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UNIMAR–UNIVERSIDADEDEMARILIA
FACULDADEDEENGENHARIA
ENGENHARIADEPRODUÇÃOMEÂNICA
PROF.EduardoCatelan
TrabalhodeMetrologiaIndustrial
SistemaInternacionaldeMedidas
Aluno:FlavioEduardoAnfiloPascoto
RA:1613114
Marilia/SP
2013
Definição
AMetrologiaéaciênciaqueabrangetodososaspectosteóricosepráticosrelativosàs
medições,qualquerquesejaaincertezaemqualquercampodaciênciaoutecnologia.
AMetrologiaéaciênciadasmedições,abrangendotodososaspectosteóricoseprátic
osqueasseguramaprecisãoexigidanoprocessoprodutivo,procurandogarantiraqualidaded
eprodutoseserviçosatravésdacalibraçãodeinstrumentosdemedição,sejamelesanalógico
soueletrônicos(digitais),edarealizaçãodeensaios,sendoabasefundamentalparaacompeti
tividadedasempresas.Metrologiatambémdizrespeitoaoconhecimentodospesosemedida
sedossistemasdeunidadesdetodosospovos,antigosemodernos.1
NessesentidoaMetrologiaCientíficaeIndustrialéumaferramentafundamentalnocre
scimentoeinovaçãotecnológica,promovendoacompetitividadeecriandoumambientefavor
ávelaodesenvolvimentocientíficoeindustrialemtodoequalquerpaís
2
.
Da metrologia surge o
SistemaInternacionaldeUnidades(siglaSI,dofrancêsSystèmeinternationald'unités)3
queé
aformamodernadosistemamétricoeégeralmenteumsistemadeunidadesdemedidaconceb
idoemtornodeseteunidadesbásicasedaconveniênciadonúmerodez.Éosistemamaisusad
odomundodemedição,tantonocomérciotodososdiasenaciência.OSIforma
umconjuntosistematizadoepadronizadodedefiniçõesparaunidadesdemedida,utilizadoe
mquasetodoomundomoderno,quevisaauniformizarefacilitarasmediçõeseasrelaçõesinte
rnacionaisdaídecorrentes.
Oantigosistemamétricoincluíaváriosgruposdeunidades.OSIfoidesenvolvidoem19
60doantigosistemametro-quilograma-segundo,aoinvésdosistemacentímetro-grama-
segundo,que,porsuavez,tevealgumasvariações.VistoqueoSInãoéestático,asunidadess
ãocriadaseasdefiniçõessãomodificadaspormeiodeacordosinternacionaisentreasmuitas
naçõesconformeatecnologiademediçãoavançaeaprecisãodasmediçõesaumenta.
Osistematemsidoquaseuniversalmenteadotado.AstrêsprincipaisexceçõessãoaM
yanmar,aLibériaeosEstadosUnidos.OReinoUnidoadotouoficialmenteoSistemaInternaci
onaldeUnidades,masnãocomaintençãodesubstituirtotalmenteasmedidashabituais.
Histórico
A9ªConferênciaGeraldePesoseMedidas(CGPM1948,Resolução6,CR,64),encarr
egouoComitêInternacionaldePesoseMedidas(CIPM)de:
estudaroestabelecimentodeumaregulamentaçãocompletadasunidadesdemedid
a;
proceder,comesseintuito,auminquéritooficialsobreaopiniãodosmeioscientíficos,t
écnicosepedagógicosdetodosospaíses;
emitirrecomendaçõesatinentesaoestabelecimentodeumsistemapráticodeunidad
esdemedidas,suscetíveldeseradotadoportodosospaísessignatáriosdaConvençã
odoMetro.
1
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metrologia acesso em 01 de setembro de 2013.
2
Fonte: http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/ acesso em 01 de setembro de 2013.
3
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Internacional_de_Unidades acesso em 01 de setembro de
2013.
AmesmaConferênciaGeraladotoutambémaResolução7,quefixouprincípiosgerais
paraagrafiadossímbolosdeunidadeseforneceuumalistadeunidadescomnomesespeciais.
