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Ditadura militar 40 anos do golpe

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Ditadura militar 40 anos do golpe

  1. 1. I COLÓQUIO TEMAS CONTEMPORÂNEOS Dit dur M it r– 4 A do G pe a a il a 0 nos ol Coordenador: Prof. Cícero Valeriano
  2. 2. Ditadura Militar – 40 anos do golpe Olga Fernandes Marques – de Jango a Castelo Branco Alana Correia Silva – Artur Costa e Silva Danilo de Santana Bezerra – Emílio Garrastazu Médici I Antônio Nazário da S. Filho – Emílio Garrastazu Médici I I Larissy Lima Santos – Ernesto Geisel Rafaelle Alves Almeida – João Baptista Figueiredo
  3. 3. De Jango a Castelo Branco ( 1961 – 1964 ) ( 1964- 1967 ) Palestrante: Olga Fernandes Marques
  4. 4. Jânio Quadros no dia de sua posse. (janeiro de 1961) Jânio Quadros ao lado de “Che” Guevara, o qual foi condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
  5. 5. O famoso apelido do presidente Jânio Quadros se enquadrou exatamente com suas idéias. Dizia ele que varreria do poder a corrupção e o comunismo. Jânio Quadros em campanha eleitoral, 1960.
  6. 6. Quando voltou da China foi feito um plebiscito (1963) onde 10 milhões de pessoas optaram pelo presidencialismo. Na foto, ao seu lado, Ranieri Mazzilli que governou enquanto ele estava na China, junto ao parlamento.
  7. 7. Quando tornou-se presidente Jango iniciou suas Reformas de Base: •Educacional; •Tributária; •Urbana; •Agrária (Liga Camponesa); •Eleitoral (extinguindo voto censitário); •Lei de remessa de lucros;
  8. 8. A to Ins titucional nº 1: •O presidente da República teria amplos poderes para suspender por 10 anos os direitos políticos de qualquer cidadão e cassar mandatos de parlamentares; •Ficavam suspensas por 6 meses as garantias constitucionais de estabilidade dos servidores públicos; •O presidente da República passava a ter o exclusivo poder de decretar estado de sítio ou prolongá-lo por mais 30 dias, e o de apresentar emendas constitucionais e projetos de leis que o Congresso Nacional só poderia recusar por maioria absoluta (50% + 1) num prazo de até 30 dias.
  9. 9. Ato Institucional nº 2: Ato Institucional nº 3: •Ficava estabelecido que as eleições •Estabelecia que os governadores para presidente, a partir de então, seriam eleitos indiretamente pelas seriam definitivamente indiretas; respectivas assembléias legislativas de seus estados; •Extinguiam-se todos os partidos políticos; •Ficava firmado que seriam considerados eleitos para vice- •Competia ao presidente decretar presidente da República e para vice- estado de sítio ou prorrogá-lo por governador do estado os candidatos um prazo máximo de 180 dias; escritos para cargo na chapa dos •Ficavam excluídos de apreciação vitoriosos; judicial todos os atos praticados •Os prefeitos das capitais dos pelo Comando Supremo da estados seriam nomeados pelos Revolução e pelo governo federal; governadores, mediante prévio •O presidente da República passava assentimento da Assembléia ter o direito de decretar o recesso do Legislativa ao nome proposto, bem Congresso Nacional, das como os prefeitos das cidades Assembléias Legislativas e das consideradas áreas de “Segurança Câmaras Municipais, estando o país Nacional”. sob estado de sítio ou não.
  10. 10. Ato Institucional nº 4: •Estabelecia todas as regras que o Congresso Nacional deveria obedecer para a aprovação da nova Constituição. “Não tenho vocação para ditador.” “Caminharemos para a frente com a segurança de que o remédio para os malefícios da extrema esquerda não será o nascimento de uma direita reacionária, mas o das reformas que se fizerem necessárias.”
  11. 11. Artur Costa e Silva 1967 - 1969 Palestrante: Alanna Correia Silva
  12. 12. Foi contra a vontade de Castelo Branco que Costa e Silva assumiu a presidência. Manteve o poder com o auxilio do Comando do Supremo da Revolução, junta militar que decretou o AI-1, cuja chefia estava em seu encargo. Em eleições indiretas para a presidência, obteve 295 votos da Arena enquanto os parlamentares do MDB, retiraram-se do local de votação em sinal de protesto. Durante o governo de Castelo Branco, esteve à frente da institucionalização da ditadura por meio do AI-2 e alinhou-se aos setores que exigiam mais repressões por parte do presidente.
