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A FOME Brasil, terra tão rica,  Celeiro de tanta riqueza,  Muitos, com pouco fica,  Numa total pobreza.  Tudo em mãos de poucos;  Muitos sem nada ter,  É o domínio dos loucos,  Que fazem o povo sofrer.
País de tanta gente,  Poucos, muito consome,  Gerando um povo carente,  Miserável, passando fome.  Esses caçadores treinados,  Que enganam suas presas,  Com bonitos palavreados,  Tiram-lhes tudo de surpresa.
O povo torna-se caça,  Dos caçadores de dinheiro,  Que criam uma sub-raça,  Por este Brasil inteiro.  Tantos gritos de socorro,  Entram em ressonância,  Numa orquestra de choro,  Que se escuta à distância.
Lágrimas caídas nos rostos,  Dessa gente tão sofrida,  Que chora seus desgostos,  Numa vida dura e deprimida.  Ó país das desigualdades!  Ó terra dos sem leitos!  Deserto, seco da verdade,  Oásis de muitos direitos.
País de muitos direitos,  Pelo poder governado,  Poderosos tudo tem feito,  O povo se faz, é condenado.  Ó mundo dos direitos!  Ó direitos do mundo!  Que encobrem os defeitos,  Ó lamaçal sem fundo!
Quem cria tanta lama,  Um dia, nela vai se afogar,  Hoje, no apogeu da fama,  Não conseguem enxergar.
APRESENTAÇÃO E POESIA: João C. de Vasconcelos. E-MAIL: joclauvas@yahoo.com.br www.mensagensvirtuais.com.br

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A fome

  • 1. A FOME Brasil, terra tão rica, Celeiro de tanta riqueza, Muitos, com pouco fica, Numa total pobreza. Tudo em mãos de poucos; Muitos sem nada ter, É o domínio dos loucos, Que fazem o povo sofrer.
  • 2. País de tanta gente, Poucos, muito consome, Gerando um povo carente, Miserável, passando fome. Esses caçadores treinados, Que enganam suas presas, Com bonitos palavreados, Tiram-lhes tudo de surpresa.
  • 3. O povo torna-se caça, Dos caçadores de dinheiro, Que criam uma sub-raça, Por este Brasil inteiro. Tantos gritos de socorro, Entram em ressonância, Numa orquestra de choro, Que se escuta à distância.
  • 4. Lágrimas caídas nos rostos, Dessa gente tão sofrida, Que chora seus desgostos, Numa vida dura e deprimida. Ó país das desigualdades! Ó terra dos sem leitos! Deserto, seco da verdade, Oásis de muitos direitos.
  • 5. País de muitos direitos, Pelo poder governado, Poderosos tudo tem feito, O povo se faz, é condenado. Ó mundo dos direitos! Ó direitos do mundo! Que encobrem os defeitos, Ó lamaçal sem fundo!
  • 6. Quem cria tanta lama, Um dia, nela vai se afogar, Hoje, no apogeu da fama, Não conseguem enxergar.
  • 7. APRESENTAÇÃO E POESIA: João C. de Vasconcelos. E-MAIL: joclauvas@yahoo.com.br www.mensagensvirtuais.com.br