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O interesse pela
realidade social na
literatura e nas artes
Correntes artísticas na Europa ao longo do séc. XIX
Contexto
Transformações políticas –
vitória do liberalismo
afirmação do socialismo
Transformações sociais – a
afirmação da sociedade burguesa;
Laicização do pensamento e da
mentalidade (nova forma de
encarar a realidade), emergência
do movimento operário;
Transformações económicas - o
desenvolvimento industrial, a
concentração de empresas e a procura
de capital;
Inovações técnicas e evolução
científica – Fotografia: nova
forma de captar a realidade
(anos 20 do séc. XIX);
O interesse pela realidade social manifestou-se na literatura e nas artes.
Surgiram novas correntes artísticas que se distanciaram do romantismo e
observam a realidade com mais objetividade.
Repensam-se as formas artísticas e põem-se em causa as regras e os
modelos seguidos
Foi neste contexto que surgiram as
novas correntes artísticas
Realismo
Impressionismo
Simbolismo
Arte Nova
REALISMO
Nasceu como reação ao Romantismo e procurou retratar com objetividade (de
forma desapaixonada e neutra )a realidade (contrasta com a emotividade do
romantismo) - materializa a perspetiva positivista de Augusto Comte;
Procura denunciar as desigualdade e as injustiças sociais;
Características:
O Realismo é uma forma de expressão artística que se manifestou ao longo da 2ª
metade do séc. XIX e que procurou reproduzir de forma mais ou menos evidente
e naturalista o mundo e os objetos da realidade envolvente, tendo França
como país impulsionador .
Privilegia os temas do quotidiano e dá protagonismo às classes mais
desfavorecidas ( os camponeses reais e visíveis substituem o herói romântico
idealizado, abstrato, invisível):
Artistas: Gustave Courbet, Jean François Millet, Honoré Daumier, Édouard Manet ;
Escritores: Honoré de Balzac e Gustave Flaubert
Inovador nos temas (a verdade concreta substitui os recursos formais do
chamado ilusionismo académico), procura manter alguns dos padrões
académicos , como o rigor no traço e os acabamentos perfeitos;
O Realismo e a sua descrição do real foram adensados no final do séc. XIX pelo
Naturalismo, que produziu uma literatura inspirada nas ideias evolucionistas,
nas quais a hereditariedade e o contexto social eram determinantes para a
definição dos personagens;
Gustave Coubert, Mulheres Peneirando o Trigo (1855).
Ao contrário das pinturas do estilo romântico, esta pintura não
tem um perfeito uso da linha e da forma. Em vez disso, ilustra as
paredes sujas, o olhar entediado no rosto da mulher deitada, e o
cabelo despenteado do menino curioso.
Courbet utilizou modelos reais nas suas pinturas; diz-se
que as mulheres na pintura são as suas duas irmãs Zoe e
Julieta, e o menino é o seu filho ilegítimo, Desire Binet.
Honore Daumier, A Carruagem de Terceira Classe (1862-1864)
Édouard Manet, Almoço na Relva, 1863, Museu d'Orsay,
Paris
Manet viu esta obra recusada
pelo Salon de Paris de 1863,
sendo exposta no Salon des
Refusés (Salão dos
Recusados): porquê?
Dois homens da classe média francesa e uma mulher
nua que observa fixamente o espectador;
Nu feminino
descontextualizado (não era
mitológico);
Nova técnica de pintura:
pincelada solta e rápida,
com manchas de cor
(começa a abandonar a
subtileza da pintura
académica);
O cientismo (objetividade na representação) ;
O positivismo (representação e descrição do real);
O socialismo (preocupação pelas classes mais desfavorecidas);
Qual é a temática predominante nas obras observadas?
A vida quotidiana; Os grupos desfavorecidos;A sociedade da época;
Que influências evidenciam?
