Ap matemática m2

Matemática 
Matemática I 

Função Exponencial .............................................. 3 
Logaritmo .............................................................. 7 
Polinômios ........................................................... 11 
Análise Combinatória .......................................... 15 
Binômio de Newton ............................................. 19 
Matriz  .................................................................. 23 
Determinante ....................................................... 27 
Sistemas Lineares ............................................... 30 
Progressão Aritmética e 
Progressão Geométrica ...................................... 34 




                                                                                        no Código Penal, Artigo 184, parágrafo 1 e 2, com 
                                                                                 A reprodução por qualquer meio, inteira ou em parte, venda, 
                                                                                 exposição  à  venda,  aluguel,  aquisição,  ocultamento, 

                                                                                 autorização do detentor dos direitos autorais é crime previsto 
                                                                                 empréstimo,  troca  ou  manutenção  em  depósito  sem 
Matemática II 

Geometria Espacial ............................................. 38 


                                                                                         multa e pena de reclusão de 01 a 04 anos.
   I ­ Prisma ......................................................... 38 
  II ­ Pirâmide ...................................................... 40 
 III ­ Cilindro ........................................................ 42 
 IV ­ Cone ........................................................... 43 
  V ­ Esfera ......................................................... 46 




                                                                                                                                                   M2 
                  JOSÉ AUGUSTO DE MELO 
Anotações
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                                FUNÇÃO EXPONENCIAL 
1­ DEFINIÇÃO 
    Seja a um número real tal que a > 0 e a ¹ 1. 
                                                     * 
    Chamamos de função exponencial à função f : R ® R  definida por f(x) = a 
                                                                            x 
                                                     + 


                                                              x 
                                                      æ 1ö
    Exemplos:  a) f(x) = 3          x 
                                           b) f(x) =  ç ÷
                                                      è 2 ø

2­ GRÁFICO 
    1º caso: a > 1 ; a função é crescente                                        2º caso: 0 < a < 1 ; a função é decrescente 




PROPRIEDADES 
    P.1) Domínio = R 
           Imagem = {y Î R : y > 0} 
                                       x 
    P.2) A função exponencial, f(x) = a  não tem raiz. 
                                            x 
    P.3) A interseção do gráfico de f(x) = a  com o eixo 0y é o ponto (0,1) 
    P.4) A função exponencial é bijetora 




                                                         x 
                                                                                                                             a + b 
1) (UFMG) A figura é um esboço do gráfico da função y = 2  . A ordenada do ponto P da abscissa                                      é: 
                                                                                                                               2 
    a) c . d 

    b)  c + d 

          c + d 
    c) 
            2 
           2 
    d) (cd) 

    e)  cd 
Solução: 
              a  b 
               +
    y  =  2
     p 
               2      ;   y  =  2 a +b  ;    y  =  2 a  × 2  ;    y  =  c × d 
                           p                  p 
                                                           b 
                                                                   p 

    Resp: e

                                                                                       Matemática ­ M2                     3 
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2) Uma colônia de bactérias tem, num certo instante (t  ), 1500 bactérias. Observações subseqüentes revelaram 
                                                      0 
que essa população dobrava sempre, em relação à observação imediatamente anterior. 
       a) Qual a população de bactérias na 4ª observação após t  ? 
                                                               0 
                                                    55 
       b) Em que observação a colônia alcançou 375.2  bactérias? 
Solução: 
                                                                                       n 
       Não é difícil você concluir que o número de bactérias é dado por f(n) = 1500 . 2  , onde n é a observação 
       realizada após t  . 
                        0 
                                                                               4 
               a)  Na 4ª observação, a população de bactérias é f(4) = 1500 . 2  ; f(4) = 24000. 
                                              55          n          55 
               b)  Queremos que f(n) = 375 . 2  ; 1500 . 2  = 375 . 2 

                                          55 
        n 
                375 × 2 55    n 
                                  2      n    53 
       2  =                ; 2  =  2  ; 2  = 2  ; n = 53 
                 1500             2 
       Resp: Na 53ª observação. 

3­ EQUAÇÕES EXPONENCIAIS 
       As condições impostas à base de uma função exponencial, a tornam uma função bijetora. Desse modo, se 
        x    y 
       a  = a , então x = y. Essa propriedade nos permite resolver uma série de equações cuja variável aparece no 
       expoente, e por isso são chamadas de equações exponenciais. 
       Para resolver uma equação exponencial, tente transformar a equação dada em uma outra eqüivalente, da 
              x    y 
       forma a  = a . Para isso use inicialmente as propriedades da potenciação. 
                                                            1 
        m    n    m+n                            ­n 
       a  . a  = a                              a  = 
                                                        a n 
                                                       -n             n
                                                æ aö           æ bö
         m      n 
       a  : a  = a        m­n                   ç ÷          = ç ÷
                                                è bø           è aø
                                                        n 
         m  n    m.n                                        n    n 
       (a  )  = a                               (a . b)  = a  . b 

                                                a  =  n  a 
                                                 m/n      m 


       Caso isso não seja possível, utilize os artifícios dados nas questões comentadas a seguir. 
       Observação: As equações redutíveis à forma a  = b  com a ¹ b você aprenderá a resolver no capítulo 
                                                   x    y 

       sobre logaritmos. 




1) Resolva a equação:                                                                            x    x + 1  – 2 
                                                                          2) Resolva a equação: 2  + 2          x + 2  + 2 
                                                                                                                          x – 1  = ­8 

         x  x + 3  – 8 
       16  . 4        x + 2  = 0                                          Solução 
Solução:                                                                        x    x        x  2      x  ­ 1 
                                                                               2  + 2  . 2 – 2  . 2  + 2  . 2  = ­ 8 ; 
          x  x + 3  ­ 8 
        16  . 4        x + 2  ;  16  . 4 
                                   x  x + 3  = 8 
                                                x + 2 
                                                                                                    1                 æ 1 ö
          4  x      2  x + 3  = ( 2  ) 
       ( 2  )  . ( 2  )            3  x + 2  ;   2  . 2 
                                                  4x  2x + 6  = 2 
                                                                 3x + 6         x 
                                                                               2  . (1 + 2 – 4 +       ) = ­ 8 ; 2  . ç - ÷ = ­ 8 ; 2  = 16 
                                                                                                                  x                  x 
                                                                                                    2                 è 2 ø
        6x + 6  = 2 
       2           3x + 6 ® 6x + 6 = 3x + 6 ; x = 0 
                                                                                x    4 
                                                                               2  = 2  ; x = 4 
       Resp: x = 0 
                                                                               Resp: x = 4




                     4                  Matemática ­ M2 
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                       2x + 1  + 5 . 3  = 2 
3) Resolva a equação: 3               x                                                x    x – 1  = 8 
                                                                4) Resolva a equação: 7  + 7          x 

Solução:                                                        Solução: 
      2x            x                      2x     x  2 
    3  .  3 + 5  . 3  –  2 =  0;    Como  3  =  (3  )  ,  se 
                                                                      x    x  ­ 1  x      x 
                                                                                                         1       x 
    fizermos                                                         7  + 7  7  = 8  ;   7  . ( 1 +         ) = 8 
                                                                                                         7 
     x                  2 
    3  = y obteremos: 3y  + 5y – 2 = 0, cujas raízes 
    são                                                                                                 x 
                                                                             8          7 x   7  æ 7 ö 7 
                                                                      x 
                                                                     7  .          x 
                                                                                = 8  ;       = ;ç ÷ =     ;   x = 1 
                                                                                          x   8  è 8 ø 8 
           1                                                                 7          8 
    y =       ou y = ­ 2 
           3                                                         Resp: x = 1 

                    1        x    ­ 1 
    Para y =           vem: 3  = 3  ;  x = ­1 
                    3 
                      x 
    Para y = –2 vem: 3  = –2 (não admite solução) 
    Resp: x = –1 

                                                        x    –x 
5) (MACK–SP) O número de soluções distintas da equação 2  – 2  = K, K real é: 
    a) 2, qualquer que seja K                       d) 1, somente se K ¹ 0 
    b) 2, somente se K > 0                          e) 0, somente se K < 0 
    c) 1, qualquer que seja K 
Solução: 

           2                                       1         2 
     x                        x 
    2  –       x   = K. Seja 2  = y .  Então: y ­  y  = K ; y  – Ky – 1 = 0. Para essa equação
           2

    D = K  + 4 > 0. Logo, ela tem duas raízes reais distintas. Além disso, o produto dessas raízes é –1 (relações 
         2 

    de Girard). Então, uma delas é positiva e uma é negativa. Como a raiz negativa não fornece solução para x, 
    a resposta correta é C. 
    Resp: c 


4­ INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS 
    Nas condições impostas à base de uma função exponencial, temos: 
    *Se a > 1, a função é crescente, portanto: 
      a  > a  « x > y 
       x    y



      a  < a  « x < y 
       x    y


    *Se 0 < a < 1, a função é decrescente, e então: 
      a  > a  « x < y 
       x    y



      a  < a  « x > y 
       x    y


    Resumindo: ao resolver uma inequação exponencial, proceda como nas equações, ou seja, iguale as ba­ 
    ses. Mas, ao comparar os expoentes, lembre–se: 

    *Se a > 1, compare os expoentes, mantendo o sentido da desigualdade. 

    *Se 0 < a < 1, ao comparar os expoentes, inverta o sentido da desigualdade.



                                                                              Matemática ­ M2                      5 
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1) Resolva a inequação: 
                 2
                x  + 2             3 
                                    x 
        æ 1 ö              æ 1 ö
        ç ÷               ³ç ÷
        è 2 ø              è 2 ø

Solução: 
       Como a base é menor que 1, devemos ter: 
        2               2 
       x  + 2 £ 3x  ;  x  – 3x + 2 £ 0 
       raízes: 1 e 2 
       diagrama: 




Solução: 
       1 £ x £ 2 

                         x + 2  + 3 
2) Resolva a inequação: 3          x + 1  – 3  > 33 
                                             x 

Solução: 

        x  2      x        x         x 
       3  . 3  + 3  . 3 – 3  > 33 ; 3  . (9 + 3 – 1) > 33 

        x                  x 
       3  . 11 > 33   ;   3  > 3   ;   x > 1 
       Resp: x > 1 

                         2x – 1  < x 
3) Resolva a inequação: x           3 

Solução: 
       1ª hipótese: x > 1 
       Nesse caso: 2x – 1 < 3 ; x < 2 
       A interseção com a condição x > 1 nos dá S  = {x Î R : 1 < x < 2} 
                                                 1 

       2ª hipótese: 0 < x < 1 
       Teremos 2x –1 > 3 ; x > 2 
       Como esses valores de x não pertencem a 0 < x < 1, nesse intervalo não temos nenhuma solução. 
       Resp: S = {x Î R : 1 < x < 2} 

                                                             2    a 
4) (UF–VIÇOSA) Determine os valores de a para que a equação x  + 2  . x + 1 = 0, admita raízes reais. 
Solução: 
       Para a equação dada admitir raízes reais, D ³ 0 . Logo 
        2a            2a   2 
       2  – 4 > 0 ;  2  ³ 2  ;  2a ³ 2 ;      a³1




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                                               LOGARITMO 
1­ DEFINIÇÃO 
  Seja a > 0 , a ¹ 1 e b > 0 . Chama–se logaritmo de b na base a ao número x = log  b tal que a  = b 
                                                                                  a 
                                                                                               x 


  Em símbolos                     a ® base 
  log  b = x « a  = b 
     a 
                    x 
                                  b ® logaritmando 
                                  x ® logaritmo
  Exemplos: 

                       3 
                                                                              1  –2 
  a) log  8 = 3, pois 2  = 8 
        2 
                                                       b) log  4 = –2, pois (  )  = 4 
                                                             1/2 
                                                                              2 

2­ CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA 
                                          ì
                                          ï   a > 0 e a ¹ 1 
                                          ï
  Existe log  b se e somente se 
            a 
                                          í
                                          ï
                                          ï
                                          î
                                              b > 0 


3­ BASES MAIS USADAS 
3.1­ LOGARITMO DECIMAL 
  Utiliza a base 10. Convenciona­se que, ao omitir a base, seu valor é 10. Assim: 
  log  b = log b 
     10 


3.2­ LOGARITMO NATURAL 
  Usa como base o número e (número de Euler). Anota–se por log  b ou l n b 
                                                              e 



4­ PROPRIEDADES ELEMENTARES 
  Decorrem imediatamente da definição as propriedades a seguir: 
  a) log  a = 1 
        a 

  b) log  1 = 0 
        a 
           m 
  c) log  a  = m 
        a 


  d) a log b = b 
           a



  É claro que estamos admitindo a > 0, a ¹ 1 e b > 0. 

5­ PROPRIEDADES OPERATÓRIAS 
  Para a > 0, a ¹ 1 e b > 0, c > 0, temos 
  P.1) log  (b . c) = log  b  + log  c 
          a              a         a 


            æ b ö
  P.2) log  ç ÷ = log  b ­ log  c 
          a          a        a 
            è c ø

  P.3) log  b  = m log  b , m Î R 
          a 
             m 
                      a 




                                                                              Matemática ­ M2                  7 
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1) Sabendo que log 2 = 0,30 e  log 3 = 0,47, calcule: 
       a) log 18                        b) log 15 
Solução: 
                           2                 2 
       a) log 18 = log (2.3  ) = log 2 + log3  = log 2 + 2 log 3 
       Portanto:  log 18 = 0,30 + 2 . 0,47 
                        log 18 = 1,24 

                                                             10 
       b) log 15 = log (3.5) = log 3 + log 5 = log 3 + log (  ) 
                                                              2 
       Então:  log 15 = log 3 + log 10 – log 2 
                     log 15 = 0,47 + 1 – 0,30  ;  log 15 = 1,17 

2) (PUC–SP) São dados log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48. Determine o número real x que satisfaz à equação: 
        x ­ 1 
       4  = 1125 
Solução: 
        x ­ 1         2x – 2  2  3 
       4  = 1125 ;   2  = 3  . 5  e daí: 
             2x – 2      2    3 
       log (2  ) = log (3  . 5  ) 
       (2x – 2) . log 2 = 2 log 3 + 3 log 5 

                         10 
       Mas log 5 = log (  ) = log 10 – log 2 = 1 – 0,30 = 0,70 
                          2 
       Logo:  (2x – 2) . 0,30 = 2 . 0,48 + 3 . 0,70 e daí: 
                     2x – 2 = 10,2 ; x = 6,1 

3) (VUNESP) A figura representa o gráfico de y = log x. 
       Sabe–se que AO = BC. Então, pode­se afirmar que: 
       a) log  b = c 
             a 

       b) a + b = c 
           c 
       c) a  = b 
       d) ab = c 
            a     b     c 
       e) 10  + 10  = 10 
Solução: 
       Observe que: OA = log a ;  OB = log b  e  OC = log c 
       Mas BC = OC – OB ; logo BC = log c – log b. Como OA = BC, temos 

                                                     c         c 
       log a = log c – log b ;  log a = log             ;  a =  ;   ab = c 
                                                     b         b 
       Resp: d




                   8                    Matemática ­ M2 
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6 ­ MUDANÇA DE BASE 
                                                                      b 
                                                                   log 
                                                                      c 
     Sejam a > 0 , a ¹ 1, c > 0 , c ¹ 1 e b > 0. Então log  b = 
                                                          a           a 
                                                                   log 
                                                                      c 


                                          log 3                               log 2 7   log 3 7
     Exemplos:              a) log  3 =                        b) log  7 =            =         = ...
                                  2       log 2                      5        log 2 5   log3 5

                                           1                                   1
     Conseqüências:         a) log  b = log a                  b) log ap B =     log a b
                                  a 
                                           b                                   p


7­  EQUAÇÕES  LOGARÍTMICAS 
     Assim denominamos as equações que envolvem logaritmos. Para resolvê­las, tenha sempre em mente as 
     condições de existência e procure reduzir a equação dada, usando as propriedades, à forma log  f(x) = 
                                                                                                  a 
     log  g(x) ou à forma log  f(x) = b. 
        a                    a 
                                                                                                    b 
     No primeiro caso, lembre–se de que f(x) = g(x). E, no segundo caso, a definição dá que f(x) = a  . 




