2. O monumento de Buzludzha,
Cordilheira dos Balcãs, Bulgária
– foi construído no cume das
montanhas dos Balcãs, em
1981, e marca o local da última
batalha entre os rebeldes
búlgaros e o Império Otomano,
em 1868. Mais tarde, em 1891,
a zona tornou-se berço do
primeiro partido social-
democrata dos Balcãs. Desde o
fim do regime comunista em
1989, a antiga sede, outrora
próspera, tornou-se um
importante, mas mal mantido,
monumento ao passado.
Oficialmente, as portas de
entrada estão fechadas, mas se
seguir o grafiti onde se lê
“Forget Your Past” pintado na
lateral da cúpula, é possível
chegar a uma pequena porta
que dá acesso ao interior.
3. Monumento à Revolução,
Podgarić, Croácia - Guerra
Mundial ou Guerra das
Estrelas? Este galác-tico
monumento croata poderia
facilmente comemorar as duas.
Erguido em 1967 por Dušan
Džamonja, um escultor da
Macedónia, este marco isolado
é dedicado ao povo Moslavini,
envol-vido na Segunda Guerra
Mundial. Não sendo a região
Berek da Croácia propriamente
um íman para turistas, estando
pela vizinhança vale bem a
pena dar uma vista de olhos
neste monstro (no bom
sentido) com asas.
4. Monumento a Sibelius,
Helsínquia, Finlândia - Além de
um parque nacional em seu
nome, o fa-moso, já falecido,
compositor finlandês Jean
Sibelius mereceu ainda a
homenagem desta
impressionante estrutura de
ferro. Projetado pela conterrânea
Eila Hiltunen, o tributo é feito de
centenas de tubos de ferro
soldados em forma de onda.
Quando o monocromático
monumento foi desvendado ao
público no parque Sibelius em
1967, suscitou polémica a nível
nacional num debate centrado
em torno dos benefícios da arte
abstrata. De tal forma se discutiu
o problema que uma efígie
prateada do rosto de Sibelius
acabou por ser acrescentada à
escultura.
5. O Leão de Lucerna, Lucerna,
Suíça - Escondido entre a beleza
discreta de uma pedreira, o Leão
de Lucerna foi construído em
homenagem aos guardas suíços
que morreram na Revolução
Francesa em 1792. Com 10
metros por 6, o animal ferido foi
esculpido diretamente na pedra
e exibe tanto a flor-de-lis
francesa como o brasão suíço.
Além de ser um emblema de
orgulho nacional para os suíços,
o Leão de Lucerna é também
conhecido por ser a escultura
preferida do autor norte-
americano Mark Twain, que o
chamou “o mais comovente
pedaço de pedra do mundo”.
6. O chamamento da Mãe Rússia
Volgogrado, Rússia - O mais
imponente desta lista, este monu-
mento russo foi construído em
1967 e ganhou instantaneamente
o título não-oficial da “maior
escultura do mundo”.
Firmemente erguida a 52 metros
de altura e com uma espada de
33 me-tros de comprimento em
punho, a Mãe Rússia é não só a
mais alta “mãe” em existência,
como simboliza orgulhosamente
a épica Batalha de Estalinegrado.
Forçada a largar o título – agora
man-tido pelo Buda do Templo da
Primavera da China – o
monumento continua a ser tido
como um incrível (e audaz)
tesouro nacional.
7. Homens Molécula, Berlim,
Alemanha - Apesar de serem os
mais novos entre os nossos sete
mo-numentos, este trio de
alumínio tem encantado os
berlinenses desde 1997, seguindo-
se a várias outras esculturas irmãs
nos Estados Unidos. Projetados
pelo artista norte-americano
Jonathan Borofsky, os três homens
esburacados simbolizam a
estrutura molecular da
humanidade, uma existência
unificada principalmente pela
combinação entre a água e o ar.
8. O Atomium, Bruxelas, Bélgica - O
último monumento desta lista é
outra obra-prima inspirada na
ciência. Pensada originalmente
para a Expo 58 pelo engenheiro
André Waterkeyn, esta cintilante
estrutura assemelha-se à
unidade celular de um cristal de
ferro, só que as formas esféricas,
liga-das por tubos, estão
aumentadas até chegarem cada
uma ao tamanho de um
apartamento. De-pois de
restauradas, as esferas foram
reabertas ao público em 2004.
Agora, a atração turística mais
visitada da capital belga serve
para visitas de estudo e eventos
privados, enquanto o globo que
coroa a estrutura alberga o
restaurante mais exclusivo de
Bruxelas.