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TEXTO I: SERVIÇO SOCIAL: PRECURSORES E PIONEIROS. VIEIRA,
Balbina Ottoni. Editora agir, 1984.
O texto refere-se a alguns personagens que desenvolveram
práticas caritativas e filantrópicas, cada um em seu tempo e
contexto históricos particulares. No entanto, a maioria vinculada de
forma direta ou não à Igreja Católica mediante práticas de ajuda,
socorro mútuo, caridade e filantropia.
1. JUAN LUIZ VIVÉS (ESPANHA-1540):
Origem/condição social: Nobre falido morreu pobre. Filósofo
humanista que nasceu no período de expansão marítima; Portugal
e Espanha eram potências colonizadoras: Busca de ouro, prata e
novos territórios. Isso nos tempos de Cristóvão Colombo (América)
e Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil.
Contexto sócio-econômico e político: Estado Monárquico
Absolutista. Expansão marítima européia Europa – século VI ao
século XIX. Da expansão européia à revolução industrial.
Papel do Estado: Defesa do território contra o inimigo de guerra e
arrecadador de tributos. Para Vivés o Estado tinha o compromisso e
a responsabilidade com o bem-estar social. Já anunciava uma teoria
política: dizia que o governo podia ser: monarquia, oligarquia e
república. Considerava que a sociedade e o Estado faziam pouco
em termo de ajuda ao povo.
Papel da Igreja Católica: Responsável pela educação, assistência
aos pobres, velhos e crianças abandonadas; miseráveis em geral,
assim como cuidado aos enfermos;
Sociedade privada: Responsável pela indústria e pelo comercio.
Atividades desenvolvidas: Caridade individual ajuda mútua, prática
de esmolas e recenseamento dos pobres em paróquias e hospitais1
.
Usuários: Pobres mendigos, indigentes, crianças, doentes e velhos.
Pensamento social e princípios filosóficos: Doutrina Social e
Humanismo. Defesa de princípios tais como: igualdade, bem, justiça
social entre os homens. Assistência aos pobres; defesa do socorro
mútuo e da solidariedade entre os homens. Fala, também, em
desigualdade social, mas atribui as diferenças sociais ás
incapacidade de alguns homens de se realizarem materialmente;
defende a igualdade pelos princípios cristãos: “Deus criou todos os
homens iguais a sua imagem e semelhança”. Critica a injustiça e a
opressão; defende fazer o bem através da ajuda/esmola; considera
a ajuda uma prática material entre os homens porque vivem em
1
Vivés já apontava uma proposta de organização da caridade: propôs o recenseamento para localizar a pobreza. A Poor’s
Law inglesa de 1601 contém elementos das pospostas de Vivés.Defendia o trabalho como forma de eliminação da
miséria.Condenava as mordomias dos ricos.
comunidade. A primeira forma de ajuda é dar esmola, assim como
cristo fez com a humanidade.
Concepção de pobreza: Indigência, miséria e pobreza como dados
naturais.
Obra principal: Da assistência aos pobres, faz um diagnóstico da
realidade social do seu tempo; expõe sobre as necessidades
inerentes ao homem: vestir, morar, constituir família, conviver com
seus semelhantes e colaborar com todos para o desenvolvimento
social. (p. 22).
2. SÃO VICENTE DE PAULA (FRANÇA /1576-1660):
Origem/ condição social: Sacerdote e filho de pequenos
proprietários rurais criou as Confrarias da Caridade através das
damas de caridade para desenvolver trabalho com crianças. Teve
ajuda de Luísa de Marillac (1591-1660). Foi próximo do Cardeal
Berullle que pretendia realizar reformas profundas na Igreja.
Organizou a Congregação da Missão conhecida como Padres
Lazaristas. Exerceu influência no reinado de Luis XIV. Poor’s Law,
1601.
Contexto sócio-econômico e político: Estado Monárquico; guerra
civil; reforma religiosa; êxodo rural; surgimento da burguesia; luta
pelo poder real; fome, desemprego, pobreza intensa; prosperidade
e depressão alternadas.
Relação Estado/sociedade: Igreja e sociedade privada.
Usuários: Pobres, mendigos, indigentes, crianças abandonadas e
doentes.
