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HELLEN BEE
A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento do indivíduo é determinado por padrões
inatos ou é moldado por experiências posteriores a ele?
▼
“(...) todo o desenvolvimento é produto de várias formas de
interação entre influências internas e externas”.
▼
Durante o processo de desenvolvimento das crianças, faz-se
necessário explorarmos tanto os fatores biológicos como
também os culturais, bem como a interação ocorrida entre
ambos. Afinal, tanto o fator hereditário quanto o meio são
essenciais e paralelos.
HEREDITARIEDADE X AMBIENTE
Cientistas que estudam a hereditariedade, realizam uma
diferenciação no fator genético:
genótipo, que é considerado um conjunto de
informações específicas contidas nos genes de
determinado indivíduo;
fenótipo, que é considerado um produto de três fatores
(genótipo, influências ambientais desde a concepção e a
interação do genótipo com o ambiente).
HEREDITARIEDADE X AMBIENTE
Porque filhos de atletas de nível olímpico e mundial
muitas vezes não apresentam as mesmas capacidades
técnicas e físicas dos pais? E (2) como é possível
determinado indivíduo se tornar campeão em
determinada modalidade se os seus pais nunca foram
praticantes de esporte?
Genótipo + Fenótipo + estímulo = Atleta.
HEREDITARIEDADE X AMBIENTE
Sob esse enfoque, toda criança nasce com certas
vulnerabilidades e fatores de proteção
vulnerabilidades: temperamento difícil, anomalia
física, alergias, tendências genéticas ao alcoolismo e
assim por diante.
fatores de proteção, com inteligência brilhante, boa
coordenação, um temperamento fácil ou um adorável
sorriso, que tendem a deixá-la mais resistente diante do
estresse.
“Tais vulnerabilidades e fatores de proteção
interagem com o ambiente da criança”.
A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
1. DESENVOLVIMENTO FÍSICO
“O desenvolvimento físico, será um facilitador ou um
complicador na vida social e afetiva da criança; as
diferenças individuais nos padrões físicos irão repercutir
nas experiências vividas. Além disso, o auto conceito de
uma criança se forma a partir do que ela escuta dos
outros e daquilo que ela percebe ser esperado pela
cultura. Dessa forma, a criança, desde tenra idade,
percebe que há preferências decorrentes da aparência e
do físico que possui”.
A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
DETERMINANTES DO CRESCIMENTODETERMINANTES DO CRESCIMENTO
1) MATURAÇÃO - Embora o ritmo do desenvolvimento varie de uma criança para
outra, a seqüência é quase a mesma para todas elas, mesmo naquelas com claras
deficiências físicas ou mentais.
2) HEREDITARIEDADE - A nossa herança genética é individual, assim como é
específica para a espécie, de modo que cada um de nós recebe instruções para
tendências de crescimento únicas e também compartilhadas.
3) EFEITOS AMBIENTAIS - As crianças de diferentes cortes de nascimento crescem
em ritmos diferentes:
• DIETA: mais baixas, menos energia, menos ativa.
• INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS PRÉ-NATAIS: bebida alcoólica, cafeína, aspirina.
•PRÁTICA: atividades físicas (oportunidades).
Esses fatores afetam tanto o ritmo como o padrão de desenvolvimento em cada
criança.
A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
2. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO:
ESTRUTURA E PROCESSO
O foco de Piaget foi o desenvolvimento das estruturas
cognitivas, e não o poder intelectual; os padrões de
desenvolvimento que são comuns a todas as crianças, e
não as diferenças individuais.
 As crianças de diferentes idades tendem a operar com
um tipo diferente de raciocínio.
A criança tenta adaptar-se ao mundo que a cerca de
maneiras cada vez mais satisfatórias.
A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
Idéias básicas
1. ASSIMILAÇÃO: É o processo de absorver algum evento ou experiência
em algum esquema. É um processo ativo. Também modifica as
informações incorporadas, porque cada experiência assimilada assume
algumas das características do esquema utilizado para integrá-la.
2. ACOMODAÇÃO: Envolve modificar o esquema em resultado das novas
informações absorvidas pela assimilação. Assim, na teoria de Piaget, o
processo de acomodação é a chave para a mudança desenvolvimental.
Por meio dela, nós reorganizamos nossas idéias, melhoramos nossas
habilidades, mudamos nossas estratégias.
3. EQUILIBRAÇÃO: Piaget supunha que a criança que está sempre lutando
por coerência, visando a permanecer “em equilíbrio”, visando a chegar a
um entendimento do mundo que faça sentido em sua totalidade.
Mecanismo auto-regulador, necessário para assegurar à criança uma
interação eficiente com o meio.
A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
OS ANOS PRÉ-ESCOLARES - Estágio Pré-Operacional (2 – 6 anos)
“É nesse período “que são lançadas as sementes para as habilidades sociais e a personalidade
da criança”
 A criança é capaz de usar símbolos mentais para representar objetos
internamente para si mesma. Apesar desse avanço, o pré-escolar ainda não
apresenta muitas características cognitivas sofisticadas.
 A criança dessa idade ainda é egocêntrica e, em geral, levada pelas aparências. A
criança não está sendo egoísta, ela apenas pensa que todos vêem como vê.
 A criança pequena agora é capaz de se comunicar com uma clareza cada vez
maior que lhe permitem interagir de modo mais completo e bem-sucedido com
as outras crianças.
 É nesse período que vemos os primeiros sinais de preferências por companheiros
de brincadeiras ou por amizades. Demonstram maior afeto mútuo, maior
reciprocidade, mais interações longas, mais comportamentos positivos e menos
comportamento negativos, e maior generosidade e apoio em uma situação nova
que acontece entre pares de não-amigos nessa mesma idade.