IMPRESSIONISMO
Manifestou-se em França, a partir de 1860 e preocupou-se em transmitir o
instante e as emoções, desvalorizando a representação fiel da realidade
Privilegiou os diversos efeitos provocados pela luz natural – o artista prefere
o “ar livre” à pintura dentro de espaços fechados;
O nome do movimento - Impressionismo – deriva do título do quadro de Monet
Impression, soleil levant (Impressão, Nascer do Sol).
Características
Defendeu o instantâneo – a ideia de que a pintura devia mostrar as
tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num
determinado momento, pois as cores da Natureza mudam constantemente,
dependendo da incidência da luz do sol;
Defendeu a ideia de que as figuras não deviam ter contornos nítidos - o
desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro, sendo
substituído pela mancha/cor.
Artistas: Claude Monet, Pierre- Auguste Renoir ; Edgar Degas e Berthe Morisot
(pintura); Auguste Rodin (escultura)
Demonstrou algum enfraquecimento do sentido temático: os quadros já não
refletem uma única ideia, a sua composição tem vários elementos
interligados , vários grupos sociais, representações de momentos da vida
quotidiana (como passeios, parques, paisagem naturais) .
Utilizou uma técnica de pequenas pinceladas, fortes e sobrepostas, sem
misturar cores;
“O Passeio “ou “Mulher com
sombrinha” (Monet, 1865)
Pós-impressionismo
novos caminhos artísticos
1880-1890
O Impressionismo influenciou o pensamento artístico moderno e teve
continuidade com o Pós-Impressionismo, correntes que revelaram artistas
como Paul Cézanne, Paul Gauguin e Van Gogh .
A igreja de Auvers-sur-Oise, 1890, óleo sobre tela,
Museu d'Orsay, Paris
Vincent van Gogh (1853-1890)
Na distorção da:
perspetiva
linha
cor
A originalidade da sua obra está:
Van Gogh afirmava: “A meu ver, os
verdadeiros pintores são, não aqueles
que pintam as coisas como elas são,
secamente analisadas, mas aqueles que
as pintam como as sentem”.
Walter Hess, Documentos para a compreensão
da pintura moderna, Lisboa, Edição Livros do
Brasil, 1998
Quarto em Arles (1ª versão, 1888) Museu Van Gogh
Pormenor da
obra de Van
Gogh
Quarto em Arles (2ª versão, Setembro 1889)Art
Institute of Chicago
Quarto em Arles (3ª versão) Final de Setembro de 1889, Musée
d'Orsay
Esta obra retrata o quarto que Vincent Van Gogh alugou numa pensão na cidade
de Arles, em França, país onde trabalhou durante quase toda a sua vida. O
pintor realizou a obra fazendo 3 versões, entre 1888 e 1889, a última versão das
quais durante o internamento em Saint Rémy-de-Provence.
No quadro Van Gogh pinta a “espera do seu amigo” Paul Gauguin.
Embora procurasse dar a impressão de tranquilidade ao seu quadro, esta
pintura reflete a tensão e a solidão intensa de Van Gogh. A perspetival do chão
e dos móveis está distorcida. Os objetos do quarto, desarranjados não têm
relação entre si, o chão aparenta cair para frente, a janela está entreaberta, os
quadros pendem em direção à cama, os móveis estão na diagonal, tudo parece
refletir o caos em que Van Gogh mergulhara.
O artista não se preocupou em representar um espaço físico de modo realista,
mas antes, o que fez foi a representação interior e subjetiva do espaço vivido
emocionalmente.
The Starry Night - Noite Estrelada (1889) - Vincent
Van Gogh
O quadro foi pintado quando estava internado em Saint-Rémy-de-Provence
(1889-1890). A obra encontra-se faz parte da coleção permanente do Museu de
Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
A paisagem retratada mistura o real com imagens da sua memória (a igreja
tipicamente holandesa). Destaca-se o contraste entre a calma da pequena vila
representada e o caos celestial. Os ciprestes são o elo de ligação entre a terra e o
céu. A obra é dividida no plano horizontal pela linha do horizonte e no plano
vertical pelo cipreste. As pinceladas são curvilíneas e integram-se de uma forma
quase rítmica sobre a superfície da pintura.