1) Resolva a equação log       (x + 4) = 2. 
                        (x – 2) 
Solução: 
     Se você quiser, ache as condições de existência, depois resolva a equação e verifique quais raízes satisfa­ 
     zem às condições de existência. 
     Aqui, no entanto, para economizar tempo, vamos resolver a equação e verificar por substituição direta 
     quais raízes servem. 
     log  (x + 4) = 2 « (x – 2)  = x + 4  o que dá  x  – 5x = 0 cujas raízes são x = 0 e x = 5. 
        (x – 2) 
                               2                     2 


     Observe que o x = 0 faz a base valer –2, logo não serve. Já o 5 satisfaz às condições de existência e então: 
     S = {5} 

                   2 
2) Resolva: log  (x  – 1) = log  (x + 1). 
               3               3 
Solução: 
               2                          2                 2 
     De log  (x  – 1) = log  (x + 1) vem x  – 1 = x + 1 ;  x  – x – 2 = 0, cujas raízes são 2 e ­1. 
           3               3 

     Dessas, apenas 2 serve. 
     S = {2} 

3) log  2 
      2  x – 3log  x + 2 = 0 
                 2 
Solução: 
     Observe que log  2  x = (log  x)  . Seja então log  x = y. A equação dada fica: 
                    2            2 
                                     2 
                                                       2 
      2 
     y  – 3y + 2 = 0, cujas raízes são y = 1 e y = 2. 
     Se y = 1, vem : log  x = 1 ; x = 2 
                        2 

     Se y = 2, vem : log  x = 2 ; x = 4 
                        2 

     Como ambas as raízes servem, S = {2, 4}.

                                                                             Matemática ­ M2                     9 
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                                                                     1 
4) Resolva a equação: log  (3x –1) – log  (x + 1) = 
                         2              4                            2 
Solução: 
       Inicialmente, coloque todos os logaritmos numa mesma base. 

                               log  2 ( x + 1  1 
                                             ) 
       log  (3x – 1) ­                         =
          2                      log  2  4       2 

                               log( x + 1  1 
                                         ) 
       log  (3x – 1) ­ 
          2 
                                            = (tirando  o m.m.c.) 
                                    2        2 

                                                  é (  x - 1 2 ù
                                                     3      ) 
       2 log  (3x – 1) – log  (x + 1) = 1 ; log  ê x + 1  ú = 1 
            2               2                  2 
                                                  ê
                                                  ë            ú
                                                               û

        (  x - 1 2
         3      )                                                    1          1 
                   = 2  ;   9x  – 8x – 1 = 0  cujas raízes são 1 e ­  . Porém –  não convém. Logo, S = {1} 
                              2 
           x + 1                                                     9          9 

8­  INEQUAÇÕES  LOGARÍTMICAS 
                ìlog  f  x  < log  g  x  « f  x  < g  x 
                     a  (  )       a  (  )     (  )  (  )                                   ìlog  f (  ) < log  g  x  « f  x  > g  x 
                                                                                                 a  x          a  (  )     (  )  (  ) 
       Se a > 1 í log  f ( x  < K  « f ( x  < a 
                            )             )  K                                 Se 0 < a < 1 í log  f (  ) < K  « f (  ) > a 
                                                                                                      x             x      K 
                î a                                                                         î a 
       Atenção: Não se esqueça de calcular o domínio da inequação. 




1) Resolva a inequação: log  (x – 1) > log  (2x + 3). 
                           1/2            1/2 

Solução: 

                                               x - 1 > 0 ; x .  ü
                                                              1 
                                                                 ï
       a) Condição de existência                               3 ý ® x  > 1 
                                               2  + 3  ; x > - ï
                                                x 
                                                               2 þ

       b) Resolução da inequação  log  (x – 1) > log  (2x + 3) ® x – 1 < 2x + 3  ;  x > ­ 4 
                                     1/2            1/2 




       c) Resposta final: é obtida fazendo–se a interseção entre os intervalos obtidos em a e b. Faça isso e você 
       terá: S = {x Î R : x > 1}. 
                           2 
2) Resolva a inequação: log  x + 2log x – 3 > 0. 

Solução: 
       a) Domínio: x > 0 
                                             2 
       b) Resolução: Faça log x = y. Então, y  + 2y – 3 > 0, que resolvida dá y < –3 ou y > 1. 
          Se y < –3, então log x < –3 ;  x < 0,001 
          Se y > 1, então log x > 1 ;  x > 10 
       c) Resposta: a interseção nos mostra que 
          S = {x Î R : 0 < x < 0,001 ou x > 10}.

                 10                     Matemática ­ M2 
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9 ­ A FUNÇÃO LOGARÍTMICA 
   Como vimos, a função exponencial é bijetora e, portanto, admite inversa. Por outro lado, se log  y = x, temos 
                                                                                                  a 
            x 
   que y = a , ou seja, a inversa da exponencial é a função logarítmica que definiremos a seguir: 
   Seja a > 0, a ¹ 1 e x > 0 números reais. Chama­se função logarítmica à função f: R*  ® R, definida por 
                                                                                      +
   f(x) = log  x. 
             a 

   Como os gráficos de uma função e sua inversa são simétricos em relação à reta y = x, o gráfico da função 
   logarítmica é: 
   1º caso: a > 1                                       2º  caso: 0 < a < 1 




                                           POLINÔMIOS 
1 ­ DEFINIÇÃO 
  Chamaremos de polinômio em R, na variável x, a toda expressão da forma: 
               n 
  P(x) = a  . x  + a          n ­ 1  + ... + a  . x + a  , onde n é um número natural, e a  ¹ 0. 
          n         n ­ 1  . x                1        o                                  n

Exemplos: 
  São polinômios:                      3     2 
                           a) P(x) = 5x  ­ 4x  + x ­ 1 
                                      2 
                                             1 
                           b) P(x) = x  ­ 
                                             3 
                           c) P(x) = ­5 
                               1 
  Não são polinômios: a)          + 3             b)  x  + 3x ­ 7 
                               x 
  Dado o polinômio P(x) =  a  . x  + a  . x  + ... + a  . x + a  com a  ¹ 0, n é chamado de grau do polinômio. 
                            n 
                                 n 
                                      n ­ 1 
                                             n ­ 1 
                                                      1        o      n
  Assim:                 2 
             a) P(x) = 3x  ­ 5x + 1, tem grau 2.               c) P(x) = ­ 3x + 1, tem grau 1. 
                             3 
             b) P(x) = 2x ­ x  + 4, tem grau 3.                d) P(x) = 2, tem grau zero. 
  O polinômio P(x) = 0 é chamado de polinômio nulo ou polinômio identicamente nulo. Para ele, não se 
  define o grau. 

2 ­ VALOR NUMÉRICO 
  Se K é um número real, chama­se valor numérico do polinômio P(x) para x = K ao número obtido substituindo­ 
  se x por K e efetuando as operações indicadas. Indicaremos o valor numérico por P(K). Caso P(K) = 0, 
  diremos que K é a raiz ou zero do polinômio. 
  Assim, se                2 
                  P(x) = 3x  ­ x + 1 
                              2 
                  P(2) = 3 . 2  ­ 2 + 1 = 11 
                               2 
                  P(0) = 3 .  0  ­ 0 + 1 = 1


                                                                          Matemática ­ M2                     11 
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3 ­ IGUALDADE DE POLINÔMIOS 
                                          n 
     Sejam os polinômios:  P  (x) = a  . x  + a           n ­ 1  + ... + a  . x + a 
                            1        n          n ­ 1  . x                1        o  e 
                                          n  + b 
                           P  (x) = b  . x                n ­ 1  + ... + b  . x + b 
                            2        n          n ­ 1  . x                1        o 
     Dizemos que P  (x) = P  (x) se: 
                  1        2                                   a  =  b  ;  a 
                                                                n     n     n ­ 1 = b     ; ..., a  b  e a  = b 
                                                                                     n ­ 1        1 =  1  o    o 




                                                                 3     2                            2 
    1) Determine a, b, c para que os polinômios P  (x) = (a ­ 2)x  + 3x  + b ­ 1 e P  (x) = (c + 5)x  + 3 sejam 
                                                 1                                  2 
       idênticos. 

Solução: 
          Queremos que: 
                  3     2             3           2 
          (a ­ 2)x  + 3x  + b ­ 1 = 0x  + (c + 5)x  +3 
          Logo: a ­ 2 = 0;  a = 2 
          c + 5 = 3;  c = ­2 
          b ­ 1 = 3;  b = 4 

    2) Calcule a e b, de modo que: 

                                            2  - 6 
                                             x             a       b 
                                        2
                                                      =         +
                                  x  + 2  - 3 
                                        x                 x - 1  x + 3 
Solução: 

      1º modo:                                                                        2º modo: 

              2  - 6 
               x                   a       b                                              Na igualdade: 
            2
                              =         +
           x  + 2  - 3 
                 x                x - 1  x + 3                                            2x ­ 6 = a(x + 3) + b (x ­ 1)   faça: 

                                                                                          x = ­3 Õ ­12 = a . 0 ­ 4.b;b =3 
             2x - 6         a x + 3  + b x - 1 
                             (     )  (  ) 
                          =                                   e daí vem: 
          (  - 1  x + 3 
           x  )(       )      (  - 1  x + 3 
                                x  )(      )                                              x = 1 Õ ­4 = 4a + b.0;              a = ­1 

          2x ­ 6 = a(x + 3) + b(x ­ 1) 
          2x ­ 6 = ax + 3a + bx ­ b                                                    Atenção: escolha para x os valores que anulam 
                                                                                       os  denom i nadores  das  f raç ões  dadas 
          2x ­ 6 = (a + b)x +(3a + b) e então: 
                                                                                       originalmente. 
                 ì
                 ï    a + b = 2 
                 ï
                 í                            cuja solução é a = ­1 e b =3 
                 ï
                 ï   3a ­ b = ­6
                 î




4 ­ DIVISÃO DE POLINÔMIOS 
     Se A(x) e B(x) são dois polinômios, com B(x) ¹ 0, dividir A por B é encontrar dois outros polinômios Q(x) e R(x), 
     tal que: 
     I) A(x) = B(x) .Q(x) + R(x) 
     II) Grau de R(x) < grau B(x) ou R(x) = 0 
     Quando R(x) = 0, dizemos que A(x) é divisível por B(x). 
     Observe que o grau de Q(x) é dado pela diferença entre o grau de A(x) e B(x).



                 12                           Matemática ­ M2 
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   Para efetuar a divisão entre dois polinômios, temos dois métodos:
Método da chave                                               Método de Descartes 
                             3  2            2 
   Seja efetuar a divisão (2x  ­ x  + 3) : (x  ­2x + 3)                                     3  2            2 
                                                                Façamos a mesma divisão: (2x  ­ x  + 3) : (x  ­2x + 3) 

Solução:                                                      Solução: 
 • Inicialmente, ordene o polinômio dividendo em ordem         • Inicialmente, determine o grau do quociente. Q(x) é 
    decrescente e complete­o. No caso do divisor, basta           do 1º grau, concorda? Logo Q(x) = ax + b. 
    que ele esteja em ordem.                                   • O grau do resto, sendo menor que o grau do divisor 
                                                                  será um polinômio cujo grau é no máximo 1. 
        3    2 
      2x  ­ x  +0x + 3        2 
                             x  ­2x + 3                           Seja então R(x) = cx + d. 

                                                                   3    2 
                                                                 2x  ­ x  + 3      2 
                                                                                  x  ­2x + 3 
 • Divida o primeiro termo do dividendo pelo primeiro 
                                                                      cx + d      ax + b 
   termo  do  divisor  para  obter  o  primeiro  termo  do 
   quociente (2x). 
                                                                Usando a identidade A = B . Q + R 

 • Multiplique o primeiro termo do quociente pelo divi­                    3  2           2 
                                                                obtemos: 2x  ­ x  + 3 = (x  ­2x + 3)(ax + b) + cx + d 
   sor e subtraia o resultado do dividendo, para obter 
                      2 
   o resto parcial (3x  ­6x + 3). 
                                                                Efetuando  e  reduzindo  os  termos  semelhantes, 
         3    2                2                                teremos: 
       2x  ­ x  +0x + 3       x  ­2x + 3 
         3     2 
      ­2x  + 4x  ­6x          2x                                   3  2           3            2 
                                                                 2x  ­ x  + 3 = ax  + (b ­ 2a)x  +(3a ­ 2b + c)x + 3b + d 
                2 
              3x  ­ 6x +3 
                                                                Portanto:         a = 2 
 • Se o grau do resto parcial for menor que o grau do                             b ­ 2a = ­1;               b = 3 
   divisor, a divisão terminou. Caso contrário, repita as 
   operações acima, usando o resto parcial como divi­                             3a ­ 2b + c = 0;           c = 0 
   dendo.                                                                         3b + d = 3;                d = ­6 
        3  2 
      2x  ­ x  +0x + 3         2 
                              x  ­2x + 3 
                                                                Então, finalmente:         Q(x) = 2x + 3 
        3     2 
     ­2x  + 4x  ­6x           2x + 3 
                                                                                           R(x) = ­6 
              2 
            3x  ­ 6x +3 
               2 
            ­3x  ­ 6x ­ 9
                       ­6 

5 ­ O DISPOSITIVO DE BRIOT­RUFFINI 
   Se, numa divisão, o divisor for do 1º grau, além dos métodos dados anteriormente, existe um outro, cuja 
                                                  3 
   descrição será feita a seguir. Seja efetuar (2x  ­ 3x + 1) : (x ­ 2) 
   • Desenhe o esquema a seguir 




   • À esquerda do primeiro traço vertical, colocamos a raiz do divisor (no nosso caso, 2). 
   À direita desse traço, colocamos os coeficientes do dividendo (já ordenado), completando com zero os termos 
   faltosos. 
                           2     2     0      ­3     1 



                                                                          Matemática ­ M2                     13 
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     • Abaixamos o primeiro desses coeficientes e o multiplicamos pela raiz do divisor (2), somando o resultado 
       obtido (4) ao próximo coeficiente (0) e encontramos 4. 
                                                                     4 
                                                      2       2      0        ­3     1 

                                                              2      4 


     • Repita tudo isso, agora, para o 4. Continue até achar o último número (à direita do traço vertical tracejado). 
                                                                     4       8       10 
                                                      2       2      0       ­3      1 

                                                              2      4       5       11 
                                                             1 24
                                                              4  3                  1 24 
                                                                                     4 3

                                                                     Q(x)            R(x) 
     Observe que o resto será nulo, ou um polinômio de grau zero. No nosso exemplo, R(x) = 11. Como Q(x) é de 
     grau 2, temos: 
                                           2 
                                 Q(x) = 2x  + 4x + 5 

     Atenção: Se o divisor for do tipo ax ± b, proceda como anteriormente. Contudo, na hora de dar a resposta, ao 
     determinar Q(x), divida os coeficientes obtidos no dispositivo por a (apenas os coeficientes reservados a 
     Q(x)). O resto fica inalterado. 

6 ­ TEOREMA DO RESTO OU DE D’ALEMBERT 
     O resto da divisão de um polinômio P(x) por x ­ a é P(a). 

