaduras
no Cone Sul, procuro problematizar a questão da história do presente. Toda a
história é uma história do presente, na medida em que, como aponta Marc Bloch,
ela é elaborada com as indagações que o presente proporciona. Por outro lado, no
caso das ditaduras, dos movimentos de resistência, da repressão, o passado se faz
presente através da memória social e dos movimentos que buscam justiça. Ao
pesquisar sobre as relações de gênero nas organizações de esquerda e sobre o
surgimento e a influência do feminismo naquele período de ditaduras, nos
deparamos com algumas das questões que se impoem para a história do presente:
como escolher as fontes, como lidar com a vinculação entre a história que estamos
pesquisando e escrevendo e os desdobramentos políticos desta questão, entre
outras.

   •   Comunicação: A escrita de si e do outro: Região e estereótipos na
       obra de Alexander Lenard (1910-1972). (Keuly Dariana Bradel - FURB)

Resumo: Este trabalho busca discutir através da vida e obra de Alexander Lenard
(1910-1972) a construção do conceito de região, através da demarcação de
territórios, e da atribuição a estes de significado cultural tramado através dos
símbolos e das formas de linguagem. Compreende-se a sua obra de como uma
produtora de uma demarcação territorial, criando estereótipos e dando identidade.
Além do que, ao inventar a região Lenard inventa a si mesmo, ao produzir sua
(auto) biografia. Para entendermos os estereótipos criados por Lenard, acreditou-


                                                                                14
se que as perguntas “como” “por que” são cruciais. Propôs-se então a descida a
vida de Lenard e a análise das relações que este estabeleceu em Dona Emma
(SC), bem como sua produção artística, reconhecendo esta como um gesto
eminentemente político. Para atingir os objetivos propostos, optou-se pela análise
bibliográfica/ documental e pela História Oral. As fontes bibliográficas se referem
ao livro intitulado Die Kuf Auf Dem Bast (1963) e as biografias produzidas sobre
Alexander Lenard. No gesto da escrita de si, Lenard também descreveu o outro,
criando uma região e estereótipos: o colono catarinense os “espécimes quase
fossilizados rusticus agrícola; o brasileiro malandro que gosta de deixar a vida
passar. Acreditava que o Brasil caminhava rumo à igualdade racial e apontava os
dialetos como parte dessa transição. Nas entrevistas realizadas, pôde-se perceber
Lenard como “o homem das perguntas” que observava as pessoas, que ouvia as
histórias, mas que tinha relações restritas em Dona Emma (SC), sendo visto pelas
pessoas com certa desconfiança. Por fim, ressalta-se que este trabalho ainda está
em processo de construção, e que novos elementos deverão surgir até a conclusão
desta pesquisa.

   •   Comunicação: A Sagrada Família Integralista: Discursos e Saberes
       sobre a Família nas Obras de Plínio Salgado (1932-1938). (Vanucci
       Bernard Deucher – FURB)

Resumo: A presente pesquisa pretende realizar uma investigação histórica do
conceito de família nas obras de Plínio Salgado no período em que esteve à frente
do movimento político cultural Ação Integralista Brasileira na década de 1930. O
Integralismo entende a família como uma instituição política, social e cultural
responsável em proteger os indivíduos contra a desorganização, a prostituição e a
ruína, ou seja, compreende que o homem vale pelo seu trabalho, e sacrifício em
favor da Família, da Pátria e da sociedade. Por isso investiga-se nas obras de Plínio
Salgado quais foram os caminhos percorridos, as incoerências que levaram a
formalização de um saber em torno do conceito de família. Não se trata de analisar
as origens deste conceito tomado como algo natural, mas sim de desnaturalizar de
forma que se possa analisá-lo criticamente em sua formalização, colocá-lo em
questão enquanto conceito produzido através de formas discursivas suscetíveis às
relações de poder.

