2. BARROCO (1601)
“Prosopopeia” – Bento Teixeira
Reforma e Contrarreforma
Ciclo da cana na Bahia
Cultismo e Conceptismo
Gregório de Matos
Padre Antônio Vieira
- Sermão da Sexagésima
- Sermão d Bom Ladrão
- Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal
Contra as de Holanda
3. ARCADISMO (1768)
“Obras” – Cláudio M. da Costa
Iluminismo
Ciclo do Ouro no Brasil
Inconfidência Mineira
Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga –
poesia
Epopeias – “Caramuru” – Santa Rita Durão e “Uraguai” –
Basílio da Gama
4. ROMANTISMO
(1836) “Suspiros poéticos e saudades” – Gonçalves de Magalhães
(1843) “O filho do pescador” – Teixeira e Souza
Revolução Francesa
Família real no Brasil
Missão Artística Francesa
POESIA – 1ª geração – Nacionalista / Indianista/ Amor Idealizado
Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães
2ª geração – Ultrarromantismo / Morbidez
Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Casimiro de
Abreu
3ª geração - Poesia social e de libertação dos escravos / Amor
concretizado
Castro Alves e Sousândrade
5. ROMANTISMO
(1836) “Suspiros poéticos e saudades” – Gonçalves de Magalhães
(1843) “O filho do pescador” – Teixeira e Souza
PROSA – VERTENTES - Folhetins
Indianista – Valorização dos elementos autóctones
José de Alencar – “Ubirajara”, “Iracema”, “O guarani”
Regionalista – Narrativas cujo ambiente não se localiza no Rio de Janeiro
José de Alencar – “Iracema”, “Til”
Visconde de Taunay – “Inocência”
Histórica – Mostrar a história gloriosa do Brasil, mesmo que mitificada
José de Alencar – “As Minas de Prata”, “Guerra dos mascates”
Urbana – Valores burgueses exaltados
José de Alencar – “Lucíola”, “Senhora”, “Diva”, “Encarnação”
Manuel Antônio de Almeida – “Memórias de um sargento de Milícias”
Joaquim Manuel de Macedo – “A moreninha”
6. REALISMO (1881)
“Memórias Póstumas de Brás Cubas” – Machado de Assis
Revolução Industrial
Cientificismo
Darwinismo Social
Análise da sociedade burguesa – social e psicológica
Machado de Assis – metalinguagem, digressão
10. PRÉ – MODERNISMO (1902)
(não e movimento)
“Canaã” –Graça Aranha e “Os Sertões” – Euclides da Cunha
O Brasil e seus problemas retratados
Monteiro Lobato – “Urupês”, “Negrinha” (costumes, café,
interior, negros)
Augusto dos Anjos – “Eu e outras poesias”
11. AUGUSTO DOS ANJOS
1. A prevalência do eu lírico que expõe radicalmente suas sensações e dores combina, ainda
que vagamente, com o subjetivismo do Romantismo.
2. Sua poesia possui a forma requintada e precisa dos poetas do Parnasianismo.
3. A objetividade da linguagem lembra, por exemplo, a objetividade de autores do Realismo,
como o português Antero de Quental.
4. O vocabulário científico-patológico lembra por demais o vocabulário utilizado pelos
prosadores do Naturalismo, além de toda a influência do cientificismo vigente ainda em sua
época.
5. O clima de devaneio, de alucinações, a sugestividade de um clima de sonhos evidencia
uma aproximação essencial com o Simbolismo, além de certa musicalidade típica de tal
estética.
6. A deformação radical da realidade, com a expressividade da dor e da angústia humanas,
revela um tom próprio do Expressionismo.
7. O seu único livro foi publicado em 1912, num período de transição classificado em nossa
literatura como Pré-Modernismo.
12. PSICOLOGIA DE UM VENCIDO
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
13. NEGRINHA
Negrinha (3ª pessoa)
As Fitas da Vida (1ª pessoa)
O Drama da Geada (1ª pessoa)
Bugio Moqueado (1ª pessoa)
O jardineiro Timóteo (3ª pessoa)
O Fisco (3ª pessoa)
Os Negros (1ª pessoa)
Barba Azul (1ª pessoa)
Marabá (roteiro de cinema)
Fatia de Vida (3ª pessoa)
A Morte do Camicego (3ª pessoa)
“Quero ajudar o Brasil” (1ª pessoa)
O Colocador de Pronomes (3ª pessoa)
Uma História de mil anos (3ª pessoa)
Os pequeninos (1ª pessoa)
A Facada Imortal (1ª pessoa)
A Policitemia de Dona Lindoca (3ª pessoa)
Duas Cavalgaduras (1ª pessoa)
O Bom Marido (3ª pessoa)
Sorte Grande (3ª pessoa)
Dona Expedita (3ª pessoa)
Herdeiro de si Mesmo (3ª pessoa)
14. MODERNISMO – 1ª GERAÇÃO (1922)
Semana da arte moderna
Libertação de parâmetros anteriores
Vanguardas Europeias
Linguagem, não língua
Temas mais nacionais
Humor, paródia
Liberdade estética
“Contos Novos” – Mário de Andrade
“O Rei da Vela” – Oswald de Andrade
15. CONTOS NOVOS
1ª PESSOA
Tempo de camisolinha
Frederico Paciência
Peru de Natal
Vestida de preto
3ª PESSOA
Primeiro de Maio
O Poço
Atrás da catedral do Ruão
O ladrão
Nelson
16. O REI DA VELA
ABELARDO I
ABELARDO II
HELOÍSA DE LESBOS
JOANA conhecida por JOÃO
DOS DIVÃS
TOTÓ FRUTA-DO-CONDE
CORONEL BELARMINO
DONA CESARINA
DONA POLOQUINHA
PERDIGOTO
O AMERICANO
O CLIENTE
O INTELECTUAL PINOTE
A SECRETÁRIA
DEVEDORES, DEVEDORAS
O PONTO
17. MODERNISMO – 2ª GERAÇÃO (1930)
POESIA
Carlos Drummond de Andrade
*1ª fase (a fase gauche) - pessimismo, o isolamento, o individualismo e a reflexão existencial,
desencanto em relação ao mundo.
