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SISTEMA
REPRODUTOR
SISTEMA REPRODUTOR
     MASCULINO
Produção dos gametas masculinos →
espermatozóides (células haplóides - metade dos
cromossomas de uma célula normal).

Ejaculação dos gametas no interior do aparelho
reprodutor feminino (gameta masculino + gameta
feminino → fecundação).

Produz a testosterona → desenvolvimento dos
caracteres sexuais primários e secundários no
homem.
TESTÍCULOS:
   localizados no
 interior da bolsa
         escrotal.
    No interior de
    cada testículo
existem cerca de
       900 túbulos
      seminíferos;
   No interior dos
           túbulos
    seminíferos é
  que, a partir de
     certa fase da
       puberdade,
          ocorre a
spermatogênese.
Espermatozóides: produzidos em grande
quantidade (milhões) a cada dia, a partir de
células mais primitivas (espermatogônias);

    Com estímulo hormonal a partir da
 puberdade, ocorre uma série de divisões
 celulares formando as espermátides em
            espermatozóides.
Etapas da transformação das
células espermatogônias até
     espermatozóides:

    → Espermatogônias;
 → espermatócitos primários;
→ espermatócitos secundários;
      → espermátides;
    → espermatozóides.
No interior dos túbulos seminíferos, existem
             também outras células.

 Células de Sertoli (ou células de sustentação):

● produção de determinadas enzimas e hormônios
    (especialmente estrogênio), necessários ao
      desenvolvimento da espermatogênese;

    ● absorção do líquido citoplasmático das
   espermátides, durante a transformação das
         mesmas em espermatozóides.
Externamente aos túbulos seminíferos
  existem também outras células muito
             importantes:

         Células de Leydig:

● responsáveis pela produção do hormônio
     testosterona (necessário tanto à
    espermatogênese normal como ao
 desenvolvimento do aparelho reprodutor
     masculino durante a puberdade).
Milhões de espermatozóides, imaturos, são
   produzidos a cada dia no interior dos
           túbulos seminíferos.

A maturidade ocorre durante sua passagem
   através de um outro túbulo, bem mais
  comprido e único em cada testículo, o
               epidídimo.
Durante alguns dias os
espermatozóides passam pelo interior
 do epidídimo e, durante este tempo,
  adquirem a maturidade, isto é, a
   capacidade de se locomover e
         fecundar um óvulo.
CANAIS DEFERENTES:

     Túbulo calibroso que
        transportará os
  espermatozóides desde a
bolsa escrotal até o interior da
  cavidade pélvica, onde se
juntará à uretra, no interior da
           próstata.

    No interior dos canais
        deferentes, os
  espermatozóides maturos
 permanecem imóveis → pH
 ácido encontrado no interior
   dos canais deferentes.
VESÍCULAS SEMINÍFERAS:


Pouco antes da ejaculação
essas glândulas secretam o
 líquido seminal → líquido
 viscoso e amarelado, rico
 em nutrientes, açúcares e
     demais substâncias,
       importantes aos
espermatozóides durante o
   trajeto dos mesmos no
     interior do aparelho
   reprodutor feminino.
PRÓSTATA:

     No interior dessa glândula o líquido contendo os
 espermatozóides, proveniente dos canais deferentes, se
  junta à uretra que, a partir de então, faz parte tanto do
aparelho urinário como também do aparelho reprodutor no
                        homem.
Pouco antes da ejaculação, a próstata
 secreta no interior da uretra o líquido
 prostático → líquido esbranquiçado,
          leitoso e alcalino.

   O pH alcalino é importante para
 neutralizar a acidez encontrada no
 interior dos canais deferentes e no
          interior da vagina.