As estrelas brilhantes pulsam como pequenos sóis e as ondas luminosas cortam
o centro da tela. No canto superior direito, destaca-se a Lua que ganhou a
tonalidade do Sol e o contraste entre o céu estrelado cheio de explosões
emotivas de Van Gogh e a aparente calma da pequena vila.
Paul Cézanne (1839-1906)
Os jogadores de cartas, 1892-1895, óleo sobre tela,
Courtauld Institute, Londres
Originalidades técnica
Pinceladas largas e orientadas que
pretendem mostrar a ligação entre
a luz, a forma e o volume;
Progressiva geometrização das
formas;
Construção quase arquitetural das
figuras
Pedreira de Bibémus, 1898-1900, óleo sobre tela, 65,1 x 81 cm, Museu Folkwang Essen
O Cristo amarelo, 1889, óleo sobre tela, Galeria de Arte
Albright-Knox, Buffalo
Paul Gauguin (1848-1903)
É influenciado :
Pelas estampas japonesas;
Pelo vitral medieval
representado no contorno a
negro das figuras;
A simplicidade da vida
e a pureza original:
1.º representa a vida na aldeia
bretã de Pont-Aven
Procura representar:
Paul Gauguin, Contos bárbaros, 1902, óleo sobre
tela, Museu Folkwang Essen
Na intensidade da cor
No exotismo
Representa as figuras de forma estática,
estilizada, contornadas a negro e a Natureza
de forma mística e idílica;
A sua originalidade está:
No simbolismo
Porque não exagerar na pintura, do
mesmo modo que os poetas empregam
metáforas?
Gauguin questionava:
2.º representa a vida das comunidades
da Polinésia
SIMBOLISMO
“Europa e o touro”, Gustave
Moureau, 1869
O simbolismo é
fortemente místico,
subjetivo e ocultista
tendente a unir o
material e o espiritual.
Representa o desencanto
face à tendência
positivista e dedica uma
atenção especial à
realidade que está para
lá daquilo que é visível
(via introspetiva);
Surgiu em França e atingiu o seu expoente em 1880-90;
Foi inspirado pelo desenvolvimento da psicologia;
Valorizou a representação simbólica das ideias em detrimento da
representação objetiva do real;
Aproximou-se do sobrenatural, do misticismo e da religião;
As temáticas utilizadas revelam a negação do materialismo, cientismo e
racionalismo, que estavam presentes no período do realismo; regressa-se
aos emas bíblicos, à mitologia clássica à Idade Média…ambientes onde a
espiritualidade se mantém forte e intocada pela degeneração da
industrialização….
Nas obras explorou-se a dicotomia alma/corpo, matéria/ espírito.
Características
Objetivos do simbolismo:
Estrutura simples
Captar as impressões do inconsciente e do
subconsciente
Puvis de Chavannes, O sonho, 1883, óleo sobre tela,
Walters Art Museum, Baltimore
Características da obra:
Ambiente de sonho e mistério
A suavidade das cores
Reagir ao positivismo
Mostrar a diversidade de estados de
espírito
“O Ciclope”, Odilon Redon,
1898-1900
“Orfeu”, Gustave Moureau, 1865
Interpretação da lenda de Orfeu, herói
grego da música e poesia;
Representa uma atmosfera de fantasia e
misticismo, uma paisagem onírica,
típica do simbolismo;
Transmite uma sensação de
tranquilidade e harmonia, num cenário
de morte (cabeça decapitada de Orfeu a
repousar sobre a sua lira);
ARTE NOVA
Anulou a distinção entre materiais nobres e não nobres, utilizando o ferro, o
vidro, o betão e o mosaico;
Antoni Gaudi foi um dos seus maiores representantes;
Representa a fusão entre as artes decorativas (artes
menores) , a arquitetura, pintura e escultura (artes
maiores);
Europa - 1890-1914
Oposição aos estilos antigos que continuavam a inspirar a arte académica;
Caracteriza-se pelo predomínio das linhas onduladas e
pelo recurso aos motivos florais e femininos;
Características
Manifestou-se na arquitetura e nas artes decorativas, bem como nos anúncios
publicitários;
Entrada para o metropolitano
de Paris (1900).
