3. Revisamos os resultados dos exames
patológicos de 85 pacientes com
lesões não palpáveis da mama, cujo
diagnóstico mamográfico foi de
microcalcificações suspeitas para
malignidade.
4. 28,4% tratavam-se de alterações benignas
do tecido mamário
36,3% de lesões pré-malignas
35,2% de carcinomas
54,8% com predomínio dos carcinomas "in
situ" (no local)
58,6%com carcinomas do tipo ductal
5. A grande variação da correlação
entre estes dois exames pode ser
estreitada pelo uso combinado da
classificação de BI-RADS e de Le Gal
na avaliação dos exames
mamográficos.
6. Categoria Avaliação Conduta
0 Incompleta Outras incidências de mamografia ou ultra-
sonografia são necessárias
1 Negativa (nada
encontrado)
Rastreamento normal
2 Achados benignos Rastreamento normal
3 Provavelmente
benignos
Seguimento 06 meses (às vezes indica-se
biopsia)
4 Anomalias
suspeitasA - menor
suspeitaB - média
suspeitaC - maior
suspeita
Biópsia deve ser avaliada
5 Alta suspeita de
malignidade
Necessita esclarecimento definitivo
6 Já existe
diagnóstico do
7. Tipos Microcalcificações- Morfologia % de Malignidade
Tipo I Anulares, redondas, discóides, com
centro lucentes
Todas são benignas
Tipo II Redondas, isodensas, uniformes 22% são malignas
Tipo III Puntiformes, tipo “poeira”, difícil
identificação
40% são malignas
Tipo IV Irregulares, poliédricas, tipo “grão de sal” 66% são malignas
Tipo V Vermiculares, ramificadas, em forma de
letras
Todas são malignas
8. O diagnóstico precoce do câncer de
mama tem importância fundamental
para o tratamento e prognóstico da
doença.
A mamografia é, atualmente, a única
ferramenta que pode detectar lesões
pré-malignas e um câncer na sua fase
pré-invasiva, quando a possibilidade de
cura é aproximadamente 100%.
10. 59% tinham entre 40 e 59 anos, porém em 21,2% dos casos a
idade não foi informada.
53,4% dos casos houve predomínio de achados na mama
esquerda.
-27,2% nos quadrantes superiores.
-66,6% mais especificamente no quadrante externo.
28,4% tratavam-se de alterações benignas do tecido mamário.
36,3% de lesões pré-malignas.
35,2% de carcinomas existindo uma associação entre lesões
malignas e pré-malignas e microcalcificações suspeitas para
malignidade.
11. A esquerda, radiografia da peça cirúrgica da
mama mostrando foco de microcalcificações
irregulares e agrupadas.
A direita, fotomicrografia da área mostrando
microcalcificações associadas a ductos dilatados
12. A esquerda, radiografia da peça cirúrgica da
mama mostrando foco de microcalcificações
irregulares e agrupadas.
A direita, fotomicrografia da área mostrando
microcalcificações associadas a carcinoma
ductal invasivo.
13. A detecção precoce é o fator mais
importante para melhorar a taxa de
sobrevida das pacientes com câncer de
mama.
A mamografia é o exame disponível
com maior acurácia para detecção de
pequenos carcinomas da mama e tem
a habilidade de mostrar até mesmo
lesões pré-malignas.
14.
15. Microcalcificações mamárias suspeitas
para malignidade representam não apenas
um achado diagnóstico, mas também
prognóstico e terapêutico.
Microcalcificações à mamografia não são
patognomônicas de carcinoma, mesmo
quando apresentam um padrão
morfológico suspeito para tal, mas
representam uma área de alto risco no
tecido mamário e requerem uma biópsia
para exame histológico e diagnóstico
definitivo.