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CARTILHA
Sistemas Eletrônicos
de Segurança para o
  Consumidor Final

O que é preciso saber para
adquirir o melhor sistema
 para suas necessidades
Sumário

Quem é a ABESE?                                      02
Missão da ABESE                                      02
Visão da ABESE                                       02
Manual prático de Segurança Eletrônica               03
Para entender os Sistemas Eletrônicos de Segurança   03
Como escolher os Sistemas Eletrônicos de Segurança   04
O que é Diagnóstico e Análise de Riscos?             04
Projeto de Sistema Eletrônico de Segurança (SES)     05
Quanto custa? Faça três orçamentos                   05
Como escolher a empresa de Segurança Eletrônica      05
Fechamento do pedido e contrato                      06
Vamos aos equipamentos: Alarmes                      06
Monitoramento do alarme. Como assim?                 07
Como eu escolho a empresa de monitoramento?          07
Circuito Fechado de TV (CFTV)                        08
Cerca elétrica: por que usar e quando usar?          08
Fase final: a instalação dos equipamentos            09
Para entender a legislação                           09
Selo Amarelo de Qualidade ABESE, o SAQA              10
Os autores                                           11
Expediente                                           11
Diretoria ABESE Biênio 2009/2010                     12
Quem é a ABESE
 A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE)
 é uma entidade presente em todo o País, criada em 1995 e sem fins lucrativos, que
 reúne empresas de todos os segmentos ligados à segurança eletrônica. São eles: Fabri-
 cantes, Distribuidores, Comerciantes e Prestadores de Serviços (Projetos, Instalações,
 Manutenção, Verificação de alarmes, Monitoramento, Inspeção técnica e Assistência
 técnica)

 A ABESE não apenas representa seus associados. Ela também dá suporte aos sindi-
 catos das empresas de sistemas eletrônicos de segurança, chamado SIESE de vários
 estados, e busca o desenvolvimento, a normatização e a profissionalização do setor,
 cuidando, inclusive, da capacitação dos profissionais, com cursos e eventos regionais,
 entre outras iniciativas.




 Missão da ABESE
 Fortalecer, capacitar e regulamentar o mercado nacional de sistemas eletrônicos de
 segurança, alinhado com os interesses dos seus associados




 Visão da ABESE
 Ser reconhecida no mercado nacional e internacional de Sistemas Eletrônicos de Se-
 gurança como uma entidade que organiza e defende os interesses dos seus associados,
 buscando a representatividade nacional por meio da criação de uma federação.
Manual prático de Segurança Eletrônica
Esta cartilha foi criada pela ABESE para informar o passo a passo da aquisição de
equipamentos e serviços para segurança eletrônica, colaborando para a compra do
melhor sistema para as suas necessidades.

A ABESE procura, assim, cumprir sua missão de defender as boas práticas na fabrica-
ção, venda, instalação e manutenção dos sistemas eletrônicos de segurança, alertando
os consumidores sobre os cuidados e precauções que devem ser tomadas antes, du-
rante e depois da contratação deste serviço.

Primeira dica: Segurança eletrônica “não se compra em balcão” e tudo começa pela
procura de empresas especializadas, devidamente legalizadas e com práticas respon-
sáveis.

Desde já queremos contar com sua avaliação. Nosso e-mail é: abese@abese.org.br. Caso
queira mais detalhes sobre essa cartilha, acessse o site da ABESE www.abese.org.br.




Para entender os Sistemas Eletrônicos
de Segurança
São três as finalidades básicas dos sistemas eletrônicos de segurança:
1. Detectar: Automaticamente pelo próprio equipamento, seja ele um sensor de
presença ou uma câmera com detecção de movimento; b) Acionada pelo ser humano
(o porteiro, por exemplo) que perceba uma invasão e aciona o botão de pânico.

2. Comunicar: Sonora, por meio do acionamento de uma ou mais sirenes;
Luminosa, por meio do acionamento de flashes de advertências ou de leds do pró-
prio teclado do sistema de alarme; Silenciosa, por meio do acionamento de um
botão de pânico que enviará dados à central de monitoramento ou de dados, quando
o alarme está monitorado 24h por meio da linha telefônica

3. Inibir: Ter um sistema de segurança eletrônica visível ou sonoro é mostrar aos inimi-
gos indesejáveis que o imóvel está protegido, inibindo uma possível ação invasiva.
Como escolher os Sistemas Eletrônicos
 de Segurança
 A ilustração mostra o processo recomendado para realizar a melhor compra dos siste-
 mas de segurança eletrônica. Para não ter surpresas depois, esse é o melhor caminho:




 O que é Diagnóstico e Análise de Riscos?
 Indicados para quem deseja um alto grau de segurança e um plano de segurança mais
 completo e abrangente, o Diagnóstico e a Análise de Riscos são os passos iniciais de
 um projeto de sistemas eletrônicos de segurança e vêm antes da compra dos equipa-
 mentos e serviços.