Chocolat Idéal,
Aphonse Mucha,
1897
Émile Galle, Mesa de
apoio (1900).
Associada ao estilo de vida burguesa, privilegiou a harmonia com a Natureza
e valorizou as linhas curvas e geometrizadas;
Gustav Klimt, A Virgem, c. 1913, Galeria
Narodni, Praga
Elementos presentes nesta pintura:
A cor
O mistério
A fantasia
O movimento
 linhas sinuosas
 Linhas estilizadas, ondulantes
e geometrizadas
A ilusão do movimento
é conseguida através:
Predominam os elementos:
 naturalistas
 femininos
 influência japonesa
Objetivo da Arte Nova:
 Criar ritmo e harmonia
 Reagir à estandardização industrial
Reza a lenda que este telhado é uma
representação alegórica da batalha
entre São Jorge, o Guerreiro, e o temível
dragão medieval. As telhas de cerâmica
vitrificada seriam as escamas do réptil e a
torre principal, em primeiro plano, o cabo
da espada ou lança enterrada no dorso do
demónio fumegante.
…dos portões.
Nas ferragens das varandas… …dos corrimãos de
escada…
Paul Charbonnier e
Émile André, Banco
Renaud, 1910, Nancy
Em que outros locais podemos encontrar Arte Nova?
Antoni Gaudí, Casa Milá, 1906-10, Barcelona
Georges Biet, Casa
Biet, Nancy, 1901-3
Nas paredes, no chão e…
Victor Horta, Hotel Tassel, Escada
para o jardim de Inverno, 1893-95,
Bruxelas Jacques Gruber, Vitral de teto,
sede do Crédito Lyonnais, 1901
…nos
tetos.
…os candeeiros…
Gustave Serrurier-Bovy,
Vitrina, 1899
Henri Bellery-Desfontaines,
Mesa, 1900
…o mobiliário…
Colecção Gatsby
A Arte Nova abrange objetos do quotidiano tais como…
…os vasos e as jarras...
Louis Tiffany,
1906
Louis Tiffany, 1900-10
René Lalique, Vaso
dos pássaros, 1890
René Lalique, Serpentes (peitoral) 1898-1899,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa Louis Auroc, Broche, 1900, França
… e as jóias!
Alfons Maria Mucha (1860 -1939)Aubrey Beardsley (1872 –1898)
Características da Arte Nova nas artes gráficas
A saia de pavão, figurino da peça Salomé de
Oscar Wilde, 1892 Cartazes de 1892 e de 1896
Preferência pela figura feminina;
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Victor Horta (1861-1947) Hector Guimard (1867-1942)
Obras emblemáticas da Arte Nova/ Art Nouveau
Residência Tassel, 1893-95, Bruxelas Castel Béranger, 1884-88, Paris
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Casa da Secessão, 1898-99, Viena
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Guaranty Building, 1895, Buffalo
Fuller Building, Nova Iorque,
1902
Daniel Burnham (1846-1912)
As mudanças ocorridas no séc. XIX levaram o Homem a
repensar as formas de expressão artística: o Realismo, o
Impressionismo e o Simbolismo foram correntes que
acompanharam a forma da Humanidade encarar a vida e o
Mundo. O final do séc. XIX viria a assumiu-se como um
período revelador da necessidade de cortar com os cânones
estabelecidos, abrindo caminho para as correntes de
vanguarda do séc. XX.