Demonstração: 

     Na divisão de P(x) por x ­ a, seja Q(x) o quociente e R(x) o resto. Observe que o grau de R é zero ou R(x) = 
     0. 
                                              P(x)  x ­ a 
                                              R     Q(x) 
     P(x) = (x ­ a) . Q(x) + R 
     Fazendo x = a, vem: P(a) = (a ­ a) . Q(a) + R e então                          P(a) = R 
                                             1 24 
                                              4 3
                                   0 
     Como conseqüência dessa propriedade, um polinômio P(x) é divisível por x ­ a se e só se P(a) = 0. 
     De modo semelhante, prova­se que:                       Se o divisor for x + a, o resto é P(­a). 
                                                             Se o divisor for ax ­ b, o resto é P(b/a). 
                                                             Se o divisor for ax + b, o resto é P(­b/a). 

7 ­ DOIS TEOREMAS IMPORTANTES 
     Daremos, sem demonstrar, dois teoremas que facilitam em muito nosso trabalho com polinômios. 


   Teorema 1:                                                                Teorema 2: 
     O  polinômio  P(x)  é  divisív el  pelo  produto                         Se P(x) é divisível por (x ­ a)(x ­ b), então P(x) é 
     (x ­ a)(x ­ b) com a ¹ b se e só se P(x) é divisível                     divisível por x ­ a, e o quociente dessa divisão é 
     separadamente por x ­ a e por x ­ b.                                     divisível por x ­ b.




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                   ANÁLISE  COMBINATÓRIA 
1­ PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DE CONTAGEM 
 Consideremos o seguinte problema: 
 • As cidades A e B são interligadas por 3 linhas de ônibus e por 4 companhias aéreas. De quantos modos uma 
 pessoa pode ir de A a B, usando ônibus e voltando de avião? 
 Solução: 
 Observe que o evento, ir de A a B e retornar, pode ser decomposto em duas etapas: 
     1ª etapa: viagem de ida 
     2ª etapa: viagem de volta. 
 Como a viagem de ida tem que ser de ônibus, existem três maneiras dessa viagem ser feita. Já para a viagem 
 de volta, temos 4 possibilidades. Como para cada viagem de ida, existem 4 modos de a pessoa fazer a viagem 
 de volta, é fácil ver que a pessoa fará as viagens de ida e volta de 4.3 = 12 modos diferentes. 
 Esse problema ilustra o princípio fundamental de contagem ou Regra do Produto. 

    Se um evento é formado por duas etapas sucessivas e independentes, de tal modo que a primeira etapa 
    se realiza de p modos e a segunda de q modos, então o evento ocorre de p.q maneiras. 

 Podemos estender essa regra a um evento formado por um número K de etapas. 




 1) Quantos números de três algarismos distintos podemos formar com os algarismos 0,1,2,3,4,e 5 ? 
 Solução: 
    O evento, formar um número de três algarismos, pode ser decomposto em três etapas: 
    1ª etapa: escolha do algarismo das centenas. 
    2ª etapa: escolha do algarismo das dezenas. 
    3ª etapa: escolha do algarismo das unidades. 
    Para a 1ª etapa existem 5 possibilidades (apenas o zero não pode ser escolhido). 
    Para a 2ª etapa existem também 5 possibilidades, pois o número escolhido na 1ª etapa não pode ser 
    repetido, porém o zero já pode ser usado. 
    Para  a  3ª etapa,  existem  4  possibilidades  (só  não  podemos  escolher  os  dois  algarismos  que  foram 
    escolhidos na 1ª e 2ª etapas. 
    Logo, pela regra do produto podemos formar 5.5.4 = 100 números. 

 2) Dispõe­se de 6 cores para pintar uma bandeira de 4 faixas. Cada faixa deve ser pintada de uma só cor e 
     duas faixas consecutivas não podem ter a mesma cor. De quantos modos pode ser feita a pintura? 
 Solução: 
    O evento, pintar a bandeira, pode ser decomposto em 4 etapas. Para a 1ª etapa existem 6 possibilidades, 
    pois podemos escolher qualquer uma das 6 cores. Para a 2ª etapa existem 5 possibilidades, pois a cor 
    usada na faixa anterior não pode ser usada. O mesmo número de possibilidades teremos para a 3ª e 4ª
    etapas. 
    Portanto, a pintura poderá ser feita de: 
    6.5.5.5 = 750 modos


                                                                    Matemática ­ M2                    15 
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    3) Quantos números de 5 algarismos distintos formados pelos dígitos 1,3,4,5 e 6 são maiores que 50000? 
     Solução: 




                                                 1ª        2ª   3ª   4ª     5ª

          1ª etapa: 2 possibilidades: 5 ou 6 (só assim o número será maior que 50000) 
          2ª etapa: 4 possibilidades (lembre­se: os algarismos devem ser distintos) 
          3ª etapa: 3 possibilidades 
          4ª etapa: 2 possibilidades 
          5ª etapa: 1 possibilidade 

           Resposta: 2.4.3.2.1 = 48 

2 ­ UMA NOVA ABORDAGEM 
     Existem alguns problemas de análise combinatória cuja resolução, usando­se a regra do produto, é muito 
     complicada. Para  eles, daremos  uma nova  abordagem. Assim,  se num  determinado agrupamento  cada 
     elemento aparece uma única vez, o agrupamento é simples. Caso contrário, ou seja, se um elemento puder 
     aparecer mais de uma vez, o agrupamento é dito com repetição. Desse modo, se queremos saber quantos 
     números de 3 algarismos distintos existem no sistema decimal, devemos considerar cada número como 
     um agrupamento simples. Caso não aparecesse a palavra distintos no problema, então deveríamos levar 
     em conta todas as possibilidades e teríamos números com ou sem repetição. 

3 ­ TIPOS DE AGRUPAMENTOS 
     Basicamente os agrupamentos que se formam com elementos de um conjunto podem ser classificados em 
     dois tipos. 
          ­ Arranjos: agrupamentos que se distinguem um do outro pela natureza e pela ordem de seus elementos. 
          ­ Combinações: agrupamentos que se diferenciam apenas pela natureza de seus elementos. 

     Observação: 
     Se em um agrupamento do tipo arranjo, usarmos todos os elementos do conjunto considerado, o agrupamento 
     passa a ser chamado de permutação. 
     Para fixarmos bem essas noções, vamos classificar os agrupamentos seguintes: 

        a) números formados por 4 algarismos no sistema decimal. 
     Solução: 
     Seja 2315 um tal número. Se mudarmos a ordem de pelo menos dois de seus algarismos, o número muda de 
     valor. Logo, cada número é um arranjo. 

        b) Triângulos formados com os cinco pontos tomados sobre uma circunferência. 
     Solução: 
     Um triângulo é obtido unindo­se três pontos quaisquer dos 5 que foram dados. Como o triângulo ABC e o 
     triângulo ACB ou BAC, etc. são o mesmo triângulo, a ordem dos elementos não muda o agrupamento e 
     temos uma combinação. 

        c) Filas que podemos formar com 4 pessoas 
     Solução: 
     Uma fila se diferencia de outra apenas pela ordem de seus elementos. Além disso, em cada fila todos os 
     elementos à nossa disposição são usados. Logo, cada fila é uma permutação.


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4­ A NOÇÃO DE FATORIAL 
   No próximo item, aprenderemos como calcular o número de agrupamentos que podemos formar com os 
   elementos de um conjunto. Necessitaremos então definir a noção de fatorial. 
   Definição: Seja n um número natural. Então: 
   0! = 0 
   1! = 1 
   n! = n . (n ­ 1) . ... . 2.1, se n ³ 2, 
   onde o símbolo n! lê­se fatorial do número n. 
   Veja os exemplos:                                           Observe que: 
   3! = 3.2.1 = 6                                              n! = n . (n ­ 1)! = n . (n ­ 1) . (n ­ 2)! = etc. 
   5! = 5.4.3.2.1 = 120                                        Assim teremos: 
   6! = 6.5.4.3.2.1 = 720                                      7! = 7 . 6! = 7 . 6 . 5! = 7 . 6 . 5 . 4! = etc. 

5­ CÁLCULO COMBINATÓRIO ­ AGRUPAMENTOS SIMPLES 

5.1 ­ Arranjos simples 
   Considere o seguinte problema: quantos números de três algarismos distintos podemos formar com os dígitos 
   1,2,3,4,5? 
   Solução: 
   Que cada número é um arranjo é óbvio, pois a ordem dos algarismos no número altera o agrupamento. Queremos 
   então saber  quantos arranjos tomados  3 a  3 podemos formar  com 5 algarismos  dados. Esse  valor será 

   representado por:              A 3 
                            .Usando a regra do produto, temos que: 
                                     5 



                                                                                            5            4              3 
   A 3  = 5  4 3 = 60 
     5     .  . 

   Agora, observe:                                             De um modo geral, 

            5 4 3  2  1  5 
             .  .  .(  .  )  !     5 
                                    !                                                       p         n 
                                                                                                       ! 
   A 3  =
     5                      = =                                                            A  =
                                                                                            n
                 2 1 
                   .         2  (  - 3 
                              !  5  )!                                                             (  - p 
                                                                                                    n  )! 

5.2 Permutação Simples 

   Como já foi dito, o número de permutações de n elementos, (Pn), é igual ao número de arranjos de n elementos 
   tomados n a n. Logo: 

         n       n 
                  !    n 
                        ! 
   P  = A 
    n    n            = = n  ,ou seja  P  = n 
                           !            n    ! 
              (  - n 
               n  )!  n ! 

5.3 Combinações Simples 
                       p 
   Representando por  C  o número de combinações simples de n elementos tomados p a p, teremos: 
                       n 


                                                       p          n 
                                                                   ! 
                                                      C  =
                                                       n
                                                             p (  - p 
                                                              !  n  )! 


   Observe que:  C p .  p  = A p 
                   n  P        n 



                                                                          Matemática ­ M2                     17 
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    1.(MACK­SP) O total de números, formados com algarismos distintos, maiores que 50000 e menores que 
       90000 e que são divisíveis por 5 é: 
        a) 1596                          d) 2788 
        b) 2352                          e) 4032 
        c) 2686 
     Solução: 
        1ª hipótese                                                                    2ª hipótese 
                                                                                        _   _   _   _   _  ; 3.2. A 3 = 2016 
                                                                                                                    8 
                                          8 
                                           ! 
          5      0 ; 
          _ _ _ _ _              =  A 3  = = 336 
                                      8
                                          5 
                                           !                                           6,7 ou 8     0 ou 5 
                                                                                       Resposta: 336 + 2016 = 2352 
    2.(FUVEST­SP) O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e terminam por vogal é: 
           a) 24                                                                 Solução: 
           b) 48                                                                 Existem duas possibilidades: 
           c) 96 
                                                                                 U         E 
                                                                                 _ _ _ _ _ _ 
           d) 120                                                                                   2.  P  = 2 4  = 48 
                                                                                                         4    .  ! 
           e) 144                                                                E         U 
                                                                                 _ _ _ _ _ _

    3. (UNESP) Sobre uma reta marcam­se 3 pontos e sobre outra reta, paralela à primeira, marcam­se 5 pontos. 
        O número de triângulos que obteremos unindo 3 quaisquer desses 8 pontos é: 
    a) 26          b) 90        c) 25             d) 45       e) 42 
     Solução: 
                                                                                                        3 
          Cada triângulo é uma combinação. Se não houvesse 3 pontos alinhados, os 8 pontos nos dariam  C  triângulos. 
                                                                                                        8 
                                                                       3 
          Os 3 pontos sobre a primeira reta deixam de determinar  C  triângulos e os 5 outros pontos deixam de 
                                                                       3 
                       3                                           3     3   3 
          determinar  C  triângulos. Logo a resposta final será:  C  - C  - C  = 56 - 1  10 = 45 
                       5                                           8     3   5         -
6­ CÁLCULO COMBINATÓRIO ­ AGRUPAMENTOS COM REPETIÇÃO 
6.1 ­ Arranjos com repetição 
           p 
     Se  AR  representa a quantidade de agrupamentos do tipo arranjos com repetição, que podemos formar 
           n 


     com os n elementos de um conjunto, tomados p a p, então:  AR p  = n 
                                                                  n 
                                                                        p 


6.2 ­ Permutação com repetição 
     Uma permutação é dita com repetição se determinados elementos aparecem mais de uma vez. Assim, por 
     exemplo, qualquer anagrama da palavra CASA é uma permutação com repetição, pois a letra A aparece 2 
                            n  ,  2 ,..., 
                              1 n        nk               n ! 
     vezes. Prova­se que:  P 
                            n                =
                                                    n  !  2 !...  k ! 
                                                     1  n       n 

     n ® total de elementos em cada permutação.
     n  ,  2 ,...,  k  ® quantidade de vezes em que os elementos que se repetem aparecem em cada agrupamento. 
      1  n        n 

6.3  ­ Combinação com repetição 
           p 
     Se  CR  representa o número de combinações com repetição de n elementos, tomados p a p, então: 
           n 

                                                                      p     p 
                                                                    CRn  = C  +p -1 
                                                                            n 




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  1. Quantos números de três algarismos podem ser formados com os dígitos de 0 a 9, se o algarismo 5 é 
     sempre o algarismo da centena? 
  Solução: 
     Como o problema não diz  que os algarismos do número formado são distintos,  isso significa que as 
                                                                                2     2 
         repetições são admitidas. Portanto, o total procurado será: 5 - - -; AR  = 10  = 100 
                                                                                10


  2. Quantos são os anagramas da palavra ARARA? 
  Solução: 
     Letras que se repetem: 
     A: 3 vezes 
     R: 2 vezes 

                                             3 2 
                                               .                5 
                                                                 ! 
         Logo, o número de anagramas será:  p  =
                                             5                        = 10 
                                                               3 2 
                                                                !  ! 

  3. Podendo escolher entre os sabores hortelã, laranja e limão, de quantos modos uma criança pode comprar 
      5 balas? 
  Solução: 
    Cada grupo de 5 balas pode ser considerado como uma combinação de elementos repetidos, escolhidos 
                                                          5    5            5       7 
                                                                                     ! 
         entre os três sabores. Logo, a resposta será:  CR  = C  + 5 -1  = C  =
                                                          3    3            7             = 21 
                                                                                   5 2 
                                                                                    !  ! 


                                         BINÔMIO DE NEWTON 
1 ­ NÚMERO BINOMIAL 
  Sejam n e p números com p £ n. Chamamos de número binomial de numerador n e classe p ao número 
                                                           n 
                                                            ! 
  representado por          ( ) definido por: ( ) = p ! ( n - p )! 
                               n 
                               p 
                                                         n 
                                                         p




  Observe que       ( )= C
                     n 
                     p 
                                    p 
                                    n 


2 ­ PROPRIEDADES DOS NÚMEROS BINOMIAIS 
2.1 ­ Propriedades Diretas

   ( ) = 1 ;
    n 
    0                     ( ) = n ;
                          n 
                          1                   ( ) = 1 
                                              n 
                                              n

  Essas propriedades decorrem diretamente da definição de número binomial. 

2.2 ­ Binomiais Complementares 
  Dois binomiais são ditos complementares se tiverem o mesmo numerador e se a soma dos denominadores 
  for igual ao numerador. Assim, são complementares os binomiais:

   ( ) e ( ) ;
    5 
    3 
            5 
            2             ( )e ( )
                          8 
                          5 
                                         8 
                                         3 


                                                                              Matemática ­ M2                     19 
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     Também são complementares:

     ( ) e ( ); 
       n 
       p 
                    n 
                  n - p                  (p + n - p = n 
                                                       ) 

     ( )e (
       n  1 
        +
       p  1 
        -
                         n  1 
                          +
                       n - p  2 
                            +     ) ;  (p - 1 + n - p + 2 = n + 1 
                                                                 ) 

     Aplicando a definição de número binomial a dois binomiais complementares, conclui­se que: 

                                                                      Dois números binomiais complementares são iguais. 