      Obs.: na presença de pH ácido os
    espermatozóides não se locomovem.
GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS:




Pouco antes da ejaculação, drenam muco ao
            interior da uretra.
URETRA:

Inicia-se abaixo da bexiga, passa pelo interior da
 próstata (onde recebe o sêmem) e, após passar
  próxima à sínfise pubiana (segmento bulbar),
  atinge o pênis para finalmente se exteriorizar.
PÊNIS:

 ● Formado em grande parte por tecido erétil (2 corpos
           cavernosos e 1 corpo esponjoso);
● Responsável pela introdução do material germinativo do
        homem no interior do aparelho feminino;
  ● Em seu interior apresenta cavidades semelhantes a
 esponja, por onde passa sangue durante todo o tempo.
Hormônios sexuais masculinos:
     Os testículos secretam diversos
  hormônios sexuais masculinos e estes
  foram denominados coletivamente de
  androgênios, incluindo a testosterona,
  diidrotestosterona e androstenediona.

 O termo androgênio refere-se a qualquer
   hormônio esteróide capaz de exercer
        efeitos masculinizantes.
Testosterona:

● Sintetizada e secretada pelas células de Leydig;
   Durante a infância estas células são quase
inexistentes, porém nos adultos correspondem à
  cerca de 20 a 25% da massa dos testículos.

    ● É muito mais abundante que os outros
hormônios, porém em seus tecidos alvos quase
toda testosterona é convertida em um hormônio
      mais potente → diidrotestosterona.
Ereção: com a excitação masculina, os tecidos
recebem um suprimento de sangue ainda maior, o
  que os tornam entumecidos e inflados. O pênis,
 com isso, aumenta de volume, tornando-se rígido
                    e ereto.

   A irrigação sanguínea aumentada durante a
   ereção é causada por estimulação da região
sacral da medula espinhal e transmitida aos vasos
    sanguíneos através de nervos autônomos
               parassimpáticos.
Funções da testosterona:

 → No feto, sob estímulo de um hormônio placentário -
gonadotropina coriônica: desenvolvimento do pênis, bolsa
  escrotal, etc... ao mesmo tempo inibe a formação de
   órgãos sexuais femininos (sétima semana de vida
                       embrionária);

     → A partir do nascimento as células de Leydig
  interrompem a produção de testosterona e somente
retornarão a produzí-lo a partir da puberdade, desta vez
      sob estímulo do hormônio Luteinizante (LH).

          → Estimula o crescimento de pêlos;
→ Engrossamento da voz (hipertrofia da mucosa
      da laringe e aumento deste órgão);

    → Anabolismo de proteínas: crescimento
                 muscular;

→ Estimula a retenção de cálcio aumentando sua
             deposição nos ossos;

→ Estimula a formação de eritrócitos de 15 a 20%;
Secreção de Testosterona
ATO SEXUAL MASCULINO:

 Primeira fase: ereção › estimulação da região sacral da
   medula espinhal (aumento da irrigação sanguínea).

Segunda fase: prosseguimento da excitação › excitação da
  região lombar alta da medula espinhal (provocam uma
   série de fenômenos que proporcionarão a emissão).

Terceira fase: emissão › ocorrem contrações do epidídimo,
   canais deferentes, vesículas seminíferas, próstata e
  glândulas bulbo-uretrais. A uretra, então, se enche de
     líquido contendo milhões de espermatozóides.

               Quarta fase: ejaculação ›...
Ejaculação:

• São expelidos aproximadamente 3,5 a 5 ml.
                 de sêmem;
• Este volume de sêmem contém cerca de 200
     a 400 milhões de espermatozóides.

 • O líquido prostático neutraliza a acidez da
   vagina, possibilitando o movimento dos
              espermatozóides.
SISTEMA REPRODUTOR
     FEMININO
Funções do aparelho reprodutor feminino:

 › Receber os gametas masculinos durante o ato sexual;

     › Propiciar condições favoráveis à fecundação;

› Possibilitar, durante vários meses, o desenvolvimento do
    embrião e do feto até que este novo ser esteja em
      condições de viver fora do corpo de sua mãe.

   › Desenvolvimento das mamas - produção de leite,
   depende de hormônios produzidos pelas gônadas
                       femininas.
Hormônios femininos e suas funções:


Hormônio Folículo-Estimulante (FSH): proliferação
  das células foliculares ovarianas e estimula a
  secreção de estrógeno, levando as cavidades
   foliculares a desenvolverem-se e a crescer.


