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2
Em busca do objetivo comum
E
stamos chegando ao final de um ano
muito diferente, cujos desafios eco-
nômicos e sociais ainda permanecerão
em 2021. Continuaremos enfrentando incer-
tezas e mudanças rápidas e disruptivas, que
exigirão ações fortes num curtíssimo prazo.
Neste ambiente, já bastante turbulento, con-
sidero preocupante que a mídia, de modo ge-
ral, nos confronte com notícias de viés muito
negativo. De forma sensacionalista, evidencia
o curtíssimo prazo, perdendo a oportunidade
de incentivar uma discussão para a vida de-
pois da crise. O foco, lamentavelmente, é nos
extremismos de posição, no ‘nós contra eles’.
Mas, será que não existem outros cenários
que devemos considerar? Afinal nenhuma cri-
se é eterna e nos ciclos econômicos, após cada
período de baixa, segue um de alta. Talvez
esta montanha russa seja mais acentuada no
Brasil do que nos países mais desenvolvidos.
Certamente também nos reserva mais opor-
tunidades potenciais, do que nas economias
já muito estabilizadas. Com nossa economia
praticamente estagnada, por cerca de cinco
anos, seguramente há um grande potencial
de crescimento a médio prazo. A questão é:
como poderemos aproveitar melhor estas
oportunidades e explorar nossas potenciali-
dades?
Na minha opinião, precisamos desconstruir
o cenário de extremos, do ‘nós contra eles’,
e programar um ‘objetivo comum’. Devemos
Vice-Presidente do SINDIMETAL RS
Volker Lübke
substituir o confronto, que visa apenas impor
pontos de vista, pelo debate, a análise de
argumentos, o levantamento de questões e
o entendimento dos detalhes. Esta discussão
construtiva exige capacidade de ouvir e ceder,
sem radicalismos! Será que isto faz parte da
nossa cultura?
Sempre haverá vários pontos de vista e nunca
será possível atender a todos os interesses em
sua plenitude. Se buscarmos ‘impor’ apenas a
nossa opinião, estaremos exigindo que outros
sejam convencidos a abrir mão das suas con-
vicções. Isto dificilmente acontecerá de forma
tranquila e harmoniosa, afinal cada um tem
uma motivação pelas suas convicções. Excluo
desta consideração os radicais, que numa so-
ciedade democrática devem ser minoria, pois
nunca estarão dispostos a considerar outros
conceitos. Creio que este seja o caso do Brasil,
mesmo avaliando que a mídia pareça conside-
rar relevante dar voz a estes grupos.
É interessante observar, que mesmo enfren-
tando um inimigo comum, o Coronavírus,
estamos tendo dificuldade de aceitar e
concordar com uma estratégia de combate,
que chegue num consenso com a maioria da
sociedade. Isto está gerando um desgaste,
um cansaço na população em geral. Talvez
seja o ponto de inflexão, que trará a mudança
de mentalidade, que me motivou na escolha
deste assunto para este editorial, no último
Espaço SINDIMETAL do ano.
PONTO DE VISTA
Precisamos criar uma mentalidade construti-
va e positiva para atingir nossos objetivos de
médio e longo prazo. Somente assim teremos
oportunidade para criar soluções, em conjun-
to com os diferentes órgãos fiscalizadores
dos diversos níveis governamentais, ou em
outro exemplo, com os representantes dos
trabalhadores. Apenas criando algum con-
senso mínimo, sobre objetivos comuns, será
possível viabilizar alternativas, que permitirão
o desenvolvimento sustentável.
Acredito que é possível chegar num consenso
sobre algumas ideias básicas. Exemplificando,
creio que todos concordam, que nas em-
presas temos como objetivo o crescimento
e o desenvolvimento dos nossos negócios.
Também considero plausível aceitar que para
isto precisamos atender às exigências legais,
trabalhando junto aos poderes executivo,
legislativo e judiciário, para que os obstáculos
sejam removidos, sem quebra dos preceitos
legais. Certamente, há um consenso de que
necessitamos de pessoas qualificadas para
colaborar com as ações que nos levarão em
direção ao nosso objetivo.
