Fisiologia das Emoções

Universidade Estadual do Parana
Universidade Estadual do ParanaProfessor em Universidade Estadual do Parana
FISIOLOGIA DAS EMOÇÕES
ANDRESSA ELOISA BIZO
CAROLINI MOREIRA BALIONI
DIONATA BRITO SIQUEIRA
FERNANDA COSTA DE OLIVERA
RENATA APARECIDA MATUOKA
MILTON GASPAROTTO JUNIOR
TULIO FERRAZ ARSUFFI
PROFESSORA DOUTORA
ADRIANA GALLEGO
MARTINS
DEFINIÇÃO DE EMOÇÃO
→Do latim emotĭo, a emoção é uma alteração
intensa e passageira do ânimo, podendo ser
agradável ou penosa, que surge na sequência de
uma certa comoção somática.
→Por outro lado, de acordo com o Dicionário da
Língua Portuguesa da Porto Editora, a emoção
desperta, em certa medida, um sentimento de
agitação no indivíduo, expectante perante aquilo
em que participa ou determinada circunstância.
SISTEMA LÍMBICO
O CENTRO DAS EMOÇÕES
SISTEMA LÍMBICO: O CENTRO DAS
EMOÇÕES
• AMIGDALAS
• HIPOCAMPO
SISTEMA LÍMBICO: O CENTRO DAS
EMOÇÕES
• Hipotalamo
• Talamo
• Giro circulado
Fisiologia das Emoções
• A Felicidade, o desejo, o Prazer, o bem estar, a
paixão e muitas outras facetas da nossa psiquê;
• Substâncias como a Adrenalina, Noradrenalina,
Dopamina, Oxcitocina, Melatonina,
Testosterona, Endorfinas e outras, sozinhas ou
combinadas caracterizam as emoções e
sensações humanas.
FISIOLOGIA DA DOR
CONCEITO
• Tradicionalmente é encarada como uma
sensação provocada pela lesão de órgãos ou
tecidos inervados.
• Sabe-se pouco sobre os substratos neurais para a
sensibilidade dolorosa devido a dificuldade de
definir a dor.
DOR
• Indivíduos do mesmo grupo socioeconômico,
mesma idade, mesmo sexo podem reagir
diferentemente à dor. As influências culturais
influenciam na dor, por exemplo, os japoneses
apresentam um comportamento mais discreto
perante a dor, já os italianos são dramáticos e
respondem com exuberância.
DOR
A Associação Internacional para o Estudo da Dor
apresenta o seguinte conceito para a dor:
→Experiência sensorial e emocional desagradável,
que é associada ou descrita em termos de lesões
teciduais. Entretanto, muitas vezes, manifesta-se
mesmo na ausência de agressões teciduais vigentes,
tal como ocorre em doentes com neuropatia
periférica ou central e em certas afecções
psicopatológicas
IMPORTÂNCIA DA DOR
Embora incômoda e desagradável, a dor
desempenha uma função biológica para manter
a integridade da vida do indivíduo, contribuindo
para a preservação da espécie.
REAÇÃO À DOR
Compreende uma série de respostas de defesa que
vão desde a retirada reflexa até o comportamento de
fuga e luta. A reação à dor envolve uma resposta:
→Afetiva: sensações de aflição, rejeição, sofrimento, ...
→Neurovegetativa: são muito variáveis: hipertensão
arterial, taquicardia, bradicardia, hipotensão
arterial, sudorese, pele fria e úmida, taquipnéia,
vômitos, diarreia, ...
→Motora: reflexo de retirada, reflexo extensor
cruzado, aumento do tônus muscular, posições
antiálgicas.
REAÇÃO À DOR
→Comportamental: o indivíduo com dor reage de
forma diferente de um indivíduo normal, tende ao
isolamento, fica pouco sociável, às vezes reage
violentamente e de forma inadequada.
→De vocalização: muito frequentemente a sensação
dolorosa apresenta manifestações vocais específicas
como pranto, choro, lamento, gemido,
acompanhado de expressões faciais.
→De alerta e atenção: o indivíduo com dor está
preocupado com ela, pensa na dor o tempo todo,
dirige toda a atenção para a dor, que constitui a
principal sensação; pode despertar do sono.
TRANSDUÇÃO
Tipos de estímulos que podem causar dor: térmicos,
mecânicos, químicos e elétricos.
→Receptores de dor – nociceptores - são descritos
três tipos:
→Nociceptores termo-sensíveis : excitados por
temperaturas acima de 45 graus e no congelamento.