  13. 13. A oposição ganhava adeptos; alguns políticos que prepararam e participaram ativamente do Golpe, estavam descontentes com o novo governo, pois estavam sendo marginalizados. Carlos Lacerda organizou então, uma “Frente ampla” de oposição, que reuniu participantes do MDB, de liberais cassados, como Juscelino Kubitschek, burgueses conservadores, estudantes e trabalhadores. O objetivo era exclusivamente político, exigindo elaboração de uma Constituição democrática e restabelecimento das eleições diretas em todos os níveis. Apesar do fracasso, o protesto foi sintoma da não- legitimação consensual dos caminhos que o regime estava tomando.
  14. 14. O descontentamento aumentava; as promessa de abertura democrática do presidente Costa e Silva foram cobradas. Ressurgia mais uma vez a crise, estudantes descontentes, trabalhadores devido a contenção de salários, geraram greves. Foi resultado disso, a passeata dos cem mil. Em 1968 foi editado o Ato Institucional 5, que dava o presidente quase os mesmos poderes que o AI-2, acrescentando o de confiscar bens no caso de enriquecimento “ilícito” e da suspensão do direito de Habeas Corpus no caso da infração da Lei de Segurança Nacional. Nessa época houve o fechamento do Congresso.
  15. 15. Com a criação do AI-5, houve cassações, prisões e grande silêncio nos meios estudantis, sindicais, artísticos e intelectuais. Além disso, o desenvolvimento político estava subordinado ao ato. A partir daí, há um acordo entre o estado e a burguesia: essa abria mão dos controles políticos tradicionais como a liberdade de imprensa e do pluripartidarismo, o Habeas Corpus; o estado, por sua vez, mantinha a ordem a qualquer custo, assumindo os interesses dos empresários como se fossem de toda a nação.
  16. 16. Costa e Silva morreu de uma trombose cerebral. No segundo semestre de 1969, uma junta militar assumiu o poder, encerrando o mandato de Costa e Silva, e indicando para presidência o General Emílio Garrastazu Médici, ex-chefe do SNI.
  17. 17. Emílio Garrastazu Médici (I) 1968 - 1974 “A Luta Armada” Palestrante: Danilo de Santana Bezerra
  18. 18. A foto ao lado mostra o estudante Edson Luís, morto em manifestação UNE (União Nacional dos Estudantes). A foto acima mostra os guerrilheiros Lamarca e Zequinha mortos no sertão da Bahia.
  19. 19. Convencidos de que não atingiriam a democracia por via pacífica alguns setores de esquerda optaram pela luta armada. A figura ao lado mostra Carlos Lamarca ex-cap. do exército e líder mais expressivo da VPR. Os grupos de guerrilha se dividiam quanto a tática definida: • Alguns acreditavam que a guerrilha rural era o melhor meio de tomar o poder; •Outros acreditavam na guerrilha urbana como meio de tomar o poder.
  20. 20. O governo Médici foi marcado pela violenta repressão a certos setores sociais como estudantes, políticos, artistas e intelectuais de esquerda. Em 1970, com a criação do DOI-CODI, intensifica-se o uso da tortura pela linha dura para intimidar os grupos armados de esquerda que lutavam contra o regime.
  21. 21. A figura ao lado mostra o corpo de Carlos Marighella morto em 1969, numa emboscada comandada por Sérgio Paranhos Fleury, notório torturador. Marighella era o dirigente da ALN ( Ação Libertadora Nacional ), a organização de maior contingente e expressão. Carlos Lamarca: líder da VPR, que depois ingressou no MR-8 ( movimento revolucionário 8 de outubro ), morto em 1972 no sertão da Bahia.
  22. 22. Emílio Garrastazu Médici ( II ) 1969 - 1974 “Crescimento Econômico” Palestrante: Antônio Nazário da S. Filho
  23. 23. O 3º presidente da era militar, que governou de 1969 a 1974 num regime de extrema repressão e um “crescimento” explosivo.
  24. 24. No período do governo Médici, o então Ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, teve uma contribuição expressiva para concretizar o plano de desenvolvimento da economia. Um dia, certo jornalista pergunta sobre a dívida externa para Delfim Netto e ele responde: “A dívida externa é grande, mas é bem administrada”
  25. 25. • O setor terciário cresce acompanhando o ritmo de atividade do setor industrial (secundário), com uma taxa média de crescimento de 12,5% a.a. •O setor primário (agricultura) apresenta uma taxa de crescimento inferior a dos demais setores (4,5% a.a.), mas cresce mais do que a população (3%). •A indústria de construção civil também cresce atendendo à demanda para as obras de infra-estrutura do Estado. O crescimento econômico foi A capacidade produtiva utilizada impulsionado pelo bom em 1967 era de 76%, crescendo desempenho nas indústrias de para 93% em 1971, chegando à bens duráveis (automóveis e plena utilização no período entre eletrodomésticos) e de 1972-73. construção civil. Esse crescimento gerou uma As indústrias de material riqueza fabulosa, que elevou o PIB elétrico, química, construção de 4,8%, em 1967, para 14%, em naval e de bens de capital 1973. Mas todo o dinheiro estava também aumentaram sua concentrado na mão da minoria . produção.