 Ou seja, é fundamental identificar os riscos e suas origens e ainda fazer um diagnósti-
 co de segurança, com o levantamento de variáveis externas e internas que impactarão
 na segurança do imóvel, bem como as vulnerabilidades da instalação.
Projeto de Sistema Eletrônico
de Segurança (SES)
Este é um ponto de extrema importância para a eficácia da implantação de um sis-
tema eletrônico de segurança. A partir deste projeto, que deve ser realizado por uma
empresa especializada, serão levantadas inúmeras informações que permitirão a apli-
cação da tecnologia mais adequada ao local. É a solução personalizada.

Cada residência, condomínio ou empresa possui suas particularidades. Dessa forma,
cada imóvel apresenta uma necessidade específica. Levando em consideração que o
mercado de segurança eletrônica é preventivo e detectivo, o sistema adotado deverá
ser o mais apropriado possível ao local.




Quanto custa? Faça três orçamentos
Recomendação da ABESE: faça sempre três orçamentos e observe se em todos eles
a infra-estrutura está inclusa no projeto (tubulações adequadas para cada ambiente).
Este detalhe influencia no valor final do orçamento.

Outra dica importante: Escolha a empresa com base no pacote de soluções ofereci-
das. Afinal, o barato pode sair caro. E com segurança é bom não correr esse risco.




Como escolher a empresa de
Segurança Eletrônica
Segurança envolve a proteção de seu imóvel e a vida das pessoas. Assim, é impres-
cindível que o consumidor analise o histórico da empresa que fornecerá e instalará o
sistema de segurança. Solicite uma lista de referências de clientes.

O mais importante é procurar empresas especializadas, que lhe ofereçam garantias da proce-
dência dos equipamentos e serviços pós-venda, como manutenção e suporte técnico.
Para a escolha de empresas de segurança eletrônica conte com a ABESE. Você encon-
 tra a lista de empresas associadas no nosso site: www.abese.org.br

 No site você também tem à disposição empresas já certificadas com o Selo Amarelo
 de Qualidade ABESE e outras que estão em processo de certificação.




 Fechamento do pedido e contrato
 Esta é a última fase do processo. A ABESE recomenda a assinatura de um contrato de
 equipamento e outro de serviços mensais com a prestadora de serviços. O contrato
 de equipamento deve prever no mínimo a garantia dos produtos e serviços e o prazo
 de atendimento em caso de manutenção corretiva. Os serviços mensais prestados po-
 derão ser no mínimo de monitoramento 24 horas e manutenção preventiva, pois esta
 é de fundamental importância para o perfeito e regular funcionamento do sistema
 de segurança eletrônica.




 Vamos aos equipamentos: Alarmes
 De uma forma geral, os sistemas de alarmes são compostos por: Painel de alarme, Teclado,
 Sensores, Sirenes e Bateria de 12 volts (para falta ou corte de energia elétrica)

 O painel de alarme é o coração do sistema. Por isso, deve ficar escondido num local de difícil
 acesso e de preferência com a proteção de um sensor de movimento no local e de um sensor
 de abertura em sua caixa metálica de proteção. Também existem sensores de presença e de
 abertura sem fio.

 O teclado deve ser instalado o mais próximo possível da entrada ou saída do imóvel. Ele serve
 para armar e desarmar o sistema, checar seu funcionamento, inibir setores, cadastrar senhas,
 verificar memória de disparos (buffer), acionar pânico, fogo ou até emergência médica, etc.
 Para escolher o painel de alarme é preciso entender um conceito básico: os setores
 de cobertura. Os setores são usados para dividir o imóvel ou programar funções.
 Quanto mais setores houver, melhor será a identificação do imóvel e, portanto, dos
 locais eventualmente violados.
Como dissemos antes, além de um equipamento adequado, a eficácia de um sistema
de alarme está no monitoramento 24h e na proteção da sua comunicação.

