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Este ano o ‘bicho’ vai pegar!
Os patrões das casas lotéricas, que dominam o
sindicato das empresas de Comissários e Consignatários,
entre elas as loterias, alugadoras de trajes,
equipamentos para construções e bens móveis,
receberam nossa pauta de reivindicações há mais de
dois meses e fazem ‘corpo mole’ para negociar. Ao
sentar para conversar, apresentam a mesma ladainha,
dizendo que nada podem conceder aos empregados
porque estão tolhidos e acuados pelas normativas
da Caixa Econômica Federal.
Na verdade, esses senhores ‘choram de barriga cheia’
porque ao mesmo tempo que dizem sobre as loterias não
darem lucro, o valor de venda e compra desses estabelecimentos
aumenta cada dia mais, seguindo a lógica do comércio, de que
atividade lucrativa tem sempre a mesma proporção de elevação do
preço do estabelecimento.
Todo ano eles utilizam a mesma conversa mole, alegando que
estão sufocados pelos baixos valores que a CEF os paga de comissões e tarifas de cobranças.
O problema é deles, pois ninguém é obrigado a ser empresário lotérico e quem o é, que
assuma os riscos de sua atividade. Não são os trabalhadores que devem arcar com o sacrifício
imposto pela relação conflituosa desses senhores com a Caixa Econômica Federal.
E tem mais: esses senhores esquecem que o sindicato patronal SINCOESP não representa
apenas as casas lotéricas, mas tantas outras empresas do segmento de aluguel de bens móveis,
cujos empregados não tem nada a ver com as pendengas deles com o banco estatal. Por isso se
prepare, esse ano o bicho vai pegar. Prepare-se para a greve, vamos cruzar os braços.
A atividade originária e normal de uma
casa lotérica é apostas de jogos oficiais. No
entanto, esses estabelecimentos foram
obrigados a agregar uma atividade que não
tem nada a ver com sua vocação, que é o
infeliz e maldito correspondente bancário.
Esta atividade vem afetando de forma
maléfica os empregados que passaram a conviver
com o aumento da violência dos bandidos
(atraídos pelo dinheiro com o recebimento de
contas), pelas constantes diferenças de caixa em
razão da precariedade estrutural desses
estabelecimentos e consequente assédio moral
sofrido intensamente dentro da lotérica.
Não podemos permitir mais a permanência
da cláusula de quebra de caixa nas normas
Diferença de caixa: a política do diabo
coletivas das loterias, tendo em vista que os
patrões se recusam a pagar um valor decente
a este título, porém, a mesma dá condição
legal para que esses senhores efetuem a
cobrança de diferença de caixa.
A cláusula foi criada quando as casas
lotéricas eram apenas casas de jogos, mas a
regra foi alterada unilateralmente, com a
adição do correspondente bancário, que
aumentou o volume de manuseio de
numerários e, consequentemente, as
diferenças também. Mas os patrões não
querem manter a mesma cláusula das regras
anteriores.
Só por isso, já merecem ter seus
estabelecimentos PARADOS.
Piso salarial é o menor valor que o
empregado de uma categoria pode receber.
Acontece que os patrões querem pagar o valor
que corresponde ao piso do sub solo, o piso
do porão. Temos que dar um basta a tanta
exploração! Aceitar um salário indecente e
imoral é nos desvalorizar e permitir que
tripudiem sobre a classe trabalhadora.
Todos nós somos legitimados para lutar
por um trabalho decente. É bom lembrar que
este ano teremos a I Conferência de
Trabalho Decente no Brasil, e isso terá
importância na medida que os sindicatos
discutirão o assunto com toda a sociedade
organizada, para de fato conseguir cumprir
uma política de Estado sobre o Trabalho
Decente, já assinada com a OIT (Organização
Internacional do Trabalho).
