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Web quest - Indústria - Diego Silva e Julie Cristie

Historiadora em UNISAL - Campus São Joaquim
5 de Nov de 2017
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  1. CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO HISTÓRIA DO VALE DO PARAÍBA PROF. FRANCISCO SODERO TOLEDO Web Quest – Industrialização, modernização e urbanização do Vale do Paraíba Diego Silva, Julie Cristie – 3º ano Selecionem 3 textos sobre o assunto em foco e façam resumo e comentários (artigos, estudos, resenhas e livros). Citem as fontes dos textos. A partir da metade do século XIX e sobretudo em seu último quarto, toda a região centro-sul do Brasil vivenciou um processo de mudanças sociais. Tais mudanças foram causadas por diversos fatores, como a estrada de ferro, e o início de atividades industriais. Mas de forma adversa a outras regiões, tais mudanças não alavancaram ao ponto de observar-se no Vale uma industrialização intensa. A produção cafeeira ainda era a base da economia, e uma mudança radical na sociedade ocorreria apenas no século seguinte, principalmente após o fim da Segunda Guerra Mundial. Somente após o declínio da economia cafeeira apareceriam os sinais de uma industrialização maciça e competitiva no mercado nacional. Segundo Vieira e Santos: “No Vale do Paraíba Paulista, a indústria surgiu em decorrência das dificuldades do setor agrícola. Durante o século XIX, a região era um dos principais polos da economia cafeeira do País; entretanto, no início do século XX, as cidades pareciam caminhar para o ostracismo, descritas por Monteiro Lobato, em “Cidades Mortas”. Na segunda metade do século XX, principalmente a partir da década de 60, a região, puxada por algumas cidades, tornou-se um dos principais centros industriais do País (CORDEIRO, 1999). Esse crescimento foi decorrente, dentre outros fatores, da conformação natural do Vale, da indução da rodovia Presidente Dutra e da política de desconcentração da grande São Paulo, promovida pelos governos estadual e federal” (Vieira e Santos, 2012). Contudo, a modernização ocorreria de forma desordenada e em um ritmo acelerado, fazendo que o ambiente urbano muitas vezes seaglutinasse em um pequeno núcleo, misturando áreas comerciais a residenciais e geralmente próximas a ambientes pouco explorados, sendo essa característica muito presente em diversas regiões do
  2. Vale. O modo desordenado com que o Vale se urbanizou acabaria trazendo problemas para a população, que continuam presentes no cotidiano das cidades: “Não coincidentemente a intensa urbanização nas duas regiões eclodiu na década de 50. Foi quando se deu início ao plano de desenvolvimento pela rápida industrialização com a concentração de capitais nos setores produtivos e de infraestrutura regional. Este modelo desenvolvimentista não previu as consequências no setor social. Então, as populações migrantes que formaram a “classe operária” em São José dos Campos e Jacareí, e as populações caiçaras tradicionais de São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba, não participaram dos benefícios deste “des-envolvimento”. No Vale do Paraíba, o que observamos hoje é a apartação social expressa, por exemplo, na periferização e proliferação de loteamentos clandestinos” (Forlin e Costa, 2006). A construção da rodovia ligando dois dos maiores centros econômicos do Brasil serviu de atração para que inúmeras indústrias se instalassem no Vale do Paraíba, sobretudo às margens da Rodovia, que facilita o escoamento de mercadorias para São Paulo e Rio de Janeiro: “Para a região, que se encontrava em uma fase de significativa estagnação econômica, a Via Dutra trouxe um sopro de renovação e, juntamente com as políticas federais e estaduais de desenvolvimento industrial, permitiu que a região e, em especial as cidades localizadas ao longo da rodovia, passassem a viver um momento bastante propício para o crescimento” (DE MELLO, 2016). A principal consequência da industrialização no Vale do Paraíba Paulista foi a aceleração, em algumas poucas cidades, do crescimento econômico, principalmente entre 1960 e 1980. Com isso, houve um intenso fluxo migratório das cidades pobres em direção às ricas, o que agravou os problemas socioeconômicos regionais. A atividade industrial atraiu para as grandes cidades da região os problemas urbanos comuns às grandes metrópoles. Já, nas pequenas cidades, poucos foram os efeitos positivos da industrialização, pois, além da perda de parte importante da sua força de trabalho, elas continuaram com uma economia de subsistência.
  3. Relacione imagens (3) e vídeos (3) sobre o assunto proposto com indicação e comentário crítico sobre o conteúdo. Foto:AdenirBritto,PM/SJC A imagem acima revela uma das características descritas no texto, onde o comercial se mistura ao residencial e estes a regiões pouco exploradas, um contraste muito presente no Vale do Paraíba.
  4. Foto:Divulgação/Pref.SJC A imagem revela a importância da rodovia no que diz respeito a trazer a indústria para a região. Ao longo da rodovia são mais de 100 indústrias de grande porte, responsáveis por um PIB de mais de R$ 25bi por ano (IPEA). Foto: Divulgação/Gazeta Press Imagem que retrata os escombros resultantes da demolição da Favela do Pinheirinho, em 2012, por ordem do TJSP. A favela, localizada em São José dos Campos, que abrigava mais de 1500 famílias era uma consequência direta da concentração de renda e da carência de investimentos em infraestrutura em regiões afastadas do núcleo urbano.
  5. A vinheta da TV Vanguarda faz um passeio pelo Vale do Paraíba e mostra as diversas faces do Vale do Paraíba atual: o industrial, o agrário, o tecnológico, o religioso, o caipira, o urbano. Embora se trate de um vídeo institucional de um minuto, com um olhar mais atento podemos observar a diversidade e a riqueza valeparaibana.
