O poema descreve um velho caminhando lentamente, carregando a tristeza e o sofrimento do passado. Embora sejam diferentes, o eu lírico se vê como o sangue e o silêncio do velho, partilhando sua história sem tempo marcada pela dor. Apesar da idade, o velho continua seu caminho, perdoando o vento.

1. Luzia 30-05-2010

2. É um bom tipo meu velho Que anda só e carregando Es un buen tipo mi viejo Que anda solo y esperando

3. Sua tristeza infinita De tanto seguir andando Tiene la tristeza larga De tanto venir andando

4. Eu o estudo desde longe Porque somos diferentes Yo lo miro de desde lejos Pero somos tan distintos

5. Ele cresceu com os tempos Do respeito e dos mais crentes Velho, meu querido velho Es que creció con el siglo Con tranvía y vino tinto Viejo, mi querido viejo

6. Agora caminha lento Como perdoando o vento Ahora ya caminas lento Como perdonando el viento

7. Eu sou teu sangue meu velho Teu silêncio e o teu tempo Yo soy tu sangre mi viejo Soy tu silencio y tu tiempo.

8. Seus olhos são tão serenos Sua figura é cansada Pela idade foi vencido El tiene los ojos buenos Y una figura pesada La edad se le vino encima

9. Mas caminha sua estrada Eu vivo os dias de hoje Em ti o passado lembra Sin carnaval ni comparsa Yo tengo los años nuevos Mi padre los años viejos

10. Só a dor e o sofrimento Tem sua história sem tempo El dolor lo lleva dentro Y tiene historias sin tiempo

11. Velho, meu querido velho Agora caminha lento Como perdoando o vento Viejo, mi querido viejo Ahora ya caminas lento Como perdonando el viento

12. Velho, meu querido velho Eu sou teu sangue meu velho Teu silêncio e teu tempo Velho, meu querido velho Yo soy tu sangre mi viejo Soy tu silencio y tu tiempo Yo soy tu sangre mi viejo. Viejo, mi querido viejo

13. PRODUÇÃO: LUZIA GABRIELE FOTOS: S. RIVERA - INTERNET MÚSICA: MEU VELHO-MI VIEJO CANTOR: VICANT Y ALEJANDRO FERNANDEZ LETRA:ALTEMAR DUTRA EMAIL: [email_address] DATA: 30 DE MAIO DE 2010 Luzia