     Desse modo:                                                                                                            Exemplo: 

     ( )= ( )
       5 
       3
                  5 
                  2 
                                          ( )= ( )
                                           n 
                                           p
                                                           n 
                                                         n - p 
                                                                                                                            Resolva a equação:
                                                                                                                                                  æ 10  ö æ 10 ö
                                                                                                                                                  ç
                                                                                                                                                  ç 2 x - 1  = ç 3  ÷
                                                                                                                                                  è
                                                                                                                                                           ÷ ç ÷
                                                                                                                                                           ÷
                                                                                                                                                           ø è ø

                                                                                                                            Solução: 
     ( )= ( )
      10 
       4
                    10 
                     6                    ( )= (
                                           n + 1 
                                           p -1 
                                                               n +1 
                                                              n - p + 2      )                                              1ª hipótese: 
                                                                                                                            2x ­ 1 = 3 ; x = 2 
     Como conseqüência dessa propriedade, temos que:
                                                                                                                            2ª hipótese: 
     ( ) = ( ) « p = q  ou   p + q = n 
       n 
       p
                  n 
                  q                                                                                                         2x ­ 1 + 3 = 10 ; x = 4 
                                                                                                                            Resposta: x = 2  ou x = 4 


2.3 ­ Relação de Stifel 

     Essa relação acontece entre dois binomiais consecutivos. Assim, são consecutivos:

     ( ) e ( );
       5 
       3 
                    5 
                    4 
                                                           ( )e( )
                                                             15 
                                                             8 
                                                                             15 
                                                                             9


     æ n ö       æ n  ö                                    æ n - 1 
                                                                  ö          æ n - 1 
                                                                                    ö
     ç ÷
     ç p ÷
     è ø
             e   ç      ÷
                 ç p + 1 
                 è
                        ÷
                        ø
                            ;                              ç      ÷
                                                           ç p + 1 
                                                           è
                                                                  ÷
                                                                  ø
                                                                       e     ç
                                                                             ç p  ÷
                                                                             è
                                                                                    ÷
                                                                                    ø

     e assim por diante. 
     A relação de Stifel nos permite somar dois binomiais consecutivos. Ela pode ser dada de várias formas; uma 
                                        æ n ö æ n  ö æ n + 1      ö
     delas é:                           ç ÷ ç          ÷
                                                       ÷ ç        ÷
                                        ç p ÷ + ç p + 1  = ç p + 1 
                                                                  ÷
                                        è ø è          ø è        ø


                                                    æ 9 ö æ 9 ö æ 10 ö
     Exemplo:                            a)         ç ÷ ç ÷ ç ÷
                                                    ç 2 ÷ + ç 3 ÷ = ç 3  ÷
                                                    è ø è ø è ø

                                                    æ 10 ö æ 10 ö æ 10 ö æ 10 ö æ 11 
                                                                                    ö
                                         b)         ç ÷+ç ÷ =ç ÷+ç ÷ =ç ÷
                                                    ç 4  ÷ ç 7  ÷ ç 6  ÷ ç 7  ÷ ç 7 ÷
                                                    è ø è ø è ø è ø è ø


                                         binomiais  complementares 

2.4 ­ Relação de Fermat 

     É também uma relação entre binomiais consecutivos. Permite­nos calcular o valor de um binomial em função 
     do binomial “antecedente”. Sua demostração é feita aplicando­se a definição de número binomial. 

       æ n ö n - p  æ n ö
       ç      ÷           ç ÷
       ç p + 1  = p + 1 . ç p ÷
              ÷
       è      ø           è ø


     Exemplos: 
             æ 9 ö æ 9 ö 9 - 4  æ 9 ö                                            æ 13 ö æ 13 ö 13 - 7  æ 13 ö 3 
     a)      ç ÷ ç ÷                  ç ÷
             ç 5 ÷ = ç 4 ÷ . 4 + 1  = ç 4 ÷ .  1 
             è ø è ø                  è ø
                                                                         b)      ç ÷ ç ÷                     ç ÷
                                                                                 ç 8  ÷ = ç 7  ÷ .  7 + 1  = ç 7  ÷ .  4 
                                                                                 è ø è ø                     è ø




                     20                                  Matemática ­ M2 
Tecnologia              ITAPECURSOS 


3 ­ TRIÂNGULO DE PASCAL 
   Para tornar nosso trabalho mais ameno, vamos dispor os números binomiais na forma seguinte: 
   æ0 ö
   ç ÷
   ç 0 ÷
   è ø
   æ 1 ö + æ 1 ö
   ç ÷      ç ÷÷
   ç 0 ÷ ¾¾®ç 1 
   è ø      è ø
               ¯
   æ 2 ö + æ 2 ö æ 2 ö
   ç ÷      ç ÷ç ÷
               ÷
   ç 0 ÷ ¾¾®ç 1  ç 2 ÷
   è ø      è øè ø
               ¯
   æ3ö        æ 3 öæ 3 ö æ 3 ö
   ç ÷
   ç ÷        ç ÷ç ÷ ç ÷
              ç ÷ç ÷ ç ÷
   è 0 ø      è 1 øè 2 ø è 3 ø
   æ4 ö       æ 4 ö æ 4 öæ 4 öæ 4 ö
   ç ÷
   ç 0 ÷      ç ÷ ç ÷ç ÷ç ÷
              ç 1 ÷ ç 2 ÷ç 3 ÷ç 4 ÷
   è ø        è ø è øè øè ø
   æ 5 ö      æ 5 öæ 5 ö æ 5 ö æ 5 ö æ 5 ö
   ç ÷
   ç 0 ÷      ç ÷ç ÷ ç ÷ ç ÷ ç ÷
              ç 1 ÷ç 2 ÷ ç 3 ÷ ç 4 ÷ ç 5 ÷
   è ø        è øè ø è ø è ø è ø
   ..............................................
        Observe que os números binomiais de mesmo                                                     Usando essas propriedades chegamos facilmente 
numerador  estão  na  mesma  linha,  e  os  números                                                   aos valores associados ao triângulo, obtendo: 
binomiais  de  mesmo  denominador  estão  na  mesma 
                                                                                                           linha 0 ; 1 
coluna. Além disso, os binomiais da primeira coluna 
valem  1,  pois  têm  o  denominador  igual  a  zero.  O                                                   linha 1 ; 1  1 
mesmo acontece com o último binomial de cada linha,                                                        linha 2 ; 1  2  1 
que  tem  o  numerador  e  denominador  iguais.  Além                                                      linha 3 ; 1  3  3  1 
disso, a relação de Stifel nos permite calcular os demais 
                                                                                                           linha 4 ; 1  4  6   4  1 
elementos do triângulo. Veja no triângulo anterior, onde 
se mostra que:                                                                                             linha 5 ; 1  5  10 10 5 1 
   æ 1ö  æ 1 
            ö      æ 2 ö
                                                                                                      ...................................... 
   ç ÷ + ç ÷=
   ç 0 ÷ ç 1 
            ÷      ç ÷
                   ç 1 ÷
   è ø   è ø       è ø                                                                                A  partir  daí,  você  pode,  usando  as  mesmas 
   æ 2 ö æ 2 ö      æ 3 ö                                                                             propriedades, obter quantas linhas quiser. 
   ç ÷ + ç ÷=
   ç 0 ÷
   è ø
         ç 1 ÷
         è ø
                    ç ÷
                    ç 1 ÷
                    è ø
                            , e assim por diante. 


4 ­ O DESENVOLVIMENTO DO BINÔMIO DE NEWTON 

                                             ( x + a  1  = x + a 
                                                    ) 
                          2   2 
                                   xa  2 
   Você sabe que:  (  + a  = x  + 2  + a 
                    x  ) 
                                             (  + a  3  = x  + 3  2 a + 3  2  + a 
                                              x  )         3 
                                                                x        xa      3 


   Agora, repare: 
   ­ Os coeficientes obtidos ao desenvolver esses binômios coincidem com os números das linhas do Triângulo 
                                           (x + a  3
   de Pascal. Assim, os coeficientes de            , por exemplo, são achados na linha 3 do Triângulo de Pascal. 
                                                  ) 
                                    ( x + a  n
                                           ) 
   Prova­se que os coeficientes de             estão na linha n do Triângulo de Pascal. 
   Além disso, os expoentes de x decrescem de n a 0, e os de a crescem de 0 a n. Essas observações nos 
   permitem então escrever que: 


                                                       ( x + a  n  = (  ) x  .  0  + (  ) x  -1 .  + (  ) x  - 2 .  2  + ... + (  ) x  a 
                                                              )       n  n 
                                                                      0       a       n  n 
                                                                                      1          a  n  n  a 
                                                                                                      2 
                                                                                                                                n  0  n 
                                                                                                                                n 


   Assim, temos que:      ( x + a  4  = (  ) x  .  0  + (  ) x  .  + (  ) x  .  2  + (  ) xa 3  + (  ) x  a 4 
                                 )       4  4 
                                         0       a       4  3 
                                                         1       a  4  2  a 
                                                                      2 
                                                                                      4 
                                                                                      3 
                                                                                                    4  0 
                                                                                                    4 
   Usando a linha 4 do Triângulo de Pascal para obter os coeficientes binomiais, teremos: 
                                                   4      4       3        2  2 
                                         (x + a)  = x  ­ 4x  a + 6x  a  + 4xa  + a        3      4 

                           n 
   Para desenvolver (x ­ a)  , use o mesmo procedimento, porém alterne os sinais + e –, começando sempre 
   com o sinal de +. Assim: 
                                             4    4     3       2  2      3    4 
                                      (x ­ a)  = x  ­ 4x  a + 6x  a  ­ 4xa  + a 


                                                                                                                  Matemática ­ M2                           21 
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5 ­ UM RESULTADO INTERESSANTE 
     Já vimos que: 
                                        -                 -
     (  + a  n  = (  )  n . a  + (  )  n  1 . a  + (  )  n  2  . a  + . . . + (  )  0 . a 
      x    )       n 
                   0  x 
                             0    n 
                                  1  x 
                                                    n 
                                                    2  x 
                                                                  2            n 
                                                                               n  x 
                                                                                         n


                                                (  + 1 n  = (  )  + (  )  + (  )  + . . . + (  ) ou 
                                                 1  )        n 
                                                             0 
                                                                     n 
                                                                     1 
                                                                             n 
                                                                             2 
                                                                                             n 
                                                                                             n 
     Fazendo x = a = 1, obtemos:                 n       n       n               n       n 
                                                (  )  + (  )  + (  )  + . . . + (  )  = 2 
                                                 0       1       2               n 
                                                                                   n 
     Isso significa que a soma dos elementos da linha n no Triângulo de Pascal é  2  . 

6 ­ O TERMO GERAL 
     É muito raro necessitarmos do desenvolvimento completo do Binômio. O que geralmente ocorre é precisarmos 
                                                                                                           7 
     determinar um termo do Binômio que apresente alguma característica como, por exemplo, o termo em  x  , 
     ou o termo independente de x, e assim por diante. Para resolvermos um tal problema, não precisamos de 
     todo o desenvolvimento, mas sim do termo genérico do Binômio. Se você observar mais uma vez a fórmula 
     do Binômio de Newton, verá que cada termo é da forma: 

                                                                     (  )  n -p  . ap 
                                                                      n 
                                                                      p  x 

     Além disso, se p = 0, temos o primeiro termo; 
                se p = 1, temos o segundo termo; 
                                                                      -
     e assim sucessivamente. Logo:                    T  +1  = (  )  n  p  . a 
                                                       p 
                                                                n 
                                                                p  x 
                                                                              p

                                                                                                  n 
     representa o termo que ocupa a posição (p+1), e é a fórmula do termo geral do binômio (x + a)  , segundo as 
     potências decrescentes de x. Nessa fórmula, observe que: 
     n: representa o expoente do binômio 
     x: representa o primeiro termo do binômio 
     a: representa o segundo termo do binômio 
     p: número que é igual à posição do termo, menos um. Assim, se queremos  T  , p  = 4 
                                                                              5         .

                           n 
     Para o binômio (x ­ a)  , temos                T  +1  = ( -1 p (  )  n - p . a p
                                                     p           )  n  x 
                                                                     p 




    1.  Calcule  o  10º termo  no  desenvolvimento  de                        Solução: 
            2  2     12 
           (  x  + x)  .                                                         T  + 1  = ( 8 )( x - 1 )  - p . ( 2 x 2 )  . ( - 1 P 
                                                                                  p          p 
                                                                                                         8                P 
                                                                                                                                   ) 

     Solução:                                                                       T  + 1  = ( 8 ). x - 8 + P  . 2 P  . x 2 P . ( - 1 P 
                                                                                     p          p                                     ) 

          Como queremos o 10º termo  (  10 ) , p = 9. Além 
                                           T                                        T  + 1  = ( - 1 P  . 2 P  . ( 8 )  - 8 + 3 p
                                                                                     p             )              p  x 
                                           2 
          disso,  o  primeiro  termo  é  2x  ,  o  segundo  é                                                             0 
                                                                                   Termo  independente  é  o  termo  em  x  .  Logo, 
          x e n = 12. Logo, pela fórmula do termo geral 
          temos:                                                                                                                            8 
                                                                                   queremos que: ­ 8 + 3 p = 0; p =                            . 
                                                                                                                                            3 
           T  = ( 9 )(  x  )  -9 . x 
            10 
                 12 
                      2 2  12       9 

                                                                                   Como é natural, tal resposta não satisfaz, e então o 
                       3     6     9             15 
           T  = 220 . 2  .  x  .  x  ; T  = 1760x 
            10                          1                                          binômio dado não apresenta termo independente de x. 

    2. Calcule, se existir, o termo independente de x,                             Observação: 
                                                                                                                                 7 
                                                                                   Se fosse pedido, por exemplo, o termo em x  , o 
                                   1 
                                       x 2  8 
          no desenvolvimento de: (  - 2  )  .                                      raciocínio  seria  semelhante,  simplesmente 
                                   x 
                                                                                   colocaríamos ­ 8 + 3p = 7, teríamos p, e então 
                                                                                   bastaria substitui­lo na expressão do termo geral.