* 2ª fase, chamada fase social, tentar transformar o mundo, solidariza com os problemas do
mundo.
* 3ª fase - Poesia Filosófica: textos que refletem sobre vários temas de preocupação universal
como a vida e a morte.
- Poesia Nominal: repletas de neologismos e aliterações.
*A fase final (o tempo das memórias) - recordações do poeta, temas infância e família são
retomados e aprofundados, temas universais.
Cecília Meirelles
Neossimbolismo, intimismo, reflexão sobre a vida, filosofismo, sensibilidade feminina, amor, tempo,
vida, musicalidade.
PROSA – Neorrealismo, prosa regionalista, romance de 30
18. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
1. “O indivíduo – um EU todo retorcido”
O desajustamento (gauche), insatisfação, solidão, marginalidade, angústia existencial, falta de perspectivas e
impotência perante a realidade.
2. “A terra natal – uma província: esta”
Em foco, a sua cidade natal, Itabira, espaço da infância marcado pela felicidade, mas também pela monotonia e
pela ausência de maiores perspectivas.
3. “A família – a família que me dei”
O retrato de uma família tipicamente patriarcal, ligada ao campo. Desentendimentos e harmonia, além da
compreensão da grandeza e dos limites de cada um.
4. “O choque social – amar, amaro”
Em vários poemas, Drummond aborda o choque social provocado pelas desigualdades abissais e pela injustiça,
além do atrito entre o “eu” e o mundo. O indivíduo é o espectador do mundo à sua frente, tentando descrevê-
lo ou travar diálogo, numa luta para sair do isolamento em que vive.
5. “Amigos – cantar de amigos”
Poemas em homenagem a amigos e pessoas ilustres, celebridades nacionais, como Mário de Andrade, Manuel
Bandeira e Guimarães Rosa, e internacionais, como Charles Chaplin e muitos outros.
19. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
6. “O conhecimento amoroso – Uma, duas argolinhas”
Como todo grande poeta, Drummond também tematiza o amor, ressaltando o desencontro
amoroso e outras de suas diversas facetas.
7. “A própria poesia – poesia contemplada”
O fazer literário é o tema abordado em muitos de seus versos, nos quais demonstra o antilirismo,
isto é, a poesia sem derramamento emocional.
8. “Exercícios lúdicos – na praça de convites”
Drummond, em alguns poemas, faz certos experimentos, “brincadeiras” com as palavras,
trabalhando sua sonoridade e seu aspecto visual.
9. “Uma visão, ou tentativa de, da existência – tentativa de exploração e de interpretação do
estar-no-mundo”
Drummond demonstra em muitos versos uma visão amarga e pessimista da existência humana,
temperada por uma ácida ironia ácida na qual o não é a tônica. Demonstra possuir uma visão mais
filosófica a respeito da vida e centrada mais no mundo das ideias que no dos sentimentos.
20. POEMA DE SETE FACES
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu
coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo,
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
21. CONFIDÊNCIA DO ITABIRANO
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
(...)
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
22. CECÍLIA MEIRELLES
A musicalidade
A fugacidade do tempo
Neossimbolismo
Espiritualista
Redondilha menor, redondilha
maior), versos médios – preferência
pelos octossílabos – e versos longos
(decassílabos e alexandrinos).
Tal variedade métrica traz consigo
uma variedade também de ritmos.
A escolha de vocábulos com
fonemas sonoramente expressivos
também contribui para a
musicalidade dos versos da poeta,
sendo valorizados os diferentes
tipos de rimas, aliterações e
paronomásias.
23. MUDO-ME EM BREVE
Recobro espuma e nuvem
e areia frágil e definitiva.
Dispõem de mim o céu e a terra,
para que minha alma insolúvel
sozinha apenas viva.
Nem barca nem gaivota:
somente sobre-humanas companhias...
Em suas mãos me entrego,
invisíveis e sem resposta,
Calada vigiarei meus dias.
Quanto mais vigiados, mais curtos!
Com que mágoa o horizonte avisto...
aproximado e sem recurso.
Que pena, a vida ser só isto!
24. MODERNISMO – 3ª GERAÇÃO (1945) – pós-
modernismo
Ditadura Militar
Pós segunda guerra
- Guimarães Rosa – Neologismo, Realismo mágico - Obra: Sagarana, Grande Sertão
Veredas.
- Clarice Lispector – Introspectiva, Fluxo de Consciência, Epifanias - Obra: Laços de
Família, na qual a autora procura retratar o cotidiano monótono e sufocante da
família burguesa brasileira.
Obs.: Os escritores acima procuram universalizar o romance nacional. São
considerados pela crítica literária, escritores instrumentalistas.