Hormônio Luteinizante (LH): aumenta ainda mais
a secreção das células foliculares, estimulando a
                   ovulação.
ESTROGÊNIO E PROGESTERONA:

 Hormônios importantes no desenvolvimento e
adequado funcionamento do sistema reprodutor
                 feminino.

Durante toda a vida fértil da mulher, enquanto os
 folículos se desenvolverem, haverá produção
           significativa de estrogênio.

Cada vez que se forma um corpo lúteo, além de
   estrogênio, ocorre também produção de
                progesterona.
Estrogênio:

      A partir da puberdade, é o grande responsável pelo
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos:
     → Ossos da pelve crescem,       → pH da vagina se torna mais
    alargando o canal pélvico;        ácido (bactérias saprófitas);

     → Pêlos pubianos aparecem;     → Aumenta o volume da vagina,
                                    do útero e das tubas uterinas;
       → Vulva se desenvolve e
    passa a apresentar os grandes   → Desenvolvimento das mamas e
     e pequenos lábios vaginais;      células produtoras de leite;

      → Parede vaginal se torna     → A cada ciclo, as oscilações de
          mais resistente;          estrogênio causam modificações
                                            no endométrio.
OVÁRIOS:

   → Apresentam em seu estroma desde o nascimento,
  aproximadamente, 300.000 folículos imaturos (folículos
                     primários);

 → Cada folículo primário apresenta, em seu interior, um
óvulo ainda imaturo (oócito primário – localizado no interior
        folículos de Graaf  ou folículos ovarianos);

 → A partir da puberdade (influência do FSH), a cada mês,
  alguns folículos passam por modificações sucessivas a
cada dia, passando por diversas fases: folículos primários -
 folículos em crescimento - folículos veliculares - folículos
                        maturos.
→ O óvulo expulso do ovário se adere as fímbrias que se encontram
             na extremidade de cada tuba uterina.

 → Aos poucos o óvulo vai se deslocando para o interior da tuba e,
            desta, em direção à cavidade uterina.

  → Não ocorrendo a fecundação o óvulo morre antes de atingir a
cavidade uterina e o que resta do mesmo é expelido durante o fluxo

                      menstrual seguinte.
CICLO ENDOMETRIAL:

As alterações cíclicas hormonais produzem
      alterações no tecido que reveste
      internamente a cavidade uterina
               (endométrio):

   Durante a fase de desenvolvimento e
  crescimento dos folículos ovarianos, o
estrogênio secretado estimula a ocorrência
  de uma proliferação celular por todo o
               endométrio.
Fase proliferativa: 11 dias
             (ovulação)

● Proliferação das células endometriais;

 ● Endométrio torna-se mais expesso;

● Vasos sanguíneos dilatam-se (maior
         fluxo sanguíneo);
Fase menstrual: 5 dias

● Queda dos níveis de estrogênio e progesterona
        - degeneração no endométrio;

       ● Vasos sanguíneos contraem-se;

   ● Fluxo sanguíneo reduz acentuadamente;

     ● Células endometriais descamam-se;

 ● Glândulas endometriais deixam de secretar;

● Sangramento constante ocorre fazendo-se fluir
         através do canal vaginal.
Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo menstrual tem
 uma duração de X dias, o possível dia da ovulação é X –
14, considerando X = dia da próxima menstruação.
GRAVIDEZ
Durante toda a vida fértil da mulher, entre 13 aos 45 anos,
a cada 28 dias, aproximadamente, um óvulo é expelido do
         ovário e atinge uma das tubas uterinas.

O óvulo permanece vivo e em condições de ser fecundado
         durante um período entre 8 a 24 horas.

   Durante o ato sexual o aparelho reprodutor masculino
ejacula cerca de 200 a 400 milhões de espermatozóides no
                    interior da vagina.

Através de movimentos de sua cauda, movem-se através
  do canal vaginal em direção à cavidade uterina e em
               direção às tubas uterinas.
Os espermatozóides permanecem vivos durante 24 a 48
 horas. Se, durante este período, um óvulo se encontrar
 também vivo em uma das tubas uterinas, centenas de
      espermatozóides se aproximarão do mesmo.


