2. A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento do indivíduo é determinado por padrões
inatos ou é moldado por experiências posteriores a ele?
▼
“(...) todo o desenvolvimento é produto de várias formas de
interação entre influências internas e externas”.
▼
Durante o processo de desenvolvimento das crianças, faz-se
necessário explorarmos tanto os fatores biológicos como
também os culturais, bem como a interação ocorrida entre
ambos. Afinal, tanto o fator hereditário quanto o meio são
essenciais e paralelos.
3. HEREDITARIEDADE X AMBIENTE
Cientistas que estudam a hereditariedade, realizam uma
diferenciação no fator genético:
genótipo, que é considerado um conjunto de
informações específicas contidas nos genes de
determinado indivíduo;
fenótipo, que é considerado um produto de três fatores
(genótipo, influências ambientais desde a concepção e a
interação do genótipo com o ambiente).
4. HEREDITARIEDADE X AMBIENTE
Porque filhos de atletas de nível olímpico e mundial
muitas vezes não apresentam as mesmas capacidades
técnicas e físicas dos pais? E (2) como é possível
determinado indivíduo se tornar campeão em
determinada modalidade se os seus pais nunca foram
praticantes de esporte?
Genótipo + Fenótipo + estímulo = Atleta.
5. HEREDITARIEDADE X AMBIENTE
Sob esse enfoque, toda criança nasce com certas
vulnerabilidades e fatores de proteção
vulnerabilidades: temperamento difícil, anomalia
física, alergias, tendências genéticas ao alcoolismo e
assim por diante.
fatores de proteção, com inteligência brilhante, boa
coordenação, um temperamento fácil ou um adorável
sorriso, que tendem a deixá-la mais resistente diante do
estresse.
“Tais vulnerabilidades e fatores de proteção
interagem com o ambiente da criança”.
6. A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
1. DESENVOLVIMENTO FÍSICO
“O desenvolvimento físico, será um facilitador ou um
complicador na vida social e afetiva da criança; as
diferenças individuais nos padrões físicos irão repercutir
nas experiências vividas. Além disso, o auto conceito de
uma criança se forma a partir do que ela escuta dos
outros e daquilo que ela percebe ser esperado pela
cultura. Dessa forma, a criança, desde tenra idade,
percebe que há preferências decorrentes da aparência e
do físico que possui”.
7. A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
DETERMINANTES DO CRESCIMENTODETERMINANTES DO CRESCIMENTO
1) MATURAÇÃO - Embora o ritmo do desenvolvimento varie de uma criança para
outra, a seqüência é quase a mesma para todas elas, mesmo naquelas com claras
deficiências físicas ou mentais.
2) HEREDITARIEDADE - A nossa herança genética é individual, assim como é
específica para a espécie, de modo que cada um de nós recebe instruções para
tendências de crescimento únicas e também compartilhadas.
3) EFEITOS AMBIENTAIS - As crianças de diferentes cortes de nascimento crescem
em ritmos diferentes:
• DIETA: mais baixas, menos energia, menos ativa.
• INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS PRÉ-NATAIS: bebida alcoólica, cafeína, aspirina.
•PRÁTICA: atividades físicas (oportunidades).
Esses fatores afetam tanto o ritmo como o padrão de desenvolvimento em cada
criança.
8. A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
2. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO:
ESTRUTURA E PROCESSO
O foco de Piaget foi o desenvolvimento das estruturas
cognitivas, e não o poder intelectual; os padrões de
desenvolvimento que são comuns a todas as crianças, e
não as diferenças individuais.
As crianças de diferentes idades tendem a operar com
um tipo diferente de raciocínio.
A criança tenta adaptar-se ao mundo que a cerca de
maneiras cada vez mais satisfatórias.
9. A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
Idéias básicas
1. ASSIMILAÇÃO: É o processo de absorver algum evento ou experiência
em algum esquema. É um processo ativo. Também modifica as
informações incorporadas, porque cada experiência assimilada assume
algumas das características do esquema utilizado para integrá-la.
2. ACOMODAÇÃO: Envolve modificar o esquema em resultado das novas
informações absorvidas pela assimilação. Assim, na teoria de Piaget, o
processo de acomodação é a chave para a mudança desenvolvimental.
Por meio dela, nós reorganizamos nossas idéias, melhoramos nossas
habilidades, mudamos nossas estratégias.
3. EQUILIBRAÇÃO: Piaget supunha que a criança que está sempre lutando
por coerência, visando a permanecer “em equilíbrio”, visando a chegar a
um entendimento do mundo que faça sentido em sua totalidade.
