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                                               Ano Letivo 2011 / 2012


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                                                                    Ano: 8º
Tema: Texto dramático / debate
Competência (s): Compreensão e expressãooral
Descritores de desempenho:                                          Conteúdos:


         Dispor-se física e psicologicamente a escutar,
                                                                    ●Ouvinte (DT C.1.1.)
                                                                    ●Discurso; universo de discurso (DT C.1.1.)
         focando a atenção no objeto enos objetivos da
                                                                    ●Figuras de retórica e tropos (DT C.1.3.1.)
         comunicação (1).
                                                                    ●Relato; paráfrase; síntese
         Utilizar procedimentos para clarificar, registar,
                                                                    ●Contexto (DT C.1.1.)
         tratar e reter a informação, emfunção de
                                                                    ●Caraterísticas       da      fala     espontânea
         necessidades de comunicação específicas (2):
                                                                    ecaraterísticasda fala preparada
     − identificar ideias-chave; tomar notas;
                                                                    ●Tipologia textual: texto conversacional (DT
     ● Interpretar discursos orais com diferentes graus
                                                                    C.1.2.)
     de formalidade e complexidade:
                                                                    ●Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.)
 −       agir   em     conformidade      com       instruções   e
                                                                    ●Coerência; coesão DT C.1.2.)
     informações recebidas;
                                                                    ●Princípio de pertinência e de cooperação (DT
         − identificar o assunto, tema ou tópicos;
                                                                    C.1.1.1.)
     ● Reproduzir o material ouvido recorrendo a
                                                                    ●Sequência de enunciados
         técnicas de reformulação (4).
                                                                    ●Progressão temática (C.1.2.)
     ●Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista
                                                                    ●Entoação (DT B.1.2.4.)
         suscitados pelos discursos ouvidos.
                                                                    ●Locutor; interlocutor (C.1.1.)
     ●     Utilizar   informação     pertinente,     mobilizando
                                                                    ●Princípios reguladores da interação discursiva
         conhecimentos pessoais ou dados obtidos em
                                                                    (C1.1.1.)
         diferentes fontes.
                                                                    ●Diálogo; (DT C.1.1.)
     ● Organizar o discurso, assegurando a progressão
                                                                    ●Estratégias discursivas (DT C.1.1.)
         de ideias e a sua hierarquização (2).
     ● Produzir textos orais, de diferentes tipos,
         adaptados       às      situações     e      finalidades
         decomunicação (3) (4):
         − exprimir sentimentos e emoções;
         − informar/explicar;
         − fazer apreciações críticas;
         − apresentar e defender ideias, comportamentos
            e valores;
         − argumentar/convencer os interlocutores;
         −fazer exposições orais.
     ● Usar da palavra com fluência e correção,
utilizando recursos verbais e não verbais com um
 grau de complexidade adequado às situações de
 comunicação (5) (6).

•Diversificar         o    vocabulário      e    as     estruturas

 utilizadas no discurso, com recurso ao português-
 padrão.
● Explorar diferentes formas de comunicar e
 partilhar       ideias     e     produções      pessoais      (7)
 selecionando estratégias e recursos adequados
 para envolver a audiência (8).
●Seguir      diálogos,          discussões ou exposições,
 intervindo oportuna econstrutivamente (1).
● Implicar-se na construção partilhada de sentidos:
 − atender às reações verbais e não-verbais do
     interlocutor para umapossível reorientação do
     discurso;
 −      pedir     e       dar    informações,         explicações,
     esclarecimentos;
 − apresentar propostas e sugestões;
 − retomar, precisar ou resumir ideias para facilitar
     a interação;
 −estabelecer               relações            com        outros
     conhecimentos;
 − debater e justificar ideias e opiniões;
 − considerar pontos de vista contrários e
     reformular posições.
● Assumir diferentes papéis (2) em situações de
 comunicação,                   adequando         asestratégias
 discursivas às funções e aos objetivos visados
 (3).
● Respeitar as convenções que regulam a
 interação verbal (4).
●Explorar os processos de construção do diálogo e
 o modo como se pode agiratravés da fala (5) (6).
●Expressar, de forma fundamentada e sustentada,
 pontos de vista e apreciações críticas suscitadas
 pelos textos lidos em diferentes suportes.
Estratégias / Metodologias:

A. Antecipação da oralidade

1.Como atividade de antecipação da oralidade, sugere-se uma discussão na turma sobre três provérbios
(registados no quadro):
        - “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.”
        - “A mentira só é vício quando faz mal; se faz bem, é uma grande virtude.”
        - “A mentira é como uma bola de neve; quanto mais rola, mais engrossa.”