07/10 – Quarta-feira
14h – Sala R-129

   •   Oficina- Fotografia. (Prof Guilherme Becker)

Resumo: Propõe-se a discussão da linguagem fotográfica de um modo geral. Para
isso traça-se uma sequência de elementos que formam a linguagem fotográfica. A
discussão inicia-se com a relação do homem com as imagens, de como a fotografia


                                                                                  15
surgiu       sob      a        ótica      de         um       contexto        social.
Também tratar de assuntos relacionados à técnicas fotográficas, manipulações de
imagem (desde 1860 até os dias de hoje) e a evolução da linguagem fotográfica,
passando pelo foto-jornalismo, foto-documental, fotografia de moda, foto
publicitária                e                   fotografia                 artística.
Por fim, uma discussão sobre arte e como a fotografia atua nessa forma de
expressão.Todo esse debate baseado em fotografias clássicas, contemporâneas,
de grandes fotógrafos e de fotógrafos locais, incluindo do próprio professor.

18:30h – Auditório do Bloco J

   •   Comunicação: História e literatura: Dom Casmurro e as traições de
       Capitu. (Martin Kreuz – FURB)

Resumo: Com a constatação de uma alteração da leitura da traição de Capitu no
romance machadiano ao longo do século XX, procura-se investigar os motivos
inerentes a essa mudança. Para isso, realizou-se revisão teórico-bibliográfica, a
partir do que se pôde constatar que as grandes transformações sociais do século
foram responsáveis por essas formas diversas, e até contraditórias, de ler a obra
em questão.


   •   Palestra: Modernidade, modernismo e moderno: algumas questões
       para o debate.

                  Prof Dr. Adriano Luiz Duarte - UFSC

   •   Comunicação: Infância em construção: concepções acerca do labor
       infanto-juvenil no jornal Diário Catarinense (1986-1987). (Anelise
       Rodrigues Machado de Araújo – UDESC)

Resumo: A construção da noção de infância, atrelada à norma familiar burguesa,
visa interditar as práticas laborais e sexuais das crianças. Este trabalho objetiva
detectar quais percepções se pode tecer sobre o trabalho infanto-juvenil e a
construção discursiva da infância, a partir da análise das páginas do jornal Diário
Catarinense, periódico de ampla veiculação no Estado desde 1986. Desta forma,
compreende-se que a difusão da noção de infância se opera inclusive através do
discurso midiático.

   •   Comunicação: Canto, Bebo e Choro: canções e representações das
       prostitutas através das letras de músicas. (Adriano Francisco Denardi
       – Mestrado UDESC)




                                                                                  16
Resumo: Esta comunicação objetiva problematizar as representações e
estereótipos que aparecem nas letras de músicas que são ouvidas nos
estabelecimentos que favorecem a prostituição, a partir de um estudo em
Joinville/SC. A categoria gênero de análise histórica permite balizar as
interpretações sobre como os autores e intérpretes destas letras e músicas onde
se percebe que as representações sobre as mulheres profissionais do sexo vertem
para desqualificá-las e a violência é banalizada, e como são construídas na cultura
e reproduzidas pelas mídias, formando subjetividades e exacerbando
masculinidades. Para tanto utilizamos a poética de canções do estilo sertanejo,
jornais locais e analises historiográficas produzidas por autores joinvilenses, além é
claro de discussões teóricas acerca das relações gênero/poder e prostituição.

08/10 – Quinta-feira
14h – Sala R-129

   •   Oficina- LITERATURA AFRO-DESCENDENTE: Identidades Ficcionais
       na África, Estados Unidos e Brasil. (Prof Dr. José Endoença Martins)

Resumo: Na oficina, a literatura de matriz africana – Literatura Afro-Descendente
– será problematizada a partir de três conceitos, três metáforas, três identidades,
três continentes e um grande número de personagens. Em romances escritos na
África, América e Brasil, os personagens negros Nwoye, Okonkwo, Akunna,
Absalom Kumalo, John Kumalo, Stephen Kumalo, Pecola Breedlove, Milman Dead,
Jadine Childs, Skeeter, Ismael, Emanuel e Bertilia serão examinados em suas
relações de contato e de afastamento dos conceitos Negrice, Negritude e Negritice,
das metáforas Ariel, Caliban e Exu e das identidades assimilacionistas,
nacionalistas e catalistas que estes atores, de modo particular, e o afro-
descendente, de modo geral, podem assumir em momentos especiais das suas
vidas.