Mecanismo auto-regulador, necessário para assegurar à criança uma
interação eficiente com o meio.
10. A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
OS ANOS PRÉ-ESCOLARES - Estágio Pré-Operacional (2 – 6 anos)
“É nesse período “que são lançadas as sementes para as habilidades sociais e a personalidade
da criança”
A criança é capaz de usar símbolos mentais para representar objetos
internamente para si mesma. Apesar desse avanço, o pré-escolar ainda não
apresenta muitas características cognitivas sofisticadas.
A criança dessa idade ainda é egocêntrica e, em geral, levada pelas aparências. A
criança não está sendo egoísta, ela apenas pensa que todos vêem como vê.
A criança pequena agora é capaz de se comunicar com uma clareza cada vez
maior que lhe permitem interagir de modo mais completo e bem-sucedido com
as outras crianças.
É nesse período que vemos os primeiros sinais de preferências por companheiros
de brincadeiras ou por amizades. Demonstram maior afeto mútuo, maior
reciprocidade, mais interações longas, mais comportamentos positivos e menos
comportamento negativos, e maior generosidade e apoio em uma situação nova
que acontece entre pares de não-amigos nessa mesma idade.
11. A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
OS ANOS ESCOLARES - Estágio Operatório Concreto (7 – 12 anos)
Em idade escolar, a autopercepção de uma criança também está ligada às
características visíveis, como sua aparência, o quê ou com quem joga,
onde mora, o que sabe fazer bem ou não, ao invés das qualidades mais
internas, constantes como traços de personalidade.
É por volta dos 6 / 7 anos de idade, que a criança passa do autoconceito
concreto para o autoconceito abstrato, libertando-se gradativamente da
supervisão dos pais ou professores, passando a experimentar novos
riscos, detectar emoções mais complexas e, conseqüentemente, acontece
um aperfeiçoamento na qualidade dos vínculos relacionais que se tornam
mais duradouros.
12. A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
ADOLESCÊNCIA – Estágio Operatório – formal (12 AOS 20 ANOS)
A adolescência é marcada por uma fase de mudanças físico-motoras e
psicológicas, não tendo definição certa para seu começo ou fim,
geralmente este período ocorre dos 12 aos 20 anos de idade
Neste período quando acorre a maturação sexual em ambos os sexos, as
mudanças físicas acontecem principalmente por influência da secreção
dos hormônios da tireóide e pelo hormônio do crescimento da hipófise.
Nas meninas ocorre à menarca (primeira menstruação) com finalização
do crescimento mamário e dos pêlos pubianos, nos meninos acontece o
aumento dos órgãos genitais do escroto e dos testículos, com
desenvolvimento dos pêlos pubianos e axilares.
13. SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS
O DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE GÊNEROS E DE PAPEL SEXUALO DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE GÊNEROS E DE PAPEL SEXUAL
Do lado cognitivo, A criança precisa aprender a natureza da categoria de
sexo/gênero em si – que ser menino ou menina é algo permanente, que
não muda mesmo que haja modificações nas roupas ou no comprimento
dos cabelos.
CONCEITO DE GÊNERO
Do lado social, A criança tem de aprender quais comportamentos
acompanham ser menino ou menina. Isto é, ela precisa aprender o papel
sexual definido como apropriado para o seu gênero em sua cultura
específica.
CONCEITO DE PAPEL SEXUAL
14. SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS
O DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE GÊNEROO DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE GÊNERO
1º Identidade de gênero – capacidade de a criança rotular corretamente o
próprio sexo e identificar as outras pessoas como homens ou mulheres,
meninos ou meninas. Entre 2 ou 3 anos de idade, elas aprendem a
identificar e rotular corretamente o sexo das pessoas. O comprimento do
cabelo e as roupas parecem ser pistas muito importantes nessas
discriminações iniciais.
2º Estabilidade de gênero – entendimento de que as pessoas continuam
com o mesmo gênero por toda a vida.
3º Constância de gênero – a pessoa continua com o mesmo sexo biológico
mesmo que pareça mudar ao usar roupas diferentes ou um comprimento
de cabelo diferente. Em resumo, crianças de 2 anos ou 2 e seis meses
sabem qual é o seu sexo das pessoas que as cercam, mas elas só revelam
um conceito de gênero totalmente desenvolvido aos 4 ou 5 anos.
15. SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS
SELF OU AUTOCONCEITOSELF OU AUTOCONCEITO
“funciona como uma espécie de filtro para as experiências, moldando
nossas escolhas e afetando nossas respostas aos outros”.
crenças e atitudes que temos em relação a nós mesmos e que começam a
ser construídas desde que somos bebês.
Também chamado de AUTOESQUEMA, por PiagetTambém chamado de AUTOESQUEMA, por Piaget
Etapas de desenvolvimento do Self: Objetivo e Subjetivo
Objetivo (5 – 6 anos)Objetivo (5 – 6 anos) - capacidade que a criança tem de definir a si própria,
ou seja, colocar-se dentro de uma série de categorias (como gênero,
menino e menina) e compreender-se como participante do jogo social.
EX: Papel social na família (filha) – Ajudante da mãe ao fazer um bolo.
16. DESENVOLVIMENTO DE RELACIONAMENTOS SOCIAIS
O APEGOO APEGO
Por volta dos 2 ou 3 anos, embora o vínculo da criança à mãe e o pai
continue intenso, a maioria dos comportamentos de apego tornou-se
menos visível. As crianças dessa idade são suficientemente avançadas em
termos cognitivos para compreender quando a mãe explica por que ela
vai sair e que voltará, de modo que sua ansiedade de separação diminui.
Crianças mais estimuladas socialmente têm um melhor
desenvolvimento, sendo a boa relação com os pais muito importante
neste aspecto. Pelo contrário, ambientes empobrecidos impedem o
desenvolvimento do indivíduo a vários níveis.
Bee complementa que crianças que venham a ser rejeitadas ou que
vivenciaram situações de discriminação ou mesmo de constrangimento
devido a estereótipos tendem a permanecer assim, sendo raro as que se
desloquem para um nível elevado de aceitação.
17. DESENVOLVIMENTO DE RELACIONAMENTOS SOCIAIS
Bee ainda ressalta que fatores que geralmente determinam classificação
de popularidade no âmbito social estão fora do controle dos indivíduos,
justamente representados por atração e compleição física. Para a autora,
a imagem corporal de uma criança e seu senso de auto-eficácia não são
apenas um reflexo direto da realidade observável, mas sim modelos
internos baseados em vários itens, incluindo experiência física direta,
aquilo que a criança escuta dos outros e suas idéias sobre imagem
cultural de um corpo ideal. Como todo modelo interno, suas idéias uma
vez estabelecidas tornam-se relativamente difíceis de serem mudadas.
Até a escolha das atividades preferidas pela criança, seu comportamento
em situações sociais e seu senso de valor provavelmente serão afetados
durante infância e adolescência, talvez também na idade adulta pela
própria imagem corporal e pelo senso de auto-eficácia, formado no início
da infância.
18. ALÉM DA FAMÍLIA: O IMPACTO DA CULTURA MAIS AMPLA
O desenvolvimento da criança é influenciado por instituições fora da
família, incluindo a creche, a escola, o trabalho e a televisão. O
desenvolvimento também é afetado pela subcultura e pela cultura em
que a criança cresce.
A creche tem efeitos positivos sobre o desenvolvimento cognitivo das
crianças mais desfavorecidas, mas pode ter efeitos negativos sobre as
crianças mais favorecidas se a discrepância entre o ambiente do lar e o
nível de estimulação na creche for grande.
A experiência escolar parece estar causalmente ligada a alguns aspectos
do desenvolvimento cognitivo, como a capacidade de generalizar
estratégias de uma situação para outra.
Saída de certas adversidades – Resolução de problemasSaída de certas adversidades – Resolução de problemas
19. DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL
Níveis e Estágios de Desenvolvimento Moral de Kohlberg
Nível I - Pré-convencional ( de 2 a 6 anos)Nível I - Pré-convencional ( de 2 a 6 anos)
A criança interpreta as questões de certo e errado, bom e mau, em
termos das consequências físicas ou hedonistas da ação. Toda ação
punida é vista como má, e toda ação premiada é moralmente correta.
Estágio 1 - Orientação para a punição e a obediência
Evitar o castigo e o exercício do poder superior que as autoridades têm
sobre o indivíduo
Estágio 2 - Hedonismo Instrumental Relativista
É pragmático, utilizado por pura troca, mediante interesses próprios.
20. DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL
Nível II -Convencional( idade escolar)Nível II -Convencional( idade escolar)
O indivíduo que está no nível de moralidade convencional é aquele que
procura viver conforme as regras estabelecidas, com o que é socialmente
aceito e compartilhado pela maioria, respeitando a ordem estabelecida.