2.O professor solicita aos alunos que estabeleçam uma relação entre estes provérbios e o título da peça em

estudo.



B. Compreensão oral

1. Audição da cena I
2. Preenchimento de um texto lacunar
                                                    CENA I
                                           JOAQUINA, JOSÉ FELIX
Joaquina – Entre, senhor ____________, entre. Isto são umas madrugadas!... Para uma pessoa como o
senhor José Félix, o ____________ ____________ de um fidalgo da corte! Lá por fora ainda mal são nove
horas...
José Félix – Nove horas... e fidalgo da corte!... Recolha o seu espírito, senhora ____________. Meu amo é
general, estamos de acordo; nove horas deram há muito. Mas cá em ____________ contam-se as horas e
os fidalgos por outro modo. Lá na ____________, minha querida Joaquina...
Joaquina – Ai, como tu estás tolo! A província, a província... Ora isto!
Saiba que eu venho do ____________, senhor José Félix, que é a ____________ ____________do reino, e a
cidade eterna, como dizem os periódicos. Província será a terra de você, que há de ser a Lourinhã, ou a
aldeia de Paio Pires, ou coisa que o valha. E então?...
José Félix – Basta, Joaquina, basta; recolhe o teu espírito, que já aqui não está quem falou. Soube ainda
agora que tinham chegado ontem à noite no vapor, que estavam aqui nesta hospedaria, que é pegada
quase com a nossa casa; e vim logo, minha adorada Joaquina, reclamar o prémio de ____________
____________de eternas ____________.
Joaquina – E você, vamos a saber, você tem sido constante, fiel?...
José Félix – Horrivelmente fiel! Maldição, Joaquina, maldição!...
Joaquina – Que diz ele?...
José Félix – Se tu vens da!... da província não. Não, Joaquina, tu não vens da província, vens
da________________________... Virás. Maldição eterna sobre quem o duvidar! Mas vens, vens donde ainda
se não sabe a língua das ____________ ____________, dos sentimentos copiados do nu da natureza como
nós cá a temos na Rua dos Condes, e nos folhetins das folhas públicas, que são o órgão da opinião
incomensurável dos séculos.
Joaquina – Se te eu entendo...
José Félix – Ah! tu não entendes? Bem, Joaquina, bem. Nem eu: nem ninguém. Por isso mesmo, Joaquina.
A moda é esta. Deixa: em tu estando aqui oito dias, ficarás mais perfeita do que eu; porque a tua alma de
____________ é feita para compreender o meu coração de____________. E então, vês tu? Oh Joaquina,
anjo, mulher, sopro, silfo, demónio! eu amo-te! Amo-te, porque...
Joaquina – Cruzes!
José Félix – Não me interrompas, não me interrompas, deixa ir. Silfo, anjo, sopro, mulher! amo-te porque o
meu ____________ está em brasa, e tenho umas veias, e estas veias... têm umas artérias... e estas artérias
têm... não têm... as artérias não têm nada; mas batem, batem como os sinos que dobram pelo finado na
hora do passamento, que é morrer, morrer, morrer... oh Joaquina, morrer! E que é a morte? É a vida que
cai nos abismos estrepitosos da eternidade, que é, que é...
Joaquina – Isso é ____________, ou tu estás a mangar comigo?
José Félix – Isto é o drama das ____________, que o sentimento, a ____________...
Joaquina – Pois olha: tinha uma coisa muito séria que te dizer mas como tu estás doido, adeus!
José Félix – A poesia da vida é esta, Joaquina. Mas... mas passemos à vil prosa dos
________________________ do país, se é preciso. Vá. Far-te-ei mais esse sacrifício. Que exiges tu de mim?
Joaquina – Que deixes essas patetices agora e oiças. Meu amo, o senhor ____________ ____________, que
é   um     ricaço    como     tu    sabes,     um    daqueles       negociantes   do   Porto     que   têm
____________________________________, vem de propósito a Lisboa para casar a menina. É uma
________________________, e morre por mim, coitada! É um anjo! Prometeu-me que no dia que se
assinassem as escrituras tinha eu o meu ____________.
José Félix – Dote! Céus! um dote... Oh Joaquina, pois tu tens um dote?... Não quero saber de____________.
Quem eu! Maldição sobre mim!
Joaquina –____________ ____________.
José Félix – Oh! seja o que for, que me importa? O amor, o amor verdadeiro não conta os pintos do objeto
amado... Não... E é em ____________ ____________ ____________, sonante, Joaquina?
Joaquina – Sim senhor.
José Félix – Melhor: porque bem vês, com a minha educação, um rapaz que ____________, estive em Paris,
e hoje sou ________________________ de um general...habilitado para ser mordomo de um clube dos de
primeira ordem – a Galocha já eu recusei – bem vês, não podia formar uma aliança que me não desse os
meios de sustentar a posição social em que me acho colocado. Mas tu tens dote; acabou-se. Recolho o
meu espírito e estendo a minha mão.
Joaquina – Ai, José Félix! mas o ____________ de minha ama ainda não está feito.
José Félix – Pois que há... que____________?
Joaquina – Não sei... quando vínhamos no vapor, pareceu-me, vi que ________________________. O pai e a
filha tiveram suas coisas a esse respeito. E a menina anda ____________, desassossegada. Estou certa que
há impedimento grande, há ____________...
José Félix – Obstáculos! Não há, não os pude haver. A minha ____________, a nossa ____________,
____________________________________, mil pintos c'os diabos! absolutamente não pode deixar de ser, há
de se fazer este casamento, Joaquina... A honra, a delicadeza, tudo lhe ordena, senhora Joaquina, que vá
já desenganar o papá. E se é preciso que eu tome parte na questão...
Joaquina – O caso era saber a gente o que é, e onde a coisa pega... Mas espere; olha, aí vem a senhora D.
____________: deixa-te tu estar e... Mas não vás tu fazer falta em casa a teu amo.
José Félix – Meu amo! Toma. Tu estás muito atrasada, Joaquina. Meu amo é um cavalheiro, um
____________, uma pessoa da ________________________, portanto costumado a fazer esperar os outros, e
a esperar ele pelos seus criados, que é a regra. Além disso, eu tenho licença por todo o dia, que houve lá
uma coisa em casa... A senhora chorou, o senhor ralhou. Eu te contarei noutra ocasião, que hás de rir. O
caso é que hoje tenho o dia por meu. Ela aí vem, a tua ama. Vem triste, coitada! Firme, Joaquina! Olha que
a coisa é séria para ti, um ____________ e um ____________!


