O documento descreve o sistema feudal na Europa medieval. O feudalismo surgiu após a queda do Império Romano e caracterizava-se por relações de dependência através da posse da terra e auto-suficiência dos feudos. O poder estava descentralizado entre os senhores feudais e a economia era basicamente agrícola e de subsistência.

1. Feudalismo
O feudalismo é um sistema econômico, político e social fundamentado na
propriedade sobre a terra. Se inicia com o período das invasões bárbaras e a posterior
queda do Império Romano do Ocidente (Século V) que transformam toda a estrutura
política e econômica da Europa Ocidental, descentralizando-a. Os povos “bárbaros”, ao
ocuparem parte das terras da Europa Ocidental, contribuem com o processo de ruralização
e de surgimento de diversos reinos, dentre os quais se destacou o Reino dos Francos.
Mas é no Reino Carolíngeo que se solidificam as principais estruturas do feudalismo.
Predominante durante toda a Idade Média, o feudalismo se caracteriza pelas
relações de vassalagem (dependência pessoal) e de autoridade e posse da terra. As vilas
e o colonato tornam-se o centro da nova estrutura sócio-econômica que tem um sistema
produtivo basicamente voltado para o suprimento das necessidades individuais dos feudos.
Os feudos, por sua vez, constituíam a unidade territorial da economia feudal,
caracterizando-se pela sua auto-suficiência econômica, produção predominantemente
agropastoril e ausência quase total de comércio. Nos feudos, a produção de arte ocorre
nos castelos.
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2. Política
Poder descentralizado, controlado pelos senhores feudais (sistema de vassalagem).
Economia
O trabalho deixa de ser escravo e passa a ser servil, ou seja, quem trabalha ganha uma
parte do que é produzido; o trabalhador é livre, mas vive preso ao feudo.
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Atenção!
Século Século Século
V X XV
Características da Baixa Idade Média (explicadas a seguir)
Sec IX: Fim do avanço dos bárbaros
Avanço das técnicas políticas
Sec XI – XIII: As Cruzadas (econômicas e religiosas)
Alta Baixa
Idade Média Idade Média

3. Sec XIII: Renascimento comercial e urbano
Sec XIV: Crises (grande fome, Peste Negra e Guerra dos cem anos)
Sec XV: Desenvolvimento de práticas capitalistas
Cruzadas
Expedições de caráter religioso que tinham por objetivo libertar a Palestina
(Jerusalém) das mãos dos turcos muçulmanos. (Séculos XI – XII)
Renascimento comercial
Foi impulsionado pelas Cruzadas, pois elas tinham contato com diferentes
culturas, comercializando produtos. A moeda volta a ser utilizada, proporcionando
um crescimento financeiro.
Renascimento urbano
As cidades ressurgem com o comércio, até mesmo dentro dos feudos, a partir
de feiras. Estas, por sua vez, crescem, formando vilas que acabam extrapolando os
limites do feudo. O senhor feudal cobrava taxas dos feirantes (burgueses). Os
burgueses acabam comprando sua autonomia quando ficam mais fortes que a
nobreza. (Por volta do século XVIII)
A Rota do Sul (Génova e Veneza) era a principal comercializadora de produtos
do Oriente Médio.
A Itália, por ser a principal comercializadora, passou a monopolizar o comércio
no Mediterrâneo.
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Clero
Nobreza
Cavaleiros
Igreja
Vassalos

4. Liga Hanseática
Apenas cidades em determinada região podiam comercializar a lã – o que
causou monopólio ao Norte (Rota do Norte).
As cidades surgem sem nenhum planejamento urbano. Os servos saíram do
campo para a cidade que causou uma superpopulação. Eles buscavam novas
atividades e isto causou uma baixa ainda maior nos alimentos, com ocorrência de
canibalismo.
Século XIV – Crises
A Grande Fome associada à falta de saneamento trouxe a Peste Negra –
doença que matou milhares de pessoas. Ainda neste século, ocorreu a Guerra dos
cem anos. Este conjunto de fatores ocasionou a morte de 2/3 da população.
A peste negra (ou bubônica) ficou conhecida na história
como uma doença responsável por uma das mais
trágicas epidemias que assolaram o mundo Ocidental.
Chegando pela Península Itálica, em 1348, essa doença
afligiu tanto o corpo, quanto o imaginário de populações
inteiras que sentiam a mudança dos tempos por meio de
uma manifestação física. Assim como a Aids, a peste
negra foi considerada por muitos um castigo divino contra
os hábitos pecaminosos da sociedade. Era transmitida
pela mordida de ratos e pulgas.
Na variação bubônica desta doença, a bactéria cai na
corrente sangüínea, ataca o sistema linfático provocando
a morte de diversas células, e cria dolorosos inchaços
entre as axilas e a virilha. Com o passar do tempo, esses
inchaços, conhecidos como bubões, se espalham por
todo corpo. Quando ataca o sistema circulatório, o
infectado tem uma expectativa de vida de
aproximadamente uma semana.

5. Século XV
Grande expansão comercial com leves vestígios capitalistas.
Renascimento cultural
 Visão Antropocêntrica (homem no centro) – Influência da cultura
 Humanismo (valorização do homem)
 Racionalismo (uso da razão)
 Experimentalismo (experimentar hipóteses)
Iniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi
deflagrada quando o trono francês esteve carente de
um herdeiro direto. Aproveitando da situação, o rei
britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O
Belo (1285 – 1314), reivindicou o direito de unificar as
coroas inglesa e francesa. Dessa forma, a Inglaterra
incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto
de prósperas cidades comerciais sob o seu domínio
político, principalmente da região de Flandres. A
Inglaterra estava ganhando, porém a França começou
a ganhar territórios e contava com a participação de
Joanna D’Arc que, após sua morte, foi considerada um
mártir. O resultado é a vitória da França.

6. Itália e o Renascimento
Fatores que contribuíram para que a Itália fosse o berço do renascimento:
 Desenvolvimento urbano
 Centro do Império Romano
 Contato com a civilização Bizantina