A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
OS ANOS ESCOLARES - Estágio Operatório Concreto (7 – 12 anos)
 Em idade escolar, a autopercepção de uma criança também está ligada às
características visíveis, como sua aparência, o quê ou com quem joga,
onde mora, o que sabe fazer bem ou não, ao invés das qualidades mais
internas, constantes como traços de personalidade.
 É por volta dos 6 / 7 anos de idade, que a criança passa do autoconceito
concreto para o autoconceito abstrato, libertando-se gradativamente da
supervisão dos pais ou professores, passando a experimentar novos
riscos, detectar emoções mais complexas e, conseqüentemente, acontece
um aperfeiçoamento na qualidade dos vínculos relacionais que se tornam
mais duradouros.
A CRIANÇA EM
DESENVOLVIMENTO
ADOLESCÊNCIA – Estágio Operatório – formal (12 AOS 20 ANOS)
 A adolescência é marcada por uma fase de mudanças físico-motoras e
psicológicas, não tendo definição certa para seu começo ou fim,
geralmente este período ocorre dos 12 aos 20 anos de idade
 Neste período quando acorre a maturação sexual em ambos os sexos, as
mudanças físicas acontecem principalmente por influência da secreção
dos hormônios da tireóide e pelo hormônio do crescimento da hipófise.
Nas meninas ocorre à menarca (primeira menstruação) com finalização
do crescimento mamário e dos pêlos pubianos, nos meninos acontece o
aumento dos órgãos genitais do escroto e dos testículos, com
desenvolvimento dos pêlos pubianos e axilares.
SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS
O DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE GÊNEROS E DE PAPEL SEXUALO DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE GÊNEROS E DE PAPEL SEXUAL
 Do lado cognitivo, A criança precisa aprender a natureza da categoria de
sexo/gênero em si – que ser menino ou menina é algo permanente, que
não muda mesmo que haja modificações nas roupas ou no comprimento
dos cabelos.
CONCEITO DE GÊNERO
 Do lado social, A criança tem de aprender quais comportamentos
acompanham ser menino ou menina. Isto é, ela precisa aprender o papel
sexual definido como apropriado para o seu gênero em sua cultura
específica.
CONCEITO DE PAPEL SEXUAL
SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS
O DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE GÊNEROO DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE GÊNERO
 1º Identidade de gênero – capacidade de a criança rotular corretamente o
próprio sexo e identificar as outras pessoas como homens ou mulheres,
meninos ou meninas. Entre 2 ou 3 anos de idade, elas aprendem a
identificar e rotular corretamente o sexo das pessoas. O comprimento do
cabelo e as roupas parecem ser pistas muito importantes nessas
discriminações iniciais.
 2º Estabilidade de gênero – entendimento de que as pessoas continuam
com o mesmo gênero por toda a vida.
 3º Constância de gênero – a pessoa continua com o mesmo sexo biológico
mesmo que pareça mudar ao usar roupas diferentes ou um comprimento
de cabelo diferente. Em resumo, crianças de 2 anos ou 2 e seis meses
sabem qual é o seu sexo das pessoas que as cercam, mas elas só revelam
um conceito de gênero totalmente desenvolvido aos 4 ou 5 anos.
SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS
 SELF OU AUTOCONCEITOSELF OU AUTOCONCEITO
 “funciona como uma espécie de filtro para as experiências, moldando
nossas escolhas e afetando nossas respostas aos outros”.
 crenças e atitudes que temos em relação a nós mesmos e que começam a
ser construídas desde que somos bebês.
Também chamado de AUTOESQUEMA, por PiagetTambém chamado de AUTOESQUEMA, por Piaget
Etapas de desenvolvimento do Self: Objetivo e Subjetivo
Objetivo (5 – 6 anos)Objetivo (5 – 6 anos) - capacidade que a criança tem de definir a si própria,
ou seja, colocar-se dentro de uma série de categorias (como gênero,
menino e menina) e compreender-se como participante do jogo social.
EX: Papel social na família (filha) – Ajudante da mãe ao fazer um bolo.
DESENVOLVIMENTO DE RELACIONAMENTOS SOCIAIS
O APEGOO APEGO
 Por volta dos 2 ou 3 anos, embora o vínculo da criança à mãe e o pai
continue intenso, a maioria dos comportamentos de apego tornou-se
menos visível. As crianças dessa idade são suficientemente avançadas em
termos cognitivos para compreender quando a mãe explica por que ela
vai sair e que voltará, de modo que sua ansiedade de separação diminui.
 Crianças mais estimuladas socialmente têm um melhor
desenvolvimento, sendo a boa relação com os pais muito importante
neste aspecto. Pelo contrário, ambientes empobrecidos impedem o
desenvolvimento do indivíduo a vários níveis.
 Bee complementa que crianças que venham a ser rejeitadas ou que
vivenciaram situações de discriminação ou mesmo de constrangimento
devido a estereótipos tendem a permanecer assim, sendo raro as que se
desloquem para um nível elevado de aceitação.
DESENVOLVIMENTO DE RELACIONAMENTOS SOCIAIS
 Bee ainda ressalta que fatores que geralmente determinam classificação
de popularidade no âmbito social estão fora do controle dos indivíduos,
justamente representados por atração e compleição física. Para a autora,
a imagem corporal de uma criança e seu senso de auto-eficácia não são
apenas um reflexo direto da realidade observável, mas sim modelos
internos baseados em vários itens, incluindo experiência física direta,
aquilo que a criança escuta dos outros e suas idéias sobre imagem
cultural de um corpo ideal. Como todo modelo interno, suas idéias uma
vez estabelecidas tornam-se relativamente difíceis de serem mudadas.