As formas de comunicação mais utilizadas nos sistemas de alarme são: Linha telefô-
nica convencional; Back-up via celular analógico; Rádio-Freqüência; GSM/GPRS:
tem o alarme praticamente on-line com a central de monitoramento.




Monitoramento do alarme. Como assim?
É uma prestação de serviços 24h, realizada por uma central de monitoramento, que pode
ser da própria empresa que fez a venda e a instalação do sistema ou terceirizada por ela.

O alarme é programado para enviar os sinais (dados) pela linha telefônica e/ou pelos
outros tipos de back-up contra corte ou falha dela.

Assim que recebe o sinal de disparo ou acionamento, um operador liga para o te-
lefone principal do imóvel e/ou para os telefones e responsáveis constantes na ficha
do cliente (na sequência definida pelo consumidor). Caso não consiga contato, a
empresa poderá enviar um funcionário denominado “monitor externo”, de moto ou
veículo, para fazer o serviço de “inspeção técnica”.

A inspeção técnica consiste no deslocamento de um profissional habilitado ao local
de origem do sinal enviado pelo sistema eletrônico de segurança para verificação,
registro e comunicação do evento à central de monitoramento. Caso ocorra sinistro,
os órgaos públicos serão imediatamente acionados pela central de monitoramento.



Como eu escolho a empresa
de monitoramento?
O mercado de segurança eletrônica está prestes a ter sua legislação nacional especí-
fica. Mas ainda não a tem. No entanto, alguns Estados possuem leis próprias que
determinam as exigências para que uma empresa possa atuar. Verifique se no local
onde você mora existe alguma especificação para o setor.
Considere alguns fatores para escolher uma central de monitoramento. Exemplos:
  Tecnologia: o monitoramento deve ter uma central receptora principal interligada a
  uma rede de computadores com software de gerenciamento dos alarmes recebidos

  Back-up: deve ter no mínimo uma central receptora de monitoramento de back-up,
  em condições imediatas de ser ligada, caso ocorra alguma pane na principal.




  Circuito Fechado de TV (CFTV)
  O Circuito Fechado de TV (do termo inglês Closed Circuit TeleVision - CCTV), é
  composto por Câmera, Lentes, Caixa de proteção, Suporte, Cabeamento ou trans-
  missor sem fio, Processadores, Monitores, Gravadores de vídeo e Alimentação

  Para áreas externas, as mais recomendadas são as câmeras Auto Íris com função day /
  night e de baixa luminosidade, acompanhadas de lente Auto Íris Varifocal para ajuste
  do foco, ângulo e distância até o objeto.

  É possível a instalação de câmeras utilizando cabeamento de rede. Inclusive há câme-
  ras IP (internet) de alta tecnologia, que utilizam um único cabo de rede para enviar
  imagem de vídeo e alimentação POE (Power Over Ethernet), oriunda de um switch.
  Os gravadores de vídeo deixaram de ser com fita (time-lapse). Agora estão sendo
  substituídos pelos DVRs (Digital Vídeo Recorder) para gravação em HD.




  Cerca elétrica: por que usar e
  quando usar?
  A cerca elétrica instalada sobre o muro é composta pelas hastes de alumínio, fio de
  cobre ou aço inox e placas de advertência.

  A central de choque é o “coração do sistema”, devendo ser instalada em local protegi-
  do ou de difícil acesso, para evitar danos, sabotagem e chuvas. Ela é ligada à rede de
  energia local (110 ou 220V) e gera o choque: uma corrente pulsativa de 8.000Volts,


0
porém com baixíssima amperagem.

A sirene deve ser instalada por meio de fio na central de choque. O disparo ocorre
se houver quebra do fio da cerca ou tentativa de burlá-la ou algo enroscado e encos-
tando-se aos fios.




Fase final: a instalação dos equipamentos
A instalação de todos os sistemas eletrônicos de segurança (SES) deve ser realizada de
acordo com as normas técnicas, respeitando-se as orientações do manual dos equipa-
mentos que, pela lei, deve estar em português. Cada equipamento tem o seu manual.
Exija do fornecedor.

O ideal é que toda essa parte de instalação seja executada segundo as especificações
da norma técnica NBR 5410, que estabelece as condições das instalações de baixa
tensão para garantir o seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e de
animais domésticos e a conservação dos bens.