Atividades desenvolvidas: Caridade organizada; formação de
Confrarias; formação de agentes de caridade2
; formação religiosa e
visitas domiciliares aos pobres e enfermos. Fazer visitas
domiciliares aos pobres e doentes. A ação consistia na ajuda que
senhoras da sociedade realizavam sob a orientação de S. Vicente de
Paula. Acreditava-se desenvolver um trabalho de reerguimento do
ser humano. Uma ação assistemática, sem base teórica. Finalidade:
ajustar os agentes à realidade da pobreza; atividades
desenvolvidas: ler, escrever, cantar, arte, alimentação.
Concepção de pobreza: naturalizada e categorizada: Classificação
dos pobres: 1) pobres impotentes: que não tinham um mínimo de
subsistência; pobres válidos: aqueles que podiam trabalhar;
Concepção de assistência: formação moral, através das confrarias e
conventos/ assistência paliativa.
2
Condição para ser agente de caridade: ser cristão. A formação dos agentes se fazia através de aulas com o próprio S.
Vicente que orientava principalmente como se fazer visitas domiciliares. Os homens também participavam das confrarias
masculinas. Aos homens responsabiliza-se o trabalho com os pobres válidos e às mulheres o cuidado aos enfermos.
Concepção de caridade: Amor a Deus; amor ao pobre. A caridade
leva a Deus. Subdivide-se em amor afetivo e amor efetivo. Todavia,
não pode colonizar os pobres; o paternalismo é tão repugnante
quanto o egoísmo.
Papel das Confrarias: Era uma casa com regulamento ajudada por
damas e jovens camponesas orientadas por S. Vicente e Maria Luísa
de Marillac. Surgiram para assistir aos pobres e às famílias.
Pensamento social e princípios filosóficos: Doutrina espiritual; fé e
amor ao próximo; humildade e simplicidade. Assistir aos pobres
mediante a caridade e fazer a conversão religiosa; provocar
mudança na situação-problema.
3. CANON BARNETT - (INGLATERRA/ 1844-1913):
Origem/condição social: Filho de classe média, formado em Direito
Canônico; foi Ministro anglicano.
Contexto sócio-econômico e político: Inglaterra; século XIX: Estado
monárquico; crescimento industrial; prosperidade e miséria,
pauperismo da classe trabalhadora.
Relação Estado/sociedade: Igreja, sociedade privada; Estado (Leis
dos Pobres 1601); (taxa de assistência); Abono aos trabalhadores3
.
Atividades desenvolvidas: Ajuda aos domiciliares e asilos
(workhouse e Residências Sociais) – os indigentes aprendiam ofício
e recebiam parte do produto que produziam. Defendia–se o
método de intervenção via educação. Conscientização, caridade
como solidariedade entre as classes.
Concepção de caridade: solidariedade fraterna; para além da mera
ajuda.
Usuários: Classe trabalhadora (questão social): desempregados,
sem arrimo (velhos, criança, enfermos, viúvos, mulheres, sem
proteção).
Concepção da pobreza: doença social que não podia ser atendida
apenas com esmolas como resultante da doutrina econômica do
laissez faire. O governo não implementava ações.
Bases filosóficas e pensamento social: Reforma social; defendia a
educação como consciência social. Concebia a sociedade como
espaço de colaboração entre as classes. Sua filosofia baseava-se na
compreensão e cooperação entre as classes, como resultantes dos
3
O Estado criou a Poor Laws (1601): lei que fixa taxa para assistência (Leis dos pobres); criaram-se paróquias para
socorro dos indigentes e miseráveis e taxava as famílias abastadas. Em 1796 – emenda na lei com abono aos trabalhadores
com baixos salários. Contradições do abono familiar: impedia o aumento salarial; gerava comodidade no patrão e
reduzia o esforço do assistido em procurar melhores salários. Da consciência dessas contradições que não eram visíveis na
Inglaterra, nasceu a “questão social” que empolgou o século XIX e o início do século XX.
seus estudos contínuos dos males sociais e dos meios para
remediá-los.
4. JANE ADAMS (ESTADOS UNIDOS/1860-1935):
Origem/condição social: Classe média; curso secundário completo;
Contexto sócio-econômico e político: EUA. Desenvolvimento
industrial; crescimento econômico acelerado; separação entre as
classes. Economia do laissez-faire.
Estado/sociedade: Igreja; sociedade privada e Leis dos Pobres,
1601.
Usuários: classe operária e imigrantes europeus.
Atividades desenvolvidas: Caridade organizada em Centros de
vizinhanças; educação; COS; Pesquisa social.
Concepção de pobreza: Decorrente das relações baseadas no
Laissez-faire (liberdade econômica).