                 22                     Matemática ­ M2 
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  3. Calcule o termo médio, no desenvolvimento de  (  x - 3  6  . 
                                                    2      ) 
   Solução: 
       No desenvolvimento de  (  + a  n , obtemos n + 1 termos. Logo, o binômio dado tem 7 termos, e então o 
                               x     ) 
       termo médio é o 4º termo. Portanto, p = 3 e teremos: 

                                                T  = ( 3  ) ( 2 x ) 3 . (3 )  . ( - 1  3 
                                                 4 
                                                       6                    3 
                                                                                     ) 
                                                T  = 2 0 . 8 . x 3  . 2 7 . ( - 1  ; T  = - 4 3 2 0 x 3 
                                                 4                               ) 4 
                                                              2      5 
  4. Calcule a soma dos coeficientes no desenvolvimento de (2x  ­ 3y)  . 
  Solução: 
      Para obtermos apenas os coeficientes, no desenvolvimento de um binômio, basta fazermos as variáveis 
      que aparecem nele iguais a um. Então, fazendo x = y = 1 teremos: 
                 2         5 
       S = (2 . 1  + 3 . 1)  ;                      5 
                                               S = 5  ;              S = 3125 


                                                           MATRIZ 
1­ DEFININDO MATRIZ 
   Sejam m e n inteiros positivos. À tabela formada por m . n elementos dispostos em m linhas e n colunas 
   chamamos de matriz m x n (lê­se matriz m por n). 
        æ a 11  a    12  ... a  ö   1n 
        ç                               ÷
   M =  ç a 21  a    22  ...  a  ÷  2n    ou M = (a  ) m x n 
                                                   ij 
        ç ............................ ÷
          a 
        è m1  m2  a         ...  a  ø
                                    mn 

   Observação: a  representa o elemento que está na linha i e coluna j. 
                ij 
   Exemplo: 

            æ 1  - 2 
                    ö
            ç       ÷
       A =  ç 3  5 ÷ ; uma matriz 3 por 2 (3 linhas e 2 colunas) 
            ç       ÷
            è 0  1 ø

   Para ela, temos: 
       a  = 1 ; 
        12 
       a  = 3 ; 
        21 
       a  = 0 ; 
        31 
   Essa matriz pode também ser representada dos modos a seguir: 

        é 1     - 2 ù                   1        - 2 
        ê           ú      ou A = 3 
   A  = ê3        5 ú                              5 
        ê0 
        ë         1 ú
                    û             0                1 

2­ PRINCIPAIS TIPOS DE MATRIZES 
a) Matriz Linha                                                             b) Matriz coluna 
   É aquela que tem uma única linha.                                             É aquela que tem uma única coluna.
   A = (­1    2     3),     B = [  1     1]                                          æ - 1 ö
                                                                                     ç     ÷          é5 
                                                                                                        ù
                                                                                 A = ç 0 ÷       B  = ê ú
                                                                                     ç 1  ÷           ë3 
                                                                                                        û
                                                                                     è     ø
                                                                                            Matemática ­ M2                 23 
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c) Matriz Quadrada 

     Toda matriz cujo número de linhas é igual ao número de coluna. 
     Exemplo:                 æ 1  3  5 ö
                              ç           ÷
                          A = ç 0  4  - 1 ÷
                              ç 2  - 1  0 ÷
                              è           ø
     Os elementos a  de uma matriz quadrada com i = j formam a diagonal principal. A outra diagonal é a diagonal 
                    ij 
     secundária. Assim, para a matriz anterior: 
     diagonal principal: 1, 4 , 0 
     diagonal secundária: 2, 4, 5 

d) Matriz Diagonal                                               e) Matriz Identidade 

     Matriz quadrada cujos elementos situados fora da               É toda matriz diagonal cujos elementos da diagonal 
     diagonal principal são nulos.                                  principal são iguais a 1. Uma matriz identidade de 
                                                                    ordem n é representada por I  . 
                                                                                                  n 
                            æ 1    0  0 ö
                            ç           ÷                                         æ 1  0  0 ö
                        A = ç 0  - 2  0 ÷                                         ç         ÷          æ 1  0 ö
                            ç 0                                              I  = ç 0  1  0 ÷     I  = ç
                                                                                                       ç 0  1 ÷
                                                                                                              ÷
                                   0  0 ÷
                                                                              3                    2
                            è           ø                                         ç 0  0  0 ÷          è      ø
                                                                                  è         ø

f) Matriz Triangular                                             g) Matriz Nula 

     Matriz  quadrada  na  qual  todos  os  elementos               Todos os seus elementos são nulos. 
     colocados em um mesmo lado da diagonal principal 
     são nulos.                                                                      æ 0  0  0 
                                                                                              ö
                     æ 2  0       0 ö                                        O  X  = ç        ÷
                     ç              ÷                                         2  3  ç         ÷
                 A = ç - 3  1     0 ÷                                                è 0  0  0 
                                                                                              ø
                     ç 0  4  - 1 ÷
                     è              ø
3 ­ IGUALDADE DE MATRIZES 
Definição 
     Duas matrizes A e B são iguais (A=B) se forem de mesma ordem e se seus elementos correspondentes 
     forem iguais. 
     Observação: Elementos correspondentes são elementos de mesmo índice. 
     Em símbolos: Se A = (a  )m  e B = (b  )m  xn 
                           ij  xn        ij      , então: 
     A = B « a  = b  , para  i Î { 1, 2, ..., m } e j Î { 1, 2, ..., n } 
              ij   ij 

                                   æ 1  - 1  3 ö      æ 1  - 1  3 ö
     Desse modo, temos que se A  = ç
                                   ç 0  2  1 ÷ , B  = ç 0  2  1 ÷
                                               ÷      ç           ÷
                                   è           ø      è           ø

           æ 1  - 1  3 
                      ö
     e C = ç                                 ¹
           ç 0  2  5  , então: A = B, porém A C (pois a  ¹ c  ) 
                      ÷
                      ÷                                23   23 
           è          ø

4 ­ MATRIZ TRANSPOSTA 
                                                                         t 
     Dada uma matriz A = (a  )m x n, chama­se transposta de A, à matriz A  = (b  ) 
                           ij                                                  ij  n  x  m  tal que b  = a 
                                                                                                     ij   ji 
     Exemplos: 

                                       æ - 2  0 ö
                æ - 2  1  5 ö       t
                                       ç        ÷
     a) Se A  = ç
                ç 0  3  4 ÷ então A  = ç 1  3 ÷
                            ÷
                è           ø          ç 5  4 ÷
                                       è        ø