18:30h – Auditório Galpão da Arquitetura

   •   Comunicação: Resistência e Territorialidade: A Construção de
       Clubes e Associações de Afrodescendentes no Sul de Santa
       Catarina nos pós-Abolição. (Júlio César da Rosa – Mestrado UDESC)

Resumo: Pesquisa realizada para investigar os motivos que levaram a população
de origem africana de Santa Catarina a construir seus espaços de sociabilidade e
lazer no pós-Abolição. Tem-se por objetivo apreender aspectos das experiências de
afrodescendentes, em espaços de sociabilidade, na região sul de Santa Catarina,
bem como o cotidiano dessas populações. Serão utilizadas pesquisas realizadas
sobre esses espaços, entrevistas orais, bibliografia geral sobre questões
étnicorraciais.


                                                                                   17
•   Palestra: Tempo e Duração: memória e história.

                       Prof Dr. Celso Kraemer - FURB

Resumo: A História pode ser vista simplesmente a partir da superfície das coisas
na qual se desenrola nossa vida no transcurso do tempo. A memória pode ser
signada como o conjunto dos registros humanos sobre algum tipo de material. Mas
a história também pode ser pensada a partir do mundo a-histórico, sem suporte
material para ser consultado e manipulado pelos historiadores. Nessa outra
perspectiva, mais próxima do pensamento bergsoniano, nem o homem, nem o
historiador estão no controle, seja na produção da história presente, seja naquilo
que nos retorna do passado enquanto ativação do presente e efetivação do futuro.
A memória, então, não se reduz às lembranças individuais e coletivas, mas a uma
dinâmica a-temporal que se inscreve no mundo, produzindo a sensação de tempo,
mas sendo em si mesmo apenas duração, virtualidades incontroláveis e
incontornáveis ao homem, cognoscíveis apenas na medida em que se inscrevem
no presente. Bergson nos ajuda a refletir a relação história e presente?

   •   Comunicação: História e cultura dos povos indígenas – diversidade,
       democracia e desenvolvimento: considerações a respeito da
       proposta pedagógica do município de Blumenau. (Martin Kreuz –
       FURB)

Resumo: Com a lei 11.645, surge a necessidade de subsidiar as temáticas
inseridas nos currículos. A partir de revisão bibliográfica e análise de conteúdo da
Proposta Pedagógica de Blumenau, empreende-se uma pesquisa qualitativa com
vistas a apreender conteúdos referentes à cultura e história dos povos indígenas. A
pesquisa mostrou que esses documentos educacionais, apesar de pouco se
referirem à temática, possibilitam a inserção desta pelos educadores.



09/10 – Sexta-feira
14h – Sala R-129

   •   Oficina- Estêncil e Intervenção Urbana. (Artista Daiana Schvartz)

18:30h – Auditório Galpão da Arquitetura

   •   Comunicação: Apresentação do Projeto: “Patrimônio em
       movimento: história, memória e cidade”. (Prof Ricardo Machado –
       FURB, mestrando Darlan Jevaer Schmitt - UDESC)


                                                                                 18
Resumo: O projeto busca sensibilizar a relação dos sujeitos com a memória e a
política de patrimônio na cidade, bem como, discutir as relações entre memória e
cotidiano nos processos de construção dos espaços urbanos. Para isso, será
realizado um processo de formação teórica e técnica visando qualificar a discussão
e sensibilizar a observação. Serão realizadas cinco caminhadas com roteiros
previamente estabelecidos, objetivando discutir o patrimônio cultural e fazer
registros fotográficos, posteriormente apresentados em uma exposição.


   •   Palestra: Epistemologia da história do tempo presente.