  Com a dispersão da
    corona radiata a
membrana do óvulo vai
     se desfazendo,
  tornando-se menos
protegida, possibilitando
  a penetração de um
    espermatozóide.
A partir do momento em que um espermatozóide atravessa
 a membrana do óvulo, uma alteração química ocorre na
 mesma impedindo a penetração de qualquer outra célula.
                    cromossomas.
Após a fecundação o ovo começa
  a se dividir formando o zigoto

     O zigoto se divide em
          duas células

     Depois quatro células

E assim em diante até formar o
          blastócito

 O blastócito vai se implantar na
parede do útero e dar origem ao
             embrião
Zigoto




Duas células              Quatro células




                        Blastócito
Hormônios da gravidez:
                               
       → Gonadotrofina coriônica humana (HCG):
               ● Produzido só na gravidez;
● Concede imunossupressão à mulher (não rejeite o ovo);
   ● Manutenção do corpo lúteo (produz progesterona e
                         estrogênio);
  ● Estimula a produção de testosterona para o testículo
               fetal (diferenciação sexual).
                               
      → Hormônio lactogênio placentário humano:
   ● Ação parecida com a do hormônio do crescimento;
     ● Ajuda no crescimento fetal (proporciona maior
 quantidade de glicose e de nutrientes para o bebê intra-
                        útero).
Hormônio melanotrófico:
 ● Atua nos melanócitos para liberação de
melanina (pigmentação da aréola, abdômen
                e face).
                     
→ Progesterona:
● Relaxa a musculatura lisa (diminui a contração uterina);
        ● Aumenta o endométrio (nidação do ovo);
      ● Nutre o ovo até o aparecimento da placenta;
              ● Aumento precoce de gordura;
          ● Mantém o equilíbrio hidro-eletrolítico;
 ● Estimula o centro respiratório no cérebro (aumento da
    ventilação da mãe → mais oxigênio para o feto.
                             
                      → Estrogênio:
                  ● Aumenta circulação;
● Dividido em estradiol e estroma (corrente materna) e
estriol (corrente fetal → é medido para avaliar a função
          feto-placentária e o bem estar fetal).
                             
Durante a gravidez a mulher ganha,
    aproximadamente, 10 kg:

           → Feto - 3,0 kg.;
           → Útero - 0,9 kg.;
 → Placenta e membranas - 0,9 kg.;
          → Mamas - 0,7 kg.;
 → Aumento de gordura, de sangue,
eletrólitos e líquido extra-celular - 4,1
                   kg.
HORMÔNIOS DO PARTO
Ocitocina:

→ Potencializa as contrações uterinas tornando-as
 fortes e coordenadas, até completar-se o parto.


  Inicio da gravidez: ausência de receptores no
  útero para a ocitocina (surgem no decorrer da
                    gravidez).
Progesterona:
Níveis elevados durante toda a gravidez, inibe o
 músculo liso uterino e bloquea sua resposta a
                    ocitocina.

                Estrogênio:
   Aumenta o grau de contratilidade uterina.

Na última etapa da gestação tende a aumentar
mais que a progesterona → contratilidade maior.
Relaxina

   ● Aumenta o número de receptores para a ocitocina;

  ● Produz amolecimento das articulações pélvicas e das
cápsulas articulares (flexibilidade necessária para o parto)

  ● Distenção uterina a medida em que o bebê cresce.

    ● Aumenta ao máximo antes do parto e depois cai
                   rapidamente.

     Ainda não se conhecem os fatores que realmente
  interferem no trabalho de parto, mas uma vez que ele
   tenha iniciado, há um aumento no nível de ocitocina,
    elevando muito sua secreção, o que continua até a
                     expulsão do feto.
OS HORMÔNIOS E OS
  MECANISMOS DA
    LACTAÇÃO
O lactogênio placentário e a prolactina
  também são muito importantes na
       preparação das mamas.
Prolactina:

→ Produzida ainda na puberdade (pequena
              quantidade);

   → Surto acontece em decorrência da
gravidez, e é aumentado, gradativamente,
        durante a amamentação;

  → É responsável pelo crescimento e pela
atividade secretora dos alvéolos mamários.
Enquanto houver a sucção do mamilo pelo bebê a
      prolactina continuará produzindo leite.