Até a escolha das atividades preferidas pela criança, seu comportamento
em situações sociais e seu senso de valor provavelmente serão afetados
durante infância e adolescência, talvez também na idade adulta pela
própria imagem corporal e pelo senso de auto-eficácia, formado no início
da infância.
ALÉM DA FAMÍLIA: O IMPACTO DA CULTURA MAIS AMPLA
 O desenvolvimento da criança é influenciado por instituições fora da
família, incluindo a creche, a escola, o trabalho e a televisão. O
desenvolvimento também é afetado pela subcultura e pela cultura em
que a criança cresce.
 A creche tem efeitos positivos sobre o desenvolvimento cognitivo das
crianças mais desfavorecidas, mas pode ter efeitos negativos sobre as
crianças mais favorecidas se a discrepância entre o ambiente do lar e o
nível de estimulação na creche for grande.
 A experiência escolar parece estar causalmente ligada a alguns aspectos
do desenvolvimento cognitivo, como a capacidade de generalizar
estratégias de uma situação para outra.
Saída de certas adversidades – Resolução de problemasSaída de certas adversidades – Resolução de problemas
DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL
Níveis e Estágios de Desenvolvimento Moral de Kohlberg
Nível I - Pré-convencional ( de 2 a 6 anos)Nível I - Pré-convencional ( de 2 a 6 anos)
 A criança interpreta as questões de certo e errado, bom e mau, em
termos das consequências físicas ou hedonistas da ação. Toda ação
punida é vista como má, e toda ação premiada é moralmente correta.
Estágio 1 - Orientação para a punição e a obediência
 Evitar o castigo e o exercício do poder superior que as autoridades têm
sobre o indivíduo
Estágio 2 - Hedonismo Instrumental Relativista
É pragmático, utilizado por pura troca, mediante interesses próprios.
DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL
Nível II -Convencional( idade escolar)Nível II -Convencional( idade escolar)
 O indivíduo que está no nível de moralidade convencional é aquele que
procura viver conforme as regras estabelecidas, com o que é socialmente
aceito e compartilhado pela maioria, respeitando a ordem estabelecida.
Portanto, há uma tendência a agir de modo a ser bem visto aos olhos dos
outros, para merecer estima, respeito e consideração.
Estágio 3: Moralidade do bom garoto, da aprovação social e das
relações interpessoais
 É o estágio da regra de ouro: “aja com os outros como gostaria que eles
agissem com você”
Estágio 4: Orientação para a lei e a ordem, autoridade mantendo a
moralidade
 Orientação para a manutenção da lei, da ordem e do progresso social
DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL
Nível III- Pós-convencional (adolescência)Nível III- Pós-convencional (adolescência)
 Valor moral das ações não está nas conformidade às normas e padrões
morais e sociais vigentes; está vinculado aos princípios éticos universais,
tais como o direito à vida, à liberdade e à justiça. Caso isto não aconteça,
as leis devem ser transformadas e até desobedecidas.
Estágio 5: A orientação para o contrato social democrático
 Relativismo da lei e para o maior bem para o maior número.
Estágio 6: Princípios universais de consciência
 Orientação para os princípios ético-universais, prescritivos, auto-
escolhidos, e generalizáveis.
DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL
 São estágios verdadeiros, seguindo-se um ao outro numa ordem
invariante e que cada estágio constrói-se sobre o precedente.
““De acordo com BEE, para a maioria de nós, o estágio 5 caracteriza-se como oDe acordo com BEE, para a maioria de nós, o estágio 5 caracteriza-se como o
estágio “final” em nosso raciocínio moral, e muitos adolescentes e adultosestágio “final” em nosso raciocínio moral, e muitos adolescentes e adultos
nem chegam a atingir esse estágio. A autora caracteriza o estágio 4 como anem chegam a atingir esse estágio. A autora caracteriza o estágio 4 como a
base mais comum de julgamento moral entre adultos”.base mais comum de julgamento moral entre adultos”.
 Os estágios de raciocínio moral estão vinculados ao desenvolvimento
cognitivo em aspectos importantes. Sua posição básica é que cada novo
nível de funcionamento cognitivo é uma condição necessária, mas não
suficiente, para o novo nível de raciocínio moral.
DESENVOLVIMENTO ATÍPICO
Problemas internalizantesProblemas internalizantes
 Isolamento, Queixas Somáticas , Ansiedade/Depressão, Fobia social e
pouca interação social.
Problemas externalizantesProblemas externalizantes
 Quebrar Regras, Conduta anti-social e Comportamento Agressivo (físico
e verbal)
 A delinqüência, classificada como uma doença externalizada pertence a
categoria geral de problemas de conduta. As crianças rotuladas como
delinqüentes evidenciam não apenas níveis elevados de provocação,
propensão a discussões ou desobediência, elementos comuns a todos os
problemas de conduta, mas trazem ainda uma deliberada violação da lei.
Problemas de atençãoProblemas de atenção
Padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade da criança
CATEGORIAS DE TEORIAS
1. As teorias biológicas
A programação genética é considerada mais relevante
pelos adeptos dessa teoria.
 MATURACIONAIS OU INATISTAS
São o “ponto de partida”.
CATEGORIAS DE TEORIAS
2. Os teóricos psicanalíticos - FREUD
Estudaram o desenvolvimento da personalidade,
enfatizando a interação dos fatores internos com as
influências ambientais para produzir as fases de
desenvolvimento, considerando as diferenças
individuais da personalidade.