  26. 26. O governo de Médici foi marcado principalmente pelo arrocho salarial, pela forte entrada de indústrias estrangeiras, grande desenvolvimento e tecnologia, fome e miséria nacional. Foi nesse período que a Rede Globo, se desenvolveu bastante e tornou-se a mais popular e poderosa do país, por conta do grande apoio junto ao governo Médici.
  27. 27. O tricampeonato mundial de futebol no México, em 1970, colaborou para criar um clima de otimismo, quase euforia, e reforçar a imagem do país que dá certo. Foi nesse tempo que surgiu a canção, “90 milhões em ação, pra frente Brasil, do meu coração...” Os governos lançaram-se ainda à concretização de grandes projetos de engenharia civil, as obras faraônicas, símbolos do Brasil potência, obras de interesse questionável, mas ótima para a propaganda. Exemplos dessas obras foram as construções da ponte Rio-Niterói, da Transamazônica e a hidrelétrica de Itaipu.
  28. 28. Com o desenvolvimento econômico, surgiu o mito do Brasil potência, alimentado pelos slogans divulgados pela propaganda oficial (“Ninguém mais segura este país”, “Brasil, ame-o ou deixe-o”, “Pra frente Brasil”, “Até 1964 o Brasil era o país do futuro: agora o Brasil, Eu te amo!!! futuro chegou”).
  29. 29. Ernesto Geisel 1974 - 1979 Palestrante: Larissy Lima Santos
  30. 30. O penúltimo presidente da ditadura centrou seu plano de governo na abertura política, usada como estratégia para prolongar a duração da ditadura.
  31. 31. Grandes ajudantes na elaboração do plano de governo do Geisel, antes mesmo de o mandato de Médici terminar, foram o general Golbery, Leitão de Abreu, Delfim Netto e Cândido Mendes de Almeida. Este último até convidou o professor Samuel Huntington, cientista político de Harvard para elaborar o plano de abertura do presidente.
  32. 32. Uma boa demonstração da impopularidade do partido de direita, a ARENA, foi o êxito do MDB nas eleições para o Senado e Câmara. Isso causou a reação da direita, pois esta elaborou a Lei Falcão e o Pacote de Abril para evitar a chegada de um candidato do MBD às eleições presidenciais.
  33. 33. As mortes do jornalista Vladimir Herzog e do sindicalista Manoel Fiel Filho nas mesmas instalações do DOI- CODI, executadas pelo mesmo comandante, Ednardo D´Ávila Melo provou que Geisel não tinha pulso para controlar a “linha dura”.
  34. 34. Manoel Fiel Filho Comandante do II exército, General Ednardo D´Ávila Melo
  35. 35. João Baptista Figueiredo 1979 - 1985 Palestrante: Rafaelle Alves Almeida
  36. 36. O general João Batista Figueiredo foi o nosso presidente eqüestre. Ex-chefe do SNI, declarou que “preferia o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo”
  37. 37. O crescimento da oposição acelerou o processo de abertura política.
  38. 38. A anistia veio em 1979. Mas não foi "ampla, geral e irrestrita". O pior é que os torturadores também foram anistiados, sem jamais terem sentado no banco dos réus. Em 1982 o país negociou com o FMI, como sempre este faz exigências cruéis.
  39. 39. Em janeiro de 1985, Tancredo Neves foi eleito pelo Colégio Eleitoral Figueiredo O PT recusa-se a comparecer ao TANCREDO NEVES Colégio Eleitoral sob o argumento de não compactuar com a farsa das eleições indiretas.
  40. 40. “O Brasil dos nossos dias não admite nem o exclusivismo do governo nem da oposição. Governo e oposição, acima dos seus objetivos políticos, tem deveres inalienáveis com o nosso povo” Tancredo Neves, 1983
  41. 41. • Restabelecimento das eleições diretas para presidente e vice, e conseqüentemente eliminação do colégio eleitoral; • Restauração das eleições diretas para prefeitos das capitais, das áreas consideradas de segurança nacional; •Liberalização das atividades sindicais; •Direito de voto aos analfabetos; •Liberdade de organização de novos partidos e legalização dos partidos que viviam na clandestinidade;
  42. 42. “Quem sa fa ahor . . . be z a ‘ ~ . . . na esper a ecer o a cont ”

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