Uma situação emblemática do trabalho
indecente são as Casas Lotéricas, desde as
condições físicas dos prédios, que levam os
trabalhadores ao adoecimento, até
consequências que englobam questões
Piso salarial indecente
Boletim Informativo Campanha Salarial 2011 - Especial Categoria Comissários e Consignatários é uma publicação coordenada pela
parceria entre a Federação dos Empregados de Agentes Autonômos do Comércio do Estado de São Paulo (FEAAC) e os Sindicatos dos
Empregados de Agentes Autônomos do Comércio e em empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Empresas
de Serviços Contábeis (SEAACs) de Americana, Araçatuba, Araraquara, Campinas, Grande ABC e Mogi das Cruzes, Marília, Santos,
Sorocaba e suas respectivas Regiões. Textos - Comissão: Elizabete Pratavieira/Helena Ribeiro da Silva/Vagney Borges de Castro -
presidente da FEAAC: Lourival Figueiredo Melo. Correção e Diagramação: Carol Binato (Mtb. 57326) - Assessora de Imprensa/FEAAC.
Imagens e fotos: Arquivo e divulgação.
Expediente
psicológicas, níveis de pressão que sofre o
trabalhador para produzir mais, carga
excessiva de trabalho, demanda acima do
suportável, especificidade do trabalho
(trabalham com numerários, mas não são
remunerados para isso, pois são contratadas
como atendentes), assédio moral, entre tantos
outros.Por tudo isso, chegou a hora de
arregaçar as mangas e dizer um NÃO bem
alto aos patrões.
Semana que vem estaremos
de volta
Você será informado passo a passo sobre as negociações deste ano. Até o momento
os patrões não responderam absolutamente nada sobre o que pedimos. Abaixo, segue a
lista de reivindicações em busca da valorização dos empregados em Comissários e
Consignatários:
- Reajuste salarial de 10% e mais 5% de aumento real;
- Piso Salarial de R$ 1.000,00;
- Quebra de Caixa de 20% sobre o salário;
- PLR – Participação nos Lucros e Resultados;
- Vale Refeição de R$ 18,00 por dia ou R$ 396,00 por mês;
- Auxílio Creche para filhos com até 6 anos e 11 meses, entre tantos outros.
Logo após a próxima reunião com os patrões do SINCOESP, retornaremos com mais
informações e preparativos para movimentação de manifestações e paralizações. Converse
com seus colegas de outras lotéricas! Vamos nos organizar para dar uma resposta que
os patrões lotéricos jamais esquecerão. Lembre-se, só a luta constrói e traz dignidade!

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Campanha Salarial Comissários e Consignatários - Mai/2011

  • 1. Este ano o ‘bicho’ vai pegar! Os patrões das casas lotéricas, que dominam o sindicato das empresas de Comissários e Consignatários, entre elas as loterias, alugadoras de trajes, equipamentos para construções e bens móveis, receberam nossa pauta de reivindicações há mais de dois meses e fazem ‘corpo mole’ para negociar. Ao sentar para conversar, apresentam a mesma ladainha, dizendo que nada podem conceder aos empregados porque estão tolhidos e acuados pelas normativas da Caixa Econômica Federal. Na verdade, esses senhores ‘choram de barriga cheia’ porque ao mesmo tempo que dizem sobre as loterias não darem lucro, o valor de venda e compra desses estabelecimentos aumenta cada dia mais, seguindo a lógica do comércio, de que atividade lucrativa tem sempre a mesma proporção de elevação do preço do estabelecimento. Todo ano eles utilizam a mesma conversa mole, alegando que estão sufocados pelos baixos valores que a CEF os paga de comissões e tarifas de cobranças. O problema é deles, pois ninguém é obrigado a ser empresário lotérico e quem o é, que assuma os riscos de sua atividade. Não são os trabalhadores que devem arcar com o sacrifício imposto pela relação conflituosa desses senhores com a Caixa Econômica Federal. E tem mais: esses senhores esquecem que o sindicato patronal SINCOESP não representa apenas as casas lotéricas, mas tantas outras empresas do segmento de aluguel de bens móveis, cujos empregados não tem nada a ver com as pendengas deles com o banco estatal. Por isso se prepare, esse ano o bicho vai pegar. Prepare-se para a greve, vamos cruzar os braços. A atividade originária e normal de uma casa lotérica é apostas de jogos oficiais. No entanto, esses estabelecimentos foram obrigados a agregar uma atividade que não tem nada a ver com sua vocação, que é o infeliz e maldito correspondente bancário. Esta atividade vem afetando de forma maléfica os empregados que passaram a conviver com o aumento da violência dos bandidos (atraídos pelo dinheiro com o recebimento de contas), pelas constantes diferenças de caixa em razão da precariedade estrutural desses estabelecimentos e consequente assédio moral sofrido intensamente dentro da lotérica. Não podemos permitir mais a permanência da cláusula de quebra de caixa nas normas Diferença de caixa: a política do diabo coletivas das loterias, tendo em vista que os patrões se recusam a pagar um valor decente a este título, porém, a mesma dá condição legal para que esses senhores efetuem a cobrança de diferença de caixa. A cláusula foi criada quando as casas lotéricas eram apenas casas de jogos, mas a regra foi alterada unilateralmente, com a adição do correspondente bancário, que aumentou o volume de manuseio de numerários e, consequentemente, as diferenças também. Mas os patrões não querem manter a mesma cláusula das regras anteriores. Só por isso, já merecem ter seus estabelecimentos PARADOS.
