4. Células Apostólicas - Aula 4.pdf

Insituto Propósitos de Ensino

Células Apostólicas

CÉLULAS
APOSTÓLICAS
C É L U L A S A P O S T Ó L I C A S | 2
LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS
LOGÍSTICA DOS ENCONTROS
“Todos os dias, continuavam a reunir-se
no pátio do templo. Partiam o pão em suas
casas, e juntos participavam das refeições,
com alegria e sinceridade de coração”
(Atos 2.46)
Como funcionam os encontros semanais nas células? A resposta para
esta pergunta traz percepções muito importantes. O encontro de célula
jamais pode se tornar um “mini culto”. Há uma dinâmica de condução do
encontro que todos precisam seguir, porém, há também liberdade para
que você como líder de célula desenvolva um quebra-gelo com os par-
ticipantes, introduza testemunhos, experiências pessoais e proporcione
oportunidades para os participantes interagirem de diferentes formas.
“Manter um padrão é importante justamente para manter
a característica informal e objetiva dos encontros.”
ESTRUTURANDO O ENCONTRO DE CÉLULAÉ importante que o en-
contro dure ao todo 1 hora e meia. Tenha um começo, um meio e um
fim, com sessões que ajudem pessoas a se conectarem umas às outras
e à Palavra de Deus. Podemos desenvolver o encontro de célula da se-
guinte maneira:
1. QUEBRA-GELO (30 MINUTOS)
Você pode iniciar os encontros com um quebra-gelo, que poderá ser
um momento em que as pessoas conversam livremente. Este momento
pode ser acompanhado de um lanche simples ou uma dinâmica, com o
intuito de gerar maior entrosamento entre os participantes.
Este tempo é feito logo no início, pois além de permitir que pessoas atra-
sadas cheguem a tempo para o início do estudo, também é uma boa estra-
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tégia para delimitar o encerramento do encontro. Quando este momento
é feito por último, muitas células acabam se estendendo muito e gerando
desgastes desnecessários nos líderes e anfitriões dos lares hospedeiros.
A maioria dos encontros acontece na própria casa do líder, mas isso não
é um padrão. As células podem acontecer em lares hospedeiros, com
anfitriões que não são os líderes. Não há nenhum impedimento para isso,
desde que o ambiente seja compatível para os encontros acontecerem.
2. LEITURA DO DEVOCIONAL (5 MINUTOS)
A leitura do devocional anual da igreja é feita pelo líder ou alguém de-
signado por ele. Este rápido momento visa promover o hábito devocio-
nal de todos os participantes da célula.
3. MINISTRAÇÃO DO ESTUDO (20 MINUTOS)
O líder, ou alguém designado por ele, ministra o estudo que já foi pre-
viamente enviado para todos os participantes da célula. É importante
que os líderes não “recheiem” os estudos com mais personagens bíbli-
cos, mais versículos e aprofundamentos no tema além do que já está
sendo exposto. Embora essa prática possa gerar um primeiro impacto
positivo, pois as pessoas se sentirão maravilhadas com o estudo, o líder
dificilmente conseguirá inspirar e motivar alguém a ser o próximo líder
de célula, pois, além de estender o tempo de estudo, os participantes
podem se sentir inaptos para fazer o mesmo.
Por outro lado, é importante que o líder de célula compartilhe suas ex-
periências e testemunhos pessoais, isso irá gerar uma atmosfera de ho-
nestidade e encorajamento mútuo.
4. REFLEXÃO DO ESTUDO (20 MINUTOS)
Após o compartilhar do estudo, reserve um momento de reflexão e inte-
ração mais intencionais, com foco na aplicação do conteúdo. Este é o mo-
mento do encontro em que os participantes interagem a partir do assun-
to ministrado e também compartilham suas percepções e experiências.
LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS
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5. ORAÇÃO (10 MINUTOS)
Neste momento, temos a oportunidade de orar pelos pedidos de oração
específicos de todos os participantes. Para aqueles que necessitam de
um milagre e desejam receber uma oração específica, ofereça a opor-
tunidade das pessoas sentarem na “cadeira do milagre” e orem com
imposição de mãos por aquela causa. É um momento muito especial de
exercermos fé juntos.