Conclusão

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O interesse pela realidade social nas artes e na literatura

  • 1. O interesse pela realidade social na literatura e nas artes
  • 2. Correntes artísticas na Europa ao longo do séc. XIX
  • 3. Contexto Transformações políticas – vitória do liberalismo afirmação do socialismo Transformações sociais – a afirmação da sociedade burguesa; Laicização do pensamento e da mentalidade (nova forma de encarar a realidade), emergência do movimento operário; Transformações económicas - o desenvolvimento industrial, a concentração de empresas e a procura de capital; Inovações técnicas e evolução científica – Fotografia: nova forma de captar a realidade (anos 20 do séc. XIX); O interesse pela realidade social manifestou-se na literatura e nas artes. Surgiram novas correntes artísticas que se distanciaram do romantismo e observam a realidade com mais objetividade.
  • 4. Repensam-se as formas artísticas e põem-se em causa as regras e os modelos seguidos Foi neste contexto que surgiram as novas correntes artísticas Realismo Impressionismo Simbolismo Arte Nova
  • 6. Nasceu como reação ao Romantismo e procurou retratar com objetividade (de forma desapaixonada e neutra )a realidade (contrasta com a emotividade do romantismo) - materializa a perspetiva positivista de Augusto Comte; Procura denunciar as desigualdade e as injustiças sociais; Características: O Realismo é uma forma de expressão artística que se manifestou ao longo da 2ª metade do séc. XIX e que procurou reproduzir de forma mais ou menos evidente e naturalista o mundo e os objetos da realidade envolvente, tendo França como país impulsionador . Privilegia os temas do quotidiano e dá protagonismo às classes mais desfavorecidas ( os camponeses reais e visíveis substituem o herói romântico idealizado, abstrato, invisível):
  • 7. Artistas: Gustave Courbet, Jean François Millet, Honoré Daumier, Édouard Manet ; Escritores: Honoré de Balzac e Gustave Flaubert Inovador nos temas (a verdade concreta substitui os recursos formais do chamado ilusionismo académico), procura manter alguns dos padrões académicos , como o rigor no traço e os acabamentos perfeitos; O Realismo e a sua descrição do real foram adensados no final do séc. XIX pelo Naturalismo, que produziu uma literatura inspirada nas ideias evolucionistas, nas quais a hereditariedade e o contexto social eram determinantes para a definição dos personagens;
  • 8. Gustave Coubert, Mulheres Peneirando o Trigo (1855). Ao contrário das pinturas do estilo romântico, esta pintura não tem um perfeito uso da linha e da forma. Em vez disso, ilustra as paredes sujas, o olhar entediado no rosto da mulher deitada, e o cabelo despenteado do menino curioso. Courbet utilizou modelos reais nas suas pinturas; diz-se que as mulheres na pintura são as suas duas irmãs Zoe e Julieta, e o menino é o seu filho ilegítimo, Desire Binet.
  • 9. Honore Daumier, A Carruagem de Terceira Classe (1862-1864)
  • 10.
  • 11.
  • 12. Édouard Manet, Almoço na Relva, 1863, Museu d'Orsay, Paris Manet viu esta obra recusada pelo Salon de Paris de 1863, sendo exposta no Salon des Refusés (Salão dos Recusados): porquê? Dois homens da classe média francesa e uma mulher nua que observa fixamente o espectador; Nu feminino descontextualizado (não era mitológico); Nova técnica de pintura: pincelada solta e rápida, com manchas de cor (começa a abandonar a subtileza da pintura académica);
  • 13. O cientismo (objetividade na representação) ; O positivismo (representação e descrição do real); O socialismo (preocupação pelas classes mais desfavorecidas); Qual é a temática predominante nas obras observadas? A vida quotidiana; Os grupos desfavorecidos;A sociedade da época; Que influências evidenciam?