O leite só começa a ser produzido depois do primeiro dia do nascimento. Até este
período, haverá a secreção e liberação do colostro, que é um líquido aquoso, de
               cor amarelada, que contém anticorpos maternos.

   A produção de leite só irá diminuir ou cessar completamente se a mãe não
                               amamentar seu filho.

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Sistema reprodutor masculino e feminino

  • 2. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
  • 3. Produção dos gametas masculinos → espermatozóides (células haplóides - metade dos cromossomas de uma célula normal). Ejaculação dos gametas no interior do aparelho reprodutor feminino (gameta masculino + gameta feminino → fecundação). Produz a testosterona → desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários no homem.
  • 4.
  • 5.
  • 6. TESTÍCULOS: localizados no interior da bolsa escrotal. No interior de cada testículo existem cerca de 900 túbulos seminíferos; No interior dos túbulos seminíferos é que, a partir de certa fase da puberdade, ocorre a spermatogênese.
  • 7. Espermatozóides: produzidos em grande quantidade (milhões) a cada dia, a partir de células mais primitivas (espermatogônias); Com estímulo hormonal a partir da puberdade, ocorre uma série de divisões celulares formando as espermátides em espermatozóides.
  • 8.
  • 9. Etapas da transformação das células espermatogônias até espermatozóides: → Espermatogônias; → espermatócitos primários; → espermatócitos secundários; → espermátides; → espermatozóides.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. No interior dos túbulos seminíferos, existem também outras células. Células de Sertoli (ou células de sustentação): ● produção de determinadas enzimas e hormônios (especialmente estrogênio), necessários ao desenvolvimento da espermatogênese; ● absorção do líquido citoplasmático das espermátides, durante a transformação das mesmas em espermatozóides.
  • 14. Externamente aos túbulos seminíferos existem também outras células muito importantes: Células de Leydig: ● responsáveis pela produção do hormônio testosterona (necessário tanto à espermatogênese normal como ao desenvolvimento do aparelho reprodutor masculino durante a puberdade).
  • 15. Milhões de espermatozóides, imaturos, são produzidos a cada dia no interior dos túbulos seminíferos. A maturidade ocorre durante sua passagem através de um outro túbulo, bem mais comprido e único em cada testículo, o epidídimo.
  • 16. Durante alguns dias os espermatozóides passam pelo interior do epidídimo e, durante este tempo, adquirem a maturidade, isto é, a capacidade de se locomover e fecundar um óvulo.
  • 17. CANAIS DEFERENTES: Túbulo calibroso que transportará os espermatozóides desde a bolsa escrotal até o interior da cavidade pélvica, onde se juntará à uretra, no interior da próstata. No interior dos canais deferentes, os espermatozóides maturos permanecem imóveis → pH ácido encontrado no interior dos canais deferentes.
  • 18. VESÍCULAS SEMINÍFERAS: Pouco antes da ejaculação essas glândulas secretam o líquido seminal → líquido viscoso e amarelado, rico em nutrientes, açúcares e demais substâncias, importantes aos espermatozóides durante o trajeto dos mesmos no interior do aparelho reprodutor feminino.
  • 19. PRÓSTATA: No interior dessa glândula o líquido contendo os espermatozóides, proveniente dos canais deferentes, se junta à uretra que, a partir de então, faz parte tanto do aparelho urinário como também do aparelho reprodutor no homem.
  • 20. Pouco antes da ejaculação, a próstata secreta no interior da uretra o líquido prostático → líquido esbranquiçado, leitoso e alcalino. O pH alcalino é importante para neutralizar a acidez encontrada no interior dos canais deferentes e no interior da vagina. Obs.: na presença de pH ácido os espermatozóides não se locomovem.