6. COMUNICAÇÕES E ENCERRAMENTO (5 MINUTOS)
Embora muitas das nossas comunicações já aconteçam de forma dinâ-
mica por meio de redes sociais e grupos de mensagens online, reforça-
mos pessoalmente na célula as informações que merecem destaque e
então fazemos o encerramento com mais uma oração.
Se a célula não tiver hora para começar, não terá para terminar e ela se
desgastará com o tempo. E pelo fato do momento de lanche ter aconte-
cido no início, fica mais fácil para o líder encerrar o encontro e despedir
os participantes sem grandes constrangimentos.
Lembre-se: Um encontro de células deve ser objetivo, amigável e infor-
mal. Uma oportunidade de levar pessoas a um ambiente sobrenatural, de
relacionamentos verdadeiros e de verdades que transformam suas vidas.
Um lugar em que pessoas são convidadas a encontrarem seu chamado e
a darem passos de fé em direção ao destino que Deus preparou para elas.
Não precisamos de muito para que isso aconteça. Com simplicidade,
oração e foco, nossos encontros de células serão verdadeiros centros de
treinamento para grandes discípulos de Cristo.
COMO OS ESTUDOS DE CÉLULAS SÃO PREPARADOS
“Até a minha chegada, dedique-se à leitura
pública da Escritura, à exortação e ao ensino”
(1 Timóteo 4.13)
LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS
C É L U L A S A P O S T Ó L I C A S | 5
O enfoque dos estudos é a capacitação e empoderamento das pessoas
para exercer de forma plena seus dons e talentos, em todas as esferas da
sua vida. Na prática, não oferecemos um “alimento” com o qual as pessoas
apenas se sintam saciadas e satisfeitas, o que buscamos é compartilhar um
alimento espiritual que também desencadeie dentro delas uma resposta
prática em relação ao que acabaram de ser ministradas e desafiadas.
Nossos estudos precisam de embasamento,
relevância, aplicação e convites.
• Aspectos práticos de estudo de célula:
Os estudos de célula podem ser mensais, bimestrais ou trimestrais, con-
textualizados para cada faixa etária e seguem a seguinte estrutura:
− Introdução
− Três pontos de destaque
− Conclusão
Além disso, depois da conclusão, trazemos sempre uma caixa de texto
adicional com 4 instruções:
− Para reflexão: perguntas para gerar reflexão sobre o conteúdo mi-
nistrado, facilitando a interação e ajudando na assimilação.
− Para Oração: direcionamento de oração para aplicação do conteú-
do ministrado.
− Para Aplicação: pelo menos uma decisão prática em resposta
à ministração.
− Para Indicação: ação pontual prática (sugestão) em resposta
à ministração.
Em todos os estudos, usamos uma linguagem simples, que todos consi-
gam facilmente compreender.
• Currículo e calendário das células
LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS
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O currículo e agenda das células são planejados para todo o ano. Neste
planejamento estão:
− As séries de estudos de células
− As edições de Casas de Paz e Atitude 333:
Casa de Paz: Baseado em Lucas 10, o projeto Casa de Paz tem como
alvo potencializar o alcance de vidas impactadas pelo amor de Jesus.
É uma estratégia evangelística, que todos nas células são envolvidos
e participam.
Atitude 333: Baseado em Jeremias 33:3, o Atitude 333 é uma ação evan-
gelística através do poder da oração, que consiste em escolher 3 ami-
gos, orar 3 vezes ao dia por eles, durante 3 semanas. Após esse tempo
de oração, convidar esses amigos para visitar a célula (Dia do Amigo).
Atos de Bondade: São ações em favor do próximo para demonstrar o
amor, carinho, atenção e relevância com as necessidades. Ex.: Grupo de
homens realizar um concerto na casa de um membro, ou não, da célu-
la; Distribuir água na praça ou semáforo com a célula; Visitar pessoas
acamadas; Fazer um cartão personalizado e distribuir para os vizinhos
(Falando do amor de Cristo e convidando para a célula), etc.
CONCLUSÃO
Não se esqueça de que o mais importante não é a estrutura ou a logís-
tica do encontro, mas que isto venha trabalhar para gerar uma atmos-
fera para celebrar a presença do Espírito Santo e transformar a vida
das pessoas, por meio de um ambiente de amor, cuidado, informalida-
de e excelência.