  • 15. Manifestou-se em França, a partir de 1860 e preocupou-se em transmitir o instante e as emoções, desvalorizando a representação fiel da realidade Privilegiou os diversos efeitos provocados pela luz natural – o artista prefere o “ar livre” à pintura dentro de espaços fechados; O nome do movimento - Impressionismo – deriva do título do quadro de Monet Impression, soleil levant (Impressão, Nascer do Sol). Características Defendeu o instantâneo – a ideia de que a pintura devia mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da Natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol;
  • 16. Defendeu a ideia de que as figuras não deviam ter contornos nítidos - o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro, sendo substituído pela mancha/cor. Artistas: Claude Monet, Pierre- Auguste Renoir ; Edgar Degas e Berthe Morisot (pintura); Auguste Rodin (escultura) Demonstrou algum enfraquecimento do sentido temático: os quadros já não refletem uma única ideia, a sua composição tem vários elementos interligados , vários grupos sociais, representações de momentos da vida quotidiana (como passeios, parques, paisagem naturais) . Utilizou uma técnica de pequenas pinceladas, fortes e sobrepostas, sem misturar cores;
  • 17.
  • 18.
  • 19. “O Passeio “ou “Mulher com sombrinha” (Monet, 1865)
  • 20. Pós-impressionismo novos caminhos artísticos 1880-1890 O Impressionismo influenciou o pensamento artístico moderno e teve continuidade com o Pós-Impressionismo, correntes que revelaram artistas como Paul Cézanne, Paul Gauguin e Van Gogh .
  • 21. A igreja de Auvers-sur-Oise, 1890, óleo sobre tela, Museu d'Orsay, Paris Vincent van Gogh (1853-1890) Na distorção da: perspetiva linha cor A originalidade da sua obra está: Van Gogh afirmava: “A meu ver, os verdadeiros pintores são, não aqueles que pintam as coisas como elas são, secamente analisadas, mas aqueles que as pintam como as sentem”. Walter Hess, Documentos para a compreensão da pintura moderna, Lisboa, Edição Livros do Brasil, 1998
  • 22. Quarto em Arles (1ª versão, 1888) Museu Van Gogh
  • 24. Quarto em Arles (2ª versão, Setembro 1889)Art Institute of Chicago
  • 25. Quarto em Arles (3ª versão) Final de Setembro de 1889, Musée d'Orsay
  • 26. Esta obra retrata o quarto que Vincent Van Gogh alugou numa pensão na cidade de Arles, em França, país onde trabalhou durante quase toda a sua vida. O pintor realizou a obra fazendo 3 versões, entre 1888 e 1889, a última versão das quais durante o internamento em Saint Rémy-de-Provence. No quadro Van Gogh pinta a “espera do seu amigo” Paul Gauguin. Embora procurasse dar a impressão de tranquilidade ao seu quadro, esta pintura reflete a tensão e a solidão intensa de Van Gogh. A perspetival do chão e dos móveis está distorcida. Os objetos do quarto, desarranjados não têm relação entre si, o chão aparenta cair para frente, a janela está entreaberta, os quadros pendem em direção à cama, os móveis estão na diagonal, tudo parece refletir o caos em que Van Gogh mergulhara. O artista não se preocupou em representar um espaço físico de modo realista, mas antes, o que fez foi a representação interior e subjetiva do espaço vivido emocionalmente.
  • 27. The Starry Night - Noite Estrelada (1889) - Vincent Van Gogh
  • 28. O quadro foi pintado quando estava internado em Saint-Rémy-de-Provence (1889-1890). A obra encontra-se faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA). A paisagem retratada mistura o real com imagens da sua memória (a igreja tipicamente holandesa). Destaca-se o contraste entre a calma da pequena vila representada e o caos celestial. Os ciprestes são o elo de ligação entre a terra e o céu. A obra é dividida no plano horizontal pela linha do horizonte e no plano vertical pelo cipreste. As pinceladas são curvilíneas e integram-se de uma forma quase rítmica sobre a superfície da pintura. As estrelas brilhantes pulsam como pequenos sóis e as ondas luminosas cortam o centro da tela. No canto superior direito, destaca-se a Lua que ganhou a tonalidade do Sol e o contraste entre o céu estrelado cheio de explosões emotivas de Van Gogh e a aparente calma da pequena vila.