  • 21. GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS: Pouco antes da ejaculação, drenam muco ao interior da uretra.
  • 22. URETRA: Inicia-se abaixo da bexiga, passa pelo interior da próstata (onde recebe o sêmem) e, após passar próxima à sínfise pubiana (segmento bulbar), atinge o pênis para finalmente se exteriorizar.
  • 23. PÊNIS: ● Formado em grande parte por tecido erétil (2 corpos cavernosos e 1 corpo esponjoso); ● Responsável pela introdução do material germinativo do homem no interior do aparelho feminino; ● Em seu interior apresenta cavidades semelhantes a esponja, por onde passa sangue durante todo o tempo.
  • 24. Hormônios sexuais masculinos:  Os testículos secretam diversos hormônios sexuais masculinos e estes foram denominados coletivamente de androgênios, incluindo a testosterona, diidrotestosterona e androstenediona.  O termo androgênio refere-se a qualquer hormônio esteróide capaz de exercer efeitos masculinizantes.
  • 25. Testosterona: ● Sintetizada e secretada pelas células de Leydig; Durante a infância estas células são quase inexistentes, porém nos adultos correspondem à cerca de 20 a 25% da massa dos testículos. ● É muito mais abundante que os outros hormônios, porém em seus tecidos alvos quase toda testosterona é convertida em um hormônio mais potente → diidrotestosterona.
  • 26. Ereção: com a excitação masculina, os tecidos recebem um suprimento de sangue ainda maior, o que os tornam entumecidos e inflados. O pênis, com isso, aumenta de volume, tornando-se rígido e ereto. A irrigação sanguínea aumentada durante a ereção é causada por estimulação da região sacral da medula espinhal e transmitida aos vasos sanguíneos através de nervos autônomos parassimpáticos.
  • 27. Funções da testosterona: → No feto, sob estímulo de um hormônio placentário - gonadotropina coriônica: desenvolvimento do pênis, bolsa escrotal, etc... ao mesmo tempo inibe a formação de órgãos sexuais femininos (sétima semana de vida embrionária); → A partir do nascimento as células de Leydig interrompem a produção de testosterona e somente retornarão a produzí-lo a partir da puberdade, desta vez sob estímulo do hormônio Luteinizante (LH). → Estimula o crescimento de pêlos;
  • 28. → Engrossamento da voz (hipertrofia da mucosa da laringe e aumento deste órgão); → Anabolismo de proteínas: crescimento muscular; → Estimula a retenção de cálcio aumentando sua deposição nos ossos; → Estimula a formação de eritrócitos de 15 a 20%;
  • 30. ATO SEXUAL MASCULINO: Primeira fase: ereção › estimulação da região sacral da medula espinhal (aumento da irrigação sanguínea). Segunda fase: prosseguimento da excitação › excitação da região lombar alta da medula espinhal (provocam uma série de fenômenos que proporcionarão a emissão). Terceira fase: emissão › ocorrem contrações do epidídimo, canais deferentes, vesículas seminíferas, próstata e glândulas bulbo-uretrais. A uretra, então, se enche de líquido contendo milhões de espermatozóides. Quarta fase: ejaculação ›...
  • 31. Ejaculação: • São expelidos aproximadamente 3,5 a 5 ml. de sêmem; • Este volume de sêmem contém cerca de 200 a 400 milhões de espermatozóides. • O líquido prostático neutraliza a acidez da vagina, possibilitando o movimento dos espermatozóides.
  • 32. SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
  • 33.
  • 34. Funções do aparelho reprodutor feminino: › Receber os gametas masculinos durante o ato sexual; › Propiciar condições favoráveis à fecundação; › Possibilitar, durante vários meses, o desenvolvimento do embrião e do feto até que este novo ser esteja em condições de viver fora do corpo de sua mãe. › Desenvolvimento das mamas - produção de leite, depende de hormônios produzidos pelas gônadas femininas.