A10ªCGPM(1954),pormeiodesuaResolução6,ea14ªCGPM,(1971),emsuaResolu
ção3,decidiramadotar,comounidadesdebasedeste―sistemapráticodeunidades‖,asunida
desdassetegrandezasseguintes:comprimento,massa,tempo,intensidadedecorrenteelétr
ica,temperatura,termodinâmica,quantidadedematériaeintensidadeluminosa.
A11ªCGPM(1960),porintermédiodesuaResolução12,adotoufinalmenteonomeSis
temaInternacionaldeUnidades,comabreviaçãointernacionalSI,paraestesistemapráticod
eunidadesdemedida,einstituiuregrasparaosprefixos,paraasunidadesderivadaseasunida
dessuplementares,alémdeoutrasindicações,estabelecendo,assim,umaregulamentação
deconjuntoparaasunidadesdemedidas.
Podemos,então,resumirasprincipaisetapashistóricasquelevamaestasimportante
sdecisõesdaConferênciaGeral:
AcriaçãodoSistemaMétricoDecimal,duranteaRevoluçãoFrancesa,eodepósitoqu
eresultou,em22dejunhode1799,dedoispadrõesdeplatina,representandoometroeoquilogr
ama,nosArquivosdaRepública,emParis,podemserconsideradoscomoaprimeiraetapaqu
elevouaoSistemaInternacionaldeUnidadesatual.
Em1832,GausstrabalhavaativamenteemproldaaplicaçãodoSistemaMétrico,asso
ciadoaosegundo,definidoemastronomiacomoSistemaCoerentedeUnidadesparaasCiênc
iasFísicas.Gaussfoioprimeiroafazermedidasabsolutasdocampomagnéticoterrestre,utiliz
andoumsistemadecimalbaseadoemtrêsunidadesmecânicas:milímetro,gramaesegundo
para,respectivamente,asgrandezas:comprimento,massaetempo.Emconsequência,Gau
sseWeberrealizaram,também,medidasdefenômenoselétricos.
MaxwelleThomsonaplicaramdemaneiramaiscompletaessasmedidasnosdomínio
sdaeletricidadeedomagnetismojuntoàBritishAssociationfortheAdvancementofScience(B
AAS)nosanosde1860.
ElesexpressaramanecessidadedeumSistemaCoerentedeUnidadesformadodeun
idadesdebaseedeunidadesderivadas.Em1874,aBAAScriouosistemaCGS,umsistematrid
imensionaldeunidades,coerenteebaseadonastrêsunidadesmecânicas:centímetro,gram
aesegundo,eutilizandoosprefixosmicroemegaparaexpressarossubmúltiplosemúltiplosd
ecimais.Éemgrandeparteàutilizaçãodestesistemaquesedeveoprogressodafísicacomoci
ênciaexperimental.
ForamescolhidasasunidadesCGScoerentesparaosdomíniosdaeletricidadeemag
netismo;eaBAASeoCongressoInternacionaldeEletricidade,queantecedeuaComissãoEle
trotécnicaInternacional(CEI),aprovaram,nosanos1880,umsistemamutuamentecoerente
deunidadespráticas.Dentreelas,figuravamoohmparaaresistênciaelétrica,ovoltparaaforç
aeletromotrizeoampèreparaacorrenteelétrica.
ApósaassinaturadaConvençãodoMetro,em20demaiode1875,oComitêInternacio
nalsededicaàconstruçãodenovosprotótipos,escolhendoometroeoquilogramacomounida
desdebasedecomprimentoedemassa.Em1889,a1ªCGPMsancionaosprotótiposinternaci
onaisdometroedoquilograma.Comosegundodosastrônomoscomounidadedetempo,essa
sunidadesconstituíamumsistematridimensionaldeunidadesmecânicas,similaraoCGS,m
ascujasunidadesdebaseeramometro,oquilogramaeosegundo,osistemaMKS.
Em1901,Giorgidemonstraqueseriapossívelassociarasunidadesmecânicasdesse
sistema,metro-quilograma-
segundo,aosistemapráticodeunidadeselétricas,paraformarumúnicosistemacoerentequa
dridimensional,juntandoaessastrêsunidadesdebaseumaquartaunidade,denaturezaelétri
ca,talcomooampèreouoohm,eracionalizandoasexpressõesutilizadasemeletromagnetis
mo.ApropostadeGiorgiabriucaminhoparaoutrasextensões.