Temosquebuscarumdiálogoconstrutivocom
estas forças, para entender onde podemos
encontrar uma visão compartilhada. Somente
assim, teremos um ‘objetivo comum’, que nos
permitirá recuperar os últimos anos de crise e,
assim, voltarmos a crescer de forma sustentá-
vel, em um horizonte de médio prazo.
Na minha opinião, precisamos desconstruir
o cenário de extremos, do ‘nós contra eles’, e
programar um ‘objetivo comum’.
C
hegamos ao final de um ano atípico,
que exigiu tanto esforço e sereni-
dade. A pandemia é uma realidade
entre nós e enquanto não estivermos imu-
nizados, seguirá desafiando a população.
O último ESPAÇO SINDIMETAL de 2020 é o
resultado deste momento, que impactou
na rotina da entidade e das suas associadas
e filiadas. Tivemos que nos reinventar.
Esta edição inicia com o Ponto de Vista, na
página 02, assinado pelo vice-presidente
Volker Lübke, que aborda justamente os
desafios econômicos e sociais, que possi-
velmente ainda permanecerão em 2021.
Na sequência, na página 04, informações
pertinentes à diretoria, que conta com o
seu planejamento estratégico. Também
pode ser conferida uma matéria referente
a mobilização com relação ao processo
seletivo da Fundação Liberato, assim como
a divulgação de duas novas associadas.
Na página 05, o tema da nossa matéria de
capa, com a cobertura da tradicional palestra
econômica, realizada pelo economista-chefe
da FIERGS, André Nunes. Ele traça uma
análise do período e realiza uma prospecção
de como ficará a área econômica no próximo
ano. Já na página 06, a divulgação da nova di-
retoria executiva do Banco de Alimentos Vale
doSinos,alémdeoportunidadesparaaumen-
tar a competitividade da indústria gaúcha.
Um momento especial está registrado, na
página07,comaentregadaComendado25º
BatalhãodePoliciaMilitar,aopresidenteSer-
gio Galera, além do evento da SIPAT Virtual.
O SINDIMETAL RS, atento às questões
sociais e ao interesse das suas associadas,
iniciou um programa piloto com cinco
empresas. Conheça o PISEG e os resulta-
dos, que já estão sendo obtidos, lendo a
matéria na página 08, além dos serviços
oferecidos pela entidade. Da página 09
a 13, artigos e análises criteriosas são
apresentados pelas assessorias da enti-
dade, visando esclarecer temas atuais,
sempre pertinentes no meio empresarial.
Na sequência, o evento Pós-Pandemia e
a Live mediadas pelo presidente Sergio
Galera. As associadas seguem atuando
e se reinventando com sabedoria, como
podemos conferir nas páginas 14 e 15.
E, encerrando a edição, na contracapa, o
novo convênio efetivado com a Associação
Desatando Nós e Criando Laços. Imperdível!
Muitas e merecidas bênçãos neste Natal
para todas as associadas, filiadas, colabora-
dores e familiares. Que estejamos fortaleci-
dos para viver 2021 com muita disposição e
confiança em dias melhores.
Boa leitura! Até a próxima edição.
Momento de se reinventar
editorial
SINDIMETAL RS
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo
PRESERVE O MEIO AMBIENTE
Diretor Executivo: Valmir Pizzutti
Relacionamento Institucional: Andrea Maganha
Redação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062)
Informativo bimestral
Tiragem: 300 exemplares
Circulação: gratuita e dirigida
Edição e Produção: Edição 3 Comunicação Empresarial Ltda.
Gráfica: Impressos Portão Ltda.