Após a instalação, deve ser feita a entrega técnica onde o consumidor deve receber o
treinamento de uso prático, os manuais e o termo de garantia. Também é importante
que você consumidor faça simulações junto com os técnicos para comprovar o fun-
cionamento e assinar o termo de entrega técnica.




Para entender a legislação
O segmento de segurança eletrônica não conta com legislação federal específica. A
ABESE trabalha nesse sentido e apresentou proposta de lei que resultou no PROJE-
TO DE LEI Nº 1.759, DE 2007. Se quiser entender a proposta, consulte: http://
www.camara.gov.br/sileg/integras/475704.pdf

Também há uma série de Normas Técnicas seguidas para execução das instalações
em geral e as empresas contratadas devem passar essas informações aos consumido-
res. Se você não for corretamente informado, exija os seus direitos.
Para sua informação, sim está na lei a exigência para comunicação que determina-
  do ambiente está sendo filmado. O Decreto Municipal nº. 43.236 de 22 de Maio
  de 2003, que vigora na cidade de São Paulo, estabelece em seu artigo 2º que “Nos
  ambientes, internos ou externos, controlados por câmaras de vídeo, deverão ser afixadas
  placas informativas com os seguintes dizeres: O AMBIENTE ESTÁ SENDO FILMA-
  DO. AS IMAGENS SÃO CONFIDENCIAIS E PROTEGIDAS NOS TERMOS
  DA LEI.”




  Selo Amarelo de Qualidade ABESE,
  o SAQA
  São duas as mensagens principais dessa cartilha: a qualidade dos serviços e a informa-
  ção correta aos consumidores de sistemas eletrônicos de segurança.

  A ABESE, na ausência de regulamentação para o setor (na qual ainda está traba-
  lhando), cumpre a sua parte instituindo o Selo Amarelo de Qualidade ABESE para
  determinar procedimentos técnicos do setor de segurança eletrônica e diferenciar as
  empresas em termos de gestão e qualidade dos seus serviços.

  Os princípios do Selo Amarelo são: parceria com o consumidor, organização dos
  processos e padronização dos serviços, foco no atendimento e na satisfação do clien-
  te e respeito perante o segmento.
Os autores
David Fernandes da Silva: Diretor Executivo da Previne Security, especializada em
Consultoria em Segurança Empresarial e Projetos de Sistemas Integrados de Segu-
rança. Contatos: david@previnesecurity.com.br

Daniel Coelho: Consultor Jurídico e especialista em Sistemas Eletrônicos de Se-
gurança e Monitoramento Público e Privado. Co-Autor da primeira Norma do Selo
Amarelo de Qualidade ABESE. Contato: daniel_coelho@terra.com.br




Expediente
Coordenação Geral:
Conselho Executivo ABESE - Biênio 2009/2010

Redação Final e Revisão:
Texto Assessoria de Comunicações

Projeto Gráfico e Editoração:
Renato Hayashi
Conselho Executivo da ABESE
  Biênio 00/00
 Presidente Nacional                         Selma Crusco Migliori
 1º Vice Presidente                          Claudinei Freire Santos
 2° Vice Presidente                          Carlos Alberto Progianti
 Diretor Secretário                          Denis Mário Locatelli
 Diretor Adjunto Secretário                  Milton Castilho
 Diretor Financeiro                          Osny Gilberto Hiendlmayer
 Diretor Adjunto Financeiro                  Paulo Sergio Parmigiani
 Diretor de Comunicação                      Marcos Menezes
 Diretor Adjunto de Comunicação              José carlos de Vasconcelos
 Diretor de Fomento de Negócios              Sergio dos Santos Ribeiro
 Diretor Adjunto de Fomento de Negócios      José Augusto V. Castelo
 Diretor do CCPA                             Luiz Dodero Júnior
 Diretor Adjunto do CCPA                     Marcos de Carvalho Rezende Jr.
 Diretor de Marketing                        Rógerio Alberto dos Reis
 Diretor Adjunto de Marketing                Diana Maria Souza
 Diretor de Serviços de Apoio e Benefícios   Cesar augusto F. dos Santos
 Diretor de Coordenação Sindical             Augutus Bruno Von Sperling
 Diretor Adjunto de Coordenação Sindical     Marcelo H. Cabbao
 Diretor de Coordenação Setorial             Cesar Almeida
 Diretor Adjunto de Coordenação Setorial     Mário Moreira
 Conselheiro Fiscal 1                        Daniel Schaffer
 Conselheiro Fiscal 2                        Romualdo Pereira Jorge
 Conselheiro Fiscal 3                        Arthur Rigoni júnior
 Conselheiro Fiscal 4                        Paulo Cesar Vidal Negreiros
 Conselheiro Fiscal 5                        Savas Toron Grammenopoulos
Realização