  • 35. Hormônios femininos e suas funções: Hormônio Folículo-Estimulante (FSH): proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a crescer. Hormônio Luteinizante (LH): aumenta ainda mais a secreção das células foliculares, estimulando a ovulação.
  • 36. ESTROGÊNIO E PROGESTERONA: Hormônios importantes no desenvolvimento e adequado funcionamento do sistema reprodutor feminino. Durante toda a vida fértil da mulher, enquanto os folículos se desenvolverem, haverá produção significativa de estrogênio. Cada vez que se forma um corpo lúteo, além de estrogênio, ocorre também produção de progesterona.
  • 37. Estrogênio: A partir da puberdade, é o grande responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos: → Ossos da pelve crescem, → pH da vagina se torna mais alargando o canal pélvico; ácido (bactérias saprófitas); → Pêlos pubianos aparecem; → Aumenta o volume da vagina, do útero e das tubas uterinas; → Vulva se desenvolve e passa a apresentar os grandes → Desenvolvimento das mamas e e pequenos lábios vaginais; células produtoras de leite; → Parede vaginal se torna → A cada ciclo, as oscilações de mais resistente; estrogênio causam modificações no endométrio.
  • 38. OVÁRIOS: → Apresentam em seu estroma desde o nascimento, aproximadamente, 300.000 folículos imaturos (folículos primários); → Cada folículo primário apresenta, em seu interior, um óvulo ainda imaturo (oócito primário – localizado no interior folículos de Graaf  ou folículos ovarianos); → A partir da puberdade (influência do FSH), a cada mês, alguns folículos passam por modificações sucessivas a cada dia, passando por diversas fases: folículos primários - folículos em crescimento - folículos veliculares - folículos maturos.
  • 39.
  • 40. → O óvulo expulso do ovário se adere as fímbrias que se encontram na extremidade de cada tuba uterina. → Aos poucos o óvulo vai se deslocando para o interior da tuba e, desta, em direção à cavidade uterina. → Não ocorrendo a fecundação o óvulo morre antes de atingir a cavidade uterina e o que resta do mesmo é expelido durante o fluxo menstrual seguinte.
  • 41. CICLO ENDOMETRIAL: As alterações cíclicas hormonais produzem alterações no tecido que reveste internamente a cavidade uterina (endométrio): Durante a fase de desenvolvimento e crescimento dos folículos ovarianos, o estrogênio secretado estimula a ocorrência de uma proliferação celular por todo o endométrio.
  • 42. Fase proliferativa: 11 dias (ovulação) ● Proliferação das células endometriais; ● Endométrio torna-se mais expesso; ● Vasos sanguíneos dilatam-se (maior fluxo sanguíneo);
  • 43. Fase menstrual: 5 dias ● Queda dos níveis de estrogênio e progesterona - degeneração no endométrio; ● Vasos sanguíneos contraem-se; ● Fluxo sanguíneo reduz acentuadamente; ● Células endometriais descamam-se; ● Glândulas endometriais deixam de secretar; ● Sangramento constante ocorre fazendo-se fluir através do canal vaginal.
  • 44. Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo menstrual tem uma duração de X dias, o possível dia da ovulação é X – 14, considerando X = dia da próxima menstruação.
  • 46. Durante toda a vida fértil da mulher, entre 13 aos 45 anos, a cada 28 dias, aproximadamente, um óvulo é expelido do ovário e atinge uma das tubas uterinas. O óvulo permanece vivo e em condições de ser fecundado durante um período entre 8 a 24 horas. Durante o ato sexual o aparelho reprodutor masculino ejacula cerca de 200 a 400 milhões de espermatozóides no interior da vagina. Através de movimentos de sua cauda, movem-se através do canal vaginal em direção à cavidade uterina e em direção às tubas uterinas.
  • 47. Os espermatozóides permanecem vivos durante 24 a 48 horas. Se, durante este período, um óvulo se encontrar também vivo em uma das tubas uterinas, centenas de espermatozóides se aproximarão do mesmo. Com a dispersão da corona radiata a membrana do óvulo vai se desfazendo, tornando-se menos protegida, possibilitando a penetração de um espermatozóide.
