O slideshow foi denunciado.
Seu SlideShare está sendo baixado. ×

Ibet tgd - 2012 teoria da linguagem ii - dra clarice araújo

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Carregando em…3
×

Confira estes a seguir

1 de 27 Anúncio

Mais Conteúdo rRelacionado

Diapositivos para si (20)

Semelhante a Ibet tgd - 2012 teoria da linguagem ii - dra clarice araújo (20)

Anúncio

Mais de Tacio Lacerda Gama (20)

Ibet tgd - 2012 teoria da linguagem ii - dra clarice araújo

  1. 1. IBET – TEORIA GERAL DO DIREITO TEORIA DA LINGUAGEM II Profa. Dra. Clarice von Oertzen de Araujo
  2. 2. Língua x Linguagem  Em sentido corrente, a língua é instrumento de comunicação. Para Saussure, é considerada um sistema de relações cujos elementos não tem valor independente de suas relações de equivalência/oposição. Um sistema de signos que repousa sobre regras, coerções. É um produto social, o indivíduo a registra passivamente, pois não pode criá-la ou modificá-la. Trata-se de um “contrato coletivo”. A língua é parte da linguagem.  A linguagem é a capacidade específica da espécie humana de se comunicar por meio de signos.
  3. 3. LÍNGUA X LINGUAGEM A língua não é a única e exclusiva forma de linguagem que somos capazes de produzir. As sociedades humanas são mediadas por redes complexas e plurais de linguagens como danças, músicas, cerimoniais, jogos, arquitetura, moda e arte: desenhos, pinturas, esculturas, cenografia. Há uma enorme variedade de linguagens que se constituem como sistemas sociais e históricos de representação do mundo e que podem estar simultaneamente presentes em uma única mensagem, graças a convergência das tecnologias digitais.
  4. 4. LINGUAGEM NÃO VERBAL  Qual é a extensão que um conceito de linguagem pode cobrir? Todo fenômeno de cultura só funciona culturalmente porque é também um fenômeno de comunicação que se estrutura como linguagem. Todo e qualquer fato cultural, atividade ou prática social envolve signos e implicam a produção de linguagem e de sentido.
  5. 5. FALA  O ato de fala é definido como um componente individual da linguagem. É ato de vontade e de inteligência. O ato de execução de uma língua não é coletivo, é um ato individual, livre para a criação mediante a articulação da língua.  A fala é um modo pessoal de se utilizar o „código‟ língua.  “O aspecto criador da linguagem é o fato do ato da fala” – SAUSSURE.
  6. 6. FUNÇÕES DE LINGUAGEM  As funções de linguagem são os diversos fins que se atribuem aos enunciados. Esta forma de considerar a língua permite que os homens comuniquem informações. A existência das funções de linguagem permite a descrição da língua segundo um esquema de teoria da comunicação.  A classificação tradicional das funções das sentenças encontra-se na teoria dos atos de fala (PBC chama de formas de linguagem). As sentenças funcionam como afirmações, interrogações, ordens, etc.
  7. 7. TIPOS DE LINGUAGEM  Dá-se o nome tipo de oração às formas fundamentais da oração: declarativa, interrogativa, imperativa, exclamativa.  A lógica trata os tipos de oração como as “formas do discurso”.  O tipo de oração é diferente daquilo que o Neopositivismo Lógico chama de tipos de linguagem: natural ou ordinária, técnica, formalizada.
  8. 8. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO  Para gerar informação é necessário haver uma intersecção entre os repertórios do emissor e do receptor Repertório Repertório emissor receptor