3. Procede-se a uma nova audição para correção da atividade.

C. Depois da audição:debate



   1.       O professor solicita aos alunos que se disponham em U, a fim de levar a cabo um debate,
            partindo dos provérbios já registados no quadro e que serviram de base à atividade de pré-

            oralidade.
   2.       O objetivo é estabelecer uma relação entre os provérbios e a temática da peça, associando uma

            personagem a cada um deles.
            Provérbios:
            “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.”
            “A mentira só é vício quando faz mal; se faz bem, é uma grande virtude.”

            “A mentira é como uma bola de neve; quanto mais rola, mais engrossa.”
   3.       Os alunos auto e heteroavaliam-se, segundo os parâmetros da grelha em anexo.


Recursos:
        computador e colunas

        fotocópias

        quadro e giz



Pré-requisitos:

        Os alunos conhecem as caraterísticas dos provérbios.

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Sequência pedagógica oralidade

  • 1. Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Bartolomeu Perestrelo Ano Letivo 2011 / 2012 Tempo: 90 m Ano: 8º Tema: Texto dramático / debate Competência (s): Compreensão e expressãooral Descritores de desempenho: Conteúdos: Dispor-se física e psicologicamente a escutar, ●Ouvinte (DT C.1.1.) ●Discurso; universo de discurso (DT C.1.1.) focando a atenção no objeto enos objetivos da ●Figuras de retórica e tropos (DT C.1.3.1.) comunicação (1). ●Relato; paráfrase; síntese Utilizar procedimentos para clarificar, registar, ●Contexto (DT C.1.1.) tratar e reter a informação, emfunção de ●Caraterísticas da fala espontânea necessidades de comunicação específicas (2): ecaraterísticasda fala preparada − identificar ideias-chave; tomar notas; ●Tipologia textual: texto conversacional (DT ● Interpretar discursos orais com diferentes graus C.1.2.) de formalidade e complexidade: ●Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.) − agir em conformidade com instruções e ●Coerência; coesão DT C.1.2.) informações recebidas; ●Princípio de pertinência e de cooperação (DT − identificar o assunto, tema ou tópicos; C.1.1.1.) ● Reproduzir o material ouvido recorrendo a ●Sequência de enunciados técnicas de reformulação (4). ●Progressão temática (C.1.2.) ●Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista ●Entoação (DT B.1.2.4.) suscitados pelos discursos ouvidos. ●Locutor; interlocutor (C.1.1.) ● Utilizar informação pertinente, mobilizando ●Princípios reguladores da interação discursiva conhecimentos pessoais ou dados obtidos em (C1.1.1.) diferentes fontes. ●Diálogo; (DT C.1.1.) ● Organizar o discurso, assegurando a progressão ●Estratégias discursivas (DT C.1.1.) de ideias e a sua hierarquização (2). ● Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades decomunicação (3) (4): − exprimir sentimentos e emoções; − informar/explicar; − fazer apreciações críticas; − apresentar e defender ideias, comportamentos e valores; − argumentar/convencer os interlocutores; −fazer exposições orais. ● Usar da palavra com fluência e correção,
  • 2. utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação (5) (6). •Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso, com recurso ao português- padrão. ● Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais (7) selecionando estratégias e recursos adequados para envolver a audiência (8). ●Seguir diálogos, discussões ou exposições, intervindo oportuna econstrutivamente (1). ● Implicar-se na construção partilhada de sentidos: − atender às reações verbais e não-verbais do interlocutor para umapossível reorientação do discurso; − pedir e dar informações, explicações, esclarecimentos; − apresentar propostas e sugestões; − retomar, precisar ou resumir ideias para facilitar a interação; −estabelecer relações com outros conhecimentos; − debater e justificar ideias e opiniões; − considerar pontos de vista contrários e reformular posições. ● Assumir diferentes papéis (2) em situações de comunicação, adequando asestratégias discursivas às funções e aos objetivos visados (3). ● Respeitar as convenções que regulam a interação verbal (4). ●Explorar os processos de construção do diálogo e o modo como se pode agiratravés da fala (5) (6). ●Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitadas pelos textos lidos em diferentes suportes.