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Ap matemática m2

  • 1. Matemática  Matemática I  Função Exponencial .............................................. 3  Logaritmo .............................................................. 7  Polinômios ........................................................... 11  Análise Combinatória .......................................... 15  Binômio de Newton ............................................. 19  Matriz  .................................................................. 23  Determinante ....................................................... 27  Sistemas Lineares ............................................... 30  Progressão Aritmética e  Progressão Geométrica ...................................... 34  no Código Penal, Artigo 184, parágrafo 1 e 2, com  A reprodução por qualquer meio, inteira ou em parte, venda,  exposição  à  venda,  aluguel,  aquisição,  ocultamento,  autorização do detentor dos direitos autorais é crime previsto  empréstimo,  troca  ou  manutenção  em  depósito  sem  Matemática II  Geometria Espacial ............................................. 38  multa e pena de reclusão de 01 a 04 anos. I ­ Prisma ......................................................... 38  II ­ Pirâmide ...................................................... 40  III ­ Cilindro ........................................................ 42  IV ­ Cone ........................................................... 43  V ­ Esfera ......................................................... 46  M2  JOSÉ AUGUSTO DE MELO 
  • 3. Tecnologia              ITAPECURSOS  FUNÇÃO EXPONENCIAL  1­ DEFINIÇÃO  Seja a um número real tal que a > 0 e a ¹ 1.  *  Chamamos de função exponencial à função f : R ® R  definida por f(x) = a  x  +  x  æ 1ö Exemplos:  a) f(x) = 3  x  b) f(x) =  ç ÷ è 2 ø 2­ GRÁFICO  1º caso: a > 1 ; a função é crescente  2º caso: 0 < a < 1 ; a função é decrescente  PROPRIEDADES  P.1) Domínio = R  Imagem = {y Î R : y > 0}  x  P.2) A função exponencial, f(x) = a  não tem raiz.  x  P.3) A interseção do gráfico de f(x) = a  com o eixo 0y é o ponto (0,1)  P.4) A função exponencial é bijetora  x  a + b  1) (UFMG) A figura é um esboço do gráfico da função y = 2  . A ordenada do ponto P da abscissa  é:  2  a) c . d  b)  c + d  c + d  c)  2  2  d) (cd)  e)  cd  Solução:  a  b  + y  =  2 p  2  ;   y  =  2 a +b  ;    y  =  2 a  × 2  ;    y  =  c × d  p  p  b  p  Resp: e Matemática ­ M2  3 
  • 4. Tecnologia               ITAPECURSOS  2) Uma colônia de bactérias tem, num certo instante (t  ), 1500 bactérias. Observações subseqüentes revelaram  0  que essa população dobrava sempre, em relação à observação imediatamente anterior.  a) Qual a população de bactérias na 4ª observação após t  ?  0  55  b) Em que observação a colônia alcançou 375.2  bactérias?  Solução:  n  Não é difícil você concluir que o número de bactérias é dado por f(n) = 1500 . 2  , onde n é a observação  realizada após t  .  0  4  a)  Na 4ª observação, a população de bactérias é f(4) = 1500 . 2  ; f(4) = 24000.  55  n  55  b)  Queremos que f(n) = 375 . 2  ; 1500 . 2  = 375 . 2  55  n  375 × 2 55 n  2  n  53  2  =  ; 2  =  2  ; 2  = 2  ; n = 53  1500  2  Resp: Na 53ª observação.  3­ EQUAÇÕES EXPONENCIAIS  As condições impostas à base de uma função exponencial, a tornam uma função bijetora. Desse modo, se  x  y  a  = a , então x = y. Essa propriedade nos permite resolver uma série de equações cuja variável aparece no  expoente, e por isso são chamadas de equações exponenciais.  Para resolver uma equação exponencial, tente transformar a equação dada em uma outra eqüivalente, da  x  y  forma a  = a . Para isso use inicialmente as propriedades da potenciação.  1  m  n  m+n  ­n  a  . a  = a  a  =  a n  -n n æ aö æ bö m  n  a  : a  = a  m­n ç ÷ = ç ÷ è bø è aø n  m  n  m.n  n  n  (a  )  = a  (a . b)  = a  . b  a  =  n  a  m/n  m  Caso isso não seja possível, utilize os artifícios dados nas questões comentadas a seguir.  Observação: As equações redutíveis à forma a  = b  com a ¹ b você aprenderá a resolver no capítulo  x  y  sobre logaritmos.  1) Resolva a equação:  x  x + 1  – 2  2) Resolva a equação: 2  + 2  x + 2  + 2  x – 1  = ­8  x  x + 3  – 8  16  . 4  x + 2  = 0  Solução  Solução:  x  x  x  2  x  ­ 1  2  + 2  . 2 – 2  . 2  + 2  . 2  = ­ 8 ;  x  x + 3  ­ 8  16  . 4  x + 2  ;  16  . 4  x  x + 3  = 8  x + 2  1  æ 1 ö 4  x  2  x + 3  = ( 2  )  ( 2  )  . ( 2  )  3  x + 2  ;   2  . 2  4x  2x + 6  = 2  3x + 6  x  2  . (1 + 2 – 4 +  ) = ­ 8 ; 2  . ç - ÷ = ­ 8 ; 2  = 16  x  x  2  è 2 ø 6x + 6  = 2  2  3x + 6 ® 6x + 6 = 3x + 6 ; x = 0  x  4  2  = 2  ; x = 4  Resp: x = 0  Resp: x = 4 4  Matemática ­ M2 
  • 5. Tecnologia              ITAPECURSOS  2x + 1  + 5 . 3  = 2  3) Resolva a equação: 3  x  x  x – 1  = 8  4) Resolva a equação: 7  + 7  x  Solução:  Solução:  2x  x  2x  x  2  3  .  3 + 5  . 3  –  2 =  0;    Como  3  =  (3  )  ,  se  x  x  ­ 1  x  x  1  x  fizermos  7  + 7  7  = 8  ;   7  . ( 1 +  ) = 8  7  x  2  3  = y obteremos: 3y  + 5y – 2 = 0, cujas raízes  são  x  8  7 x 7  æ 7 ö 7  x  7  .  x  = 8  ;  = ;ç ÷ = ;   x = 1  x  8  è 8 ø 8  1  7  8  y =  ou y = ­ 2  3  Resp: x = 1  1  x  ­ 1  Para y =  vem: 3  = 3  ;  x = ­1  3  x  Para y = –2 vem: 3  = –2 (não admite solução)  Resp: x = –1  x  –x  5) (MACK–SP) O número de soluções distintas da equação 2  – 2  = K, K real é:  a) 2, qualquer que seja K  d) 1, somente se K ¹ 0  b) 2, somente se K > 0  e) 0, somente se K < 0  c) 1, qualquer que seja K  Solução:  2 1  2  x  x  2  – x = K. Seja 2  = y .  Então: y ­  y  = K ; y  – Ky – 1 = 0. Para essa equação 2 D = K  + 4 > 0. Logo, ela tem duas raízes reais distintas. Além disso, o produto dessas raízes é –1 (relações  2  de Girard). Então, uma delas é positiva e uma é negativa. Como a raiz negativa não fornece solução para x,  a resposta correta é C.  Resp: c  4­ INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS  Nas condições impostas à base de uma função exponencial, temos:  *Se a > 1, a função é crescente, portanto:  a  > a  « x > y  x  y a  < a  « x < y  x  y *Se 0 < a < 1, a função é decrescente, e então:  a  > a  « x < y  x  y a  < a  « x > y  x  y Resumindo: ao resolver uma inequação exponencial, proceda como nas equações, ou seja, iguale as ba­  ses. Mas, ao comparar os expoentes, lembre–se:  *Se a > 1, compare os expoentes, mantendo o sentido da desigualdade.  *Se 0 < a < 1, ao comparar os expoentes, inverta o sentido da desigualdade. Matemática ­ M2  5 
  • 6. Tecnologia               ITAPECURSOS  1) Resolva a inequação:  2 x  + 2  3  x  æ 1 ö æ 1 ö ç ÷ ³ç ÷ è 2 ø è 2 ø Solução:  Como a base é menor que 1, devemos ter:  2  2  x  + 2 £ 3x  ;  x  – 3x + 2 £ 0  raízes: 1 e 2  diagrama:  Solução:  1 £ x £ 2  x + 2  + 3  2) Resolva a inequação: 3  x + 1  – 3  > 33  x  Solução:  x  2  x  x  x  3  . 3  + 3  . 3 – 3  > 33 ; 3  . (9 + 3 – 1) > 33  x  x  3  . 11 > 33   ;   3  > 3   ;   x > 1  Resp: x > 1  2x – 1  < x  3) Resolva a inequação: x  3  Solução:  1ª hipótese: x > 1  Nesse caso: 2x – 1 < 3 ; x < 2  A interseção com a condição x > 1 nos dá S  = {x Î R : 1 < x < 2}  1  2ª hipótese: 0 < x < 1  Teremos 2x –1 > 3 ; x > 2  Como esses valores de x não pertencem a 0 < x < 1, nesse intervalo não temos nenhuma solução.  Resp: S = {x Î R : 1 < x < 2}  2  a  4) (UF–VIÇOSA) Determine os valores de a para que a equação x  + 2  . x + 1 = 0, admita raízes reais.  Solução:  Para a equação dada admitir raízes reais, D ³ 0 . Logo  2a  2a 2  2  – 4 > 0 ;  2  ³ 2  ;  2a ³ 2 ;  a³1 6  Matemática ­ M2 
  • 7. Tecnologia              ITAPECURSOS  LOGARITMO  1­ DEFINIÇÃO  Seja a > 0 , a ¹ 1 e b > 0 . Chama–se logaritmo de b na base a ao número x = log  b tal que a  = b  a  x  Em símbolos  a ® base  log  b = x « a  = b  a  x  b ® logaritmando  x ® logaritmo Exemplos:  3  1  –2  a) log  8 = 3, pois 2  = 8  2  b) log  4 = –2, pois (  )  = 4  1/2  2  2­ CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA  ì ï a > 0 e a ¹ 1  ï Existe log  b se e somente se  a  í ï ï î b > 0  3­ BASES MAIS USADAS  3.1­ LOGARITMO DECIMAL  Utiliza a base 10. Convenciona­se que, ao omitir a base, seu valor é 10. Assim:  log  b = log b  10  3.2­ LOGARITMO NATURAL  Usa como base o número e (número de Euler). Anota–se por log  b ou l n b  e  4­ PROPRIEDADES ELEMENTARES  Decorrem imediatamente da definição as propriedades a seguir:  a) log  a = 1  a  b) log  1 = 0  a  m  c) log  a  = m  a  d) a log b = b  a É claro que estamos admitindo a > 0, a ¹ 1 e b > 0.  5­ PROPRIEDADES OPERATÓRIAS  Para a > 0, a ¹ 1 e b > 0, c > 0, temos  P.1) log  (b . c) = log  b  + log  c  a  a  a  æ b ö P.2) log  ç ÷ = log  b ­ log  c  a a  a  è c ø P.3) log  b  = m log  b , m Î R  a  m  a  Matemática ­ M2  7 
  • 8. Tecnologia               ITAPECURSOS  1) Sabendo que log 2 = 0,30 e  log 3 = 0,47, calcule:  a) log 18  b) log 15  Solução:  2  2  a) log 18 = log (2.3  ) = log 2 + log3  = log 2 + 2 log 3  Portanto:  log 18 = 0,30 + 2 . 0,47  log 18 = 1,24  10  b) log 15 = log (3.5) = log 3 + log 5 = log 3 + log (  )  2  Então:  log 15 = log 3 + log 10 – log 2  log 15 = 0,47 + 1 – 0,30  ;  log 15 = 1,17  2) (PUC–SP) São dados log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48. Determine o número real x que satisfaz à equação:  x ­ 1  4  = 1125  Solução:  x ­ 1  2x – 2  2  3  4  = 1125 ;   2  = 3  . 5  e daí:  2x – 2  2  3  log (2  ) = log (3  . 5  )  (2x – 2) . log 2 = 2 log 3 + 3 log 5  10  Mas log 5 = log (  ) = log 10 – log 2 = 1 – 0,30 = 0,70  2  Logo:  (2x – 2) . 0,30 = 2 . 0,48 + 3 . 0,70 e daí:  2x – 2 = 10,2 ; x = 6,1  3) (VUNESP) A figura representa o gráfico de y = log x.  Sabe–se que AO = BC. Então, pode­se afirmar que:  a) log  b = c  a  b) a + b = c  c  c) a  = b  d) ab = c  a  b  c  e) 10  + 10  = 10  Solução:  Observe que: OA = log a ;  OB = log b  e  OC = log c  Mas BC = OC – OB ; logo BC = log c – log b. Como OA = BC, temos  c  c  log a = log c – log b ;  log a = log  ;  a =  ;   ab = c  b  b  Resp: d 8  Matemática ­ M2 
  • 9. Tecnologia              ITAPECURSOS  6 ­ MUDANÇA DE BASE  b  log  c  Sejam a > 0 , a ¹ 1, c > 0 , c ¹ 1 e b > 0. Então log  b =  a  a  log  c  log 3 log 2 7 log 3 7 Exemplos:  a) log  3 = b) log  7 = = = ... 2  log 2 5  log 2 5 log3 5 1 1 Conseqüências:  a) log  b = log a b) log ap B = log a b a  b p 7­  EQUAÇÕES  LOGARÍTMICAS  Assim denominamos as equações que envolvem logaritmos. Para resolvê­las, tenha sempre em mente as  condições de existência e procure reduzir a equação dada, usando as propriedades, à forma log  f(x) =  a  log  g(x) ou à forma log  f(x) = b.  a  a  b  No primeiro caso, lembre–se de que f(x) = g(x). E, no segundo caso, a definição dá que f(x) = a  .  1) Resolva a equação log  (x + 4) = 2.  (x – 2)  Solução:  Se você quiser, ache as condições de existência, depois resolva a equação e verifique quais raízes satisfa­  zem às condições de existência.  Aqui, no entanto, para economizar tempo, vamos resolver a equação e verificar por substituição direta  quais raízes servem.  log  (x + 4) = 2 « (x – 2)  = x + 4  o que dá  x  – 5x = 0 cujas raízes são x = 0 e x = 5.  (x – 2)  2  2  Observe que o x = 0 faz a base valer –2, logo não serve. Já o 5 satisfaz às condições de existência e então:  S = {5}  2  2) Resolva: log  (x  – 1) = log  (x + 1).  3  3  Solução:  2  2  2  De log  (x  – 1) = log  (x + 1) vem x  – 1 = x + 1 ;  x  – x – 2 = 0, cujas raízes são 2 e ­1.  3  3  Dessas, apenas 2 serve.  S = {2}  3) log  2  2  x – 3log  x + 2 = 0  2  Solução:  Observe que log  2  x = (log  x)  . Seja então log  x = y. A equação dada fica:  2  2  2  2  2  y  – 3y + 2 = 0, cujas raízes são y = 1 e y = 2.  Se y = 1, vem : log  x = 1 ; x = 2  2  Se y = 2, vem : log  x = 2 ; x = 4  2  Como ambas as raízes servem, S = {2, 4}. Matemática ­ M2  9 
  • 10. Tecnologia               ITAPECURSOS  1  4) Resolva a equação: log  (3x –1) – log  (x + 1) =  2  4  2  Solução:  Inicialmente, coloque todos os logaritmos numa mesma base.  log  2 ( x + 1  1  )  log  (3x – 1) ­  = 2  log  2  4  2  log( x + 1  1  )  log  (3x – 1) ­  2  = (tirando  o m.m.c.)  2  2  é (  x - 1 2 ù 3  )  2 log  (3x – 1) – log  (x + 1) = 1 ; log  ê x + 1  ú = 1  2  2  2  ê ë ú û (  x - 1 2 3  )  1  1  = 2  ;   9x  – 8x – 1 = 0  cujas raízes são 1 e ­  . Porém –  não convém. Logo, S = {1}  2  x + 1  9  9  8­  INEQUAÇÕES  LOGARÍTMICAS  ìlog  f  x  < log  g  x  « f  x  < g  x  a  (  )  a  (  )  (  )  (  )  ìlog  f (  ) < log  g  x  « f  x  > g  x  a  x  a  (  )  (  )  (  )  Se a > 1 í log  f ( x  < K  « f ( x  < a  )  )  K  Se 0 < a < 1 í log  f (  ) < K  « f (  ) > a  x  x  K  î a  î a  Atenção: Não se esqueça de calcular o domínio da inequação.  1) Resolva a inequação: log  (x – 1) > log  (2x + 3).  1/2  1/2  Solução:  x - 1 > 0 ; x .  ü 1  ï a) Condição de existência  3 ý ® x  > 1  2  + 3  ; x > - ï x  2 þ b) Resolução da inequação  log  (x – 1) > log  (2x + 3) ® x – 1 < 2x + 3  ;  x > ­ 4  1/2  1/2  c) Resposta final: é obtida fazendo–se a interseção entre os intervalos obtidos em a e b. Faça isso e você  terá: S = {x Î R : x > 1}.  2  2) Resolva a inequação: log  x + 2log x – 3 > 0.  Solução:  a) Domínio: x > 0  2  b) Resolução: Faça log x = y. Então, y  + 2y – 3 > 0, que resolvida dá y < –3 ou y > 1.  Se y < –3, então log x < –3 ;  x < 0,001  Se y > 1, então log x > 1 ;  x > 10  c) Resposta: a interseção nos mostra que  S = {x Î R : 0 < x < 0,001 ou x > 10}. 10  Matemática ­ M2 