            Profa Dra. Helenice Rodrigues da Silva – UFPR

Resumo: Como definir o tempo presente? Como apreender a noção desta história
recente? De que maneira questionar as fontes para a sua escritura?
Essencialmente reflexiva, a prática dessa história impõe a apreensão da noção de
historicidade. Elaborada, na Alemanha, por Reinhart Koselleck (no final dos anos
1970) e, completada, na França, pelo filósofo Paul Ricoeur (nos anos 1980), as
concepções do tempo, do espaço, do acontecimento, da narrativa, da transmissão,
da memória, contribuíram a fornecer uma identidade própria à disciplina história.
Objeto ainda de polêmicas, em razão de sua aproximação com a atualidade, a
história do tempo presente exige, por parte de seus utilizadores, a busca de uma
maior objetividade.




                                                                               19
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  • 14. algumas das implicações e também possibilidades teóricas e metodologicas de uma História do Tempo Presente imbricadas com as tensões inerentes da relação entre História e Memória. • Comunicação: Organização Urbana em Blumenau nas Primeiras Décadas do Século XX. (Elton Cardoso, curso de História FURB) Resumo: A pesquisa destina-se compreender o processo de urbanização da cidade de Blumenau a partir das primeiras décadas do século XX, onde teremos um grande investimento sobre a normatização das posturas e higienização do espaço e dos indivíduos. Para isso utilizaremos a pesquisa histórica através da a análise dos Códigos de Posturas de 1905 e 1923, dos relatórios do executivo municipal, da atas da câmara municipal, das notícias e artigos dos jornais e outros documentos ligados a esfera pública no período para verificar esta construção do espaço urbano e seus conflitos e implicações na vida cotidiana da cidade. Trata-se de uma pesquisa em andamento, por isso, ainda em fase de discussão metodológica e da pesquisa documental. • Comunicação: Lembrar e ser lembrado: Um olhar sobre as cartas e roteiros guardados pelo radialista Aldo Silva (1955-67). (Willian Tadeu Melcher Jankovski Leite - UDESC) Resumo: Aldo Silva foi um profissional do rádio com notável atuação na região de Florianópolis entre as décadas de 1940 e 1970. Seu acervo de cartas e roteiros passou por trajetória peculiar, desvendada a partir da Prática Curricular em Patrimônio Cultural, realizada na Casa da Memória, instituição responsável pela salvaguarda dessa documentação. A partir da análise dessas fontes, percebe-se recursos para emulação de intimidade na relação entre radialista e ouvintes, o que sugere reflexões sobre a os papéis do rádio na sociedade. 06/10 – Terça-feira 14h – Sala R-129 • Oficina- Cartografia: a apropriação e o reconhecimento do espaço. (Profa Aurélia Maria Santos) Ementa: Orientação e reconhecimento do espaço. Pontos de referêncas. Orientação no espaço. Construção de mapas e apropriação do território. 13
  • 15. Construção, leitura e interpretação de mapas. Tecnologias na produção cartográfica. 18:30h – Auditório Galpão da Arquitetura • Comunicação: Revista “Blumenau em Cadernos”: perspectivas de estudo. (Darlan Jevaer Schmitt - Mestrando em História – PPGH/UDESC) Resumo: A comunicação busca apresentar os resultados alcançados até o momento na pesquisa sobre a Revista Blumenau em Cadernos. Neste material impresso, foi construída uma narrativa histórica não só para a cidade de Blumenau como para a região do Vale do Itajaí dando destaque a determinados personagens, lugares, fatos escolhidos para fundamentar e prestigiar, em alguns casos, determinados acontecimentos da Região. Ainda na fase inicial, a pesquisa, procura ressaltar a importância deste impresso para a escrita da História Regional. • Palestra: Gênero e Ditadura no Cone Sul: questões para uma história presente. Profa Dra. Cristina Scheibe Wolff - UFSC Resumo: Através de exemplos da pesquisa empreendida pelo Laboratório de Estudos de Gênero e História da UFSC, intitulada Gênero, feminismos e ditaduras no Cone