Uma abordagem qualitativa da percepção de estudantes de Jornalismo quanto à educação mediada pelas TIC
1. Mirna Tonus
XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo
VIII Ciclo Nacional de Pesquisa em Ensino de Jornalismo
GP Projetos Pedagógicos e Metodologias de Ensino
2. Os sujeitos
43 – 10 alunos
Componente curricular: Radiojornalismo II
Período: primeiro semestre de 2005
Instituição: Universidade de Sorocaba
10. Categorias de análise
Conhecimento em tecnologia de edição (CTE)
Percepção sobre tecnologias (PT)
TIC e aprendizagem (TA)
Práticas presenciais (PP)
Ferramentas digitais (FD)
Avaliação da aprendizagem (AA)
11. Árvore de similaridade
1 2 2 4 5 0 1 8 3 2 3 4 5 6 7 9 0 1
E 1 2 3 5 7 6 14 3 7 8 12 E 2 4 3 4 5 1 6 1 5 6 4 2 2 4 9 2 6 9 1 3 8 11 15 8 7 8 4 7 6 1 5 13 10 1 2 5 2 1 1 1 1 1 1 2 2 7 9 1 1 3 1 2 2 8
T T T T A T A A A A T A T A P A T T A T D D A A D D A A D D D D D D A A P P A D D P D A A A D D P D D D D D D D D D A A P A P D A P A
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Similarity : C:Documents and SettingsTOSHIBAMeus documentosDoutoradochiccategorias atualizadas.csv
12. Inferências de similaridade
Interação tem relação direta com o acesso, reforçando a importância da participação
ativa do docente;
TIC demandam uso das inteligências múltiplas (GARDNER, 1995);
Quantidade de recursos, interação, acesso, grande quantidade de informações e
emprego de diversos sentidos têm importância na percepção sobre as tecnologias;
Para a autonomia no uso das TIC se concretizar, o aluno necessita de interação e
orientação por meio de ferramentas digitais a distância;
Avaliação da aprendizagem indica processo de reflexão a partir das informações
fornecidas nas práticas presenciais;
Problemas surgem, presencialmente ou a distância, à medida que uma novidade é
apresentada na utilização de ferramentas digitais, demandando soluções que podem
ser tratadas na interação com o docente;
Relação direta entre a produção e a interação proporcionadas pelas ferramentas
digitais, remetendo ao “aprender fazendo” (PIAGET, 1977);
13. Interatividade nas práticas presenciais garante mais agilidade ao lidar com as
ferramentas digitais para interação com o docente, reforçando a necessidade do
contato com a tecnologia presencialmente para interagir com o docente
empregando os meios digitais a distância;
Complementos oferecidos nas práticas presenciais contribuem para uma
aprendizagem contextualizada;
Ferramentas digitais, práticas presenciais e autonomia são igualmente importantes
para efetivar a prática e a compreensão.
15. Inferências implicativas
Modelos dependem de noções básicas, conforme avaliação da aprendizagem;
Esclarecimento de dúvidas está implicado em orientação, reforçando a importância do docente nas
práticas presenciais e da interação;
Conhecimento prévio sobre tecnologia de edição leva a ver a facilidade como conseqüência das TIC
aplicadas à aprendizagem;
Modelos dependentes de noções requerem interatividade, ou seja, relação aprendiz-computador para
sua aquisição;
Informação existente ou trocada por meio de ferramentas digitais é elemento esclarecedor nas práticas
presenciais;
Considerada uma característica das TIC na aprendizagem pelos alunos, autonomia está presente em
momentos de interação, seja entre aprendiz e docente, seja entre aprendiz e aprendiz, no uso das
ferramentas digitais;
Avaliação que indica aprendizagem contextualizada se concretiza desde que haja atividades que a
complementem nas práticas presenciais;
TIC são importantes no processo de aprendizagem, especialmente as referentes à ação docente, e as
práticas presenciais confirmam a efetividade de uma educação plurimodal, na qual a presença, o “estar
junto virtual” e a aprendizagem autodirigida têm papéis importantes.
17. Resumindo...
Cada um tem um conhecimento real próprio, a partir do
qual, mediante informações, interação e
interatividade, pode alcançar o conhecimento
potencial, desde que, novamente, respeitado o ritmo de sua
espiral.
A proposta de educação plurimodal exposta buscou
respeitar o ritmo de cada um no processo de
aprendizagem, procurando oferecer espaço, tempo e
condições tecnológicas infointeracionistas para a
construção do conhecimento potencial, mediante o ciclo de
ações e a espiral de aprendizagem (VALENTE, 2002; 2005).
Uma tentativa de contribuir para a construção
(AUTÔNOMA) do caminho de cada um.