1º o comportamento é governado por processos
inconscientes;
2º segundo ponto básico é a consideração de que a
personalidade já possui uma estrutura, que se
desenvolve ao longo do tempo;
CATEGORIAS DE TEORIAS
2. Os teóricos psicanalíticos – Fases
Fase Oral - Nessa fase a criança vivencia prazer e dor através
da satisfação (ou frustração) de pulsões orais, ou seja, pela
boca. Essa satisfação se dá independente da satisfação da
fome, têm uma função ligada ao prazer.
Fase Anal – Do 1º ao 3º ano de vida. Nessa fase a satisfação das
pulsões se dirige ao ânus, ao controle da tensão intestinal.
A criança tem de aprender a controlar sua defecação e,
dessa forma, deve aprender a lidar com a frustração do
desejo de satisfazer suas necessidades imediatamente.
CATEGORIAS DE TEORIAS
2. Os teóricos psicanalíticos – Fases
Fase Fálica – Dos 3 aos 5 anos. Nessa fase prazer e
desprazer estão, assim, centrados na região genital. As
dificuldades dessa fase estão ligadas ao
direcionamento da pulsão sexual ao genitor do sexo
oposto no ambiente familiar. A resolução desse
conflito está relacionada ao complexo de Édipo.
Fase Genital – Adolescência - Nessa fase as pulsões
sexuais, depois da longa fase de latência e
acompanhando as mudanças corporais, despertam-se
novamente, mas desta vez se dirigem a uma pessoa do
sexo oposto.
CATEGORIAS DE TEORIAS
3. Os teóricos cognitivistas - Piaget
• Enfatizam a exploração ativa que a criança faz do
ambiente.
• Criança entendida como agente no processo do
desenvolvimento.
• O meio não molda a criança, o processo pelo qual o
organismo humano utiliza para desenvolver, é o
processo de adaptação (assimilação, acomodação e
equilibração). para Piaget há quatro estágios de
desenvolvimento, que seguem sempre a mesma
seqüência.
CATEGORIAS DE TEORIAS
 Para Piaget há quatro estágios de desenvolvimento, que
seguem sempre a mesma seqüência.
1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos),
2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos),
3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)
4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)
 As observações de Piaget sobre o pensamento das
crianças levaram-no a muitas suposições, sendo a mais
central a de que a natureza do organismo é adaptar-se
ao ambiente.
CATEGORIAS DE TEORIAS
4. Os teorias da aprendizagem
Behaviorista, Comportamentalista, Humanista
• Enfatizam as influências ambientais como possíveis de
produzir mudanças.
• o desenvolvimento humano é gradativo, diversificado e
individualizado, cada pessoa tem suas próprias
características, o que a torna diferente de todas as outras e
define o seu próprio ritmo de desenvolvimento.
• Os defensores dessa teoria dão ênfase ao papel dominante
da experiência, segundo eles, a aprendizagem pode ocorrer
simplesmente pela observação, chamada de aprendizagem
observacional ou modelagem, chamam a atenção também
para os reforços intrínsecos, orgulho e ou descoberta.
CATEGORIAS DE TEORIAS
 Para os adeptos dessas teorias, o condicionamento
clássico (Pavlov) e o condicionamento operante
(Skinner) são dois processos importantíssimos no
desenvolvimento infantil, o primeiro envolvendo a
aquisição de sinais novos para respostas existentes e o
segundo a associação de uma nova resposta a um
antigo estímulo, através de reforço.
QUESTÃO DE PROVA – (A)
1. De acordo com Helen Bee (1984) o primeiro passo no
desenvolvimento humano é o momento quando uma célula
espermática do homem atravessa a parede do óvulo da mulher e
uma criança poderá ser concebida. De acordo com essa
afirmação podemos afirmar que:
I – Na concepção, os 25 cromossomos do espermatozóide se reúnem com
os 21 cromossomos do óvulo para formar o conjunto de 46 que será
reproduzido em cada célula do corpo do novo bebê.
II –Durante o período pré-natal o ser humano passa por fases de
desenvolvimento que são: ovo, embrião, feto e bebe ao nascimento.
III–A Síndrome de Down é um exemplo de anomalia cromossômica.
IV–Embora seja verdade que a maioria dos partos é bastante normal, há
algumas coisas que podem sair errado, como por exemplo, a anóxia
(falta de oxigênio).
Está (ão) correta (s) a (s) alternativa (s):
a) II, III e IV
b) II e III
c) I e III
d) III apenas
QUESTÃO DE PROVA
2. O desenvolvimento cognitivo de acordo com Piaget ocorre pelo
processo de adaptação. A adaptação requer que o indivíduo faça
ajustes às condições ambientais e intelectualize esses ajustes por
processos complementares de acomodação e assimilação. Analise as
proposições referentes ao tema abordado acima:
I. Estruturas cognitivas superiores são formuladas por processos de
acomodação e assimilação, os quais se apóiam na auto descoberta que
se consegue em jogos e na atividade motora.
II. A acomodação é a adaptação que a criança deve fazer ao ambiente
quando informações novas e incongruentes são acrescentadas ao seu
repertório de reações possíveis.
III. A acomodação não resulta em mudança visível no comportamento.
IV. A assimilação é o termo de Piaget para a interpretação de novas
informações, baseadas nas interpretações presentes.
V. Os processos de assimilação e acomodação são incorporados
preferencialmente enquanto a criança dorme.
Assinale a alternativa que contém todas as proposições verdadeiras:
a. ( ) I – II – III. b. ( X ) I – II – IV. c. ( ) II – III – IV. d. ( ) II – IV – V.