  • 11. Tecnologia              ITAPECURSOS  9 ­ A FUNÇÃO LOGARÍTMICA  Como vimos, a função exponencial é bijetora e, portanto, admite inversa. Por outro lado, se log  y = x, temos  a  x  que y = a , ou seja, a inversa da exponencial é a função logarítmica que definiremos a seguir:  Seja a > 0, a ¹ 1 e x > 0 números reais. Chama­se função logarítmica à função f: R*  ® R, definida por  + f(x) = log  x.  a  Como os gráficos de uma função e sua inversa são simétricos em relação à reta y = x, o gráfico da função  logarítmica é:  1º caso: a > 1  2º  caso: 0 < a < 1  POLINÔMIOS  1 ­ DEFINIÇÃO  Chamaremos de polinômio em R, na variável x, a toda expressão da forma:  n  P(x) = a  . x  + a  n ­ 1  + ... + a  . x + a  , onde n é um número natural, e a  ¹ 0.  n  n ­ 1  . x  1  o  n Exemplos:  São polinômios:  3  2  a) P(x) = 5x  ­ 4x  + x ­ 1  2  1  b) P(x) = x  ­  3  c) P(x) = ­5  1  Não são polinômios: a)  + 3  b)  x  + 3x ­ 7  x  Dado o polinômio P(x) =  a  . x  + a  . x  + ... + a  . x + a  com a  ¹ 0, n é chamado de grau do polinômio.  n  n  n ­ 1  n ­ 1  1  o  n Assim:  2  a) P(x) = 3x  ­ 5x + 1, tem grau 2.  c) P(x) = ­ 3x + 1, tem grau 1.  3  b) P(x) = 2x ­ x  + 4, tem grau 3.  d) P(x) = 2, tem grau zero.  O polinômio P(x) = 0 é chamado de polinômio nulo ou polinômio identicamente nulo. Para ele, não se  define o grau.  2 ­ VALOR NUMÉRICO  Se K é um número real, chama­se valor numérico do polinômio P(x) para x = K ao número obtido substituindo­  se x por K e efetuando as operações indicadas. Indicaremos o valor numérico por P(K). Caso P(K) = 0,  diremos que K é a raiz ou zero do polinômio.  Assim, se  2  P(x) = 3x  ­ x + 1  2  P(2) = 3 . 2  ­ 2 + 1 = 11  2  P(0) = 3 .  0  ­ 0 + 1 = 1 Matemática ­ M2  11 
  • 12. Tecnologia               ITAPECURSOS  3 ­ IGUALDADE DE POLINÔMIOS  n  Sejam os polinômios:  P  (x) = a  . x  + a  n ­ 1  + ... + a  . x + a  1  n  n ­ 1  . x  1  o  e  n  + b  P  (x) = b  . x  n ­ 1  + ... + b  . x + b  2  n  n ­ 1  . x  1  o  Dizemos que P  (x) = P  (x) se:  1  2  a  =  b  ;  a  n  n  n ­ 1 = b  ; ..., a  b  e a  = b  n ­ 1  1 =  1  o  o  3  2  2  1) Determine a, b, c para que os polinômios P  (x) = (a ­ 2)x  + 3x  + b ­ 1 e P  (x) = (c + 5)x  + 3 sejam  1  2  idênticos.  Solução:  Queremos que:  3  2  3  2  (a ­ 2)x  + 3x  + b ­ 1 = 0x  + (c + 5)x  +3  Logo: a ­ 2 = 0;  a = 2  c + 5 = 3;  c = ­2  b ­ 1 = 3;  b = 4  2) Calcule a e b, de modo que:  2  - 6  x  a  b  2 = + x  + 2  - 3  x  x - 1  x + 3  Solução:  1º modo:  2º modo:  2  - 6  x  a  b  Na igualdade:  2 = + x  + 2  - 3  x  x - 1  x + 3  2x ­ 6 = a(x + 3) + b (x ­ 1)   faça:  x = ­3 Õ ­12 = a . 0 ­ 4.b;b =3  2x - 6  a x + 3  + b x - 1  (  )  (  )  = e daí vem:  (  - 1  x + 3  x  )(  )  (  - 1  x + 3  x  )(  )  x = 1 Õ ­4 = 4a + b.0;  a = ­1  2x ­ 6 = a(x + 3) + b(x ­ 1)  2x ­ 6 = ax + 3a + bx ­ b  Atenção: escolha para x os valores que anulam  os  denom i nadores  das  f raç ões  dadas  2x ­ 6 = (a + b)x +(3a + b) e então:  originalmente.  ì ï a + b = 2  ï í cuja solução é a = ­1 e b =3  ï ï 3a ­ b = ­6 î 4 ­ DIVISÃO DE POLINÔMIOS  Se A(x) e B(x) são dois polinômios, com B(x) ¹ 0, dividir A por B é encontrar dois outros polinômios Q(x) e R(x),  tal que:  I) A(x) = B(x) .Q(x) + R(x)  II) Grau de R(x) < grau B(x) ou R(x) = 0  Quando R(x) = 0, dizemos que A(x) é divisível por B(x).  Observe que o grau de Q(x) é dado pela diferença entre o grau de A(x) e B(x). 12  Matemática ­ M2 
  • 13. Tecnologia              ITAPECURSOS  Para efetuar a divisão entre dois polinômios, temos dois métodos: Método da chave  Método de Descartes  3  2  2  Seja efetuar a divisão (2x  ­ x  + 3) : (x  ­2x + 3)  3  2  2  Façamos a mesma divisão: (2x  ­ x  + 3) : (x  ­2x + 3)  Solução:  Solução:  • Inicialmente, ordene o polinômio dividendo em ordem  • Inicialmente, determine o grau do quociente. Q(x) é  decrescente e complete­o. No caso do divisor, basta  do 1º grau, concorda? Logo Q(x) = ax + b.  que ele esteja em ordem.  • O grau do resto, sendo menor que o grau do divisor  será um polinômio cujo grau é no máximo 1.  3  2  2x  ­ x  +0x + 3  2  x  ­2x + 3  Seja então R(x) = cx + d.  3  2  2x  ­ x  + 3  2  x  ­2x + 3  • Divida o primeiro termo do dividendo pelo primeiro  cx + d  ax + b  termo  do  divisor  para  obter  o  primeiro  termo  do  quociente (2x).  Usando a identidade A = B . Q + R  • Multiplique o primeiro termo do quociente pelo divi­  3  2  2  obtemos: 2x  ­ x  + 3 = (x  ­2x + 3)(ax + b) + cx + d  sor e subtraia o resultado do dividendo, para obter  2  o resto parcial (3x  ­6x + 3).  Efetuando  e  reduzindo  os  termos  semelhantes,  3  2  2  teremos:  2x  ­ x  +0x + 3  x  ­2x + 3  3  2  ­2x  + 4x  ­6x  2x  3  2  3  2  2x  ­ x  + 3 = ax  + (b ­ 2a)x  +(3a ­ 2b + c)x + 3b + d  2  3x  ­ 6x +3  Portanto:  a = 2  • Se o grau do resto parcial for menor que o grau do  b ­ 2a = ­1;  b = 3  divisor, a divisão terminou. Caso contrário, repita as  operações acima, usando o resto parcial como divi­  3a ­ 2b + c = 0;  c = 0  dendo.  3b + d = 3;  d = ­6  3  2  2x  ­ x  +0x + 3  2  x  ­2x + 3  Então, finalmente:  Q(x) = 2x + 3  3  2  ­2x  + 4x  ­6x  2x + 3  R(x) = ­6  2  3x  ­ 6x +3  2  ­3x  ­ 6x ­ 9 ­6  5 ­ O DISPOSITIVO DE BRIOT­RUFFINI  Se, numa divisão, o divisor for do 1º grau, além dos métodos dados anteriormente, existe um outro, cuja  3  descrição será feita a seguir. Seja efetuar (2x  ­ 3x + 1) : (x ­ 2)  • Desenhe o esquema a seguir  • À esquerda do primeiro traço vertical, colocamos a raiz do divisor (no nosso caso, 2).  À direita desse traço, colocamos os coeficientes do dividendo (já ordenado), completando com zero os termos  faltosos.  2  2  0  ­3  1  Matemática ­ M2  13 
  • 14. Tecnologia               ITAPECURSOS  • Abaixamos o primeiro desses coeficientes e o multiplicamos pela raiz do divisor (2), somando o resultado  obtido (4) ao próximo coeficiente (0) e encontramos 4.  4  2  2  0  ­3  1  2  4  • Repita tudo isso, agora, para o 4. Continue até achar o último número (à direita do traço vertical tracejado).  4  8  10  2  2  0  ­3  1  2  4  5  11  1 24 4 3 1 24  4 3 Q(x)  R(x)  Observe que o resto será nulo, ou um polinômio de grau zero. No nosso exemplo, R(x) = 11. Como Q(x) é de  grau 2, temos:  2  Q(x) = 2x  + 4x + 5  Atenção: Se o divisor for do tipo ax ± b, proceda como anteriormente. Contudo, na hora de dar a resposta, ao  determinar Q(x), divida os coeficientes obtidos no dispositivo por a (apenas os coeficientes reservados a  Q(x)). O resto fica inalterado.  6 ­ TEOREMA DO RESTO OU DE D’ALEMBERT  O resto da divisão de um polinômio P(x) por x ­ a é P(a).  Demonstração:  Na divisão de P(x) por x ­ a, seja Q(x) o quociente e R(x) o resto. Observe que o grau de R é zero ou R(x) =  0.  P(x)  x ­ a  R  Q(x)  P(x) = (x ­ a) . Q(x) + R  Fazendo x = a, vem: P(a) = (a ­ a) . Q(a) + R e então  P(a) = R  1 24  4 3 0  Como conseqüência dessa propriedade, um polinômio P(x) é divisível por x ­ a se e só se P(a) = 0.  De modo semelhante, prova­se que:  Se o divisor for x + a, o resto é P(­a).  Se o divisor for ax ­ b, o resto é P(b/a).  Se o divisor for ax + b, o resto é P(­b/a).  7 ­ DOIS TEOREMAS IMPORTANTES  Daremos, sem demonstrar, dois teoremas que facilitam em muito nosso trabalho com polinômios.  Teorema 1:  Teorema 2:  O  polinômio  P(x)  é  divisív el  pelo  produto  Se P(x) é divisível por (x ­ a)(x ­ b), então P(x) é  (x ­ a)(x ­ b) com a ¹ b se e só se P(x) é divisível  divisível por x ­ a, e o quociente dessa divisão é  separadamente por x ­ a e por x ­ b.  divisível por x ­ b. 14  Matemática ­ M2 
  • 15. Tecnologia              ITAPECURSOS  ANÁLISE  COMBINATÓRIA  1­ PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DE CONTAGEM  Consideremos o seguinte problema:  • As cidades A e B são interligadas por 3 linhas de ônibus e por 4 companhias aéreas. De quantos modos uma  pessoa pode ir de A a B, usando ônibus e voltando de avião?  Solução:  Observe que o evento, ir de A a B e retornar, pode ser decomposto em duas etapas:  1ª etapa: viagem de ida  2ª etapa: viagem de volta.  Como a viagem de ida tem que ser de ônibus, existem três maneiras dessa viagem ser feita. Já para a viagem  de volta, temos 4 possibilidades. Como para cada viagem de ida, existem 4 modos de a pessoa fazer a viagem  de volta, é fácil ver que a pessoa fará as viagens de ida e volta de 4.3 = 12 modos diferentes.  Esse problema ilustra o princípio fundamental de contagem ou Regra do Produto.  Se um evento é formado por duas etapas sucessivas e independentes, de tal modo que a primeira etapa  se realiza de p modos e a segunda de q modos, então o evento ocorre de p.q maneiras.  Podemos estender essa regra a um evento formado por um número K de etapas.  1) Quantos números de três algarismos distintos podemos formar com os algarismos 0,1,2,3,4,e 5 ?  Solução:  O evento, formar um número de três algarismos, pode ser decomposto em três etapas:  1ª etapa: escolha do algarismo das centenas.  2ª etapa: escolha do algarismo das dezenas.  3ª etapa: escolha do algarismo das unidades.  Para a 1ª etapa existem 5 possibilidades (apenas o zero não pode ser escolhido).  Para a 2ª etapa existem também 5 possibilidades, pois o número escolhido na 1ª etapa não pode ser  repetido, porém o zero já pode ser usado.  Para  a  3ª etapa,  existem  4  possibilidades  (só  não  podemos  escolher  os  dois  algarismos  que  foram  escolhidos na 1ª e 2ª etapas.  Logo, pela regra do produto podemos formar 5.5.4 = 100 números.  2) Dispõe­se de 6 cores para pintar uma bandeira de 4 faixas. Cada faixa deve ser pintada de uma só cor e  duas faixas consecutivas não podem ter a mesma cor. De quantos modos pode ser feita a pintura?  Solução:  O evento, pintar a bandeira, pode ser decomposto em 4 etapas. Para a 1ª etapa existem 6 possibilidades,  pois podemos escolher qualquer uma das 6 cores. Para a 2ª etapa existem 5 possibilidades, pois a cor  usada na faixa anterior não pode ser usada. O mesmo número de possibilidades teremos para a 3ª e 4ª etapas.  Portanto, a pintura poderá ser feita de:  6.5.5.5 = 750 modos Matemática ­ M2  15 
  • 16. Tecnologia               ITAPECURSOS  3) Quantos números de 5 algarismos distintos formados pelos dígitos 1,3,4,5 e 6 são maiores que 50000?  Solução:  1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª etapa: 2 possibilidades: 5 ou 6 (só assim o número será maior que 50000)  2ª etapa: 4 possibilidades (lembre­se: os algarismos devem ser distintos)  3ª etapa: 3 possibilidades  4ª etapa: 2 possibilidades  5ª etapa: 1 possibilidade  Resposta: 2.4.3.2.1 = 48  2 ­ UMA NOVA ABORDAGEM  Existem alguns problemas de análise combinatória cuja resolução, usando­se a regra do produto, é muito  complicada. Para  eles, daremos  uma nova  abordagem. Assim,  se num  determinado agrupamento  cada  elemento aparece uma única vez, o agrupamento é simples. Caso contrário, ou seja, se um elemento puder  aparecer mais de uma vez, o agrupamento é dito com repetição. Desse modo, se queremos saber quantos  números de 3 algarismos distintos existem no sistema decimal, devemos considerar cada número como  um agrupamento simples. Caso não aparecesse a palavra distintos no problema, então deveríamos levar  em conta todas as possibilidades e teríamos números com ou sem repetição.  3 ­ TIPOS DE AGRUPAMENTOS  Basicamente os agrupamentos que se formam com elementos de um conjunto podem ser classificados em  dois tipos.  ­ Arranjos: agrupamentos que se distinguem um do outro pela natureza e pela ordem de seus elementos.  ­ Combinações: agrupamentos que se diferenciam apenas pela natureza de seus elementos.  Observação:  Se em um agrupamento do tipo arranjo, usarmos todos os elementos do conjunto considerado, o agrupamento  passa a ser chamado de permutação.  Para fixarmos bem essas noções, vamos classificar os agrupamentos seguintes:  a) números formados por 4 algarismos no sistema decimal.  Solução:  Seja 2315 um tal número. Se mudarmos a ordem de pelo menos dois de seus algarismos, o número muda de  valor. Logo, cada número é um arranjo.  b) Triângulos formados com os cinco pontos tomados sobre uma circunferência.  Solução:  Um triângulo é obtido unindo­se três pontos quaisquer dos 5 que foram dados. Como o triângulo ABC e o  triângulo ACB ou BAC, etc. são o mesmo triângulo, a ordem dos elementos não muda o agrupamento e  temos uma combinação.  c) Filas que podemos formar com 4 pessoas  Solução:  Uma fila se diferencia de outra apenas pela ordem de seus elementos. Além disso, em cada fila todos os  elementos à nossa disposição são usados. Logo, cada fila é uma permutação. 16  Matemática ­ M2 
  • 17. Tecnologia              ITAPECURSOS  4­ A NOÇÃO DE FATORIAL  No próximo item, aprenderemos como calcular o número de agrupamentos que podemos formar com os  elementos de um conjunto. Necessitaremos então definir a noção de fatorial.  Definição: Seja n um número natural. Então:  0! = 0  1! = 1  n! = n . (n ­ 1) . ... . 2.1, se n ³ 2,  onde o símbolo n! lê­se fatorial do número n.  Veja os exemplos:  Observe que:  3! = 3.2.1 = 6  n! = n . (n ­ 1)! = n . (n ­ 1) . (n ­ 2)! = etc.  5! = 5.4.3.2.1 = 120  Assim teremos:  6! = 6.5.4.3.2.1 = 720  7! = 7 . 6! = 7 . 6 . 5! = 7 . 6 . 5 . 4! = etc.  5­ CÁLCULO COMBINATÓRIO ­ AGRUPAMENTOS SIMPLES  5.1 ­ Arranjos simples  Considere o seguinte problema: quantos números de três algarismos distintos podemos formar com os dígitos  1,2,3,4,5?  Solução:  Que cada número é um arranjo é óbvio, pois a ordem dos algarismos no número altera o agrupamento. Queremos  então saber  quantos arranjos tomados  3 a  3 podemos formar  com 5 algarismos  dados. Esse  valor será  representado por:  A 3  .Usando a regra do produto, temos que:  5  5  4  3  A 3  = 5  4 3 = 60  5 .  .  Agora, observe:  De um modo geral,  5 4 3  2  1  5  .  .  .(  .  )  !  5  !  p  n  !  A 3  = 5 = = A  = n 2 1  .  2  (  - 3  !  5  )!  (  - p  n  )!  5.2 Permutação Simples  Como já foi dito, o número de permutações de n elementos, (Pn), é igual ao número de arranjos de n elementos  tomados n a n. Logo:  n  n  !  n  !  P  = A  n n  = = n  ,ou seja  P  = n  !  n !  (  - n  n  )!  n !  5.3 Combinações Simples  p  Representando por  C  o número de combinações simples de n elementos tomados p a p, teremos:  n  p  n  !  C  = n p (  - p  !  n  )!  Observe que:  C p .  p  = A p  n  P  n  Matemática ­ M2  17 
