O documento descreve as características de diversas espécies de peixes de água doce brasileiros, incluindo o tambaqui, pacu, tambacu, arapaima, pirarucu e tilápia do Nilo, destacando informações sobre tamanho, cor, hábitos alimentares e locais onde vivem cada uma.
5. Pacu
• Piaractus mesopotamicus
• Cinza escuro a amarelo dourado
• Quilha de 6 a 70 espinhos
• 70 cm e 20 kg
• Onívoro
• Águas rasas e calmas
• Piracema
9. • Cabeça menor do que o tambaqui
• Um pouco mais de carne
• Teor de gordura mais baixo que suas espécies genitoras
• Onívoro
• Tolera temperaturas frias
12. • Arapaima gigas
• Coloração cinza e laranja
• Onívoros
• Maiores peixes de água doce
• 3 m e 150 kg
• Águas calmas
Pirarucu
13. • Macho – ninho e proteção
• Fêmea – deposição dos ovos
14. • Mantas – salga ao sol
• Bacalhau da amazônia
15. • Risco de extinção
• Ibama: IN proibir pesca em alguns meses do ano e estabelecer tamanho
mínimo
16. Tilápia do Nilo
Oreochromis niloticus
Peixe africano
Dimorfismo sexual
Onívoro com tendência herbívora
Despesca comercial: 500 a 800 g
após 6 meses de cultivo
Esta espécie de peixes vivem em florestas alagadas de rios de águas claras e escuras.
Eles permanecem lá por quatro a sete meses durante a estação das cheias.
As escamas desse peixe são pequenas e numerosas, e a sua coloração é cinza-escura e amarelo-dourado porém pode variar de acordo ao ambiente.
Além disso, o seu corpo é comprimido e alto e possui de 6 a 70 espinhos.
Originário do Rio Paraná, Paraguai e Uruguai, o Pacu é encontrado no Pantanal Mato-grossense, Rios Amazônicos e na Bacia da Prata.
Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias.
O pirarucu chega ao mercado em mantas, depois de passar por processo de salga ao sol. É conhecido também como o bacalhau da Amazônia devido ao sabor e qualidade da carne, quase sem espinhos.
A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.
Pesca do pirarucu é autorizada entre junho e novembro, apenas em lagos com plano de manejo aprovado. A lei permite a pesca de peixes a partir de 1,5 metro. No Acre a legislação será alterada para permitir apenas a pesca de adultos com mais de 1,7 metro.