QUESTÃO DE PROVA – (E)
QUESTÃO DE PROVA (D)
QUESTÃO DE PROVA – (A)

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O desenvolvimento da criança: hereditariedade x ambiente

  • 2. A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento do indivíduo é determinado por padrões inatos ou é moldado por experiências posteriores a ele? ▼ “(...) todo o desenvolvimento é produto de várias formas de interação entre influências internas e externas”. ▼ Durante o processo de desenvolvimento das crianças, faz-se necessário explorarmos tanto os fatores biológicos como também os culturais, bem como a interação ocorrida entre ambos. Afinal, tanto o fator hereditário quanto o meio são essenciais e paralelos.
  • 3. HEREDITARIEDADE X AMBIENTE Cientistas que estudam a hereditariedade, realizam uma diferenciação no fator genético: genótipo, que é considerado um conjunto de informações específicas contidas nos genes de determinado indivíduo; fenótipo, que é considerado um produto de três fatores (genótipo, influências ambientais desde a concepção e a interação do genótipo com o ambiente).
  • 4. HEREDITARIEDADE X AMBIENTE Porque filhos de atletas de nível olímpico e mundial muitas vezes não apresentam as mesmas capacidades técnicas e físicas dos pais? E (2) como é possível determinado indivíduo se tornar campeão em determinada modalidade se os seus pais nunca foram praticantes de esporte? Genótipo + Fenótipo + estímulo = Atleta.
  • 5. HEREDITARIEDADE X AMBIENTE Sob esse enfoque, toda criança nasce com certas vulnerabilidades e fatores de proteção vulnerabilidades: temperamento difícil, anomalia física, alergias, tendências genéticas ao alcoolismo e assim por diante. fatores de proteção, com inteligência brilhante, boa coordenação, um temperamento fácil ou um adorável sorriso, que tendem a deixá-la mais resistente diante do estresse. “Tais vulnerabilidades e fatores de proteção interagem com o ambiente da criança”.
  • 6. A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO 1. DESENVOLVIMENTO FÍSICO “O desenvolvimento físico, será um facilitador ou um complicador na vida social e afetiva da criança; as diferenças individuais nos padrões físicos irão repercutir nas experiências vividas. Além disso, o auto conceito de uma criança se forma a partir do que ela escuta dos outros e daquilo que ela percebe ser esperado pela cultura. Dessa forma, a criança, desde tenra idade, percebe que há preferências decorrentes da aparência e do físico que possui”.
  • 7. A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO DETERMINANTES DO CRESCIMENTODETERMINANTES DO CRESCIMENTO 1) MATURAÇÃO - Embora o ritmo do desenvolvimento varie de uma criança para outra, a seqüência é quase a mesma para todas elas, mesmo naquelas com claras deficiências físicas ou mentais. 2) HEREDITARIEDADE - A nossa herança genética é individual, assim como é específica para a espécie, de modo que cada um de nós recebe instruções para tendências de crescimento únicas e também compartilhadas. 3) EFEITOS AMBIENTAIS - As crianças de diferentes cortes de nascimento crescem em ritmos diferentes: • DIETA: mais baixas, menos energia, menos ativa. • INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS PRÉ-NATAIS: bebida alcoólica, cafeína, aspirina. •PRÁTICA: atividades físicas (oportunidades). Esses fatores afetam tanto o ritmo como o padrão de desenvolvimento em cada criança.
  • 8. A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO 2. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO: ESTRUTURA E PROCESSO O foco de Piaget foi o desenvolvimento das estruturas cognitivas, e não o poder intelectual; os padrões de desenvolvimento que são comuns a todas as crianças, e não as diferenças individuais.  As crianças de diferentes idades tendem a operar com um tipo diferente de raciocínio. A criança tenta adaptar-se ao mundo que a cerca de maneiras cada vez mais satisfatórias.
  • 9. A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO Idéias básicas 1. ASSIMILAÇÃO: É o processo de absorver algum evento ou experiência em algum esquema. É um processo ativo. Também modifica as informações incorporadas, porque cada experiência assimilada assume algumas das características do esquema utilizado para integrá-la. 2. ACOMODAÇÃO: Envolve modificar o esquema em resultado das novas informações absorvidas pela assimilação. Assim, na teoria de Piaget, o processo de acomodação é a chave para a mudança desenvolvimental. Por meio dela, nós reorganizamos nossas idéias, melhoramos nossas habilidades, mudamos nossas estratégias. 3. EQUILIBRAÇÃO: Piaget supunha que a criança que está sempre lutando por coerência, visando a permanecer “em equilíbrio”, visando a chegar a um entendimento do mundo que faça sentido em sua totalidade. Mecanismo auto-regulador, necessário para assegurar à criança uma interação eficiente com o meio.
  • 10. A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO OS ANOS PRÉ-ESCOLARES - Estágio Pré-Operacional (2 – 6 anos) “É nesse período “que são lançadas as sementes para as habilidades sociais e a personalidade da criança”  A criança é capaz de usar símbolos mentais para representar objetos internamente para si mesma. Apesar desse avanço, o pré-escolar ainda não apresenta muitas características cognitivas sofisticadas.  A criança dessa idade ainda é egocêntrica e, em geral, levada pelas aparências. A criança não está sendo egoísta, ela apenas pensa que todos vêem como vê.  A criança pequena agora é capaz de se comunicar com uma clareza cada vez maior que lhe permitem interagir de modo mais completo e bem-sucedido com as outras crianças.  É nesse período que vemos os primeiros sinais de preferências por companheiros de brincadeiras ou por amizades. Demonstram maior afeto mútuo, maior reciprocidade, mais interações longas, mais comportamentos positivos e menos comportamento negativos, e maior generosidade e apoio em uma situação nova que acontece entre pares de não-amigos nessa mesma idade.