Sul, procuro problematizar a questão da história do presente. Toda a história é uma história do presente, na medida em que, como aponta Marc Bloch, ela é elaborada com as indagações que o presente proporciona. Por outro lado, no caso das ditaduras, dos movimentos de resistência, da repressão, o passado se faz presente através da memória social e dos movimentos que buscam justiça. Ao pesquisar sobre as relações de gênero nas organizações de esquerda e sobre o surgimento e a influência do feminismo naquele período de ditaduras, nos deparamos com algumas das questões que se impoem para a história do presente: como escolher as fontes, como lidar com a vinculação entre a história que estamos pesquisando e escrevendo e os desdobramentos políticos desta questão, entre outras. • Comunicação: A escrita de si e do outro: Região e estereótipos na obra de Alexander Lenard (1910-1972). (Keuly Dariana Bradel - FURB) Resumo: Este trabalho busca discutir através da vida e obra de Alexander Lenard (1910-1972) a construção do conceito de região, através da demarcação de territórios, e da atribuição a estes de significado cultural tramado através dos símbolos e das formas de linguagem. Compreende-se a sua obra de como uma produtora de uma demarcação territorial, criando estereótipos e dando identidade. Além do que, ao inventar a região Lenard inventa a si mesmo, ao produzir sua (auto) biografia. Para entendermos os estereótipos criados por Lenard, acreditou- 14
  • 16. se que as perguntas “como” “por que” são cruciais. Propôs-se então a descida a vida de Lenard e a análise das relações que este estabeleceu em Dona Emma (SC), bem como sua produção artística, reconhecendo esta como um gesto eminentemente político. Para atingir os objetivos propostos, optou-se pela análise bibliográfica/ documental e pela História Oral. As fontes bibliográficas se referem ao livro intitulado Die Kuf Auf Dem Bast (1963) e as biografias produzidas sobre Alexander Lenard. No gesto da escrita de si, Lenard também descreveu o outro, criando uma região e estereótipos: o colono catarinense os “espécimes quase fossilizados rusticus agrícola; o brasileiro malandro que gosta de deixar a vida passar. Acreditava que o Brasil caminhava rumo à igualdade racial e apontava os dialetos como parte dessa transição. Nas entrevistas realizadas, pôde-se perceber Lenard como “o homem das perguntas” que observava as pessoas, que ouvia as histórias, mas que tinha relações restritas em Dona Emma (SC), sendo visto pelas pessoas com certa desconfiança. Por fim, ressalta-se que este trabalho ainda está em processo de construção, e que novos elementos deverão surgir até a conclusão desta pesquisa. • Comunicação: A Sagrada Família Integralista: Discursos e Saberes sobre a Família nas Obras de Plínio Salgado (1932-1938). (Vanucci Bernard Deucher – FURB) Resumo: A presente pesquisa pretende realizar uma investigação histórica do conceito de família nas obras de Plínio Salgado no período em que esteve à frente do movimento político cultural Ação Integralista Brasileira na década de 1930. O Integralismo entende a família como uma instituição política, social e cultural responsável em proteger os indivíduos contra a desorganização, a prostituição e a ruína, ou seja, compreende que o homem vale pelo seu trabalho, e sacrifício em favor da Família, da Pátria e da sociedade. Por isso investiga-se nas obras de Plínio Salgado quais foram os caminhos percorridos, as incoerências que levaram a formalização de um saber em torno do conceito de família. Não se trata de analisar as origens deste conceito tomado como algo natural, mas sim de desnaturalizar de forma que se possa analisá-lo criticamente em sua formalização, colocá-lo em questão enquanto conceito produzido através de formas discursivas suscetíveis às relações de poder. 07/10 – Quarta-feira 14h – Sala R-129 • Oficina- Fotografia. (Prof Guilherme Becker) Resumo: Propõe-se a discussão da linguagem fotográfica de um modo geral. Para isso traça-se uma sequência de elementos que formam a linguagem fotográfica. A discussão inicia-se com a relação do homem com as imagens, de como a fotografia 15