ApósarevisãodaConvençãodoMetropela6ªCGPM,em1921,queestendeuasatribu
içõeseasresponsabilidadesdoBureauInternacionalaoutrosdomíniosdafísica,eacriaçãodo
CCEpela7ªCGPM,em1927,apropostadeGiorgifoidiscutidadetalhadamentepelaCEI,UIP
PAeoutrosorganismosinternacionais.EssasdiscussõeslevaramoCCEapropor,em1939,a
adoçãodeumsistemaquadridimensionalbaseadonometro,quilograma,segundoeampère
–osistemaMKSA,umapropostaquefoiaprovadapeloComitêInternacional,em1946.
ComoresultadodeumaconsultainternacionalrealizadapeloBureauInternacional,a
partirde1948,a10ªCGPM,em1954,aprovaaintroduçãodoampère,dokelvinedacandelaco
mounidadesdebase,respectivamente,paraintensidadedecorrenteelétrica,temperaturater
modinâmicaeintensidadeluminosa.A11ªCGPMdáonomeSistemaInternacionaldeUnidad
es(SI)paraessesistema,em1960.Na14ªCGPM,em1971,omolfoiincorporadoaoSIcomoun
idadedebaseparaquantidadedematéria,sendoasétimadasunidadesdebasedoSI,talcomo
conhecemosatéhoje.
AsduasclassesnoSistemaInternacional
NoSistemaInternacionaldistinguem-seduasclassesunidades:
-Unidadesdebase
-Unidadesderivadas
Soboaspectocientífico,adivisãodasunidadesSInessasduasclasseséarbitráriapor
quenãoéumaimposiçãodafísica.Entretanto,aConferênciaGeral,levandoemconsideração
asvantagensdeseadotarumsistemapráticoúnicoparaserutilizadomundialmentenasrelaçõ
esinternacionais,noensinoenotrabalhocientífico,decidiubasearoSistemaInternacionalem
seteunidadesperfeitamentedefinidas,consideradascomoindependentessobopontodevist
adimensional:ometro,oquilograma,osegundo,oampère,okelvin,omoleacandela(versubit
em2.1).EstasunidadesSIsãochamadasunidadesdebase.
AsegundaclassedeunidadesSIabrangeasunidadesderivadas,istoé,asunidadesq
uepodemserformadascombinando-
seunidadesdebasesegundorelaçõesalgébricasqueinterligamasgrandezascorresponden
tes.Diversasdestasexpressõesalgébricas,emrazãodeunidadesdebase,podemsersubstit
uídaspornomesesímbolosespeciais,oquepermitesuautilizaçãonaformaçãodeoutrasunid
adesderivadas(versubitem2.2).
AsunidadesSIdestasduasclassesconstituemumconjuntocoerente,naacepçãodad
ahabitualmenteàexpressão―sistemacoerentedeunidades‖,istoé,sistemadeunidadesligad
aspelasregrasdemultiplicaçãoedivisão,semqualquerfatornuméricodiferentede1.
SegundoaRecomendação1(1969;PV,37,30-
31eMetrologia,1970,6,66)doCIPM,asunidadesdesseconjuntocoerentedeunidadessãode
signadassobonomedeunidadesSI.
ÉimportanteacentuarquecadagrandezafísicatemumasóunidadeSI,mesmoqueest
aunidadepossaserexpressasobdiferentesformas.Porémoinversonãoéverdadeiro:ames
maunidadeSIpodecorresponderaváriasgrandezasdiferentes.
LEGISLAÇÃOMETROLÓGICA
AlegislaçãometólógicatemsuabasefundamentalnaLeinº5.966/73,quecriouoSiste
maNacionaldeMetrologia,NormalizaçãoeQualidadeIndustrial-
SINMETROenaLeinº9.933/99,quedispõesobreascompetênciasdoConselhoNacionalde
Metrologia-CONMETROedoInstitutoNacionaldeMetrologia,QualidadeeTecnologia-
INMETRO.4
OSPREFIXOSNOSISTEMAINTERNACIONAL
AConferênciaGeraladotouumasériedeprefixosparaaformaçãodosmúltiplosesub
múltiplosdecimaisdasunidadesSI(versubitens3.1e3.2).