  9. 9. INFORMAÇÃO E REDUNDÂNCIA  Há redundância quando o repertório do emissor é muito próximo ao do receptor e, portanto, a comunicação não gera informação nova. Emissor Receptor
  10. 10. INFORMAÇÃO E ENTROPIA  Há entropia (conceito que mede o nível de desordem de um sistema) quando não há nenhuma intersecção entre os repertórios do emissor e do receptor, caso em que a comunicação não ocorre em virtude da ausência de um código comum, o que inviabiliza a transmissão da mensagem, e portanto, não gera informação. Emissor Receptor
  11. 11. A SEMIÓTICA A semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno como fenômeno de produção de significação e de sentido.
  12. 12. A SEMIÓTICA O vocábulo “semiótica” provém do grego semeion, (signo). Outra palavra com esta raiz: semáforo  Toda e qualquer coisa que se organize ou tenda a organizar-se sob a forma de linguagem, verbal ou não, é objeto de estudo da Semiótica.  Peirce era um lógico-matemático e um filósofo e não um lingüista. Concebeu o estudo da linguagem enquanto lógica – uma lógica dialética e não aristotélica. Formulou a semiótica como uma lógica dos signos.
  13. 13. CHARLES MORRIS, SEMIÓTICA E POSITIVISMO Charles Morris era especialista em lingüística e tentou combinar as idéias do Círculo de Viena (neopositivismo lógico) com a de seus mestres G. H. Mead (pragmatismo behaviorista) e C. S. Peirce (pragmatismo lógico). Cindiu a semiótica nos três principais planos, conhecidos como: a) planos sintático: relações formais e estruturais dos signos entre si; b) Plano semântico: relações entre os signos e aquilo que designam (objetos); c) Plano pragmático: reções dos usuários diante dos signos.
  14. 14. O SIGNO COMO RELAÇÃO TRIÁDICA
  15. 15. NOMENCLATURA DE HUSSERL
  16. 16. OS PLANOS SEMIÓTICOS
  17. 17. Significação (Husserl) Interpretante (Peirce) Referência (Ogden e Richards) Sentido (Frege) Intensão (Carnap) Designatum (Morris, 1938) Significatum (Morris 1946) Conceito (Saussure) Conotação, Connotatum (Stuart Mill) Imagem mental (Saussure, Peirce) Conteúdo (Hjelmslev) Estado de consciência (Buyssens) Significado (Eco) Suporte físico (Husserl) Significado (Husserl) Signo, representamem (Peirce) Objeto (Frege, Peirce) Símbolo (Ogden e Richards) Denotatum (Morris) Veículo sígnico (Morris) Significado (Frege) Expressão (Hjelmslev) Denotação (Russell) Sema (Buyssens) Extensão (Carnap) Significante (Eco) Referente (Eco)
  18. 18. NOMENCLATURA DE PEIRCE  Retórica Universal: signo x interpretantes  Lógica Crítica: signo x objeto  Gramática semiótica: signo x signo Retórica universal Lógica crítica Gramática semiótica
  19. 19. NOMENCLATURA CHARLES MORRIS Pragmática: signo x usuários Semântica: signo x objeto Sintaxe: signo x signo Pragmática Semântica Sintaxe
  20. 20. ASPECTO NOMOLÓGICO (ESTÁTICO) Eficácia Vigência Validade
  21. 21. ASPECTO NOMOEMPÍRICO (DINÂMICO) Aplicação Existência Incidência
  22. 22. Estática Dinâmica Peirce Morris gramática sintaxe validade incidência signo semiótica lógica semântica vigência existência objeto crítica Inter retórica pragmática eficácia aplicação pretante universal
  23. 23. BIBLIOGRAFIA  ARAUJO, Clarice von Oertzen. Incidência Jurídica: teoria e crítica. São Paulo, Noeses, 2011.  CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. São Paulo, Noeses, 2009. .  LISKA, James Jakób. A general introduction to the semeiotic of Charles Sanders Peirce. Indiana University Press, 1996.  SAUSSURE, Ferdinand de. Escritos de Linguística Geral. São Paulo, Cultrix, 2009.  SANTAELLA, Lucia. Comunicação e semiótica. São Paulo, Hacker Editores, 2004.

×