Portanto, há uma tendência a agir de modo a ser bem visto aos olhos dos
outros, para merecer estima, respeito e consideração.
Estágio 3: Moralidade do bom garoto, da aprovação social e das
relações interpessoais
É o estágio da regra de ouro: “aja com os outros como gostaria que eles
agissem com você”
Estágio 4: Orientação para a lei e a ordem, autoridade mantendo a
moralidade
Orientação para a manutenção da lei, da ordem e do progresso social
21. DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL
Nível III- Pós-convencional (adolescência)Nível III- Pós-convencional (adolescência)
Valor moral das ações não está nas conformidade às normas e padrões
morais e sociais vigentes; está vinculado aos princípios éticos universais,
tais como o direito à vida, à liberdade e à justiça. Caso isto não aconteça,
as leis devem ser transformadas e até desobedecidas.
Estágio 5: A orientação para o contrato social democrático
Relativismo da lei e para o maior bem para o maior número.
Estágio 6: Princípios universais de consciência
Orientação para os princípios ético-universais, prescritivos, auto-
escolhidos, e generalizáveis.
22. DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL
São estágios verdadeiros, seguindo-se um ao outro numa ordem
invariante e que cada estágio constrói-se sobre o precedente.
““De acordo com BEE, para a maioria de nós, o estágio 5 caracteriza-se como oDe acordo com BEE, para a maioria de nós, o estágio 5 caracteriza-se como o
estágio “final” em nosso raciocínio moral, e muitos adolescentes e adultosestágio “final” em nosso raciocínio moral, e muitos adolescentes e adultos
nem chegam a atingir esse estágio. A autora caracteriza o estágio 4 como anem chegam a atingir esse estágio. A autora caracteriza o estágio 4 como a
base mais comum de julgamento moral entre adultos”.base mais comum de julgamento moral entre adultos”.
Os estágios de raciocínio moral estão vinculados ao desenvolvimento
cognitivo em aspectos importantes. Sua posição básica é que cada novo
nível de funcionamento cognitivo é uma condição necessária, mas não
suficiente, para o novo nível de raciocínio moral.
23. DESENVOLVIMENTO ATÍPICO
Problemas internalizantesProblemas internalizantes
Isolamento, Queixas Somáticas , Ansiedade/Depressão, Fobia social e
pouca interação social.
Problemas externalizantesProblemas externalizantes
Quebrar Regras, Conduta anti-social e Comportamento Agressivo (físico
e verbal)
A delinqüência, classificada como uma doença externalizada pertence a
categoria geral de problemas de conduta. As crianças rotuladas como
delinqüentes evidenciam não apenas níveis elevados de provocação,
propensão a discussões ou desobediência, elementos comuns a todos os
problemas de conduta, mas trazem ainda uma deliberada violação da lei.
Problemas de atençãoProblemas de atenção
Padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade da criança
24. CATEGORIAS DE TEORIAS
1. As teorias biológicas
A programação genética é considerada mais relevante
pelos adeptos dessa teoria.
MATURACIONAIS OU INATISTAS
São o “ponto de partida”.
25. CATEGORIAS DE TEORIAS
2. Os teóricos psicanalíticos - FREUD
Estudaram o desenvolvimento da personalidade,
enfatizando a interação dos fatores internos com as
influências ambientais para produzir as fases de
desenvolvimento, considerando as diferenças
individuais da personalidade.
1º o comportamento é governado por processos
inconscientes;
2º segundo ponto básico é a consideração de que a
personalidade já possui uma estrutura, que se
desenvolve ao longo do tempo;
26. CATEGORIAS DE TEORIAS
2. Os teóricos psicanalíticos – Fases
Fase Oral - Nessa fase a criança vivencia prazer e dor através
da satisfação (ou frustração) de pulsões orais, ou seja, pela
boca. Essa satisfação se dá independente da satisfação da
fome, têm uma função ligada ao prazer.
Fase Anal – Do 1º ao 3º ano de vida. Nessa fase a satisfação das
pulsões se dirige ao ânus, ao controle da tensão intestinal.
A criança tem de aprender a controlar sua defecação e,
dessa forma, deve aprender a lidar com a frustração do
desejo de satisfazer suas necessidades imediatamente.
27. CATEGORIAS DE TEORIAS
2. Os teóricos psicanalíticos – Fases
Fase Fálica – Dos 3 aos 5 anos. Nessa fase prazer e
desprazer estão, assim, centrados na região genital. As
dificuldades dessa fase estão ligadas ao
direcionamento da pulsão sexual ao genitor do sexo
oposto no ambiente familiar. A resolução desse
conflito está relacionada ao complexo de Édipo.