  • 29. Paul Cézanne (1839-1906) Os jogadores de cartas, 1892-1895, óleo sobre tela, Courtauld Institute, Londres Originalidades técnica Pinceladas largas e orientadas que pretendem mostrar a ligação entre a luz, a forma e o volume; Progressiva geometrização das formas; Construção quase arquitetural das figuras
  • 30. Pedreira de Bibémus, 1898-1900, óleo sobre tela, 65,1 x 81 cm, Museu Folkwang Essen
  • 31. O Cristo amarelo, 1889, óleo sobre tela, Galeria de Arte Albright-Knox, Buffalo Paul Gauguin (1848-1903) É influenciado : Pelas estampas japonesas; Pelo vitral medieval representado no contorno a negro das figuras; A simplicidade da vida e a pureza original: 1.º representa a vida na aldeia bretã de Pont-Aven Procura representar:
  • 32. Paul Gauguin, Contos bárbaros, 1902, óleo sobre tela, Museu Folkwang Essen Na intensidade da cor No exotismo Representa as figuras de forma estática, estilizada, contornadas a negro e a Natureza de forma mística e idílica; A sua originalidade está: No simbolismo Porque não exagerar na pintura, do mesmo modo que os poetas empregam metáforas? Gauguin questionava: 2.º representa a vida das comunidades da Polinésia
  • 33. SIMBOLISMO “Europa e o touro”, Gustave Moureau, 1869 O simbolismo é fortemente místico, subjetivo e ocultista tendente a unir o material e o espiritual. Representa o desencanto face à tendência positivista e dedica uma atenção especial à realidade que está para lá daquilo que é visível (via introspetiva);
  • 34. Surgiu em França e atingiu o seu expoente em 1880-90; Foi inspirado pelo desenvolvimento da psicologia; Valorizou a representação simbólica das ideias em detrimento da representação objetiva do real; Aproximou-se do sobrenatural, do misticismo e da religião; As temáticas utilizadas revelam a negação do materialismo, cientismo e racionalismo, que estavam presentes no período do realismo; regressa-se aos emas bíblicos, à mitologia clássica à Idade Média…ambientes onde a espiritualidade se mantém forte e intocada pela degeneração da industrialização…. Nas obras explorou-se a dicotomia alma/corpo, matéria/ espírito. Características
  • 35. Objetivos do simbolismo: Estrutura simples Captar as impressões do inconsciente e do subconsciente Puvis de Chavannes, O sonho, 1883, óleo sobre tela, Walters Art Museum, Baltimore Características da obra: Ambiente de sonho e mistério A suavidade das cores Reagir ao positivismo Mostrar a diversidade de estados de espírito
  • 36. “O Ciclope”, Odilon Redon, 1898-1900
  • 37. “Orfeu”, Gustave Moureau, 1865 Interpretação da lenda de Orfeu, herói grego da música e poesia; Representa uma atmosfera de fantasia e misticismo, uma paisagem onírica, típica do simbolismo; Transmite uma sensação de tranquilidade e harmonia, num cenário de morte (cabeça decapitada de Orfeu a repousar sobre a sua lira);
  • 39. Anulou a distinção entre materiais nobres e não nobres, utilizando o ferro, o vidro, o betão e o mosaico; Antoni Gaudi foi um dos seus maiores representantes; Representa a fusão entre as artes decorativas (artes menores) , a arquitetura, pintura e escultura (artes maiores); Europa - 1890-1914 Oposição aos estilos antigos que continuavam a inspirar a arte académica; Caracteriza-se pelo predomínio das linhas onduladas e pelo recurso aos motivos florais e femininos; Características
  • 40. Manifestou-se na arquitetura e nas artes decorativas, bem como nos anúncios publicitários; Entrada para o metropolitano de Paris (1900). Chocolat Idéal, Aphonse Mucha, 1897 Émile Galle, Mesa de apoio (1900). Associada ao estilo de vida burguesa, privilegiou a harmonia com a Natureza e valorizou as linhas curvas e geometrizadas;
  • 41. Gustav Klimt, A Virgem, c. 1913, Galeria Narodni, Praga Elementos presentes nesta pintura: A cor O mistério A fantasia O movimento  linhas sinuosas  Linhas estilizadas, ondulantes e geometrizadas A ilusão do movimento é conseguida através: Predominam os elementos:  naturalistas  femininos  influência japonesa Objetivo da Arte Nova:  Criar ritmo e harmonia  Reagir à estandardização industrial
  • 42.