DeacordocomaRecomendação1(1969)doCIPM,oconjuntodessesprefixosédesig
nadopelonomedeprefixosSI.
AsunidadesSI,istoé,asunidadesdebaseeasunidadesderivadasdoSI,formamumco
njuntocoerente.
OsmúltiplosesubmúltiplosdasunidadesSI,formadospormeiodosprefixosSI,devem
serdesignadospeloseunomecompleto:―múltiplosesubmúltiplosdecimaisdasunidadesSI‖.
EssesmúltiplosesubmúltiplosdecimaisdasunidadesSInãosãocoerentescomasunidades
SIpropriamenteditas.
Comoexceçãoàregra,osmúltiplosesubmúltiplosdoquilogramasãoformadosadicio
nandoosnomesdosprefixosaonomedaunidade―grama‖esímbolosdosprefixosaosímbolod
aunidade―g‖.
SISTEMADEGRANDEZAS
Essapublicaçãonãoserefereaosistemadegrandezasaserutilizadocomasunidades
SI,campodoqualseocupaoComitêTécnico12daOrganizaçãoInternacionaldeNormalizaçã
o(ISO),quepublicouapartirde1955umasériedenormasinternacionaissobreasgrandezase
unidades,recomendandofortementeousodoSistemaInternacionaldeUnidades.
Nessasnormasinternacionais,aISOadotouumsistemadegrandezasfísicasbasead
onassetegrandezasdebase:comprimento,massa,tempo,intensidadedecorrenteelétrica,t
emperaturatermodinâmica,quantidadedematériaeintensidadeluminosa.
Asoutrasgrandezas—grandezasderivadas—
sãodefinidasemfunçãodessassetegrandezasdebase;asrelaçõesentreasgrandezasderiv
adaseasgrandezasdebasesãoexpressasporumsistemadeequações.
ÉconvenienteempregarcomasunidadesSIessesistemadegrandezaseessesistem
adeequações.
UNIDADESNOSISTEMAINTERNACIONAL
4
Acesso ao site da Advocacia Geral da Uniao, em 01 de setembro de 2013
(http://www.agu.gov.br/sistemas/site/TemplateTexto.aspx?idConteudo=133692&id_site=1507)
AsdefiniçõesoficiaisdetodasasunidadesdebasedoSIforam,aprovadaspelaConfer
ênciaGeral.Aprimeiradessasdefiniçõesfoiaprovadaem1889,eamaisrecenteem1983.Ess
asdefiniçõessãomodificadasperiodicamenteafimdeacompanharaevoluçãodastécnicasd
emediçãoeparapermitirumarealizaçãomaisexatadasunidadesdebase.
UNIDADESDECOMPRIMENTO(METRO)
Adefiniçãodometrobaseadanoprotótipointernacionalemplatinairidiada,emvigorde
sde1889,foisubstituídana11ªCGPM(1960)porumaoutradefiniçãobaseadanocompriment
odeondadeumaradiaçãodocriptônio86,comafinalidadedeaumentaraexatidãodarealizaçã
odometro.A17ªCGPM(1983,Resolução1;CR97eMetrologia,1984,20,25)substituiu,em19
83,essaúltimadefiniçãopelaseguinte:―Ometroéocomprimentodotrajetopercorridopelaluz
novácuoduranteumintervalodetempode1/299792458desegundo.‖Essadefiniçãotemoefe
itodefixaravelocidadedaluzem299792458m.s-
1,exatamente.Oantigoprotótipointernacionaldometro,queforasancionadopela1ªCGPMe
m1889,éconservadonoBureauInternacionaldePesoseMedidasnasmesmascondiçõesqu
eforamfixadasem1889.
UNIDADEDEMASSA(QUILOGRAMA)
Oprotótipointernacionaldoquilogramafoisancionadopela1ªCGPM,(1889)aodeclar
arque―esteprotótiposeráconsideradodoravantecomo,unidadedemassa‖.