  • 11. A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO OS ANOS ESCOLARES - Estágio Operatório Concreto (7 – 12 anos)  Em idade escolar, a autopercepção de uma criança também está ligada às características visíveis, como sua aparência, o quê ou com quem joga, onde mora, o que sabe fazer bem ou não, ao invés das qualidades mais internas, constantes como traços de personalidade.  É por volta dos 6 / 7 anos de idade, que a criança passa do autoconceito concreto para o autoconceito abstrato, libertando-se gradativamente da supervisão dos pais ou professores, passando a experimentar novos riscos, detectar emoções mais complexas e, conseqüentemente, acontece um aperfeiçoamento na qualidade dos vínculos relacionais que se tornam mais duradouros.
  • 12. A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO ADOLESCÊNCIA – Estágio Operatório – formal (12 AOS 20 ANOS)  A adolescência é marcada por uma fase de mudanças físico-motoras e psicológicas, não tendo definição certa para seu começo ou fim, geralmente este período ocorre dos 12 aos 20 anos de idade  Neste período quando acorre a maturação sexual em ambos os sexos, as mudanças físicas acontecem principalmente por influência da secreção dos hormônios da tireóide e pelo hormônio do crescimento da hipófise. Nas meninas ocorre à menarca (primeira menstruação) com finalização do crescimento mamário e dos pêlos pubianos, nos meninos acontece o aumento dos órgãos genitais do escroto e dos testículos, com desenvolvimento dos pêlos pubianos e axilares.
  • 13. SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS O DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE GÊNEROS E DE PAPEL SEXUALO DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE GÊNEROS E DE PAPEL SEXUAL  Do lado cognitivo, A criança precisa aprender a natureza da categoria de sexo/gênero em si – que ser menino ou menina é algo permanente, que não muda mesmo que haja modificações nas roupas ou no comprimento dos cabelos. CONCEITO DE GÊNERO  Do lado social, A criança tem de aprender quais comportamentos acompanham ser menino ou menina. Isto é, ela precisa aprender o papel sexual definido como apropriado para o seu gênero em sua cultura específica. CONCEITO DE PAPEL SEXUAL
  • 14. SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS O DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE GÊNEROO DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE GÊNERO  1º Identidade de gênero – capacidade de a criança rotular corretamente o próprio sexo e identificar as outras pessoas como homens ou mulheres, meninos ou meninas. Entre 2 ou 3 anos de idade, elas aprendem a identificar e rotular corretamente o sexo das pessoas. O comprimento do cabelo e as roupas parecem ser pistas muito importantes nessas discriminações iniciais.  2º Estabilidade de gênero – entendimento de que as pessoas continuam com o mesmo gênero por toda a vida.  3º Constância de gênero – a pessoa continua com o mesmo sexo biológico mesmo que pareça mudar ao usar roupas diferentes ou um comprimento de cabelo diferente. Em resumo, crianças de 2 anos ou 2 e seis meses sabem qual é o seu sexo das pessoas que as cercam, mas elas só revelam um conceito de gênero totalmente desenvolvido aos 4 ou 5 anos.
  • 15. SELF, GÊNERO E PAPÉIS SEXUAIS  SELF OU AUTOCONCEITOSELF OU AUTOCONCEITO  “funciona como uma espécie de filtro para as experiências, moldando nossas escolhas e afetando nossas respostas aos outros”.  crenças e atitudes que temos em relação a nós mesmos e que começam a ser construídas desde que somos bebês. Também chamado de AUTOESQUEMA, por PiagetTambém chamado de AUTOESQUEMA, por Piaget Etapas de desenvolvimento do Self: Objetivo e Subjetivo Objetivo (5 – 6 anos)Objetivo (5 – 6 anos) - capacidade que a criança tem de definir a si própria, ou seja, colocar-se dentro de uma série de categorias (como gênero, menino e menina) e compreender-se como participante do jogo social. EX: Papel social na família (filha) – Ajudante da mãe ao fazer um bolo.
  • 16. DESENVOLVIMENTO DE RELACIONAMENTOS SOCIAIS O APEGOO APEGO  Por volta dos 2 ou 3 anos, embora o vínculo da criança à mãe e o pai continue intenso, a maioria dos comportamentos de apego tornou-se menos visível. As crianças dessa idade são suficientemente avançadas em termos cognitivos para compreender quando a mãe explica por que ela vai sair e que voltará, de modo que sua ansiedade de separação diminui.  Crianças mais estimuladas socialmente têm um melhor desenvolvimento, sendo a boa relação com os pais muito importante neste aspecto. Pelo contrário, ambientes empobrecidos impedem o desenvolvimento do indivíduo a vários níveis.  Bee complementa que crianças que venham a ser rejeitadas ou que vivenciaram situações de discriminação ou mesmo de constrangimento devido a estereótipos tendem a permanecer assim, sendo raro as que se desloquem para um nível elevado de aceitação.