Pensamento social e princípios filosóficos: Integração social, Bem-
estar Social. Princípios: Dignidade humana, igualdade, colaboração,
integração, solidariedade, ajuda entre as classes4
.
4
Defendia a questão democrática como consenso entre as classes. Portanto, nega a luta de classes. A situação da classe
operária era resultante da falta de organização de classe. Acreditava na dignidade humana, na igualdade de todos e na
capacidade de colaboração entre os homens (p.60). Defendia a conscientização dos problemas sociais. Falava em
consciência social.
Assistência social: paliativa, com influência da Poor’s Law. As Obras
assistenciais seguiam o modelo das Charity Organization (COS).
Atividades desenvolvidas: Criou os Centros de Vizinhança (Hull
House): local de agrupamento, associações de pessoas para exercer
a cooperação com outros da vizinhança, visando proporcionar
integração5
.
5. MARY RICHMOND (ILINNOIS - ESTADOS UNIDOS/ 1861-1928):
Origem/condição social: Órfã, criada pela avó, sem formação
universitária, leitora de Charles Dickens, que influenciou em parte
seu pensamento social; organizadora das Charity Organization
(COS), vivia em ambiente liberal, mas não se deixava contaminar
pelas idéias libertárias do seu tempo: voto femenino, liberdades
sindicais, igualdade de religião e raça etc. Mesmo assim,
desenvolveu um espírito crítico.
Contexto sócio-econômico e político: EUA. Desenvolvimento
industrial.
5
Forma de atuação: Cooperação através do sistema de residência social como forma de promover o conhecimento e a
colaboração entre as classes. Defesa da integração entre as classes. Os Centros de Vizinhança atuavam na emergência
junto aos sindicatos industriais de roupas e alfaiataria.
Estado/sociedade: sociedade privada (agentes sociais/voluntários);
trabalhadores sociais; formação profissional.
Usuários: Atendimentos individualizados aos pobres; orientação
social com famílias.
Atividades desenvolvidas: Caridade organizada (COS). Bases
técnicas e científicas (racionalização da caridade).
Concepção de pobreza: Decorrente das relações baseadas no
laissez-faire. Pauperismo.
Pensamento social e princípios filosóficos: Reforma social;
investigação como reconhecimento da realidade; Diagnóstico
Social.
Atividades desenvolvidas: Dirigiu as CÓS por muito tempo.
Sistematização da caridade: Em 1881 se aproximou da Igreja
Unitária Americana, transformando em protestante. Conheceu a
COS e se transformou sua secretaria geral até o final da sua vida.
Dali tirou elementos para sua obra principal: Social Diagnostic6
.
6
Método de estudo: ler muito, resumir o que lia e discutir com colegas e pessoas experientes (70).
6. MARY PARKER FOLLET ( BOSTON/1868-1933):
Origem/condição social: Classe média; graduada em Economia,
política e Filosofia.
Contexto sócio-econômico e político: Fim da Guerra Civil; forte
desenvolvimento industrial; criação da 1ª escola de Serviço Social;
migração européia; desemprego e delinqüência; mão-de-obra
barata abundante.
Estado/sociedade: Estado e mercado de trabalho.
Usuários: Jovens delinqüentes; educadores; recursos humanos das
empresas.
Atividades desenvolvidas: Atividades nas COS, nas Escolas Públicas
e nas Empresas. Nas áreas das relações humanas.
Concepção de pobreza: decorrente da concentração da renda e
distribuição desigual.
Pensamento social e princípios filosóficos: Teoria da Situação e
Integração (Fayol e Taylor). Precursora do trabalho em grupo.
Princípios da integração e da harmonia/solução de conflitos.
7. RENÉ SAND (BÉLGICA 1877-1933):
Origem/condição social: Formado em Medicina; em Ciências
Naturais e era poliglota.
Contexto sócio-econômico e político: 1ª guerra mundial e
liberalismo econômico.
Estado/sociedade: Certa interferência; auxílio individual realizado
por obras privadas.
Usuários: Indivíduos e famílias.
Atividades desenvolvidas: 1ª Conferência Internacional de Serviço
Social (1932 em Paris); Pesquisador de Medicina Social; criou a
Escola de Medicina Social; Propôs a criação da OMS.
Concepção de pobreza: Decorrente das catástrofes, guerras e
doença e crimes.
Pensamento social e princípios filosóficos: Conhecimento
científico; racionalidade da assistência; caridade, assistência e
filantropia; amor ao próximo; reformismo conservador;
ajustamento social.