     Apoio
Abese Cartilha do Consumidor
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Abese Cartilha do Consumidor

  • 1. CARTILHA Sistemas Eletrônicos de Segurança para o Consumidor Final O que é preciso saber para adquirir o melhor sistema para suas necessidades
  • 2. Sumário Quem é a ABESE? 02 Missão da ABESE 02 Visão da ABESE 02 Manual prático de Segurança Eletrônica 03 Para entender os Sistemas Eletrônicos de Segurança 03 Como escolher os Sistemas Eletrônicos de Segurança 04 O que é Diagnóstico e Análise de Riscos? 04 Projeto de Sistema Eletrônico de Segurança (SES) 05 Quanto custa? Faça três orçamentos 05 Como escolher a empresa de Segurança Eletrônica 05 Fechamento do pedido e contrato 06 Vamos aos equipamentos: Alarmes 06 Monitoramento do alarme. Como assim? 07 Como eu escolho a empresa de monitoramento? 07 Circuito Fechado de TV (CFTV) 08 Cerca elétrica: por que usar e quando usar? 08 Fase final: a instalação dos equipamentos 09 Para entender a legislação 09 Selo Amarelo de Qualidade ABESE, o SAQA 10 Os autores 11 Expediente 11 Diretoria ABESE Biênio 2009/2010 12
  • 3. Quem é a ABESE A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) é uma entidade presente em todo o País, criada em 1995 e sem fins lucrativos, que reúne empresas de todos os segmentos ligados à segurança eletrônica. São eles: Fabri- cantes, Distribuidores, Comerciantes e Prestadores de Serviços (Projetos, Instalações, Manutenção, Verificação de alarmes, Monitoramento, Inspeção técnica e Assistência técnica) A ABESE não apenas representa seus associados. Ela também dá suporte aos sindi- catos das empresas de sistemas eletrônicos de segurança, chamado SIESE de vários estados, e busca o desenvolvimento, a normatização e a profissionalização do setor, cuidando, inclusive, da capacitação dos profissionais, com cursos e eventos regionais, entre outras iniciativas. Missão da ABESE Fortalecer, capacitar e regulamentar o mercado nacional de sistemas eletrônicos de segurança, alinhado com os interesses dos seus associados Visão da ABESE Ser reconhecida no mercado nacional e internacional de Sistemas Eletrônicos de Se- gurança como uma entidade que organiza e defende os interesses dos seus associados, buscando a representatividade nacional por meio da criação de uma federação.
  • 4. Manual prático de Segurança Eletrônica Esta cartilha foi criada pela ABESE para informar o passo a passo da aquisição de equipamentos e serviços para segurança eletrônica, colaborando para a compra do melhor sistema para as suas necessidades. A ABESE procura, assim, cumprir sua missão de defender as boas práticas na fabrica- ção, venda, instalação e manutenção dos sistemas eletrônicos de segurança, alertando os consumidores sobre os cuidados e precauções que devem ser tomadas antes, du- rante e depois da contratação deste serviço. Primeira dica: Segurança eletrônica “não se compra em balcão” e tudo começa pela procura de empresas especializadas, devidamente legalizadas e com práticas respon- sáveis. Desde já queremos contar com sua avaliação. Nosso e-mail é: abese@abese.org.br. Caso queira mais detalhes sobre essa cartilha, acessse o site da ABESE www.abese.org.br. Para entender os Sistemas Eletrônicos de Segurança São três as finalidades básicas dos sistemas eletrônicos de segurança: 1. Detectar: Automaticamente pelo próprio equipamento, seja ele um sensor de presença ou uma câmera com detecção de movimento; b) Acionada pelo ser humano (o porteiro, por exemplo) que perceba uma invasão e aciona o botão de pânico. 2. Comunicar: Sonora, por meio do acionamento de uma ou mais sirenes; Luminosa, por meio do acionamento de flashes de advertências ou de leds do pró- prio teclado do sistema de alarme; Silenciosa, por meio do acionamento de um botão de pânico que enviará dados à central de monitoramento ou de dados, quando o alarme está monitorado 24h por meio da linha telefônica 3. Inibir: Ter um sistema de segurança eletrônica visível ou sonoro é mostrar aos inimi- gos indesejáveis que o imóvel está protegido, inibindo uma possível ação invasiva.