→Nociceptores mecano-sensíveis: sensíveis a
deformações nocivas.
→Nociceptores quimio-sensíveis: excitados por
substâncias químicas;
→Nociceptores polimodais: excitados por mais de um
tipo de estímulo.
TIPOS DE DOR
• A DOR pode ser de dois “tipos”
→DOR RAPIDA e DOR LENTA
TIPOS DE DOR
• Dor rápida
→bem localizada, qualificada e quantificada
→esta relacionada com o estímulo. Ex. a dor de
uma alfinetada, ou de um beliscão.
→pode ser causada por estímulos químicos,
térmicos ou mecânicos
→sensação começa e termina rapidamente.
→transmitida por fibras do tipo A delta
(mielinizadas)
TIPOS DE DOR
• Dor lenta
→mal localizada, qualificada e quantificada
→estímulos químicos ou mecânicos.
→corresponde à sensibilidade visceral e estímulos
profundos
→transmitida por fibras do tipo C (amielínicas)
TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS
As fibras que conduzem a sensação dolorosa são
de dois tipos
→fibras do tipo C : finas, amielínicas, diâmetro
0,5 a 1,0 µm, velocidade 0,2 a 2 m/s, transmitem
a dor lenta;
→fibras do tipo A delta: grossas, mielinizadas,
diâmetro de 1 a 4 µm, velocidade 5 a 15 m/s,
transmitem a dor rápida.
A DOR E OS RUIVOS
A DOR E OS RUIVOS
Pesquisadores do Southampton University
Hospital, no Reino Unido;
Uma pesquisa de 2004, mostra que pessoas com
o cabelo avermelhado precisam de 20% mais
anestesia do que loiros e morenos;
Uma pesquisa de 2005 indicou que ruivos são
mais sensíveis à dor térmica e mais resistentes
aos efeitos da anestesia local.
A DOR E OS RUIVOS
O cabelo vermelho resulta de variantes de um
gene que desempenha um papel importante na
cor do cabelo e da pele humanos. O mesmo gene
está envolvido na produção de endorfina, o
anestésico natural do corpo. A pesquisa de
Southampton afirma ser capaz de desvendar se
isso pode explicar a aparente maior
sensibilidade dos ruivos.
A DOR E OS RUIVOS
Os pesquisadores acreditam que as variantes do
gene receptor chamado melanocortina-1 pode
ter alguma relação. Este gene, o MC1R produz a
melanina, que da cor à pele, cabelos e olhos.
Enquanto as pessoas de cabelos louros, marrons
ou pretos produzem melanina, aquelas de
cabelos vermelhos tem uma mutação nesse
receptor. Ele produz uma coloração diferente
chamada feomelanina, que resulta em sardas,
pele clara e cabelo ruivo.
A DOR E OS RUIVOS
Enquanto a relação entre o MC1R e a
sensibilidade à dor não é completamente
entendida, os pesquisadores descobriram
receptores do MC1R no cérebro, e que alguns
deles são conhecidos por influenciar na
sensibilidade à dor.
FISIOLOGIA DA PAIXÃO
Fisiologia das Emoções
Fisiologia das Emoções
Fisiologia das Emoções
Donald Klein e Michael
Lebowitz,
Cindy
Hazan:
Fisiologia das Emoções
Com base em outras pesquisas desenvolvidas pela Dra. Helen Fisher,
antropologista da Universidade Rutgers e autora do livro The Anatomy of
Love, pode-se fazer um quadro com as várias manifestações e fases do amor e
suas relações com diferentes substâncias químicas no corpo.
Manifestação Conceito Substância mais associada
Luxúria
Desejo ardente por sexo Testosterona (aumento da libido – desejo sexual)
Atração
Amor no estágio de
euforia, envolvimento emocional
e romance
Altos níveis de dopamina e norepinefrina (noradrenalina):
ligadas à inconstância, exaltação, euforia, e a falta de
sono e de apetite.
Baixos níveis de serotonina: tendo em vista a ação da
serotonina na diminuição de fatores liberadores de
gonadotrofinas pela hipófise, quanto mais serotonina
menos hormônio sexual.
Ligação
Atração que evolui para
uma relação calma, duradoura e
segura.
Ocitocina (associada ao aumento do desejo sexual,
orgasmo e bem-estar geral) e vasopressina (ADH), associada
à regulação cardiovascular, atuando no controle da pressão
sangüínea.
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - VISÃO
• A visão é a fonte de estimulação sexual mais
importante que existe.