  • 17. DESENVOLVIMENTO DE RELACIONAMENTOS SOCIAIS  Bee ainda ressalta que fatores que geralmente determinam classificação de popularidade no âmbito social estão fora do controle dos indivíduos, justamente representados por atração e compleição física. Para a autora, a imagem corporal de uma criança e seu senso de auto-eficácia não são apenas um reflexo direto da realidade observável, mas sim modelos internos baseados em vários itens, incluindo experiência física direta, aquilo que a criança escuta dos outros e suas idéias sobre imagem cultural de um corpo ideal. Como todo modelo interno, suas idéias uma vez estabelecidas tornam-se relativamente difíceis de serem mudadas. Até a escolha das atividades preferidas pela criança, seu comportamento em situações sociais e seu senso de valor provavelmente serão afetados durante infância e adolescência, talvez também na idade adulta pela própria imagem corporal e pelo senso de auto-eficácia, formado no início da infância.
  • 18. ALÉM DA FAMÍLIA: O IMPACTO DA CULTURA MAIS AMPLA  O desenvolvimento da criança é influenciado por instituições fora da família, incluindo a creche, a escola, o trabalho e a televisão. O desenvolvimento também é afetado pela subcultura e pela cultura em que a criança cresce.  A creche tem efeitos positivos sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças mais desfavorecidas, mas pode ter efeitos negativos sobre as crianças mais favorecidas se a discrepância entre o ambiente do lar e o nível de estimulação na creche for grande.  A experiência escolar parece estar causalmente ligada a alguns aspectos do desenvolvimento cognitivo, como a capacidade de generalizar estratégias de uma situação para outra. Saída de certas adversidades – Resolução de problemasSaída de certas adversidades – Resolução de problemas
  • 19. DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL Níveis e Estágios de Desenvolvimento Moral de Kohlberg Nível I - Pré-convencional ( de 2 a 6 anos)Nível I - Pré-convencional ( de 2 a 6 anos)  A criança interpreta as questões de certo e errado, bom e mau, em termos das consequências físicas ou hedonistas da ação. Toda ação punida é vista como má, e toda ação premiada é moralmente correta. Estágio 1 - Orientação para a punição e a obediência  Evitar o castigo e o exercício do poder superior que as autoridades têm sobre o indivíduo Estágio 2 - Hedonismo Instrumental Relativista É pragmático, utilizado por pura troca, mediante interesses próprios.
  • 20. DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL Nível II -Convencional( idade escolar)Nível II -Convencional( idade escolar)  O indivíduo que está no nível de moralidade convencional é aquele que procura viver conforme as regras estabelecidas, com o que é socialmente aceito e compartilhado pela maioria, respeitando a ordem estabelecida. Portanto, há uma tendência a agir de modo a ser bem visto aos olhos dos outros, para merecer estima, respeito e consideração. Estágio 3: Moralidade do bom garoto, da aprovação social e das relações interpessoais  É o estágio da regra de ouro: “aja com os outros como gostaria que eles agissem com você” Estágio 4: Orientação para a lei e a ordem, autoridade mantendo a moralidade  Orientação para a manutenção da lei, da ordem e do progresso social
  • 21. DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL Nível III- Pós-convencional (adolescência)Nível III- Pós-convencional (adolescência)  Valor moral das ações não está nas conformidade às normas e padrões morais e sociais vigentes; está vinculado aos princípios éticos universais, tais como o direito à vida, à liberdade e à justiça. Caso isto não aconteça, as leis devem ser transformadas e até desobedecidas. Estágio 5: A orientação para o contrato social democrático  Relativismo da lei e para o maior bem para o maior número. Estágio 6: Princípios universais de consciência  Orientação para os princípios ético-universais, prescritivos, auto- escolhidos, e generalizáveis.
  • 22. DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO E MORAL  São estágios verdadeiros, seguindo-se um ao outro numa ordem invariante e que cada estágio constrói-se sobre o precedente. ““De acordo com BEE, para a maioria de nós, o estágio 5 caracteriza-se como oDe acordo com BEE, para a maioria de nós, o estágio 5 caracteriza-se como o estágio “final” em nosso raciocínio moral, e muitos adolescentes e adultosestágio “final” em nosso raciocínio moral, e muitos adolescentes e adultos nem chegam a atingir esse estágio. A autora caracteriza o estágio 4 como anem chegam a atingir esse estágio. A autora caracteriza o estágio 4 como a base mais comum de julgamento moral entre adultos”.base mais comum de julgamento moral entre adultos”.  Os estágios de raciocínio moral estão vinculados ao desenvolvimento cognitivo em aspectos importantes. Sua posição básica é que cada novo nível de funcionamento cognitivo é uma condição necessária, mas não suficiente, para o novo nível de raciocínio moral.
  • 23. DESENVOLVIMENTO ATÍPICO Problemas internalizantesProblemas internalizantes  Isolamento, Queixas Somáticas , Ansiedade/Depressão, Fobia social e pouca interação social. Problemas externalizantesProblemas externalizantes  Quebrar Regras, Conduta anti-social e Comportamento Agressivo (físico e verbal)  A delinqüência, classificada como uma doença externalizada pertence a categoria geral de problemas de conduta. As crianças rotuladas como delinqüentes evidenciam não apenas níveis elevados de provocação, propensão a discussões ou desobediência, elementos comuns a todos os problemas de conduta, mas trazem ainda uma deliberada violação da lei. Problemas de atençãoProblemas de atenção Padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade da criança
  • 24. CATEGORIAS DE TEORIAS 1. As teorias biológicas A programação genética é considerada mais relevante pelos adeptos dessa teoria.  MATURACIONAIS OU INATISTAS São o “ponto de partida”.