  • 18. Tecnologia               ITAPECURSOS  1.(MACK­SP) O total de números, formados com algarismos distintos, maiores que 50000 e menores que  90000 e que são divisíveis por 5 é:  a) 1596  d) 2788  b) 2352  e) 4032  c) 2686  Solução:  1ª hipótese  2ª hipótese  _   _   _   _   _  ; 3.2. A 3 = 2016  8  8  !  5  0 ;  _ _ _ _ _  =  A 3  = = 336  8 5  !  6,7 ou 8     0 ou 5  Resposta: 336 + 2016 = 2352  2.(FUVEST­SP) O número de anagramas da palavra FUVEST que começam e terminam por vogal é:  a) 24  Solução:  b) 48  Existem duas possibilidades:  c) 96  U  E  _ _ _ _ _ _  d) 120  2.  P  = 2 4  = 48  4 .  !  e) 144  E  U  _ _ _ _ _ _ 3. (UNESP) Sobre uma reta marcam­se 3 pontos e sobre outra reta, paralela à primeira, marcam­se 5 pontos.  O número de triângulos que obteremos unindo 3 quaisquer desses 8 pontos é:  a) 26  b) 90  c) 25  d) 45  e) 42  Solução:  3  Cada triângulo é uma combinação. Se não houvesse 3 pontos alinhados, os 8 pontos nos dariam  C  triângulos.  8  3  Os 3 pontos sobre a primeira reta deixam de determinar  C  triângulos e os 5 outros pontos deixam de  3  3  3  3  3  determinar  C  triângulos. Logo a resposta final será:  C  - C  - C  = 56 - 1  10 = 45  5  8 3  5  - 6­ CÁLCULO COMBINATÓRIO ­ AGRUPAMENTOS COM REPETIÇÃO  6.1 ­ Arranjos com repetição  p  Se  AR  representa a quantidade de agrupamentos do tipo arranjos com repetição, que podemos formar  n  com os n elementos de um conjunto, tomados p a p, então:  AR p  = n  n  p  6.2 ­ Permutação com repetição  Uma permutação é dita com repetição se determinados elementos aparecem mais de uma vez. Assim, por  exemplo, qualquer anagrama da palavra CASA é uma permutação com repetição, pois a letra A aparece 2  n  ,  2 ,...,  1 n  nk  n !  vezes. Prova­se que:  P  n  = n  !  2 !...  k !  1  n  n  n ® total de elementos em cada permutação. n  ,  2 ,...,  k  ® quantidade de vezes em que os elementos que se repetem aparecem em cada agrupamento.  1  n  n  6.3  ­ Combinação com repetição  p  Se  CR  representa o número de combinações com repetição de n elementos, tomados p a p, então:  n  p  p  CRn  = C  +p -1  n  18  Matemática ­ M2 
  • 19. Tecnologia              ITAPECURSOS  1. Quantos números de três algarismos podem ser formados com os dígitos de 0 a 9, se o algarismo 5 é  sempre o algarismo da centena?  Solução:  Como o problema não diz  que os algarismos do número formado são distintos,  isso significa que as  2  2  repetições são admitidas. Portanto, o total procurado será: 5 - - -; AR  = 10  = 100  10 2. Quantos são os anagramas da palavra ARARA?  Solução:  Letras que se repetem:  A: 3 vezes  R: 2 vezes  3 2  .  5  !  Logo, o número de anagramas será:  p  = 5 = 10  3 2  !  !  3. Podendo escolher entre os sabores hortelã, laranja e limão, de quantos modos uma criança pode comprar  5 balas?  Solução:  Cada grupo de 5 balas pode ser considerado como uma combinação de elementos repetidos, escolhidos  5  5  5  7  !  entre os três sabores. Logo, a resposta será:  CR  = C  + 5 -1  = C  = 3 3  7  = 21  5 2  !  !  BINÔMIO DE NEWTON  1 ­ NÚMERO BINOMIAL  Sejam n e p números com p £ n. Chamamos de número binomial de numerador n e classe p ao número  n  !  representado por ( ) definido por: ( ) = p ! ( n - p )!  n  p  n  p Observe que ( )= C n  p  p  n  2 ­ PROPRIEDADES DOS NÚMEROS BINOMIAIS  2.1 ­ Propriedades Diretas ( ) = 1 ; n  0 ( ) = n ; n  1 ( ) = 1  n  n Essas propriedades decorrem diretamente da definição de número binomial.  2.2 ­ Binomiais Complementares  Dois binomiais são ditos complementares se tiverem o mesmo numerador e se a soma dos denominadores  for igual ao numerador. Assim, são complementares os binomiais: ( ) e ( ) ; 5  3  5  2  ( )e ( ) 8  5  8  3  Matemática ­ M2  19 
  • 20. Tecnologia               ITAPECURSOS  Também são complementares: ( ) e ( );  n  p  n  n - p  (p + n - p = n  )  ( )e ( n  1  + p  1  - n  1  + n - p  2  + ) ;  (p - 1 + n - p + 2 = n + 1  )  Aplicando a definição de número binomial a dois binomiais complementares, conclui­se que:  Dois números binomiais complementares são iguais.  Desse modo: Exemplo:  ( )= ( ) 5  3 5  2  ( )= ( ) n  p n  n - p  Resolva a equação: æ 10  ö æ 10 ö ç ç 2 x - 1  = ç 3  ÷ è ÷ ç ÷ ÷ ø è ø Solução:  ( )= ( ) 10  4 10  6  ( )= ( n + 1  p -1  n +1  n - p + 2  ) 1ª hipótese:  2x ­ 1 = 3 ; x = 2  Como conseqüência dessa propriedade, temos que: 2ª hipótese:  ( ) = ( ) « p = q  ou   p + q = n  n  p n  q  2x ­ 1 + 3 = 10 ; x = 4  Resposta: x = 2  ou x = 4  2.3 ­ Relação de Stifel  Essa relação acontece entre dois binomiais consecutivos. Assim, são consecutivos: ( ) e ( ); 5  3  5  4  ( )e( ) 15  8  15  9 æ n ö æ n  ö æ n - 1  ö æ n - 1  ö ç ÷ ç p ÷ è ø e ç ÷ ç p + 1  è ÷ ø ; ç ÷ ç p + 1  è ÷ ø e ç ç p  ÷ è ÷ ø e assim por diante.  A relação de Stifel nos permite somar dois binomiais consecutivos. Ela pode ser dada de várias formas; uma  æ n ö æ n  ö æ n + 1  ö delas é:  ç ÷ ç ÷ ÷ ç ÷ ç p ÷ + ç p + 1  = ç p + 1  ÷ è ø è ø è ø æ 9 ö æ 9 ö æ 10 ö Exemplo:  a)  ç ÷ ç ÷ ç ÷ ç 2 ÷ + ç 3 ÷ = ç 3  ÷ è ø è ø è ø æ 10 ö æ 10 ö æ 10 ö æ 10 ö æ 11  ö b)  ç ÷+ç ÷ =ç ÷+ç ÷ =ç ÷ ç 4  ÷ ç 7  ÷ ç 6  ÷ ç 7  ÷ ç 7 ÷ è ø è ø è ø è ø è ø binomiais  complementares  2.4 ­ Relação de Fermat  É também uma relação entre binomiais consecutivos. Permite­nos calcular o valor de um binomial em função  do binomial “antecedente”. Sua demostração é feita aplicando­se a definição de número binomial.  æ n ö n - p  æ n ö ç ÷ ç ÷ ç p + 1  = p + 1 . ç p ÷ ÷ è ø è ø Exemplos:  æ 9 ö æ 9 ö 9 - 4  æ 9 ö æ 13 ö æ 13 ö 13 - 7  æ 13 ö 3  a)  ç ÷ ç ÷ ç ÷ ç 5 ÷ = ç 4 ÷ . 4 + 1  = ç 4 ÷ .  1  è ø è ø è ø b)  ç ÷ ç ÷ ç ÷ ç 8  ÷ = ç 7  ÷ .  7 + 1  = ç 7  ÷ .  4  è ø è ø è ø 20  Matemática ­ M2 
  • 21. Tecnologia              ITAPECURSOS  3 ­ TRIÂNGULO DE PASCAL  Para tornar nosso trabalho mais ameno, vamos dispor os números binomiais na forma seguinte:  æ0 ö ç ÷ ç 0 ÷ è ø æ 1 ö + æ 1 ö ç ÷ ç ÷÷ ç 0 ÷ ¾¾®ç 1  è ø è ø ¯ æ 2 ö + æ 2 ö æ 2 ö ç ÷ ç ÷ç ÷ ÷ ç 0 ÷ ¾¾®ç 1  ç 2 ÷ è ø è øè ø ¯ æ3ö æ 3 öæ 3 ö æ 3 ö ç ÷ ç ÷ ç ÷ç ÷ ç ÷ ç ÷ç ÷ ç ÷ è 0 ø è 1 øè 2 ø è 3 ø æ4 ö æ 4 ö æ 4 öæ 4 öæ 4 ö ç ÷ ç 0 ÷ ç ÷ ç ÷ç ÷ç ÷ ç 1 ÷ ç 2 ÷ç 3 ÷ç 4 ÷ è ø è ø è øè øè ø æ 5 ö æ 5 öæ 5 ö æ 5 ö æ 5 ö æ 5 ö ç ÷ ç 0 ÷ ç ÷ç ÷ ç ÷ ç ÷ ç ÷ ç 1 ÷ç 2 ÷ ç 3 ÷ ç 4 ÷ ç 5 ÷ è ø è øè ø è ø è ø è ø .............................................. Observe que os números binomiais de mesmo  Usando essas propriedades chegamos facilmente  numerador  estão  na  mesma  linha,  e  os  números  aos valores associados ao triângulo, obtendo:  binomiais  de  mesmo  denominador  estão  na  mesma  linha 0 ; 1  coluna. Além disso, os binomiais da primeira coluna  valem  1,  pois  têm  o  denominador  igual  a  zero.  O  linha 1 ; 1  1  mesmo acontece com o último binomial de cada linha,  linha 2 ; 1  2  1  que  tem  o  numerador  e  denominador  iguais.  Além  linha 3 ; 1  3  3  1  disso, a relação de Stifel nos permite calcular os demais  linha 4 ; 1  4  6   4  1  elementos do triângulo. Veja no triângulo anterior, onde  se mostra que:  linha 5 ; 1  5  10 10 5 1  æ 1ö æ 1  ö æ 2 ö ......................................  ç ÷ + ç ÷= ç 0 ÷ ç 1  ÷ ç ÷ ç 1 ÷ è ø è ø è ø A  partir  daí,  você  pode,  usando  as  mesmas  æ 2 ö æ 2 ö æ 3 ö propriedades, obter quantas linhas quiser.  ç ÷ + ç ÷= ç 0 ÷ è ø ç 1 ÷ è ø ç ÷ ç 1 ÷ è ø , e assim por diante.  4 ­ O DESENVOLVIMENTO DO BINÔMIO DE NEWTON  ( x + a  1  = x + a  )  2  2  xa  2  Você sabe que:  (  + a  = x  + 2  + a  x  )  (  + a  3  = x  + 3  2 a + 3  2  + a  x  )  3  x  xa  3  Agora, repare:  ­ Os coeficientes obtidos ao desenvolver esses binômios coincidem com os números das linhas do Triângulo  (x + a  3 de Pascal. Assim, os coeficientes de            , por exemplo, são achados na linha 3 do Triângulo de Pascal.  )  ( x + a  n )  Prova­se que os coeficientes de             estão na linha n do Triângulo de Pascal.  Além disso, os expoentes de x decrescem de n a 0, e os de a crescem de 0 a n. Essas observações nos  permitem então escrever que:  ( x + a  n  = (  ) x  .  0  + (  ) x  -1 .  + (  ) x  - 2 .  2  + ... + (  ) x  a  )  n  n  0  a  n  n  1  a  n  n  a  2  n  0  n  n  Assim, temos que:  ( x + a  4  = (  ) x  .  0  + (  ) x  .  + (  ) x  .  2  + (  ) xa 3  + (  ) x  a 4  )  4  4  0  a  4  3  1  a  4  2  a  2  4  3  4  0  4  Usando a linha 4 do Triângulo de Pascal para obter os coeficientes binomiais, teremos:  4  4  3  2  2  (x + a)  = x  ­ 4x  a + 6x  a  + 4xa  + a  3  4  n  Para desenvolver (x ­ a)  , use o mesmo procedimento, porém alterne os sinais + e –, começando sempre  com o sinal de +. Assim:  4  4  3  2  2  3  4  (x ­ a)  = x  ­ 4x  a + 6x  a  ­ 4xa  + a  Matemática ­ M2  21 
  • 22. Tecnologia               ITAPECURSOS  5 ­ UM RESULTADO INTERESSANTE  Já vimos que:  - - (  + a  n  = (  )  n . a  + (  )  n  1 . a  + (  )  n  2  . a  + . . . + (  )  0 . a  x  )  n  0  x  0  n  1  x  n  2  x  2  n  n  x  n (  + 1 n  = (  )  + (  )  + (  )  + . . . + (  ) ou  1  )  n  0  n  1  n  2  n  n  Fazendo x = a = 1, obtemos:  n  n  n  n  n  (  )  + (  )  + (  )  + . . . + (  )  = 2  0  1  2 n  n  Isso significa que a soma dos elementos da linha n no Triângulo de Pascal é  2  .  6 ­ O TERMO GERAL  É muito raro necessitarmos do desenvolvimento completo do Binômio. O que geralmente ocorre é precisarmos  7  determinar um termo do Binômio que apresente alguma característica como, por exemplo, o termo em  x  ,  ou o termo independente de x, e assim por diante. Para resolvermos um tal problema, não precisamos de  todo o desenvolvimento, mas sim do termo genérico do Binômio. Se você observar mais uma vez a fórmula  do Binômio de Newton, verá que cada termo é da forma:  (  )  n -p  . ap  n  p  x  Além disso, se p = 0, temos o primeiro termo;  se p = 1, temos o segundo termo;  - e assim sucessivamente. Logo:  T  +1  = (  )  n  p  . a  p  n  p  x  p n  representa o termo que ocupa a posição (p+1), e é a fórmula do termo geral do binômio (x + a)  , segundo as  potências decrescentes de x. Nessa fórmula, observe que:  n: representa o expoente do binômio  x: representa o primeiro termo do binômio  a: representa o segundo termo do binômio  p: número que é igual à posição do termo, menos um. Assim, se queremos  T  , p  = 4  5  . n  Para o binômio (x ­ a)  , temos  T  +1  = ( -1 p (  )  n - p . a p p  )  n  x  p  1.  Calcule  o  10º termo  no  desenvolvimento  de  Solução:  2  2  12  (  x  + x)  .  T  + 1  = ( 8 )( x - 1 )  - p . ( 2 x 2 )  . ( - 1 P  p  p  8  P  )  Solução:  T  + 1  = ( 8 ). x - 8 + P  . 2 P  . x 2 P . ( - 1 P  p  p  )  Como queremos o 10º termo  (  10 ) , p = 9. Além  T  T  + 1  = ( - 1 P  . 2 P  . ( 8 )  - 8 + 3 p p  )  p  x  2  disso,  o  primeiro  termo  é  2x  ,  o  segundo  é  0  Termo  independente  é  o  termo  em  x  .  Logo,  x e n = 12. Logo, pela fórmula do termo geral  temos:  8  queremos que: ­ 8 + 3 p = 0; p =  .  3  T  = ( 9 )(  x  )  -9 . x  10  12  2 2  12  9  Como é natural, tal resposta não satisfaz, e então o  3  6  9  15  T  = 220 . 2  .  x  .  x  ; T  = 1760x  10  1  binômio dado não apresenta termo independente de x.  2. Calcule, se existir, o termo independente de x,  Observação:  7  Se fosse pedido, por exemplo, o termo em x  , o  1  x 2  8  no desenvolvimento de: (  - 2  )  .  raciocínio  seria  semelhante,  simplesmente  x  colocaríamos ­ 8 + 3p = 7, teríamos p, e então  bastaria substitui­lo na expressão do termo geral. 22  Matemática ­ M2 
  • 23. Tecnologia              ITAPECURSOS  3. Calcule o termo médio, no desenvolvimento de  (  x - 3  6  .  2  )  Solução:  No desenvolvimento de  (  + a  n , obtemos n + 1 termos. Logo, o binômio dado tem 7 termos, e então o  x  )  termo médio é o 4º termo. Portanto, p = 3 e teremos:  T  = ( 3  ) ( 2 x ) 3 . (3 )  . ( - 1  3  4  6  3  )  T  = 2 0 . 8 . x 3  . 2 7 . ( - 1  ; T  = - 4 3 2 0 x 3  4  ) 4  2  5  4. Calcule a soma dos coeficientes no desenvolvimento de (2x  ­ 3y)  .  Solução:  Para obtermos apenas os coeficientes, no desenvolvimento de um binômio, basta fazermos as variáveis  que aparecem nele iguais a um. Então, fazendo x = y = 1 teremos:  2  5  S = (2 . 1  + 3 . 1)  ;  5  S = 5  ;  S = 3125  MATRIZ  1­ DEFININDO MATRIZ  Sejam m e n inteiros positivos. À tabela formada por m . n elementos dispostos em m linhas e n colunas  chamamos de matriz m x n (lê­se matriz m por n).  æ a 11  a  12  ... a  ö 1n  ç ÷ M =  ç a 21  a  22  ...  a  ÷ 2n  ou M = (a  ) m x n  ij  ç ............................ ÷ a  è m1  m2  a  ...  a  ø mn  Observação: a  representa o elemento que está na linha i e coluna j.  ij  Exemplo:  æ 1  - 2  ö ç ÷ A =  ç 3  5 ÷ ; uma matriz 3 por 2 (3 linhas e 2 colunas)  ç ÷ è 0  1 ø Para ela, temos:  a  = 1 ;  12  a  = 3 ;  21  a  = 0 ;  31  Essa matriz pode também ser representada dos modos a seguir:  é 1  - 2 ù 1  - 2  ê ú ou A = 3  A  = ê3  5 ú 5  ê0  ë 1 ú û 0  1  2­ PRINCIPAIS TIPOS DE MATRIZES  a) Matriz Linha  b) Matriz coluna  É aquela que tem uma única linha.  É aquela que tem uma única coluna. A = (­1    2     3),     B = [  1     1]  æ - 1 ö ç ÷ é5  ù A = ç 0 ÷ B  = ê ú ç 1  ÷ ë3  û è ø Matemática ­ M2  23 
  • 24. Tecnologia               ITAPECURSOS  c) Matriz Quadrada  Toda matriz cujo número de linhas é igual ao número de coluna.  Exemplo: æ 1  3  5 ö ç ÷ A = ç 0  4  - 1 ÷ ç 2  - 1  0 ÷ è ø Os elementos a  de uma matriz quadrada com i = j formam a diagonal principal. A outra diagonal é a diagonal  ij  secundária. Assim, para a matriz anterior:  diagonal principal: 1, 4 , 0  diagonal secundária: 2, 4, 5  d) Matriz Diagonal  e) Matriz Identidade  Matriz quadrada cujos elementos situados fora da  É toda matriz diagonal cujos elementos da diagonal  diagonal principal são nulos.  principal são iguais a 1. Uma matriz identidade de  ordem n é representada por I  .  n  æ 1  0  0 ö ç ÷ æ 1  0  0 ö A = ç 0  - 2  0 ÷ ç ÷ æ 1  0 ö ç 0  I  = ç 0  1  0 ÷ I  = ç ç 0  1 ÷ ÷ 0  0 ÷ 3 2 è ø ç 0  0  0 ÷ è ø è ø f) Matriz Triangular  g) Matriz Nula  Matriz  quadrada  na  qual  todos  os  elementos  Todos os seus elementos são nulos.  colocados em um mesmo lado da diagonal principal  são nulos. æ 0  0  0  ö æ 2  0  0 ö O  X  = ç ÷ ç ÷ 2  3  ç ÷ A = ç - 3  1  0 ÷ è 0  0  0  ø ç 0  4  - 1 ÷ è ø 3 ­ IGUALDADE DE MATRIZES  Definição  Duas matrizes A e B são iguais (A=B) se forem de mesma ordem e se seus elementos correspondentes  forem iguais.  Observação: Elementos correspondentes são elementos de mesmo índice.  Em símbolos: Se A = (a  )m  e B = (b  )m  xn  ij  xn  ij  , então:  A = B « a  = b  , para  i Î { 1, 2, ..., m } e j Î { 1, 2, ..., n }  ij  ij  æ 1  - 1  3 ö æ 1  - 1  3 ö Desse modo, temos que se A  = ç ç 0  2  1 ÷ , B  = ç 0  2  1 ÷ ÷ ç ÷ è ø è ø æ 1  - 1  3  ö e C = ç ¹ ç 0  2  5  , então: A = B, porém A C (pois a  ¹ c  )  ÷ ÷ 23 23  è ø 4 ­ MATRIZ TRANSPOSTA  t  Dada uma matriz A = (a  )m x n, chama­se transposta de A, à matriz A  = (b  )  ij  ij  n  x  m  tal que b  = a  ij  ji  Exemplos:  æ - 2  0 ö æ - 2  1  5 ö t ç ÷ a) Se A  = ç ç 0  3  4 ÷ então A  = ç 1  3 ÷ ÷ è ø ç 5  4 ÷ è ø 24  Matemática ­ M2