2. Bebê de proveta
Bebê de proveta é
um bebê proveniente de
uma inseminação
artificial ou fertilização in vitro, ou seja,
não resulta de uma fecundação em
condições naturais proveniente de
uma relação sexual entre um homem e
uma mulher, mas sim de uma
fecundação gerada em laboratório.
3.
4. Um pouco de Historia...
Em julho de 1978, nasceu em
Londres, Louise Brown. Ela foi o
primeiro "bebê de proveta", primeira
criança concebida in vitro com
sucesso. A Sra. Brown, mãe de
Louise, tinha tubas uterinas
obstruídas e, por isso, não podia
engravidar.
5. Em seguida, o Dr. Streptose retirou
cirurgicamente alguns óvulos dos
ovários da Sra. Brown, passando-os
para um frasco com meio nutritivo,
onde eles foram fecundados por
espermatozoides do marido.
6. O sucesso na concepção de Louise,
uma pessoa normal e saudável, levou
milhares de mulheres com problemas
de fertilidade a implantar embriões
concebidos in vitro, isto é, fora do
corpo.
7. Método
Inicialmente é feita uma estimulação ovárica
com fármacos indutores da ovulação, deste
modo a produção de óvulos é
aumentada, bem como a sua libertação. Estes
são recolhidos com a ajuda de uma ultra-
sonografia transvaginal, sendo depois levados
para o laboratório onde serão fecundados
por espermatozóides preparados. Os óvulos e
espermatozóides (50 a 100 mil por cada
óvulo) são colocados em um meio de
cultura próprio, e se o processo for bem
sucedido, os pré-embriões gerados são
transferidos para o útero da mãe entre 48 a
120 horas após o início deste processo.
8. Eis algumas questões ...
O que fazer com os embriões não
utilizados? Eles devem permanecer
congelados indefinidamente ou podem
ser jogados fora? Podem ser doados ou
vendidos a outra pessoa? Afinal de
contas, todos os embriões que se
desenvolvem em um processo de
fertilização in vitro são irmãos daquele
que se desenvolveu? Descartá-los seria
equivalente a um aborto?
9.
10. Clonagem Humana
Clonagem humana é a criação de
uma cópia geneticamente idêntica de
um ser humano. O termo é
empregado para se referir à
clonagem humana artificial, sendo
que ele não é empregado para se
referir ao nascimento de gêmeos
idênticos, cultura de tecidos ou a
cultura de célula humana.
11. Um pouco de História ...
Apesar da possibilidade da clonagem
humana ter sido objeto de especulação,
cientistas e políticos começaram a tomar o
assunto a sério por volta da década 60. O
ganhador do Prêmio Nobel e
geneticista Joshua Lederberg defende a
clonagem e a engenharia genética. Essa
discussão acendeu um debate com o
bioeticista Leon Kass, que escreveu na época
em que "a reprodução programada do
homem o desumaniza". Outro prêmio
Nobel, James D. Watson, discutiu o potencial
e os perigos da clonagem em um artigo de
12. Tentativas de Clonagem
Humana
Dr. Panayiotis Zavos, um médico de
fertilidade, revelou no 2004 que ele havia
transferido um embrião recém-clonado para
uma mulher de 35 anos de idade. Em 4 de
fevereiro de 2004, verificou-se que a
tentativa não funcionou e que a mulher não
havia engravidado.
Severino Antinori anunciou em 2006 ter feito
em 2003 três clones humanos.
13. Implicações éticas
Defensores da clonagem terapêutica acreditam
que a prática poderia fornecer células
geneticamente idênticas para a medicina
regenerativa, e tecidos e órgãos para
transplante. Essas células, tecidos e órgãos não
provocariam uma resposta imune ou
necessitariam o uso de drogas
imunossupressoras. E também auxiliariam no
tratamento de doenças graves como câncer,
bem como melhorias no tratamento de
queimaduras e na cirurgia plástica
reconstrutiva.
14. Teoricamente, um homem poderia
contratar os serviços de uma mulher que
doasse óvulos dos quais seriam
eliminados os núcleos; uma célula
diploide retirada desse homem
seria, então, fundida a um desses óvulos
"anucleados", formando um zigoto com o
núcleo (e, portanto, com os genes)
exclusivamente do homem.