  6. O vídeo institucional da prefeitura de São José dos Campos revela a importância do empreendimento industrial para a cidade, que tornou a cidade responsável por um dos maiores PIB do Brasil, superando até mesmo algumas capitais. O trecho de Mazzaropi, “Um caipira em Bariloche” mostra o constraste entre a vida do caipira do Vale do Paraíba, acostumado ao trabalho infindável e a tecnologia trazida pelas máquinas, visando reduzir os impactos do trabalho braçal. A incompreensão do personagem sobre como funcionavam as máquinas é um exemplo claro de como realidades tão distintas ficaram, por um bom tempo, tão próximas e tão distantes.
  7. Caracterize: patrimônio cultural e região metropolitana. Patrimônio cultural é basicamente um bem, físico ou imaterial, que represente para algum grupo ou mesmo região um elo de ligação único com o seu passado. No caso do Vale do Paraíba, uma estrutura considerada patrimônio histórico e cultural é o Túnel da Mantiqueira, localizado na cidade de Cruzeiro, palco de uma das principais batalhas da revolução de 1932. Região metropolitana consiste em um aglomerado urbano, com um núcleo com denso povoamento e regiões menos povoadas no entorno. Para ser uma região metropolitana, deve existir uma integração entre as regiões. O Vale do Paraíba, juntamente com o Litoral Norte, compõem a Mesorregião Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte ou RMVale, criada pela lei complementar estadual 1166, de 9 de janeiro de 2012.
  8. O movimento de 1932 no Vale do Paraíba: análise e perspectiva histórica. O movimento de 1932 centralizou-se no Vale do Paraíba principalmente em razão de como funcionava a economia local. A elite cafeicultora do Brasil era vinculada com a região, e a população em geral dependia de tal economia. O caráter de participação voluntária da população nos conflitos revela não apenas o conhecido caráter político sob o qual se fundamentava a revolução, mas também umapreocupação popular a respeito de que rumos tomaria a economia local, em um cenário de dúvidas e ausência de representatividade dos interesses a nível nacional.
  9. Relacione: indústria, urbanização e modernidade no Vale do Paraíba. Indústria, urbanização e modernidade no Vale do Paraíba são itens interdependentes e que caminham juntos. A industrialização na região, embora tenha acontecido minimamente ainda no séc. XIX, se dedicava à produção têxtil e itens para consumo interno. A explosão industrial no Vale do Paraíba só viria a partir da segunda metade do séculoXX, com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra, que traria novos ares ao Vale. A economia agrária que movia a região desde a colonização de repente perdeu espaço para a economia industrial, que se instalava em áreas de fácil acesso. Dessa forma, um êxodo rural tornou-se inevitável, provocando uma urbanização desorganizada nas principais cidades do Vale. A modernidade, de certa forma, é fruto dessa urbanização acelerada, que ainda não chegou a todos os cantos do Vale.
  10. Qual o significado das comemorações de 12 de outubro próximo passado em Aparecida? A cidade de Aparecida é um caso à parte no Vale do Paraíba. Enquanto o restante das cidades têm uma preocupação interminável com a presença industrial para fazer acontecer a economia local, essa não é a realidade de Aparecida, que não tem indústrias de grande porte nem centros educacionais de formação técnica voltadas ao desenvolvimento de tecnologia industrial. Ao invés disso, a economia local se baseia no turismo religioso e no comércio. Tal comércio é alimentado majoritariamente pela produção manufatureira local, além de roupas, artigos religiosos e bugigangas contrabandeadas de outras regiões do Brasil e principalmente do Paraguai. Para a cidade, as comemorações de 12 de outubro são a alavanca da economia.
  11. No panorama do mundo pós-moderno quais as experiências individuais e coletivas mais significativas observadas no contexto da nossa região que apontam para novas transformações sociais? A oficialização da Região Metropolitana do Vale do Paraíba é uma tentativa de reorganização urbana para a região. Após algumas décadas de desenfreado crescimento urbano, as diversas situações sociais presentes em uma faixa territorial curta revelaram o acúmulo de recursos e as desigualdades sociais presentes no Vale. Os projetos de padronização do transporte coletivo, reformas rodoviárias e isenções fiscais visam reduzir esse descompasso, a médio prazo. Além disso, as operações da CETESB se intensificaram no sentido a combater os prejuízos à natureza trazidos pela industrialização e urbanização descontroladas, fiscalizando a produção fabril, demarcando áreas de preservação ambiental e fixando metas para o tratamento de resíduos de esgoto, em uma tentativa de estabelecer um desenvolvimento sustentável, maior desafio das regiões industrializadas em um contexto de globalização.
  12. Referências bibliográficas DE MELLO, Leonardo Freire; TEIXEIRA, Leonardo Ribeiro; DE MELLO, Allan Yu Iwama. População e desenvolvimento na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo: desafios atuais e futuros. Anais, p. 1-25, 2016. FORLIN, L. G.; COSTA,S. M. F., 2006. Urbanizaçãoe SegregaçãoSócio-Espacial nacidade de São José dos Campos - Caso Pinheirinho. Revista UNIVAP, UNIVAP, São José dos Campos, v. 13, n. 24, p. 1950-1954, ISSN: 1517-3275. VIEIRA, Edson Trajano; SANTOS, Moacir José. Industrialização e desenvolvimento regional: política do CODIVAP no Vale do Paraíba na década de 1970. DRd-Desenvolvimento Regional em debate, v. 2, n. 2, p. 161-181, 2012.
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