  • 2. Piso salarial é o menor valor que o empregado de uma categoria pode receber. Acontece que os patrões querem pagar o valor que corresponde ao piso do sub solo, o piso do porão. Temos que dar um basta a tanta exploração! Aceitar um salário indecente e imoral é nos desvalorizar e permitir que tripudiem sobre a classe trabalhadora. Todos nós somos legitimados para lutar por um trabalho decente. É bom lembrar que este ano teremos a I Conferência de Trabalho Decente no Brasil, e isso terá importância na medida que os sindicatos discutirão o assunto com toda a sociedade organizada, para de fato conseguir cumprir uma política de Estado sobre o Trabalho Decente, já assinada com a OIT (Organização Internacional do Trabalho). Uma situação emblemática do trabalho indecente são as Casas Lotéricas, desde as condições físicas dos prédios, que levam os trabalhadores ao adoecimento, até consequências que englobam questões Piso salarial indecente Boletim Informativo Campanha Salarial 2011 - Especial Categoria Comissários e Consignatários é uma publicação coordenada pela parceria entre a Federação dos Empregados de Agentes Autonômos do Comércio do Estado de São Paulo (FEAAC) e os Sindicatos dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio e em empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Empresas de Serviços Contábeis (SEAACs) de Americana, Araçatuba, Araraquara, Campinas, Grande ABC e Mogi das Cruzes, Marília, Santos, Sorocaba e suas respectivas Regiões. Textos - Comissão: Elizabete Pratavieira/Helena Ribeiro da Silva/Vagney Borges de Castro - presidente da FEAAC: Lourival Figueiredo Melo. Correção e Diagramação: Carol Binato (Mtb. 57326) - Assessora de Imprensa/FEAAC. Imagens e fotos: Arquivo e divulgação. Expediente psicológicas, níveis de pressão que sofre o trabalhador para produzir mais, carga excessiva de trabalho, demanda acima do suportável, especificidade do trabalho (trabalham com numerários, mas não são remunerados para isso, pois são contratadas como atendentes), assédio moral, entre tantos outros.Por tudo isso, chegou a hora de arregaçar as mangas e dizer um NÃO bem alto aos patrões. Semana que vem estaremos de volta Você será informado passo a passo sobre as negociações deste ano. Até o momento os patrões não responderam absolutamente nada sobre o que pedimos. Abaixo, segue a lista de reivindicações em busca da valorização dos empregados em Comissários e Consignatários: - Reajuste salarial de 10% e mais 5% de aumento real; - Piso Salarial de R$ 1.000,00; - Quebra de Caixa de 20% sobre o salário; - PLR – Participação nos Lucros e Resultados; - Vale Refeição de R$ 18,00 por dia ou R$ 396,00 por mês; - Auxílio Creche para filhos com até 6 anos e 11 meses, entre tantos outros. Logo após a próxima reunião com os patrões do SINCOESP, retornaremos com mais informações e preparativos para movimentação de manifestações e paralizações. Converse com seus colegas de outras lotéricas! Vamos nos organizar para dar uma resposta que os patrões lotéricos jamais esquecerão. Lembre-se, só a luta constrói e traz dignidade!