  • 5. Como escolher os Sistemas Eletrônicos de Segurança A ilustração mostra o processo recomendado para realizar a melhor compra dos siste- mas de segurança eletrônica. Para não ter surpresas depois, esse é o melhor caminho: O que é Diagnóstico e Análise de Riscos? Indicados para quem deseja um alto grau de segurança e um plano de segurança mais completo e abrangente, o Diagnóstico e a Análise de Riscos são os passos iniciais de um projeto de sistemas eletrônicos de segurança e vêm antes da compra dos equipa- mentos e serviços. Ou seja, é fundamental identificar os riscos e suas origens e ainda fazer um diagnósti- co de segurança, com o levantamento de variáveis externas e internas que impactarão na segurança do imóvel, bem como as vulnerabilidades da instalação.
  • 6. Projeto de Sistema Eletrônico de Segurança (SES) Este é um ponto de extrema importância para a eficácia da implantação de um sis- tema eletrônico de segurança. A partir deste projeto, que deve ser realizado por uma empresa especializada, serão levantadas inúmeras informações que permitirão a apli- cação da tecnologia mais adequada ao local. É a solução personalizada. Cada residência, condomínio ou empresa possui suas particularidades. Dessa forma, cada imóvel apresenta uma necessidade específica. Levando em consideração que o mercado de segurança eletrônica é preventivo e detectivo, o sistema adotado deverá ser o mais apropriado possível ao local. Quanto custa? Faça três orçamentos Recomendação da ABESE: faça sempre três orçamentos e observe se em todos eles a infra-estrutura está inclusa no projeto (tubulações adequadas para cada ambiente). Este detalhe influencia no valor final do orçamento. Outra dica importante: Escolha a empresa com base no pacote de soluções ofereci- das. Afinal, o barato pode sair caro. E com segurança é bom não correr esse risco. Como escolher a empresa de Segurança Eletrônica Segurança envolve a proteção de seu imóvel e a vida das pessoas. Assim, é impres- cindível que o consumidor analise o histórico da empresa que fornecerá e instalará o sistema de segurança. Solicite uma lista de referências de clientes. O mais importante é procurar empresas especializadas, que lhe ofereçam garantias da proce- dência dos equipamentos e serviços pós-venda, como manutenção e suporte técnico.
  • 7. Para a escolha de empresas de segurança eletrônica conte com a ABESE. Você encon- tra a lista de empresas associadas no nosso site: www.abese.org.br No site você também tem à disposição empresas já certificadas com o Selo Amarelo de Qualidade ABESE e outras que estão em processo de certificação. Fechamento do pedido e contrato Esta é a última fase do processo. A ABESE recomenda a assinatura de um contrato de equipamento e outro de serviços mensais com a prestadora de serviços. O contrato de equipamento deve prever no mínimo a garantia dos produtos e serviços e o prazo de atendimento em caso de manutenção corretiva. Os serviços mensais prestados po- derão ser no mínimo de monitoramento 24 horas e manutenção preventiva, pois esta é de fundamental importância para o perfeito e regular funcionamento do sistema de segurança eletrônica. Vamos aos equipamentos: Alarmes De uma forma geral, os sistemas de alarmes são compostos por: Painel de alarme, Teclado, Sensores, Sirenes e Bateria de 12 volts (para falta ou corte de energia elétrica) O painel de alarme é o coração do sistema. Por isso, deve ficar escondido num local de difícil acesso e de preferência com a proteção de um sensor de movimento no local e de um sensor de abertura em sua caixa metálica de proteção. Também existem sensores de presença e de abertura sem fio. O teclado deve ser instalado o mais próximo possível da entrada ou saída do imóvel. Ele serve para armar e desarmar o sistema, checar seu funcionamento, inibir setores, cadastrar senhas, verificar memória de disparos (buffer), acionar pânico, fogo ou até emergência médica, etc. Para escolher o painel de alarme é preciso entender um conceito básico: os setores de cobertura. Os setores são usados para dividir o imóvel ou programar funções. Quanto mais setores houver, melhor será a identificação do imóvel e, portanto, dos locais eventualmente violados.