Atividades desenvolvidas: Benefício individual, benefício coletivo,
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precursores e pioneiros do serviço social

  • 1. TEXTO I: SERVIÇO SOCIAL: PRECURSORES E PIONEIROS. VIEIRA, Balbina Ottoni. Editora agir, 1984. O texto refere-se a alguns personagens que desenvolveram práticas caritativas e filantrópicas, cada um em seu tempo e contexto históricos particulares. No entanto, a maioria vinculada de forma direta ou não à Igreja Católica mediante práticas de ajuda, socorro mútuo, caridade e filantropia. 1. JUAN LUIZ VIVÉS (ESPANHA-1540): Origem/condição social: Nobre falido morreu pobre. Filósofo humanista que nasceu no período de expansão marítima; Portugal e Espanha eram potências colonizadoras: Busca de ouro, prata e novos territórios. Isso nos tempos de Cristóvão Colombo (América) e Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil. Contexto sócio-econômico e político: Estado Monárquico Absolutista. Expansão marítima européia Europa – século VI ao século XIX. Da expansão européia à revolução industrial. Papel do Estado: Defesa do território contra o inimigo de guerra e arrecadador de tributos. Para Vivés o Estado tinha o compromisso e
  • 2. a responsabilidade com o bem-estar social. Já anunciava uma teoria política: dizia que o governo podia ser: monarquia, oligarquia e república. Considerava que a sociedade e o Estado faziam pouco em termo de ajuda ao povo. Papel da Igreja Católica: Responsável pela educação, assistência aos pobres, velhos e crianças abandonadas; miseráveis em geral, assim como cuidado aos enfermos; Sociedade privada: Responsável pela indústria e pelo comercio. Atividades desenvolvidas: Caridade individual ajuda mútua, prática de esmolas e recenseamento dos pobres em paróquias e hospitais1 . Usuários: Pobres mendigos, indigentes, crianças, doentes e velhos. Pensamento social e princípios filosóficos: Doutrina Social e Humanismo. Defesa de princípios tais como: igualdade, bem, justiça social entre os homens. Assistência aos pobres; defesa do socorro mútuo e da solidariedade entre os homens. Fala, também, em desigualdade social, mas atribui as diferenças sociais ás incapacidade de alguns homens de se realizarem materialmente; defende a igualdade pelos princípios cristãos: “Deus criou todos os homens iguais a sua imagem e semelhança”. Critica a injustiça e a opressão; defende fazer o bem através da ajuda/esmola; considera a ajuda uma prática material entre os homens porque vivem em 1 Vivés já apontava uma proposta de organização da caridade: propôs o recenseamento para localizar a pobreza. A Poor’s Law inglesa de 1601 contém elementos das pospostas de Vivés.Defendia o trabalho como forma de eliminação da miséria.Condenava as mordomias dos ricos.
  • 3. comunidade. A primeira forma de ajuda é dar esmola, assim como cristo fez com a humanidade. Concepção de pobreza: Indigência, miséria e pobreza como dados naturais. Obra principal: Da assistência aos pobres, faz um diagnóstico da realidade social do seu tempo; expõe sobre as necessidades inerentes ao homem: vestir, morar, constituir família, conviver com seus semelhantes e colaborar com todos para o desenvolvimento social. (p. 22). 2. SÃO VICENTE DE PAULA (FRANÇA /1576-1660): Origem/ condição social: Sacerdote e filho de pequenos proprietários rurais criou as Confrarias da Caridade através das damas de caridade para desenvolver trabalho com crianças. Teve ajuda de Luísa de Marillac (1591-1660). Foi próximo do Cardeal Berullle que pretendia realizar reformas profundas na Igreja. Organizou a Congregação da Missão conhecida como Padres Lazaristas. Exerceu influência no reinado de Luis XIV. Poor’s Law, 1601.