  • 17. surgiu sob a ótica de um contexto social. Também tratar de assuntos relacionados à técnicas fotográficas, manipulações de imagem (desde 1860 até os dias de hoje) e a evolução da linguagem fotográfica, passando pelo foto-jornalismo, foto-documental, fotografia de moda, foto publicitária e fotografia artística. Por fim, uma discussão sobre arte e como a fotografia atua nessa forma de expressão.Todo esse debate baseado em fotografias clássicas, contemporâneas, de grandes fotógrafos e de fotógrafos locais, incluindo do próprio professor. 18:30h – Auditório do Bloco J • Comunicação: História e literatura: Dom Casmurro e as traições de Capitu. (Martin Kreuz – FURB) Resumo: Com a constatação de uma alteração da leitura da traição de Capitu no romance machadiano ao longo do século XX, procura-se investigar os motivos inerentes a essa mudança. Para isso, realizou-se revisão teórico-bibliográfica, a partir do que se pôde constatar que as grandes transformações sociais do século foram responsáveis por essas formas diversas, e até contraditórias, de ler a obra em questão. • Palestra: Modernidade, modernismo e moderno: algumas questões para o debate. Prof Dr. Adriano Luiz Duarte - UFSC • Comunicação: Infância em construção: concepções acerca do labor infanto-juvenil no jornal Diário Catarinense (1986-1987). (Anelise Rodrigues Machado de Araújo – UDESC) Resumo: A construção da noção de infância, atrelada à norma familiar burguesa, visa interditar as práticas laborais e sexuais das crianças. Este trabalho objetiva detectar quais percepções se pode tecer sobre o trabalho infanto-juvenil e a construção discursiva da infância, a partir da análise das páginas do jornal Diário Catarinense, periódico de ampla veiculação no Estado desde 1986. Desta forma, compreende-se que a difusão da noção de infância se opera inclusive através do discurso midiático. • Comunicação: Canto, Bebo e Choro: canções e representações das prostitutas através das letras de músicas. (Adriano Francisco Denardi – Mestrado UDESC) 16
  • 18. Resumo: Esta comunicação objetiva problematizar as representações e estereótipos que aparecem nas letras de músicas que são ouvidas nos estabelecimentos que favorecem a prostituição, a partir de um estudo em Joinville/SC. A categoria gênero de análise histórica permite balizar as interpretações sobre como os autores e intérpretes destas letras e músicas onde se percebe que as representações sobre as mulheres profissionais do sexo vertem para desqualificá-las e a violência é banalizada, e como são construídas na cultura e reproduzidas pelas mídias, formando subjetividades e exacerbando masculinidades. Para tanto utilizamos a poética de canções do estilo sertanejo, jornais locais e analises historiográficas produzidas por autores joinvilenses, além é claro de discussões teóricas acerca das relações gênero/poder e prostituição. 08/10 – Quinta-feira 14h – Sala R-129 • Oficina- LITERATURA AFRO-DESCENDENTE: Identidades Ficcionais na África, Estados Unidos e Brasil. (Prof Dr. José Endoença Martins) Resumo: Na oficina, a literatura de matriz africana – Literatura Afro-Descendente – será problematizada a partir de três conceitos, três metáforas, três identidades, três continentes e um grande número de personagens. Em romances escritos na África, América e Brasil, os personagens negros Nwoye, Okonkwo, Akunna, Absalom Kumalo, John Kumalo, Stephen Kumalo, Pecola Breedlove, Milman Dead, Jadine Childs, Skeeter, Ismael, Emanuel e Bertilia serão examinados em suas relações de contato e de afastamento dos conceitos Negrice, Negritude e Negritice, das metáforas Ariel, Caliban e Exu e das identidades assimilacionistas, nacionalistas e catalistas que estes atores, de modo particular, e o afro- descendente, de modo geral, podem assumir em momentos especiais das suas vidas. 18:30h – Auditório Galpão da Arquitetura • Comunicação: Resistência e Territorialidade: A Construção de Clubes e Associações de Afrodescendentes no Sul de Santa Catarina nos pós-Abolição. (Júlio César da Rosa – Mestrado UDESC) Resumo: Pesquisa realizada para investigar os motivos que levaram a população de origem africana de Santa Catarina a construir seus espaços de sociabilidade e lazer no pós-Abolição. Tem-se por objetivo apreender aspectos das experiências de afrodescendentes, em espaços de sociabilidade, na região sul de Santa Catarina, bem como o cotidiano dessas populações. Serão utilizadas pesquisas realizadas sobre esses espaços, entrevistas orais, bibliografia geral sobre questões étnicorraciais. 17