  • 25. CATEGORIAS DE TEORIAS 2. Os teóricos psicanalíticos - FREUD Estudaram o desenvolvimento da personalidade, enfatizando a interação dos fatores internos com as influências ambientais para produzir as fases de desenvolvimento, considerando as diferenças individuais da personalidade. 1º o comportamento é governado por processos inconscientes; 2º segundo ponto básico é a consideração de que a personalidade já possui uma estrutura, que se desenvolve ao longo do tempo;
  • 26. CATEGORIAS DE TEORIAS 2. Os teóricos psicanalíticos – Fases Fase Oral - Nessa fase a criança vivencia prazer e dor através da satisfação (ou frustração) de pulsões orais, ou seja, pela boca. Essa satisfação se dá independente da satisfação da fome, têm uma função ligada ao prazer. Fase Anal – Do 1º ao 3º ano de vida. Nessa fase a satisfação das pulsões se dirige ao ânus, ao controle da tensão intestinal. A criança tem de aprender a controlar sua defecação e, dessa forma, deve aprender a lidar com a frustração do desejo de satisfazer suas necessidades imediatamente.
  • 27. CATEGORIAS DE TEORIAS 2. Os teóricos psicanalíticos – Fases Fase Fálica – Dos 3 aos 5 anos. Nessa fase prazer e desprazer estão, assim, centrados na região genital. As dificuldades dessa fase estão ligadas ao direcionamento da pulsão sexual ao genitor do sexo oposto no ambiente familiar. A resolução desse conflito está relacionada ao complexo de Édipo. Fase Genital – Adolescência - Nessa fase as pulsões sexuais, depois da longa fase de latência e acompanhando as mudanças corporais, despertam-se novamente, mas desta vez se dirigem a uma pessoa do sexo oposto.
  • 28. CATEGORIAS DE TEORIAS 3. Os teóricos cognitivistas - Piaget • Enfatizam a exploração ativa que a criança faz do ambiente. • Criança entendida como agente no processo do desenvolvimento. • O meio não molda a criança, o processo pelo qual o organismo humano utiliza para desenvolver, é o processo de adaptação (assimilação, acomodação e equilibração). para Piaget há quatro estágios de desenvolvimento, que seguem sempre a mesma seqüência.
  • 29. CATEGORIAS DE TEORIAS  Para Piaget há quatro estágios de desenvolvimento, que seguem sempre a mesma seqüência. 1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos), 2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos), 3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos) 4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)  As observações de Piaget sobre o pensamento das crianças levaram-no a muitas suposições, sendo a mais central a de que a natureza do organismo é adaptar-se ao ambiente.
  • 30. CATEGORIAS DE TEORIAS 4. Os teorias da aprendizagem Behaviorista, Comportamentalista, Humanista • Enfatizam as influências ambientais como possíveis de produzir mudanças. • o desenvolvimento humano é gradativo, diversificado e individualizado, cada pessoa tem suas próprias características, o que a torna diferente de todas as outras e define o seu próprio ritmo de desenvolvimento. • Os defensores dessa teoria dão ênfase ao papel dominante da experiência, segundo eles, a aprendizagem pode ocorrer simplesmente pela observação, chamada de aprendizagem observacional ou modelagem, chamam a atenção também para os reforços intrínsecos, orgulho e ou descoberta.
  • 31. CATEGORIAS DE TEORIAS  Para os adeptos dessas teorias, o condicionamento clássico (Pavlov) e o condicionamento operante (Skinner) são dois processos importantíssimos no desenvolvimento infantil, o primeiro envolvendo a aquisição de sinais novos para respostas existentes e o segundo a associação de uma nova resposta a um antigo estímulo, através de reforço.
  • 32. QUESTÃO DE PROVA – (A) 1. De acordo com Helen Bee (1984) o primeiro passo no desenvolvimento humano é o momento quando uma célula espermática do homem atravessa a parede do óvulo da mulher e uma criança poderá ser concebida. De acordo com essa afirmação podemos afirmar que: I – Na concepção, os 25 cromossomos do espermatozóide se reúnem com os 21 cromossomos do óvulo para formar o conjunto de 46 que será reproduzido em cada célula do corpo do novo bebê. II –Durante o período pré-natal o ser humano passa por fases de desenvolvimento que são: ovo, embrião, feto e bebe ao nascimento. III–A Síndrome de Down é um exemplo de anomalia cromossômica. IV–Embora seja verdade que a maioria dos partos é bastante normal, há algumas coisas que podem sair errado, como por exemplo, a anóxia (falta de oxigênio). Está (ão) correta (s) a (s) alternativa (s): a) II, III e IV b) II e III c) I e III d) III apenas
  • 33. QUESTÃO DE PROVA 2. O desenvolvimento cognitivo de acordo com Piaget ocorre pelo processo de adaptação. A adaptação requer que o indivíduo faça ajustes às condições ambientais e intelectualize esses ajustes por processos complementares de acomodação e assimilação. Analise as proposições referentes ao tema abordado acima: I. Estruturas cognitivas superiores são formuladas por processos de acomodação e assimilação, os quais se apóiam na auto descoberta que se consegue em jogos e na atividade motora. II. A acomodação é a adaptação que a criança deve fazer ao ambiente quando informações novas e incongruentes são acrescentadas ao seu repertório de reações possíveis. III. A acomodação não resulta em mudança visível no comportamento. IV. A assimilação é o termo de Piaget para a interpretação de novas informações, baseadas nas interpretações presentes. V. Os processos de assimilação e acomodação são incorporados preferencialmente enquanto a criança dorme. Assinale a alternativa que contém todas as proposições verdadeiras: a. ( ) I – II – III. b. ( X ) I – II – IV. c. ( ) II – III – IV. d. ( ) II – IV – V.
  • 34. QUESTÃO DE PROVA – (E)
  • 36. QUESTÃO DE PROVA – (A)