  • 3. Estratégias / Metodologias: A. Antecipação da oralidade 1.Como atividade de antecipação da oralidade, sugere-se uma discussão na turma sobre três provérbios (registados no quadro): - “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.” - “A mentira só é vício quando faz mal; se faz bem, é uma grande virtude.” - “A mentira é como uma bola de neve; quanto mais rola, mais engrossa.” 2.O professor solicita aos alunos que estabeleçam uma relação entre estes provérbios e o título da peça em estudo. B. Compreensão oral 1. Audição da cena I 2. Preenchimento de um texto lacunar CENA I JOAQUINA, JOSÉ FELIX Joaquina – Entre, senhor ____________, entre. Isto são umas madrugadas!... Para uma pessoa como o senhor José Félix, o ____________ ____________ de um fidalgo da corte! Lá por fora ainda mal são nove horas... José Félix – Nove horas... e fidalgo da corte!... Recolha o seu espírito, senhora ____________. Meu amo é general, estamos de acordo; nove horas deram há muito. Mas cá em ____________ contam-se as horas e os fidalgos por outro modo. Lá na ____________, minha querida Joaquina... Joaquina – Ai, como tu estás tolo! A província, a província... Ora isto! Saiba que eu venho do ____________, senhor José Félix, que é a ____________ ____________do reino, e a cidade eterna, como dizem os periódicos. Província será a terra de você, que há de ser a Lourinhã, ou a aldeia de Paio Pires, ou coisa que o valha. E então?... José Félix – Basta, Joaquina, basta; recolhe o teu espírito, que já aqui não está quem falou. Soube ainda agora que tinham chegado ontem à noite no vapor, que estavam aqui nesta hospedaria, que é pegada quase com a nossa casa; e vim logo, minha adorada Joaquina, reclamar o prémio de ____________ ____________de eternas ____________. Joaquina – E você, vamos a saber, você tem sido constante, fiel?... José Félix – Horrivelmente fiel! Maldição, Joaquina, maldição!... Joaquina – Que diz ele?... José Félix – Se tu vens da!... da província não. Não, Joaquina, tu não vens da província, vens da________________________... Virás. Maldição eterna sobre quem o duvidar! Mas vens, vens donde ainda se não sabe a língua das ____________ ____________, dos sentimentos copiados do nu da natureza como nós cá a temos na Rua dos Condes, e nos folhetins das folhas públicas, que são o órgão da opinião incomensurável dos séculos.
  • 4. Joaquina – Se te eu entendo... José Félix – Ah! tu não entendes? Bem, Joaquina, bem. Nem eu: nem ninguém. Por isso mesmo, Joaquina. A moda é esta. Deixa: em tu estando aqui oito dias, ficarás mais perfeita do que eu; porque a tua alma de ____________ é feita para compreender o meu coração de____________. E então, vês tu? Oh Joaquina, anjo, mulher, sopro, silfo, demónio! eu amo-te! Amo-te, porque... Joaquina – Cruzes! José Félix – Não me interrompas, não me interrompas, deixa ir. Silfo, anjo, sopro, mulher! amo-te porque o meu ____________ está em brasa, e tenho umas veias, e estas veias... têm umas artérias... e estas artérias têm... não têm... as artérias não têm nada; mas batem, batem como os sinos que dobram pelo finado na hora do passamento, que é morrer, morrer, morrer... oh Joaquina, morrer! E que é a morte? É a vida que cai nos abismos estrepitosos da eternidade, que é, que é... Joaquina – Isso é ____________, ou tu estás a mangar comigo? José Félix – Isto é o drama das ____________, que o