A3ªCGPM(1901;CR,70),paraacabarcomaambigüidadequeaindaexistianousocor
rentesobreosignificadodapalavra―peso‖,confirmouque:
―Oquilogramaéaunidadedemassa(enãodepeso,nemforça);eleéigualàmassadopr
otótipointernacionaldoquilograma.‖
EsteprotótipointernacionalemplatinairidiadaéconservadonoBureauInternacional,
nascondiçõesqueforamfixadaspela1ªCGPMem1889.
UNIDADEDETEMPO(SEGUNDO)
Primitivamente,osegundo,unidadedetempo,eradefinidocomoafração1/86400dod
iasolarmédio.Adefiniçãoexatado―diasolarmédio‖foradeixadaaoscuidadosdosastrônomo
s,porémosseustrabalhosdemonstraramqueodiasolarmédionãoapresentavaasgarantias
deexatidãorequeridas,porcausadasirregularidadesdarotaçãodaTerra.Paraconferirmaior
exatidãoàdefiniçãodaunidadedetempo,a11ªCGPM(1960)sancionououtradefiniçãoforne
cidapelaUniãoAstronômicaInternacional,ebaseadanoanotrópico.Namesmaépocaaspes
quisasexperimentaistinhamjádemonstradoqueumpadrãoatômicodeintervalodetempo,ba
seadonumatransiçãoentredoisníveisdeenergiadeumátomo,oudeumamolécula,poderias
errealizadoereproduzidocomprecisãomuitosuperior.Considerandoqueumadefiniçãodeal
taexatidãoparaaunidadedetempodoSistemaInternacional,osegundo,éindispensávelpara
satisfazeràsexigênciasdaaltametrologia,a13ªCGPM(1967)decidiusubstituiradefiniçãodo
segundopelaseguinte:
―Osegundoéaduraçãode9192631770períodosdaradiaçãocorrespondenteàtransi
çãoentreosdoisníveishiperfinosdoestadofundamentaldoátomodecésio133.‖
Nasessãode1997,oComitêInternacionalconfirmouque:
―Essadefiniçãoserefereaumátomodecésioemrepouso,aumatemperaturade0K.‖
UNIDADEDECORRENTEELETRICA(AMPERE)
Diversasunidadeselétricas,ditasinternacionais,paraaintensidadedecorrenteelétri
caeparaaresistência,haviamsidointroduzidasnoCongressoInternacionaldeEletricidade,r
eunidoemChicagoem1893.
Asdefiniçõesdoampère―internacional‖edoohm―internacional‖foramconfirmadasp
elaConferênciaInternacionaldeLondresem1908.Emboraporocasiãoda8ªCGPM(1933)jáf
osseevidenteaopiniãounânimenosentidodesubstituirestasunidades―internacionais‖poru
nidadesditas―absolutas‖,adecisãoformaldesuprimirestasunidades―internacionais‖foitom
adasomentepela9ªCGPM(1948),queadotouparaoampère,unidadedecorrenteelétrica,as
eguintedefinição:
―Oampèreéaintensidadedeumacorrenteelétricaconstanteque,mantidaemdoiscon
dutoresparalelos,retilíneos,decomprimentoinfinito,deseçãocirculardesprezível,esituado
sàdistânciade1metroentresi,novácuo,produzentreestescondutoresumaforçaiguala2x10-
7newtonpormetrodecomprimento.‖
Aexpressão―unidadeMKSdeforça‖,quefiguranotextooriginal,foiaquisubstituídapo
r―newton‖,denominaçãoadotadapela9ªCGPM(1948—Resolução7).
UNIDADEDETEMPERATURATERMODINAMICA(KELVIN)
Adefiniçãodaunidadedetemperaturatermodinâmicafoidadapela10ªCGPM(1954
—
Resolução3),queescolheuopontotríplicedaáguacomopontofixofundamental,atribuindo-
lheatemperaturade273,16ºK,pordefinição.A13ªCGPM(1967—
Resolução3)adotouonomekelvin(símboloK)emlugarde―graukelvin‖(símbolooK)eformulo
u,nasuaResolução4,adefiniçãodaunidadedetemperaturatermodinâmica,comosesegue:
―Okelvin,unidadedetemperaturatermodinâmica,éafração1/273,16datemperaturat
ermodinâmicanopontotríplicedaágua.‖
A13ªCGPM(1967—
Resolução3)decidiutambémqueaunidadekelvineseusímboloKfossemutilizadosparaexpr
essarumintervaloouumadiferençadetemperatura.