O modelo de Células Apostólicas está comprometido, sobretudo, em
transformar pessoas comuns em extraordinários discípulos de Jesus, fle-
chas prontas para serem lançadas em direção ao seu destino profético.

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  • 2. C É L U L A S A P O S T Ó L I C A S | 2 LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS LOGÍSTICA DOS ENCONTROS “Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração” (Atos 2.46) Como funcionam os encontros semanais nas células? A resposta para esta pergunta traz percepções muito importantes. O encontro de célula jamais pode se tornar um “mini culto”. Há uma dinâmica de condução do encontro que todos precisam seguir, porém, há também liberdade para que você como líder de célula desenvolva um quebra-gelo com os par- ticipantes, introduza testemunhos, experiências pessoais e proporcione oportunidades para os participantes interagirem de diferentes formas. “Manter um padrão é importante justamente para manter a característica informal e objetiva dos encontros.” ESTRUTURANDO O ENCONTRO DE CÉLULAÉ importante que o en- contro dure ao todo 1 hora e meia. Tenha um começo, um meio e um fim, com sessões que ajudem pessoas a se conectarem umas às outras e à Palavra de Deus. Podemos desenvolver o encontro de célula da se- guinte maneira: 1. QUEBRA-GELO (30 MINUTOS) Você pode iniciar os encontros com um quebra-gelo, que poderá ser um momento em que as pessoas conversam livremente. Este momento pode ser acompanhado de um lanche simples ou uma dinâmica, com o intuito de gerar maior entrosamento entre os participantes. Este tempo é feito logo no início, pois além de permitir que pessoas atra- sadas cheguem a tempo para o início do estudo, também é uma boa estra-
  • 3. LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS C É L U L A S A P O S T Ó L I C A S | 3 tégia para delimitar o encerramento do encontro. Quando este momento é feito por último, muitas células acabam se estendendo muito e gerando desgastes desnecessários nos líderes e anfitriões dos lares hospedeiros. A maioria dos encontros acontece na própria casa do líder, mas isso não é um padrão. As células podem acontecer em lares hospedeiros, com anfitriões que não são os líderes. Não há nenhum impedimento para isso, desde que o ambiente seja compatível para os encontros acontecerem. 2. LEITURA DO DEVOCIONAL (5 MINUTOS) A leitura do devocional anual da igreja é feita pelo líder ou alguém de- signado por ele. Este rápido momento visa promover o hábito devocio- nal de todos os participantes da célula. 3. MINISTRAÇÃO DO ESTUDO (20 MINUTOS) O líder, ou alguém designado por ele, ministra o estudo que já foi pre- viamente enviado para todos os participantes da célula. É importante que os líderes não “recheiem” os estudos com mais personagens bíbli- cos, mais versículos e aprofundamentos no tema além do que já está sendo exposto. Embora essa prática possa gerar um primeiro impacto positivo, pois as pessoas se sentirão maravilhadas com o estudo, o líder dificilmente conseguirá inspirar e motivar alguém a ser o próximo líder de célula, pois, além de estender o tempo de estudo, os participantes podem se sentir inaptos para fazer o mesmo. Por outro lado, é importante que o líder de célula compartilhe suas ex- periências e testemunhos pessoais, isso irá gerar uma atmosfera de ho- nestidade e encorajamento mútuo. 4. REFLEXÃO DO ESTUDO (20 MINUTOS) Após o compartilhar do estudo, reserve um momento de reflexão e inte- ração mais intencionais, com foco na aplicação do conteúdo. Este é o mo- mento do encontro em que os participantes interagem a partir do assun- to ministrado e também compartilham suas percepções e experiências.