sentimento, a ____________... Joaquina – Pois olha: tinha uma coisa muito séria que te dizer mas como tu estás doido, adeus! José Félix – A poesia da vida é esta, Joaquina. Mas... mas passemos à vil prosa dos ________________________ do país, se é preciso. Vá. Far-te-ei mais esse sacrifício. Que exiges tu de mim? Joaquina – Que deixes essas patetices agora e oiças. Meu amo, o senhor ____________ ____________, que é um ricaço como tu sabes, um daqueles negociantes do Porto que têm ____________________________________, vem de propósito a Lisboa para casar a menina. É uma ________________________, e morre por mim, coitada! É um anjo! Prometeu-me que no dia que se assinassem as escrituras tinha eu o meu ____________. José Félix – Dote! Céus! um dote... Oh Joaquina, pois tu tens um dote?... Não quero saber de____________. Quem eu! Maldição sobre mim! Joaquina –____________ ____________. José Félix – Oh! seja o que for, que me importa? O amor, o amor verdadeiro não conta os pintos do objeto amado... Não... E é em ____________ ____________ ____________, sonante, Joaquina? Joaquina – Sim senhor. José Félix – Melhor: porque bem vês, com a minha educação, um rapaz que ____________, estive em Paris, e hoje sou ________________________ de um general...habilitado para ser mordomo de um clube dos de primeira ordem – a Galocha já eu recusei – bem vês, não podia formar uma aliança que me não desse os meios de sustentar a posição social em que me acho colocado. Mas tu tens dote; acabou-se. Recolho o meu espírito e estendo a minha mão. Joaquina – Ai, José Félix! mas o ____________ de minha ama ainda não está feito. José Félix – Pois que há... que____________? Joaquina – Não sei... quando vínhamos no vapor, pareceu-me, vi que ________________________. O pai e a filha tiveram suas coisas a esse respeito. E a menina anda ____________, desassossegada. Estou certa que há impedimento grande, há ____________... José Félix – Obstáculos! Não há, não os pude haver. A minha ____________, a nossa ____________, ____________________________________, mil pintos c'os diabos! absolutamente não pode deixar de ser, há de se fazer este casamento, Joaquina... A honra, a delicadeza, tudo lhe ordena, senhora Joaquina, que vá
  • 5. já desenganar o papá. E se é preciso que eu tome parte na questão... Joaquina – O caso era saber a gente o que é, e onde a coisa pega... Mas espere; olha, aí vem a senhora D. ____________: deixa-te tu estar e... Mas não vás tu fazer falta em casa a teu amo. José Félix – Meu amo! Toma. Tu estás muito atrasada, Joaquina. Meu amo é um cavalheiro, um ____________, uma pessoa da ________________________, portanto costumado a fazer esperar os outros, e a esperar ele pelos seus criados, que é a regra. Além disso, eu tenho licença por todo o dia, que houve lá uma coisa em casa... A senhora chorou, o senhor ralhou. Eu te contarei noutra ocasião, que hás de rir. O caso é que hoje tenho o dia por meu. Ela aí vem, a tua ama. Vem triste, coitada! Firme, Joaquina! Olha que a coisa é séria para ti, um ____________ e um ____________! 3. Procede-se a uma nova audição para correção da atividade. C. Depois da audição:debate 1. O professor solicita aos alunos que se disponham em U, a fim de levar a cabo um debate, partindo dos provérbios já registados no quadro e que serviram de base à atividade de pré- oralidade. 2. O objetivo é estabelecer uma relação entre os provérbios e a temática da peça, associando uma personagem a cada um deles. Provérbios: “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.” “A mentira só é vício quando faz mal; se faz bem, é uma grande virtude.” “A mentira é como uma bola de neve; quanto mais rola, mais engrossa.” 3. Os alunos auto e heteroavaliam-se, segundo os parâmetros da grelha em anexo. Recursos: computador e colunas fotocópias quadro e giz Pré-requisitos: Os alunos conhecem as caraterísticas dos provérbios.