  • 8. Como dissemos antes, além de um equipamento adequado, a eficácia de um sistema de alarme está no monitoramento 24h e na proteção da sua comunicação. As formas de comunicação mais utilizadas nos sistemas de alarme são: Linha telefô- nica convencional; Back-up via celular analógico; Rádio-Freqüência; GSM/GPRS: tem o alarme praticamente on-line com a central de monitoramento. Monitoramento do alarme. Como assim? É uma prestação de serviços 24h, realizada por uma central de monitoramento, que pode ser da própria empresa que fez a venda e a instalação do sistema ou terceirizada por ela. O alarme é programado para enviar os sinais (dados) pela linha telefônica e/ou pelos outros tipos de back-up contra corte ou falha dela. Assim que recebe o sinal de disparo ou acionamento, um operador liga para o te- lefone principal do imóvel e/ou para os telefones e responsáveis constantes na ficha do cliente (na sequência definida pelo consumidor). Caso não consiga contato, a empresa poderá enviar um funcionário denominado “monitor externo”, de moto ou veículo, para fazer o serviço de “inspeção técnica”. A inspeção técnica consiste no deslocamento de um profissional habilitado ao local de origem do sinal enviado pelo sistema eletrônico de segurança para verificação, registro e comunicação do evento à central de monitoramento. Caso ocorra sinistro, os órgaos públicos serão imediatamente acionados pela central de monitoramento. Como eu escolho a empresa de monitoramento? O mercado de segurança eletrônica está prestes a ter sua legislação nacional especí- fica. Mas ainda não a tem. No entanto, alguns Estados possuem leis próprias que determinam as exigências para que uma empresa possa atuar. Verifique se no local onde você mora existe alguma especificação para o setor.
  • 9. Considere alguns fatores para escolher uma central de monitoramento. Exemplos: Tecnologia: o monitoramento deve ter uma central receptora principal interligada a uma rede de computadores com software de gerenciamento dos alarmes recebidos Back-up: deve ter no mínimo uma central receptora de monitoramento de back-up, em condições imediatas de ser ligada, caso ocorra alguma pane na principal. Circuito Fechado de TV (CFTV) O Circuito Fechado de TV (do termo inglês Closed Circuit TeleVision - CCTV), é composto por Câmera, Lentes, Caixa de proteção, Suporte, Cabeamento ou trans- missor sem fio, Processadores, Monitores, Gravadores de vídeo e Alimentação Para áreas externas, as mais recomendadas são as câmeras Auto Íris com função day / night e de baixa luminosidade, acompanhadas de lente Auto Íris Varifocal para ajuste do foco, ângulo e distância até o objeto. É possível a instalação de câmeras utilizando cabeamento de rede. Inclusive há câme- ras IP (internet) de alta tecnologia, que utilizam um único cabo de rede para enviar imagem de vídeo e alimentação POE (Power Over Ethernet), oriunda de um switch. Os gravadores de vídeo deixaram de ser com fita (time-lapse). Agora estão sendo substituídos pelos DVRs (Digital Vídeo Recorder) para gravação em HD. Cerca elétrica: por que usar e quando usar? A cerca elétrica instalada sobre o muro é composta pelas hastes de alumínio, fio de cobre ou aço inox e placas de advertência. A central de choque é o “coração do sistema”, devendo ser instalada em local protegi- do ou de difícil acesso, para evitar danos, sabotagem e chuvas. Ela é ligada à rede de energia local (110 ou 220V) e gera o choque: uma corrente pulsativa de 8.000Volts, 0
  • 10. porém com baixíssima amperagem. A sirene deve ser instalada por meio de fio na central de choque. O disparo ocorre se houver quebra do fio da cerca ou tentativa de burlá-la ou algo enroscado e encos- tando-se aos fios. Fase final: a instalação dos equipamentos A instalação de todos os sistemas eletrônicos de segurança (SES) deve ser realizada de acordo com as normas técnicas, respeitando-se as orientações do manual dos equipa- mentos que, pela lei, deve estar em português. Cada equipamento tem o seu manual. Exija do fornecedor. O ideal é que toda essa parte de instalação seja executada segundo as especificações