• No homem, existem numerosos estímulos
visuais. A forma de mover-se, um olhar, um
gesto, inclusive a forma de vestir-se, são
estímulos que, enquanto potencializam a
capacidade de imaginação do ser humano,
podem resultar mais atraentes que a
contemplação pura e simples de um corpo nu.
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - VISÃO
• Segundo o neurobiólogo James Old, o amor entra
pelos olhos.
• Imaginemos duas pessoas que não se
conhecem e se encontram em uma festa:
- Ambos se olham e imediatamente se avaliam, o
que ativa neocórtex, especializado em selecionar e
avaliar.
- O primeiro nível de avaliação de ambos será o
biológico (tem orelhas, duas pernas etc) e enfim,
geneticamente saudável.
- Depois a análise continua por padrões baseados na
experiência de cada um.
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - VISÃO
• Elas são mais seletivas
- Como as mulheres geneticamente têm menos
oportunidades para procriar (o número de
gametas femininos é menor do que o de
espermatozoides), elas buscam no selecionado a
capacidade de prover e proteger seus filhos.
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - AUDIÇÃO
• Em praticamente todas as sociedades humanas,
o uso de frases e canções amorosas constitui
uma das preliminares mais habituais. Libertado
o cérebro da carga social, uma frase erótica,
sussurrada ao ouvido, pode resultar tão
incitadora.
• Não só as primeiras palavras, mas também os
tons de voz deverão responder aos padrões de
saúde e genética desejados na escolha do(a)
parceiro(a).
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - TATO
• Cinco milhões de receptores do tato na pele;
• O tato é provavelmente o mais primitivo dos
sentidos;
• A estimulação tátil é uma necessidade básica, tão
importante para o desenvolvimento como os
alimentos, as roupas, etc.
• O contato físico é a forma de comunicação mais
íntima e intensa dos seres humanos
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - PALADAR
• Alimentos amargos e alimentos doces na boca;
• A zona bocal é a última parte a adquirir todas as
formas e recortes finais, embora seja a primeira
a sentir as emoções iniciais da vivência.
• A língua é à base de todo o paladar e a boca é
uma das partes mais sensíveis do corpo e mais
versáteis
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - PALADAR
• Um beijo combina os três sentidos que são:
o tato, paladar e olfato;
• Favorece o aparelho circulatório, aumentam de
70 para 150 os batimentos do coração e
beneficia a oxigenação do sangue. Sem
esquecer que o beijo estimula a liberação de
hormônios que causam bem-estar.
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - PALADAR
• Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida
por cerca de 250 bactérias, 9 miligramas de
água, 18 de substâncias orgânicas, 7
decigramas de albumina, 711 miligramas de
materiais gordurosos e 45 miligramas de sais
minerais.
OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - OLFATO
• Alguns pesquisadores afirmam que exalamos
continuamente pelos poros da pele, produtos
químicos voláteis que chamamos de
ferormônios.
• Estudos demonstram que a maior parte dos
vertebrados possui um órgão situado na
cavidade nasal denominada órgão vomeronasal.
• O órgão vomeronasal é responsável por detectar
sinais químicos (ferormônios) envolvido no
comportamento sexual e marcação de território.
DEFENSORES DA TEORIA DO
FEROMÔNIO
• Baseiam-se na presença e utilização de
ferormônios por diferentes espécies como
borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos
símios.
• Os ferormônios podem sinalizar interesses
sexuais, situações de perigo entre outros.
DEFENSORES DA TEORIA DO
FEROMÔNIO
• Os que defendem esta teoria dizem que o “amor
à primeira vista” é a maior prova da existência
desta substancia
• Os ferormônios produzem reações químicas que
resultam em sensações prazerosas, com a
dependência dessas substancia e a ausência da
mesma por um período prolongado, nós dizemos
“apaixonados”, portanto a ansiedade da paixão é
sintoma da síndrome de abstinência de
ferormônios.
ODOR CORPORAL
• Não existem duas pessoas com exatamente o
mesmo cheiro, embora haja semelhanças entre
etnias.
• O odor corporal é influenciado pelo tipo de
alimentação e influencia nossas preferências
para certos aromas.
ODOR CORPORAL
• Pessoas que gostam de comidas muito
temperadas tem preferência por fragrâncias
fortes e penetrantes.
• As que consomem mais laticínios preferem
fragrâncias florais, como lavanda e baseada (flor
de laranjeira).
