O poema é uma oração dirigida a Deus, referindo-Se a Ele como o Pai presente em todas as coisas e a causa maior de tudo. Pede que Seu reino de amor e verdade se estabeleça nos corações humanos e que Sua vontade soberana guie a humanidade na conquista da regeneração. Também pede proteção contra as fraquezas humanas e o mal no mundo, para que todos se inclinem sempre ao Seu poder supremo.
1. P a i N o s s o Texto: Aureci Figueiredo Martins
2. Senhor Deus, nosso Pai, que estás presente No fulgor das galáxias infinitas, Que, mesmo sendo a tudo transcendente, Até no pó dos átomos habitas. Seja a tua presença percebida Como a causa maior que tudo enseja: Que saibam todos que és a luz da vida E o nome Teu santificado seja! Que o Teu Reino de amor e de verdade Em nossos corações por fim se alteie: Que seja em nós o altar da caridade E a fé raciocinada nos norteie.
3. Seja a Tua vontade soberana, Que nas leis naturais tem expressão, O roteiro de luz da espécie humana Na conquista da regeneração. Nosso corpo carnal, mero instrumento, Dá que, de pão, não sofra por carência; Mas ao ser imortal, como alimento, Faz com que chegue a espírita ciência. Que a Tua sereníssima presença Em nossos atos seja refletida, E nem sequer tomemos por ofensa Qualquer injúria que nos chegue à vida.
4. E não nos deixes, Pai, fracos, entregues Aos impulsos bestiais que nos assaltem: Que bondosos espíritos delegues Para suprirem forças que nos faltem, Autor: Aureci Figueiredo Martins - Porto Alegre/RS aureci @globo.com E que possam, também, nos proteger Do mal que neste mundo ainda viceja, Para que ao Teu supérrimo poder Tudo sempre se incline. Que assim seja ! Imagens : fotografia e variações de uma tela (pintura a óleo) de Jorge Saes.