da norma técnica NBR 5410, que estabelece as condições das instalações de baixa tensão para garantir o seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e de animais domésticos e a conservação dos bens. Após a instalação, deve ser feita a entrega técnica onde o consumidor deve receber o treinamento de uso prático, os manuais e o termo de garantia. Também é importante que você consumidor faça simulações junto com os técnicos para comprovar o fun- cionamento e assinar o termo de entrega técnica. Para entender a legislação O segmento de segurança eletrônica não conta com legislação federal específica. A ABESE trabalha nesse sentido e apresentou proposta de lei que resultou no PROJE- TO DE LEI Nº 1.759, DE 2007. Se quiser entender a proposta, consulte: http:// www.camara.gov.br/sileg/integras/475704.pdf Também há uma série de Normas Técnicas seguidas para execução das instalações em geral e as empresas contratadas devem passar essas informações aos consumido- res. Se você não for corretamente informado, exija os seus direitos.
  • 11. Para sua informação, sim está na lei a exigência para comunicação que determina- do ambiente está sendo filmado. O Decreto Municipal nº. 43.236 de 22 de Maio de 2003, que vigora na cidade de São Paulo, estabelece em seu artigo 2º que “Nos ambientes, internos ou externos, controlados por câmaras de vídeo, deverão ser afixadas placas informativas com os seguintes dizeres: O AMBIENTE ESTÁ SENDO FILMA- DO. AS IMAGENS SÃO CONFIDENCIAIS E PROTEGIDAS NOS TERMOS DA LEI.” Selo Amarelo de Qualidade ABESE, o SAQA São duas as mensagens principais dessa cartilha: a qualidade dos serviços e a informa- ção correta aos consumidores de sistemas eletrônicos de segurança. A ABESE, na ausência de regulamentação para o setor (na qual ainda está traba- lhando), cumpre a sua parte instituindo o Selo Amarelo de Qualidade ABESE para determinar procedimentos técnicos do setor de segurança eletrônica e diferenciar as empresas em termos de gestão e qualidade dos seus serviços. Os princípios do Selo Amarelo são: parceria com o consumidor, organização dos processos e padronização dos serviços, foco no atendimento e na satisfação do clien- te e respeito perante o segmento.
  • 12. Os autores David Fernandes da Silva: Diretor Executivo da Previne Security, especializada em Consultoria em Segurança Empresarial e Projetos de Sistemas Integrados de Segu- rança. Contatos: david@previnesecurity.com.br Daniel Coelho: Consultor Jurídico e especialista em Sistemas Eletrônicos de Se- gurança e Monitoramento Público e Privado. Co-Autor da primeira Norma do Selo Amarelo de Qualidade ABESE. Contato: daniel_coelho@terra.com.br Expediente Coordenação Geral: Conselho Executivo ABESE - Biênio 2009/2010 Redação Final e Revisão: Texto Assessoria de Comunicações Projeto Gráfico e Editoração: Renato Hayashi
  • 13. Conselho Executivo da ABESE Biênio 00/00 Presidente Nacional Selma Crusco Migliori 1º Vice Presidente Claudinei Freire Santos 2° Vice Presidente Carlos Alberto Progianti Diretor Secretário Denis Mário Locatelli Diretor Adjunto Secretário Milton Castilho Diretor Financeiro Osny Gilberto Hiendlmayer Diretor Adjunto Financeiro Paulo Sergio Parmigiani Diretor de Comunicação Marcos Menezes Diretor Adjunto de Comunicação José carlos de Vasconcelos Diretor de Fomento de Negócios Sergio dos Santos Ribeiro Diretor Adjunto de Fomento de Negócios José Augusto V. Castelo Diretor do CCPA Luiz Dodero Júnior Diretor Adjunto do CCPA Marcos de Carvalho Rezende Jr. Diretor de Marketing Rógerio Alberto dos Reis Diretor Adjunto de Marketing Diana Maria Souza Diretor de Serviços de Apoio e Benefícios Cesar augusto F. dos Santos Diretor de Coordenação Sindical Augutus Bruno Von Sperling Diretor Adjunto de Coordenação Sindical Marcelo H. Cabbao Diretor de Coordenação Setorial Cesar Almeida Diretor Adjunto de Coordenação Setorial Mário Moreira Conselheiro Fiscal 1 Daniel Schaffer Conselheiro Fiscal 2 Romualdo Pereira Jorge Conselheiro Fiscal 3 Arthur Rigoni júnior Conselheiro Fiscal 4 Paulo Cesar Vidal Negreiros Conselheiro Fiscal 5 Savas Toron Grammenopoulos
  • 14. Realização Apoio