Alémdatemperaturatermodinâmica(símboloT)expressaemkelvins,utiliza-
se,também,atemperaturaCelsius(símbolot),definidapelaequação:
T=T-To
AunidadedetemperaturaCelsiuséograuCelsius,símbolooC,igualàunidadekelvin,p
ordefinição.Umintervaloouumadiferençadetemperaturapodeserexpressatantoemkelvins
quantoemgrausCelsius(13ªCGPM,1967-1968,Resolução3,mencionadaacima).
OvalornuméricodeumatemperaturaCelsiust,expressaemgrausCelsius,édadapel
arelação:
t/oC=T/K-273,15
OkelvineograuCelsiussãotambémasunidadesdaEscalaInternacionaldeTemperat
urade1990(EIT-
90)adotadapeloComitêInternacionalem1989,emsuaRecomendação5(CI-
1989)(PV,57,26eMetrologia,1990,27,13).
UNIDADEDEQUANTIDADEDEMATERIA(MOL)
Desdeadescobertadasleisfundamentaisdaquímica,utilizaram-
sediversasunidadesdenominadas,porexemplo,―átomograma‖ou―moléculagrama‖,parae
specificarquantidadesdediversoselementosoucompostosquímicos.Estasunidadeseram
estritamenteligadasaos―pesosatômicos‖ouaos―pesosmoleculares‖.Originalmenteos―pes
osatômicos‖eramreferidosaoelementoquímicooxigênio(16porconvenção).Porém,enqua
ntoosfísicosseparavamosisótoposnoespectrógrafodemassaeatribuíamovalor16aumdosi
sótoposdeoxigênio,osquímicosatribuíamomesmovaloràmistura(levementevariável)dosi
sótopos16,17e18,queparaelesconstituíaoelementooxigênionatural.
UmacordoentreaUniãoInternacionaldeFísicaPuraeAplicada(UIPPA)eaUniãoInte
rnacionaldeQuímicaPuraeAplicada(UICPA)resolveuestadualidadeem1959-
1960.Desdeestaépoca,físicosequímicosconcordamematribuirovalor12aoisótopo12doca
rbono.
Aescalaunificadaassimobtidadáosvaloresdas―massasatômicasrelativas‖.Faltava
determinaramassaquecorrespondeàunidadedequantidadedecarbono12.Poracordointer
nacional,estamassafoifixadaem0,012kg,edeu-
seonomedemol(símbolomol)àunidadedagrandeza―quantidadedematéria‖.
AderindoàpropostadaUIPPA,daUICPAedaISO,oCIPMdeuem1967,econfirmoue
m1969,aseguintedefiniçãodomol,quefoifinalmenteadotadapela14ªCGPM(1971—
Resolução3):
1º)Omoléaquantidadedematériadeumsistemacontendotantasentidadeselementa
resquantosátomosexistemem0,012quilogramadecarbono12;seusímboloémol.
2º)Quandoseutilizaomol,asentidadeselementaresdevemserespecificadas,poden
doserátomos,moléculas,íons,elétrons,assimcomooutraspartículas,ouagrupamentosesp
ecificadosdetaispartículas.
Em1980,oComitêInternacionalaprovouorelatóriodoCCU(1980),quedeterminava:
Nestadefinição,entende-
sequesefazreferênciaaosátomosdecarbono12livres,emrepousoenoseuestadofundamen
tal.
