A empresa está se expandindo para novos mercados e precisa de uma estratégia cuidadosa para desbravar o terreno, entender as necessidades dos clientes e oferecer valor de forma sustentável.
Sucesso que tem tudo para ser replicado no Brasil, um país off-road por natureza. Além de mais de 80% das nossas estradas não serem asfaltadas, somos um país essencialmente agrícola: o maior exportador de açúcar, carne bovina, carne de frango, café, suco de laranja, tabaco e álcool.
Este momento tão positivo para o país, com crescimento econômico e aumento da capacidade de consumo da população, também se reflete em novos setores como o de turismo de aventura. Impulsionado pelo crescente interesse das pessoas por atividades ao ar livre, o setor faturou mais de R$ 500 milhões no último ano, atendendo a 5.4 milhões de pessoas. O que o agronegócio e o turismo de aventura têm em comum? Justamente o potencial de consumo de veículos off-road. É neste cenário de grandes oportunidades que chega a Polaris, para desbravar um novo mercado.
A Polaris surgiu para suprir necessidades. Há muito tempo, no extremo norte dos Estados Unidos, a grande dificuldade dos fazendeiros e da população local era conseguir se locomover por áreas cobertas por neve e terrenos acidentados. Neste contexto, uma equipe da Polaris, que até então fabricava apenas implementos e máquinas agrícolas, decidiu atacar o problema e em 1955 desenvolveu o primeiro Polaris snowmobile , veículos especializados tracionados por esteiras e direcionados por esquis que finalmente supriam as demandas locais de locomoção de maneira eficaz. O que a princípio parecia apenas mais um equipamento que otimizava o trabalho dos fazendeiros locais, logo se tornou prioridade nas mentes de todos na Polaris, que passou a focar na construção de máquinas melhores e mais rápidas.
A família aumentou ainda mais no último ano, com a chegada da Indian, ícone mundial no segmento de motos custom.
Em qualquer mercado ter bons produtos é fundamental. Já vimos que a Polaris está muito bem neste quesito, portanto agora podemos passar a falar do negócio Polaris. A indústria tem apresentado números muito interessantes, tendo crescido consistentemente nos últimos anos. As nossas projeções são de manutenção desta tendência, em grande parte motivada pela nossa própria atuação e pela criação de mercado de Side-by-Sides.
A estratégia para entrada no mercado de veículos no Brasil, começa pelo desenvolvimento da nossa rede de distribuição. Este é um dos fatores de sucesso mais importantes, pois precisamos de uma rede forte, motivada e lucrativa, nomeada com critério e responsabilidade. Enquanto o modelo de negócio com a rede segue o do mercado de automóveis, o perfil da rede será um tanto heterogêneo, indo desde uma loja multimarca com um corner Polaris até uma loja conceito, exclusiva.