Fase Genital – Adolescência - Nessa fase as pulsões
sexuais, depois da longa fase de latência e
acompanhando as mudanças corporais, despertam-se
novamente, mas desta vez se dirigem a uma pessoa do
sexo oposto.
28. CATEGORIAS DE TEORIAS
3. Os teóricos cognitivistas - Piaget
• Enfatizam a exploração ativa que a criança faz do
ambiente.
• Criança entendida como agente no processo do
desenvolvimento.
• O meio não molda a criança, o processo pelo qual o
organismo humano utiliza para desenvolver, é o
processo de adaptação (assimilação, acomodação e
equilibração). para Piaget há quatro estágios de
desenvolvimento, que seguem sempre a mesma
seqüência.
29. CATEGORIAS DE TEORIAS
Para Piaget há quatro estágios de desenvolvimento, que
seguem sempre a mesma seqüência.
1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos),
2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos),
3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)
4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)
As observações de Piaget sobre o pensamento das
crianças levaram-no a muitas suposições, sendo a mais
central a de que a natureza do organismo é adaptar-se
ao ambiente.
30. CATEGORIAS DE TEORIAS
4. Os teorias da aprendizagem
Behaviorista, Comportamentalista, Humanista
• Enfatizam as influências ambientais como possíveis de
produzir mudanças.
• o desenvolvimento humano é gradativo, diversificado e
individualizado, cada pessoa tem suas próprias
características, o que a torna diferente de todas as outras e
define o seu próprio ritmo de desenvolvimento.
• Os defensores dessa teoria dão ênfase ao papel dominante
da experiência, segundo eles, a aprendizagem pode ocorrer
simplesmente pela observação, chamada de aprendizagem
observacional ou modelagem, chamam a atenção também
para os reforços intrínsecos, orgulho e ou descoberta.
31. CATEGORIAS DE TEORIAS
Para os adeptos dessas teorias, o condicionamento
clássico (Pavlov) e o condicionamento operante
(Skinner) são dois processos importantíssimos no
desenvolvimento infantil, o primeiro envolvendo a
aquisição de sinais novos para respostas existentes e o
segundo a associação de uma nova resposta a um
antigo estímulo, através de reforço.
32. QUESTÃO DE PROVA – (A)
1. De acordo com Helen Bee (1984) o primeiro passo no
desenvolvimento humano é o momento quando uma célula
espermática do homem atravessa a parede do óvulo da mulher e
uma criança poderá ser concebida. De acordo com essa
afirmação podemos afirmar que:
I – Na concepção, os 25 cromossomos do espermatozóide se reúnem com
os 21 cromossomos do óvulo para formar o conjunto de 46 que será
reproduzido em cada célula do corpo do novo bebê.
II –Durante o período pré-natal o ser humano passa por fases de
desenvolvimento que são: ovo, embrião, feto e bebe ao nascimento.
III–A Síndrome de Down é um exemplo de anomalia cromossômica.
IV–Embora seja verdade que a maioria dos partos é bastante normal, há
algumas coisas que podem sair errado, como por exemplo, a anóxia
(falta de oxigênio).
Está (ão) correta (s) a (s) alternativa (s):
a) II, III e IV
b) II e III
c) I e III
d) III apenas
33. QUESTÃO DE PROVA
2. O desenvolvimento cognitivo de acordo com Piaget ocorre pelo
processo de adaptação. A adaptação requer que o indivíduo faça
ajustes às condições ambientais e intelectualize esses ajustes por
processos complementares de acomodação e assimilação. Analise as
proposições referentes ao tema abordado acima:
I. Estruturas cognitivas superiores são formuladas por processos de
acomodação e assimilação, os quais se apóiam na auto descoberta que
se consegue em jogos e na atividade motora.
II. A acomodação é a adaptação que a criança deve fazer ao ambiente
quando informações novas e incongruentes são acrescentadas ao seu
repertório de reações possíveis.
III. A acomodação não resulta em mudança visível no comportamento.
IV. A assimilação é o termo de Piaget para a interpretação de novas
informações, baseadas nas interpretações presentes.
V. Os processos de assimilação e acomodação são incorporados
preferencialmente enquanto a criança dorme.
Assinale a alternativa que contém todas as proposições verdadeiras:
a. ( ) I – II – III. b. ( X ) I – II – IV. c. ( ) II – III – IV. d. ( ) II – IV – V.