UNIDADESDEINTENSIDADELUMINOSA(CANDELA)
As unidades de intensidade luminosa baseadas em padrões de chama ou
filamento incandescente, que eram usadas em diversos países, foram substituídas em
1948 pela ―vela nova‖, que correspondia à luminância do emissor de radiação Planck
(corpo negro) à temperatura de solidificação da platina. Esta decisão preparada pela
Comissão Internacional de Iluminação e pelo CIPM, desde antes de 1937, foi tomada
pelo Comitê Internacional em sua sessão de 1946. A 9ª CGPM (1948) ratificou a
decisão do Comitê e adotou novo nome internacional, candela (símbolo cd), para
designar a unidade de intensidade luminosa.
Em 1967, a 13ª CGPM modificou a definição de 1946. Em virtude das
dificuldades experimentais da realização do irradiador de Planck a temperaturas
elevadas e das novas possibilidades oferecidas pela radiometria, isto é, a medida de
potência dos raios ópticos, a 16ª CGPM adotou em 1979 a nova definição:
―A candela é a intensidade luminosa, numa dada direção de uma fonte que
emite uma radiação monocromática de freqüência 540 x 1012 hertz e cuja intensidade
energética nessa direção é 1/683 watt por esterradiano.‖
TABELA REFERENTE AS GRANDEZAS BASICAS
UNIDADES DE MEDIDA OU SISTEMAS DE MEDIDA
Para podermos comparar um valor com outro, utilizamos uma grandeza
predefinida como referência, grandeza esta chamada de unidade padrão.
As unidades de medida padrão que nós brasileiros utilizamos com maior
frequência são o grama, o litro e o metro, assim como o metro quadrado e o metro
cúbico.
Além destas também fazemos uso de outras unidades de medida para
realizarmos, por exemplo a medição de tempo, de temperatura ou de ângulo.
Dependendo da unidade de medida que estamos utilizando, a unidade em si ou
é muito grande ou muito pequena, neste caso então utilizamos os seus múltiplos ou
submúltiplos. O grama geralmente é uma unidade muito pequena para o uso cotidiano,
por isto em geral utilizamos o quilograma, assim como em geral utilizamos o mililitro ao
invés da própria unidade litro, quando o assunto é bebidas por exemplo.
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
Os múltiplos e submúltiplos mais frequentemente utilizados estão expostos na
tabela a seguir:
Tabela de Múltiplos e Submúltiplos mais Utilizados das Unidades de Medida
Múltiplos Submúltiplos
múltiplo sigla relação com a unidade submúltiplo sigla relação com a unidade
quilo k mil vezes a unidade deci d décima parte da unidade
hecto h cem vezes a unidade centi c centésima parte da unidade
deca da dez vezes a unidade mili m milésima parte da unidade
Tabela Completa de Múltiplos e Submúltiplos das Unidades de Medida
Múltiplos Submúltiplos
múltiplo sigla fator multiplicador submúltiplo sigla fator multiplicador
yotta y 1 000 000 000 000 000 000 000 000 deci d 0,01
zetta Z 1 000 000 000 000 000 000 000 centi c 0,01
exa E 1 000 000 000 000 000 000 mili m 0,001
peta P 1 000 000 000 000 000 micro µ 0,000 001
tera T 1 000 000 000 000 nano n 0,000 000 001
giga G 1 000 000 000 pico p 0,000 000 000 001
mega M 1 000 000 femto f 0,000 000 000 000 001
quilo k 1 000 atto a 0,000 000 000 000 000 001
hecto h 100 zepto z 0,000 000 000 000 000 000 001
deca da 10 yocto y 0,000 000 000 000 000 000 000 001
UTILIZAÇÃO DAS UNIDADES DE MEDIDA
Quando estamos interessados em saber a quantidade de líquido que cabe em
um recipiente, na verdade estamos interessados em saber a sua capacidade. O
volume interno de um recipiente é chamado de capacidade. A unidade de medida
utilizada na medição de capacidades é o litro.
Se estivéssemos interessados em saber o volume do recipiente em si, a
unidade de medida utilizada nesta medição seria o metro cúbico.
Para ladrilharmos um cômodo de uma casa, é necessário que saibamos
a área deste cômodo. Áreas são medidas em metros quadrados.
Para sabermos o comprimento de uma corda, é necessário que a meçamos.
Nesta medição a unidade de medida utilizada será o metro ou metro linear.
Se você for fazer uma saborosa torta de chocolate, precisará comprar cacau e
o mesmo será pesado para medirmos a massa desejada. A unidade de medida
de massa é o grama.