  • 43. Reza a lenda que este telhado é uma representação alegórica da batalha entre São Jorge, o Guerreiro, e o temível dragão medieval. As telhas de cerâmica vitrificada seriam as escamas do réptil e a torre principal, em primeiro plano, o cabo da espada ou lança enterrada no dorso do demónio fumegante.
  • 44. …dos portões. Nas ferragens das varandas… …dos corrimãos de escada… Paul Charbonnier e Émile André, Banco Renaud, 1910, Nancy Em que outros locais podemos encontrar Arte Nova? Antoni Gaudí, Casa Milá, 1906-10, Barcelona Georges Biet, Casa Biet, Nancy, 1901-3
  • 45. Nas paredes, no chão e… Victor Horta, Hotel Tassel, Escada para o jardim de Inverno, 1893-95, Bruxelas Jacques Gruber, Vitral de teto, sede do Crédito Lyonnais, 1901 …nos tetos.
  • 46. …os candeeiros… Gustave Serrurier-Bovy, Vitrina, 1899 Henri Bellery-Desfontaines, Mesa, 1900 …o mobiliário… Colecção Gatsby A Arte Nova abrange objetos do quotidiano tais como… …os vasos e as jarras... Louis Tiffany, 1906 Louis Tiffany, 1900-10 René Lalique, Vaso dos pássaros, 1890
  • 47. René Lalique, Serpentes (peitoral) 1898-1899, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa Louis Auroc, Broche, 1900, França … e as jóias!
  • 48.
  • 49. Alfons Maria Mucha (1860 -1939)Aubrey Beardsley (1872 –1898) Características da Arte Nova nas artes gráficas A saia de pavão, figurino da peça Salomé de Oscar Wilde, 1892 Cartazes de 1892 e de 1896 Preferência pela figura feminina; Formas ondulantes; Sensação de movimento;
  • 50. Victor Horta (1861-1947) Hector Guimard (1867-1942) Obras emblemáticas da Arte Nova/ Art Nouveau Residência Tassel, 1893-95, Bruxelas Castel Béranger, 1884-88, Paris Bélgica França
  • 51. Obras emblemáticas da Sezession - Áustria Casa da Secessão, 1898-99, Viena Joseph Maria Olbrich, (1867-1908)
  • 52. Obras emblemáticas do Modernismo - Espanha Luís Domènech i Montaner (1850- 1923) Palácio da Música Catalã, 1908, Barcelona
  • 53. Palácio da Música Catalã - interior
  • 54. Pormenor do portão de entrada A sala hipóstila e o banco ondulante Parque Guell, 1886-88, Barcelona Antoní Gaudí (1852-1926)
  • 55. Sagrada Família, 1906-..., Barcelona Antoní Gaudí (1852-1926)
  • 56. Obras emblemáticas da Arte Nova - Portugal Casa do Major Pessoa (atual Museu de Arte Nova), projeto de F. A. Silva Rocha e Ernesto Korrodi, 1907, Aveiro Livraria Lello, projeto de Xavier Esteves, 1906
  • 57. Louis Sullivan (1856-1926) Obras emblemáticas da Escola de Chicago - EUA Guaranty Building, 1895, Buffalo Fuller Building, Nova Iorque, 1902 Daniel Burnham (1846-1912)
  • 58. As mudanças ocorridas no séc. XIX levaram o Homem a repensar as formas de expressão artística: o Realismo, o Impressionismo e o Simbolismo foram correntes que acompanharam a forma da Humanidade encarar a vida e o Mundo. O final do séc. XIX viria a assumiu-se como um período revelador da necessidade de cortar com os cânones estabelecidos, abrindo caminho para as correntes de vanguarda do séc. XX. Conclusão