• A alimentação saudável dos japoneses baseadas
basicamente em peixes, verduras e arroz,
combinadas com banhos frequentes e
meticulosos, é uma das razoes pela qual eles têm
seu odor corporal quase inexistente, este povo é
atraído por fragrâncias delicadas.
CONCLUSÃO
• Todo o sistema que controla nossas emoções e
reações, não é algo tão simples de se entender;
• Estudos dessa área rolam a todo vapor, para
entendermos o que ocorre no nosso organismo
de maneira fisiológica;
• Esperamos um dia entender 100% o que ocorre
no nosso cérebro, para controlar nossas
emoções.
OBRIGADO!
BOAS FÉRIAS!
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Fisiologia das Emoções

  • 1. FISIOLOGIA DAS EMOÇÕES ANDRESSA ELOISA BIZO CAROLINI MOREIRA BALIONI DIONATA BRITO SIQUEIRA FERNANDA COSTA DE OLIVERA RENATA APARECIDA MATUOKA MILTON GASPAROTTO JUNIOR TULIO FERRAZ ARSUFFI PROFESSORA DOUTORA ADRIANA GALLEGO MARTINS
  • 2. DEFINIÇÃO DE EMOÇÃO →Do latim emotĭo, a emoção é uma alteração intensa e passageira do ânimo, podendo ser agradável ou penosa, que surge na sequência de uma certa comoção somática. →Por outro lado, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a emoção desperta, em certa medida, um sentimento de agitação no indivíduo, expectante perante aquilo em que participa ou determinada circunstância.
  • 4. SISTEMA LÍMBICO: O CENTRO DAS EMOÇÕES • AMIGDALAS • HIPOCAMPO
  • 5. SISTEMA LÍMBICO: O CENTRO DAS EMOÇÕES • Hipotalamo • Talamo • Giro circulado
  • 7. • A Felicidade, o desejo, o Prazer, o bem estar, a paixão e muitas outras facetas da nossa psiquê; • Substâncias como a Adrenalina, Noradrenalina, Dopamina, Oxcitocina, Melatonina, Testosterona, Endorfinas e outras, sozinhas ou combinadas caracterizam as emoções e sensações humanas.
  • 9. CONCEITO • Tradicionalmente é encarada como uma sensação provocada pela lesão de órgãos ou tecidos inervados. • Sabe-se pouco sobre os substratos neurais para a sensibilidade dolorosa devido a dificuldade de definir a dor.
  • 10. DOR • Indivíduos do mesmo grupo socioeconômico, mesma idade, mesmo sexo podem reagir diferentemente à dor. As influências culturais influenciam na dor, por exemplo, os japoneses apresentam um comportamento mais discreto perante a dor, já os italianos são dramáticos e respondem com exuberância.
  • 11. DOR A Associação Internacional para o Estudo da Dor apresenta o seguinte conceito para a dor: →Experiência sensorial e emocional desagradável, que é associada ou descrita em termos de lesões teciduais. Entretanto, muitas vezes, manifesta-se mesmo na ausência de agressões teciduais vigentes, tal como ocorre em doentes com neuropatia periférica ou central e em certas afecções psicopatológicas
  • 12. IMPORTÂNCIA DA DOR Embora incômoda e desagradável, a dor desempenha uma função biológica para manter a integridade da vida do indivíduo, contribuindo para a preservação da espécie.
  • 13. REAÇÃO À DOR Compreende uma série de respostas de defesa que vão desde a retirada reflexa até o comportamento de fuga e luta. A reação à dor envolve uma resposta: →Afetiva: sensações de aflição, rejeição, sofrimento, ... →Neurovegetativa: são muito variáveis: hipertensão arterial, taquicardia, bradicardia, hipotensão arterial, sudorese, pele fria e úmida, taquipnéia, vômitos, diarreia, ... →Motora: reflexo de retirada, reflexo extensor cruzado, aumento do tônus muscular, posições antiálgicas.
  • 14. REAÇÃO À DOR →Comportamental: o indivíduo com dor reage de forma diferente de um indivíduo normal, tende ao isolamento, fica pouco sociável, às vezes reage violentamente e de forma inadequada. →De vocalização: muito frequentemente a sensação dolorosa apresenta manifestações vocais específicas como pranto, choro, lamento, gemido, acompanhado de expressões faciais. →De alerta e atenção: o indivíduo com dor está preocupado com ela, pensa na dor o tempo todo, dirige toda a atenção para a dor, que constitui a principal sensação; pode despertar do sono.