Veja a tabela a seguir na qual agrupamos estas principais unidades de medida,
seus múltiplos e submúltiplos doSistema Métrico Decimal, segundo o Sistema
Internacional de Unidades - SI:
Subconjunto de Unidades de Medida do Sistema Métrico Decimal
Medida de Grandeza Fator Múltiplos Unidade Submúltiplos
Capacidade Litro 10 kl hl dal l dl cl ml
Volume Metro Cúbico 1000 km3
hm3
dam3
m3
dm3
cm3
mm3
Área Metro Quadrado 100 km2
hm2
dam2
m2
dm2
cm2
mm2
Comprimento Metro 10 km hm dam m dm cm mm
Massa Grama 10 kg hg dag g dg cg mg
Observe que as setas que apontam para a direita indicam uma multiplicação
pelo fator multiplicador (10, 100 ou 1000 dependendo da unidade de medida), assim
como as setas que apontam para a esquerda indicam uma divisão também pelo fator.
A conversão de uma unidade para outra unidade dentro da mesma grandeza é
realizada multiplicando-se ou dividindo-se o seu valor pelo fator de conversão,
dependendo da unidade original estar à esquerda ou à direita da unidade a que se
pretende chegar, tantas vezes quantos forem o número de níveis de uma unidade a
outra.
SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDAS
Pressão
A pressão é uma grandeza física, não vetorial, que relaciona a força exercida
sobre uma dada superfície e a área dessa superfície, de acordo com a fórmula:
S
F
P
Onde: P = pressão
F = força
S = área
Podemos perceber pela equação, que para uma dada força, quanto menor a
área, maior a pressão.
Temperatura
É a relação da capacidade que um corpo tem de transmitir ou receber calor,
está relacionada também com o estado de agitação das partículas que formam o
corpo.
O termômetro é o aparelho usado para determinar os valores de temperatura.
A graduação do termômetro permite visualizar a variação de temperatura, essa
graduação é denominada escala termométrica do aparelho.
A escala de graduação mais usada é a escala Celsius. Para elaborar esta
escala foi preciso dois pontos de referência: a ebulição da água e seu congelamento
ao nível do mar, que corresponde a 100°C e 0° C, respectivamente. A escala Kelvin é
recomendada pelo Sistema Internacional e conhecida como escala absoluta, mas não
é muito usada em trabalhos científicos.
Vazão
É o volume de determinado fluido que passa por uma determinada seção de
um conduto livre ou forçado, por uma unidade de tempo. Ou seja, vazão é a rapidez
com a qual um volume escoa. Vazão corresponde à taxa de escoamento, ou seja,
quantidade de material transportado através de uma tubulação, por unidade de tempo.
Um conduto livre pode ser um canal, um rio ou uma tubulação. Um conduto
forçado pode ser uma tubulação com pressão positiva ou negativa. Assim, pode-se
escrever a vazão como:
Com a área a em m² e a velocidade de escoamento v em m/s, vazão é dada
em m³/s.
ATUALIDADES
Já se fala em metrologia quântica, como um fator limitante fundamental de
precisão como no artigo publicado no site
http://biblioinfonews.blogspot.com.br/2011/04/metrologia-quantica-estima-limite.html,
acessado em 01/09/2013.
Fala-se ainda em metrologia de precisão em inovações tecnológicas a fim de
ser utilizada como sensores de precisão como no
sitehttp://www.renishaw.com.br/pt/apalpadores-software-e-retrofits-atualizacoes-para-
mmcs--6329.
Ainda, fala-se em calibração a laser sendo esta uma outra modalidade de
aplicação da metrologia de precisão, como no site
http://www.renishaw.com.br/pt/calibracao-laser-e-ballbar-telescopico--6330
BIBLIOGRAFIA
Sites da internet
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metrologia acesso em 01 de setembro de 2013.
http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/ acesso em 01 de setembro de 2013.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Internacional_de_Unidades acesso em 01 de setembro
de 2013.
Livros
INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades -SI. 8. ed.(revisada) Rio de Janeiro,
2007.
a

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