Fotos: divulgação
Trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.
relacionamento@sindimetalrs.org.br
www.sindimetalrs.org.br
Í N D I C E
E X P E D I E N T E
PRESIDENTE
Sergio de Bortoli Galera
VICE-PRESIDENTES
Arno Tomasini
Jean Carlo Peluso
Sofia Copé Heller Michel
Valdir Luiz Huning
Vitor Fabiano Ledur
Volker Lübke
SECRETÁRIO
Roberto Petroll
TESOUREIRA
Caroline Capelão Vargas
CONSELHO FISCAL - TITULARES
Alexandre R. dos Santos
Luiz Antônio Gonçalves
Rubén Antônio Duarte
CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
Andrea P. Gremes Pereira
Gustavo Geremia
Mauro Fernando Dutra
DELEGADOS REPRESENTANTES
JUNTO À FIERGS
TITULARES
Raul Heller
Sergio de Bortoli Galera
SUPLENTES
Volker Lübke
Arno Tomasini
DELEGADOS REPRESENTANTES
Estância Velha/ Dois Irmãos/
Ivoti:
Marcelino Leopoldo Barth
Esteio / Sapucaia do Sul:
Juliano Ilha
Morro Reuter:
Ronei Feltes
São Sebastião do Caí/
Montenegro:
Vitor Fabiano Ledur
Sapiranga:
Emilio Neuri Haag
Vale Real:
Roberto Petroll
DIRETORIA | GESTÃO 2019 - 2021
02 - PONTO DE VISTA 10 - JURÍDICO TRABALHISTA
08 - INSTITUCIONAL / SERVIÇOS 16 - CONVÊNIOS / ORIENTAÇÕES
05 - ECONOMIA
09 -
SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO /
CONTABILIDADE E CONTROLADORIA
06 - INSTITUCIONAL 14 - ASSOCIADAS
07 - INSTITUCIONAL / AÇÃO 15 - ASSOCIADAS
03 - EDITORIAL 11 - JURÍDICO TRIBUTÁRIO
04 - INSTITUCIONAL 12 - JURÍDICO PREVIDENCIÁRIO
13 - JURÍDICO AMBIENTAL / AÇÃO
DIRETORES
AdilsoKlaus
ChristineLange
DanielCarlosPereira
DarlanGeremia
EmílioNeuriHaag
JulianoIlha
LeonardoPedrosoFilho
MarcelinoLeopoldoBarth
MarceloMariani
PedroPauloLamberty
RobertoAlexandreSchroer
RobertoDauber
RoneiFeltes
SandroMoraisNogueira
UdoWondracek
Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700
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4
institucional
DEFINIDA A SELEÇÃO PARA ADMISSÃO DE NOVOS ALUNOS
NOVAS ASSOCIADAS
institucional
Diretoria realinha atividades e planeja 2021
N
o mês de novembro, a diretoria do SINDIMETAL RS, capitaneada pelo empresário
Sergio Galera, esteve reunida para reavaliar o ano em curso e projetar algumas ações
para 2021.
Este ano de 2020 foi totalmente atípico, com acontecimentos que mudaram o rumo do
mundo, rapidamente. Adequações e iniciativas, para amenizar a situação das empresas, foram
prontamente priorizadas pela entidade, através das negociações coletivas, em conjunto com a
assessoria jurídica trabalhista – Garcez Advogados Associados.
Foram realizadas dezenove negociações, no decorrer do ano. Desde as Extraordinárias Co-
vid-19, em março; Ordinárias, em maio, com as cláusulas sociais, até os Termos Aditivos fixados
para todas as Convenções, juntamente com as cláusulas econômicas, finalizadas recentemente,
no mês de outubro, assim como as Categorias Diferenciadas.
Seguimos assim, fortes no posicionamento frente às negociações coletivas e atentos, para con-
tribuir, auxiliar e apoiar as empresas, com todo empenho possível e necessário neste momento
tão diferenciado para todos.
A diretoria também analisou o planejamento estratégico da entidade, identificando os impac-
tos resultantes deste período de pandemia. Para 2021, segundo o presidente Sergio Galera,
a entidade seguirá determinada e confiante na busca de novas alternativas, que possam ser
desenvolvidas, diante do atual cenário econômico.