  • 4. LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS C É L U L A S A P O S T Ó L I C A S | 4 5. ORAÇÃO (10 MINUTOS) Neste momento, temos a oportunidade de orar pelos pedidos de oração específicos de todos os participantes. Para aqueles que necessitam de um milagre e desejam receber uma oração específica, ofereça a opor- tunidade das pessoas sentarem na “cadeira do milagre” e orem com imposição de mãos por aquela causa. É um momento muito especial de exercermos fé juntos. 6. COMUNICAÇÕES E ENCERRAMENTO (5 MINUTOS) Embora muitas das nossas comunicações já aconteçam de forma dinâ- mica por meio de redes sociais e grupos de mensagens online, reforça- mos pessoalmente na célula as informações que merecem destaque e então fazemos o encerramento com mais uma oração. Se a célula não tiver hora para começar, não terá para terminar e ela se desgastará com o tempo. E pelo fato do momento de lanche ter aconte- cido no início, fica mais fácil para o líder encerrar o encontro e despedir os participantes sem grandes constrangimentos. Lembre-se: Um encontro de células deve ser objetivo, amigável e infor- mal. Uma oportunidade de levar pessoas a um ambiente sobrenatural, de relacionamentos verdadeiros e de verdades que transformam suas vidas. Um lugar em que pessoas são convidadas a encontrarem seu chamado e a darem passos de fé em direção ao destino que Deus preparou para elas. Não precisamos de muito para que isso aconteça. Com simplicidade, oração e foco, nossos encontros de células serão verdadeiros centros de treinamento para grandes discípulos de Cristo. COMO OS ESTUDOS DE CÉLULAS SÃO PREPARADOS “Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino” (1 Timóteo 4.13)
  • 5. LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS C É L U L A S A P O S T Ó L I C A S | 5 O enfoque dos estudos é a capacitação e empoderamento das pessoas para exercer de forma plena seus dons e talentos, em todas as esferas da sua vida. Na prática, não oferecemos um “alimento” com o qual as pessoas apenas se sintam saciadas e satisfeitas, o que buscamos é compartilhar um alimento espiritual que também desencadeie dentro delas uma resposta prática em relação ao que acabaram de ser ministradas e desafiadas. Nossos estudos precisam de embasamento, relevância, aplicação e convites. • Aspectos práticos de estudo de célula: Os estudos de célula podem ser mensais, bimestrais ou trimestrais, con- textualizados para cada faixa etária e seguem a seguinte estrutura: − Introdução − Três pontos de destaque − Conclusão Além disso, depois da conclusão, trazemos sempre uma caixa de texto adicional com 4 instruções: − Para reflexão: perguntas para gerar reflexão sobre o conteúdo mi- nistrado, facilitando a interação e ajudando na assimilação. − Para Oração: direcionamento de oração para aplicação do conteú- do ministrado. − Para Aplicação: pelo menos uma decisão prática em resposta à ministração. − Para Indicação: ação pontual prática (sugestão) em resposta à ministração. Em todos os estudos, usamos uma linguagem simples, que todos consi- gam facilmente compreender. • Currículo e calendário das células
  • 6. LIDERANÇA NA REDE DE CÉLULAS C É L U L A S A P O S T Ó L I C A S | 6 O currículo e agenda das células são planejados para todo o ano. Neste planejamento estão: − As séries de estudos de células − As edições de Casas de Paz e Atitude 333: Casa de Paz: Baseado em Lucas 10, o projeto Casa de Paz tem como alvo potencializar o alcance de vidas impactadas pelo amor de Jesus. É uma estratégia evangelística, que todos nas células são envolvidos e participam. Atitude 333: Baseado em Jeremias 33:3, o Atitude 333 é uma ação evan- gelística através do poder da oração, que consiste em escolher 3 ami- gos, orar 3 vezes ao dia por eles, durante 3 semanas. Após esse tempo de oração, convidar esses amigos para visitar a célula (Dia do Amigo). Atos de Bondade: São ações em favor do próximo para demonstrar o amor, carinho, atenção e relevância com as necessidades. Ex.: Grupo de homens realizar um concerto na casa de um membro, ou não, da célu- la; Distribuir água na praça ou semáforo com a célula; Visitar pessoas acamadas; Fazer um cartão personalizado e distribuir para os vizinhos (Falando do amor de Cristo e convidando para a célula), etc. CONCLUSÃO Não se esqueça de que o mais importante não é a estrutura ou a logís- tica do encontro, mas que isto venha trabalhar para gerar uma atmos- fera para celebrar a presença do Espírito Santo e transformar a vida das pessoas, por meio de um ambiente de amor, cuidado, informalida- de e excelência. O modelo de Células Apostólicas está comprometido, sobretudo, em transformar pessoas comuns em extraordinários discípulos de Jesus, fle- chas prontas para serem lançadas em direção ao seu destino profético.