  • 15. TRANSDUÇÃO Tipos de estímulos que podem causar dor: térmicos, mecânicos, químicos e elétricos. →Receptores de dor – nociceptores - são descritos três tipos: →Nociceptores termo-sensíveis : excitados por temperaturas acima de 45 graus e no congelamento. →Nociceptores mecano-sensíveis: sensíveis a deformações nocivas. →Nociceptores quimio-sensíveis: excitados por substâncias químicas; →Nociceptores polimodais: excitados por mais de um tipo de estímulo.
  • 16. TIPOS DE DOR • A DOR pode ser de dois “tipos” →DOR RAPIDA e DOR LENTA
  • 17. TIPOS DE DOR • Dor rápida →bem localizada, qualificada e quantificada →esta relacionada com o estímulo. Ex. a dor de uma alfinetada, ou de um beliscão. →pode ser causada por estímulos químicos, térmicos ou mecânicos →sensação começa e termina rapidamente. →transmitida por fibras do tipo A delta (mielinizadas)
  • 18. TIPOS DE DOR • Dor lenta →mal localizada, qualificada e quantificada →estímulos químicos ou mecânicos. →corresponde à sensibilidade visceral e estímulos profundos →transmitida por fibras do tipo C (amielínicas)
  • 19. TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS As fibras que conduzem a sensação dolorosa são de dois tipos →fibras do tipo C : finas, amielínicas, diâmetro 0,5 a 1,0 µm, velocidade 0,2 a 2 m/s, transmitem a dor lenta; →fibras do tipo A delta: grossas, mielinizadas, diâmetro de 1 a 4 µm, velocidade 5 a 15 m/s, transmitem a dor rápida.
  • 20. A DOR E OS RUIVOS
  • 21. A DOR E OS RUIVOS Pesquisadores do Southampton University Hospital, no Reino Unido; Uma pesquisa de 2004, mostra que pessoas com o cabelo avermelhado precisam de 20% mais anestesia do que loiros e morenos; Uma pesquisa de 2005 indicou que ruivos são mais sensíveis à dor térmica e mais resistentes aos efeitos da anestesia local.
  • 22. A DOR E OS RUIVOS O cabelo vermelho resulta de variantes de um gene que desempenha um papel importante na cor do cabelo e da pele humanos. O mesmo gene está envolvido na produção de endorfina, o anestésico natural do corpo. A pesquisa de Southampton afirma ser capaz de desvendar se isso pode explicar a aparente maior sensibilidade dos ruivos.
  • 23. A DOR E OS RUIVOS Os pesquisadores acreditam que as variantes do gene receptor chamado melanocortina-1 pode ter alguma relação. Este gene, o MC1R produz a melanina, que da cor à pele, cabelos e olhos. Enquanto as pessoas de cabelos louros, marrons ou pretos produzem melanina, aquelas de cabelos vermelhos tem uma mutação nesse receptor. Ele produz uma coloração diferente chamada feomelanina, que resulta em sardas, pele clara e cabelo ruivo.
  • 24. A DOR E OS RUIVOS Enquanto a relação entre o MC1R e a sensibilidade à dor não é completamente entendida, os pesquisadores descobriram receptores do MC1R no cérebro, e que alguns deles são conhecidos por influenciar na sensibilidade à dor.
  • 29. Donald Klein e Michael Lebowitz, Cindy Hazan:
  • 31. Com base em outras pesquisas desenvolvidas pela Dra. Helen Fisher, antropologista da Universidade Rutgers e autora do livro The Anatomy of Love, pode-se fazer um quadro com as várias manifestações e fases do amor e suas relações com diferentes substâncias químicas no corpo. Manifestação Conceito Substância mais associada Luxúria Desejo ardente por sexo Testosterona (aumento da libido – desejo sexual) Atração Amor no estágio de euforia, envolvimento emocional e romance Altos níveis de dopamina e norepinefrina (noradrenalina): ligadas à inconstância, exaltação, euforia, e a falta de sono e de apetite. Baixos níveis de serotonina: tendo em vista a ação da serotonina na diminuição de fatores liberadores de gonadotrofinas pela hipófise, quanto mais serotonina menos hormônio sexual. Ligação Atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura. Ocitocina (associada ao aumento do desejo sexual, orgasmo e bem-estar geral) e vasopressina (ADH), associada à regulação cardiovascular, atuando no controle da pressão sangüínea.
  • 32. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES
  • 33. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - VISÃO • A visão é a fonte de estimulação sexual mais importante que existe. • No homem, existem numerosos estímulos visuais. A forma de mover-se, um olhar, um gesto, inclusive a forma de vestir-se, são estímulos que, enquanto potencializam a capacidade de imaginação do ser humano, podem resultar mais atraentes que a contemplação pura e simples de um corpo nu.