  • 48. A partir do momento em que um espermatozóide atravessa a membrana do óvulo, uma alteração química ocorre na mesma impedindo a penetração de qualquer outra célula. cromossomas.
  • 49. Após a fecundação o ovo começa a se dividir formando o zigoto O zigoto se divide em duas células Depois quatro células E assim em diante até formar o blastócito O blastócito vai se implantar na parede do útero e dar origem ao embrião
  • 50. Zigoto Duas células Quatro células Blastócito
  • 51. Hormônios da gravidez:   → Gonadotrofina coriônica humana (HCG): ● Produzido só na gravidez; ● Concede imunossupressão à mulher (não rejeite o ovo); ● Manutenção do corpo lúteo (produz progesterona e estrogênio); ● Estimula a produção de testosterona para o testículo fetal (diferenciação sexual).   → Hormônio lactogênio placentário humano: ● Ação parecida com a do hormônio do crescimento; ● Ajuda no crescimento fetal (proporciona maior quantidade de glicose e de nutrientes para o bebê intra- útero).
  • 52. Hormônio melanotrófico: ● Atua nos melanócitos para liberação de melanina (pigmentação da aréola, abdômen e face).  
  • 53. → Progesterona: ● Relaxa a musculatura lisa (diminui a contração uterina); ● Aumenta o endométrio (nidação do ovo); ● Nutre o ovo até o aparecimento da placenta; ● Aumento precoce de gordura; ● Mantém o equilíbrio hidro-eletrolítico; ● Estimula o centro respiratório no cérebro (aumento da ventilação da mãe → mais oxigênio para o feto.   → Estrogênio: ● Aumenta circulação; ● Dividido em estradiol e estroma (corrente materna) e estriol (corrente fetal → é medido para avaliar a função feto-placentária e o bem estar fetal).  
  • 54.
  • 55. Durante a gravidez a mulher ganha, aproximadamente, 10 kg: → Feto - 3,0 kg.; → Útero - 0,9 kg.; → Placenta e membranas - 0,9 kg.; → Mamas - 0,7 kg.; → Aumento de gordura, de sangue, eletrólitos e líquido extra-celular - 4,1 kg.
  • 57. Ocitocina: → Potencializa as contrações uterinas tornando-as fortes e coordenadas, até completar-se o parto. Inicio da gravidez: ausência de receptores no útero para a ocitocina (surgem no decorrer da gravidez).
  • 58.
  • 59. Progesterona: Níveis elevados durante toda a gravidez, inibe o músculo liso uterino e bloquea sua resposta a ocitocina. Estrogênio: Aumenta o grau de contratilidade uterina. Na última etapa da gestação tende a aumentar mais que a progesterona → contratilidade maior.
  • 60. Relaxina ● Aumenta o número de receptores para a ocitocina; ● Produz amolecimento das articulações pélvicas e das cápsulas articulares (flexibilidade necessária para o parto) ● Distenção uterina a medida em que o bebê cresce. ● Aumenta ao máximo antes do parto e depois cai rapidamente. Ainda não se conhecem os fatores que realmente interferem no trabalho de parto, mas uma vez que ele tenha iniciado, há um aumento no nível de ocitocina, elevando muito sua secreção, o que continua até a expulsão do feto.
  • 61.
  • 62. OS HORMÔNIOS E OS MECANISMOS DA LACTAÇÃO
  • 63. O lactogênio placentário e a prolactina também são muito importantes na preparação das mamas.
  • 64. Prolactina: → Produzida ainda na puberdade (pequena quantidade); → Surto acontece em decorrência da gravidez, e é aumentado, gradativamente, durante a amamentação; → É responsável pelo crescimento e pela atividade secretora dos alvéolos mamários.
  • 65. Enquanto houver a sucção do mamilo pelo bebê a prolactina continuará produzindo leite. O leite só começa a ser produzido depois do primeiro dia do nascimento. Até este período, haverá a secreção e liberação do colostro, que é um líquido aquoso, de cor amarelada, que contém anticorpos maternos. A produção de leite só irá diminuir ou cessar completamente se a mãe não amamentar seu filho.