  • 4. Contexto sócio-econômico e político: Estado Monárquico; guerra civil; reforma religiosa; êxodo rural; surgimento da burguesia; luta pelo poder real; fome, desemprego, pobreza intensa; prosperidade e depressão alternadas. Relação Estado/sociedade: Igreja e sociedade privada. Usuários: Pobres, mendigos, indigentes, crianças abandonadas e doentes. Atividades desenvolvidas: Caridade organizada; formação de Confrarias; formação de agentes de caridade2 ; formação religiosa e visitas domiciliares aos pobres e enfermos. Fazer visitas domiciliares aos pobres e doentes. A ação consistia na ajuda que senhoras da sociedade realizavam sob a orientação de S. Vicente de Paula. Acreditava-se desenvolver um trabalho de reerguimento do ser humano. Uma ação assistemática, sem base teórica. Finalidade: ajustar os agentes à realidade da pobreza; atividades desenvolvidas: ler, escrever, cantar, arte, alimentação. Concepção de pobreza: naturalizada e categorizada: Classificação dos pobres: 1) pobres impotentes: que não tinham um mínimo de subsistência; pobres válidos: aqueles que podiam trabalhar; Concepção de assistência: formação moral, através das confrarias e conventos/ assistência paliativa. 2 Condição para ser agente de caridade: ser cristão. A formação dos agentes se fazia através de aulas com o próprio S. Vicente que orientava principalmente como se fazer visitas domiciliares. Os homens também participavam das confrarias masculinas. Aos homens responsabiliza-se o trabalho com os pobres válidos e às mulheres o cuidado aos enfermos.
  • 5. Concepção de caridade: Amor a Deus; amor ao pobre. A caridade leva a Deus. Subdivide-se em amor afetivo e amor efetivo. Todavia, não pode colonizar os pobres; o paternalismo é tão repugnante quanto o egoísmo. Papel das Confrarias: Era uma casa com regulamento ajudada por damas e jovens camponesas orientadas por S. Vicente e Maria Luísa de Marillac. Surgiram para assistir aos pobres e às famílias. Pensamento social e princípios filosóficos: Doutrina espiritual; fé e amor ao próximo; humildade e simplicidade. Assistir aos pobres mediante a caridade e fazer a conversão religiosa; provocar mudança na situação-problema. 3. CANON BARNETT - (INGLATERRA/ 1844-1913): Origem/condição social: Filho de classe média, formado em Direito Canônico; foi Ministro anglicano. Contexto sócio-econômico e político: Inglaterra; século XIX: Estado monárquico; crescimento industrial; prosperidade e miséria, pauperismo da classe trabalhadora.
  • 6. Relação Estado/sociedade: Igreja, sociedade privada; Estado (Leis dos Pobres 1601); (taxa de assistência); Abono aos trabalhadores3 . Atividades desenvolvidas: Ajuda aos domiciliares e asilos (workhouse e Residências Sociais) – os indigentes aprendiam ofício e recebiam parte do produto que produziam. Defendia–se o método de intervenção via educação. Conscientização, caridade como solidariedade entre as classes. Concepção de caridade: solidariedade fraterna; para além da mera ajuda. Usuários: Classe trabalhadora (questão social): desempregados, sem arrimo (velhos, criança, enfermos, viúvos, mulheres, sem proteção). Concepção da pobreza: doença social que não podia ser atendida apenas com esmolas como resultante da doutrina econômica do laissez faire. O governo não implementava ações. Bases filosóficas e pensamento social: Reforma social; defendia a educação como consciência social. Concebia a sociedade como espaço de colaboração entre as classes. Sua filosofia baseava-se na compreensão e cooperação entre as classes, como resultantes dos 3 O Estado criou a Poor Laws (1601): lei que fixa taxa para assistência (Leis dos pobres); criaram-se paróquias para socorro dos indigentes e miseráveis e taxava as famílias abastadas. Em 1796 – emenda na lei com abono aos trabalhadores com baixos salários. Contradições do abono familiar: impedia o aumento salarial; gerava comodidade no patrão e reduzia o esforço do assistido em procurar melhores salários. Da consciência dessas contradições que não eram visíveis na Inglaterra, nasceu a “questão social” que empolgou o século XIX e o início do século XX.
  • 7. seus estudos contínuos dos males sociais e dos meios para remediá-los. 4. JANE ADAMS (ESTADOS UNIDOS/1860-1935): Origem/condição social: Classe média; curso secundário completo; Contexto sócio-econômico e político: EUA. Desenvolvimento industrial; crescimento econômico acelerado; separação entre as classes. Economia do laissez-faire. Estado/sociedade: Igreja; sociedade privada e Leis dos Pobres, 1601. Usuários: classe operária e imigrantes europeus. Atividades desenvolvidas: Caridade organizada em Centros de vizinhanças; educação; COS; Pesquisa social. Concepção de pobreza: Decorrente das relações baseadas no Laissez-faire (liberdade econômica). Pensamento social e princípios filosóficos: Integração social, Bem- estar Social. Princípios: Dignidade humana, igualdade, colaboração, integração, solidariedade, ajuda entre as classes4 . 4 Defendia a questão democrática como consenso entre as classes. Portanto, nega a luta de classes. A situação da classe operária era resultante da falta de organização de classe. Acreditava na dignidade humana, na igualdade de todos e na capacidade de colaboração entre os homens (p.60). Defendia a conscientização dos problemas sociais. Falava em consciência social.