  • 34. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - VISÃO • Segundo o neurobiólogo James Old, o amor entra pelos olhos. • Imaginemos duas pessoas que não se conhecem e se encontram em uma festa: - Ambos se olham e imediatamente se avaliam, o que ativa neocórtex, especializado em selecionar e avaliar. - O primeiro nível de avaliação de ambos será o biológico (tem orelhas, duas pernas etc) e enfim, geneticamente saudável. - Depois a análise continua por padrões baseados na experiência de cada um.
  • 35. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - VISÃO • Elas são mais seletivas - Como as mulheres geneticamente têm menos oportunidades para procriar (o número de gametas femininos é menor do que o de espermatozoides), elas buscam no selecionado a capacidade de prover e proteger seus filhos.
  • 36. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - AUDIÇÃO • Em praticamente todas as sociedades humanas, o uso de frases e canções amorosas constitui uma das preliminares mais habituais. Libertado o cérebro da carga social, uma frase erótica, sussurrada ao ouvido, pode resultar tão incitadora. • Não só as primeiras palavras, mas também os tons de voz deverão responder aos padrões de saúde e genética desejados na escolha do(a) parceiro(a).
  • 37. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - TATO • Cinco milhões de receptores do tato na pele; • O tato é provavelmente o mais primitivo dos sentidos; • A estimulação tátil é uma necessidade básica, tão importante para o desenvolvimento como os alimentos, as roupas, etc. • O contato físico é a forma de comunicação mais íntima e intensa dos seres humanos
  • 38. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - PALADAR • Alimentos amargos e alimentos doces na boca; • A zona bocal é a última parte a adquirir todas as formas e recortes finais, embora seja a primeira a sentir as emoções iniciais da vivência. • A língua é à base de todo o paladar e a boca é uma das partes mais sensíveis do corpo e mais versáteis
  • 39. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - PALADAR • Um beijo combina os três sentidos que são: o tato, paladar e olfato; • Favorece o aparelho circulatório, aumentam de 70 para 150 os batimentos do coração e beneficia a oxigenação do sangue. Sem esquecer que o beijo estimula a liberação de hormônios que causam bem-estar.
  • 40. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - PALADAR • Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida por cerca de 250 bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de albumina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais minerais.
  • 41. OS SENTIDOS E AS PAIXÕES - OLFATO • Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente pelos poros da pele, produtos químicos voláteis que chamamos de ferormônios. • Estudos demonstram que a maior parte dos vertebrados possui um órgão situado na cavidade nasal denominada órgão vomeronasal. • O órgão vomeronasal é responsável por detectar sinais químicos (ferormônios) envolvido no comportamento sexual e marcação de território.
  • 42. DEFENSORES DA TEORIA DO FEROMÔNIO • Baseiam-se na presença e utilização de ferormônios por diferentes espécies como borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios. • Os ferormônios podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo entre outros.
  • 43. DEFENSORES DA TEORIA DO FEROMÔNIO • Os que defendem esta teoria dizem que o “amor à primeira vista” é a maior prova da existência desta substancia • Os ferormônios produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas, com a dependência dessas substancia e a ausência da mesma por um período prolongado, nós dizemos “apaixonados”, portanto a ansiedade da paixão é sintoma da síndrome de abstinência de ferormônios.
  • 44. ODOR CORPORAL • Não existem duas pessoas com exatamente o mesmo cheiro, embora haja semelhanças entre etnias. • O odor corporal é influenciado pelo tipo de alimentação e influencia nossas preferências para certos aromas.
  • 45. ODOR CORPORAL • Pessoas que gostam de comidas muito temperadas tem preferência por fragrâncias fortes e penetrantes. • As que consomem mais laticínios preferem fragrâncias florais, como lavanda e baseada (flor de laranjeira). • A alimentação saudável dos japoneses baseadas basicamente em peixes, verduras e arroz, combinadas com banhos frequentes e meticulosos, é uma das razoes pela qual eles têm seu odor corporal quase inexistente, este povo é atraído por fragrâncias delicadas.
  • 46. CONCLUSÃO • Todo o sistema que controla nossas emoções e reações, não é algo tão simples de se entender; • Estudos dessa área rolam a todo vapor, para entendermos o que ocorre no nosso organismo de maneira fisiológica; • Esperamos um dia entender 100% o que ocorre no nosso cérebro, para controlar nossas emoções.