  • 19. Palestra: Tempo e Duração: memória e história. Prof Dr. Celso Kraemer - FURB Resumo: A História pode ser vista simplesmente a partir da superfície das coisas na qual se desenrola nossa vida no transcurso do tempo. A memória pode ser signada como o conjunto dos registros humanos sobre algum tipo de material. Mas a história também pode ser pensada a partir do mundo a-histórico, sem suporte material para ser consultado e manipulado pelos historiadores. Nessa outra perspectiva, mais próxima do pensamento bergsoniano, nem o homem, nem o historiador estão no controle, seja na produção da história presente, seja naquilo que nos retorna do passado enquanto ativação do presente e efetivação do futuro. A memória, então, não se reduz às lembranças individuais e coletivas, mas a uma dinâmica a-temporal que se inscreve no mundo, produzindo a sensação de tempo, mas sendo em si mesmo apenas duração, virtualidades incontroláveis e incontornáveis ao homem, cognoscíveis apenas na medida em que se inscrevem no presente. Bergson nos ajuda a refletir a relação história e presente? • Comunicação: História e cultura dos povos indígenas – diversidade, democracia e desenvolvimento: considerações a respeito da proposta pedagógica do município de Blumenau. (Martin Kreuz – FURB) Resumo: Com a lei 11.645, surge a necessidade de subsidiar as temáticas inseridas nos currículos. A partir de revisão bibliográfica e análise de conteúdo da Proposta Pedagógica de Blumenau, empreende-se uma pesquisa qualitativa com vistas a apreender conteúdos referentes à cultura e história dos povos indígenas. A pesquisa mostrou que esses documentos educacionais, apesar de pouco se referirem à temática, possibilitam a inserção desta pelos educadores. 09/10 – Sexta-feira 14h – Sala R-129 • Oficina- Estêncil e Intervenção Urbana. (Artista Daiana Schvartz) 18:30h – Auditório Galpão da Arquitetura • Comunicação: Apresentação do Projeto: “Patrimônio em movimento: história, memória e cidade”. (Prof Ricardo Machado – FURB, mestrando Darlan Jevaer Schmitt - UDESC) 18
  • 20. Resumo: O projeto busca sensibilizar a relação dos sujeitos com a memória e a política de patrimônio na cidade, bem como, discutir as relações entre memória e cotidiano nos processos de construção dos espaços urbanos. Para isso, será realizado um processo de formação teórica e técnica visando qualificar a discussão e sensibilizar a observação. Serão realizadas cinco caminhadas com roteiros previamente estabelecidos, objetivando discutir o patrimônio cultural e fazer registros fotográficos, posteriormente apresentados em uma exposição. • Palestra: Epistemologia da história do tempo presente. Profa Dra. Helenice Rodrigues da Silva – UFPR Resumo: Como definir o tempo presente? Como apreender a noção desta história recente? De que maneira questionar as fontes para a sua escritura? Essencialmente reflexiva, a prática dessa história impõe a apreensão da noção de historicidade. Elaborada, na Alemanha, por Reinhart Koselleck (no final dos anos 1970) e, completada, na França, pelo filósofo Paul Ricoeur (nos anos 1980), as concepções do tempo, do espaço, do acontecimento, da narrativa, da transmissão, da memória, contribuíram a fornecer uma identidade própria à disciplina história. Objeto ainda de polêmicas, em razão de sua aproximação com a atualidade, a história do tempo presente exige, por parte de seus utilizadores, a busca de uma maior objetividade. 19
  • 21. 20