  • 8. Assistência social: paliativa, com influência da Poor’s Law. As Obras assistenciais seguiam o modelo das Charity Organization (COS). Atividades desenvolvidas: Criou os Centros de Vizinhança (Hull House): local de agrupamento, associações de pessoas para exercer a cooperação com outros da vizinhança, visando proporcionar integração5 . 5. MARY RICHMOND (ILINNOIS - ESTADOS UNIDOS/ 1861-1928): Origem/condição social: Órfã, criada pela avó, sem formação universitária, leitora de Charles Dickens, que influenciou em parte seu pensamento social; organizadora das Charity Organization (COS), vivia em ambiente liberal, mas não se deixava contaminar pelas idéias libertárias do seu tempo: voto femenino, liberdades sindicais, igualdade de religião e raça etc. Mesmo assim, desenvolveu um espírito crítico. Contexto sócio-econômico e político: EUA. Desenvolvimento industrial. 5 Forma de atuação: Cooperação através do sistema de residência social como forma de promover o conhecimento e a colaboração entre as classes. Defesa da integração entre as classes. Os Centros de Vizinhança atuavam na emergência junto aos sindicatos industriais de roupas e alfaiataria.
  • 9. Estado/sociedade: sociedade privada (agentes sociais/voluntários); trabalhadores sociais; formação profissional. Usuários: Atendimentos individualizados aos pobres; orientação social com famílias. Atividades desenvolvidas: Caridade organizada (COS). Bases técnicas e científicas (racionalização da caridade). Concepção de pobreza: Decorrente das relações baseadas no laissez-faire. Pauperismo. Pensamento social e princípios filosóficos: Reforma social; investigação como reconhecimento da realidade; Diagnóstico Social. Atividades desenvolvidas: Dirigiu as CÓS por muito tempo. Sistematização da caridade: Em 1881 se aproximou da Igreja Unitária Americana, transformando em protestante. Conheceu a COS e se transformou sua secretaria geral até o final da sua vida. Dali tirou elementos para sua obra principal: Social Diagnostic6 . 6 Método de estudo: ler muito, resumir o que lia e discutir com colegas e pessoas experientes (70).
  • 10. 6. MARY PARKER FOLLET ( BOSTON/1868-1933): Origem/condição social: Classe média; graduada em Economia, política e Filosofia. Contexto sócio-econômico e político: Fim da Guerra Civil; forte desenvolvimento industrial; criação da 1ª escola de Serviço Social; migração européia; desemprego e delinqüência; mão-de-obra barata abundante. Estado/sociedade: Estado e mercado de trabalho. Usuários: Jovens delinqüentes; educadores; recursos humanos das empresas. Atividades desenvolvidas: Atividades nas COS, nas Escolas Públicas e nas Empresas. Nas áreas das relações humanas. Concepção de pobreza: decorrente da concentração da renda e distribuição desigual. Pensamento social e princípios filosóficos: Teoria da Situação e Integração (Fayol e Taylor). Precursora do trabalho em grupo. Princípios da integração e da harmonia/solução de conflitos.
  • 11. 7. RENÉ SAND (BÉLGICA 1877-1933): Origem/condição social: Formado em Medicina; em Ciências Naturais e era poliglota. Contexto sócio-econômico e político: 1ª guerra mundial e liberalismo econômico. Estado/sociedade: Certa interferência; auxílio individual realizado por obras privadas. Usuários: Indivíduos e famílias. Atividades desenvolvidas: 1ª Conferência Internacional de Serviço Social (1932 em Paris); Pesquisador de Medicina Social; criou a Escola de Medicina Social; Propôs a criação da OMS. Concepção de pobreza: Decorrente das catástrofes, guerras e doença e crimes. Pensamento social e princípios filosóficos: Conhecimento científico; racionalidade da assistência; caridade, assistência e filantropia; amor ao próximo; reformismo conservador; ajustamento social. Atividades desenvolvidas: Benefício individual, benefício coletivo, Serviço Social produtivo e Serviço Social improdutivo.