O
SINDIMETAL RS, unindo esforços, juntamente com diversas
entidades empresariais da região, se mobilizou ante a decisão
da Fundação Escola Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo
Hamburgo, de substituir o processo seletivo por um sorteio de vagas,
para acesso ao ano letivo de 2021.
A decisão final, de manter o tradicional processo seletivo, utilizando
recursos da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul e
da própria Fundação, foi acertada. O ingresso para os novos alunos,
no próximo ano, será organizado através de seleção, como já ocorre
há anos.
O documento endereçado à diretoria da Fundação Liberato, assinado
pelo presidente do SINDIMETAL RS, empresário Sergio Galera, enfa-
tizou a história, a qualidade do ensino, a credibilidade e o sucesso
da respectiva Escola Técnica. Esta trajetória foi possível graças ao
empenho do corpo docente e do rigoroso processo de seleção para
admissão dos seus alunos.
É
com satisfação que o SINDIMETAL RS passou a contar,
no seu quadro associativo, com as empresas Metalúrgica
R-MAC, de São Leopoldo; e Retisul Retífica Industrial, de
Sapucaia do Sul.
O associativismo objetiva contribuir para a geração de soluções, a
superação de desafios e dificuldades nos mais variados âmbitos.
Através desta prática é possível: uma maior expressão social; a
busca de melhorias, que contribuam para o desenvolvimento local,
“Por essa excelência, a indústria metalmecânica e eletroeletrônica da
região vem sistematicamente contratando os alunos dessa escola,
para o preenchimento das suas vagas’, afirmou Galera. “A retomada do
respectivo processo seletivo, para o ingresso à escola, é mais justa, pois
incentiva o estudo e a qualificação dos jovens”, destaca o presidente.
Os Cursos Técnicos Diurnos de Química, Mecânica, Eletrotécnica
e Eletrônica têm a duração de quatro anos, além de 720 horas de
estágio supervisionado, sendo destinados aos alunos concluintes do
Ensino Fundamental. Já para os Cursos Técnicos Noturnos existem as
opções de Química, Mecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Segurança do
Trabalho, Manutenção Automotiva, Design de Interiores e Informática
para Internet. Os mesmos têm duração de quatro ou cinco semestres,
mais estágio curricular obrigatório e são destinados a alunos com o
Ensino Médio completo.
A inscrição foi realizada somente pela internet até o dia 06 de
dezembro.
através de ações estrategicamente pensadas em prol do crescimen-
to do respectivo grupo.
Além disto, essa interação promove um ganho social amplo e irres-
trito, contribuindo para a união de esforços, em busca de objetivos
comuns, propiciando mais chances de alcançarmos metas e planos
almejados.
Bem-vindas ao SINDIMETAL RS!
Sergio Galera
s indimet a l@sindimetalrs.org.br
5
FIERGS projeta crescimento de 3,2%
para o Brasil e de 4% para o RS em 2021
ação
Economista André Nunes de Nunes
A
palestra sobre Perspectivas Eco-
nômicas 2021 esteve a cargo do
economista-chefe da FIERGS, André
Nunes de Nunes, e foi realizada, no dia 11 de
dezembro, de forma on-line, contemplando
associadas e filiadas ao SINDIMETAL RS.
Com a grave crise da pandemia em 2020, que
deverá provocar uma queda de 4% no PIB
brasileiro e de 6,8% no gaúcho, a perspectiva
é para as atividades econômicas estarem nor-
malizadas no País entre março e abril de 2021,
segundo a Federação das Indústrias do Estado
do Rio Grande do Sul (FIERGS). A expectativa
foi revelada antecipadamente, no dia 08 de
dezembro, durante a entrevista coletiva Ba-
lanço 2020 e Perspectivas 2021, apresentada
por transmissão on-line, na FIERGS, cujas in-
formações foram reproduzidas neste evento,
organizado pelo SINDIMETAL RS.
Como consequência, para o próximo ano, a
projeção é de crescimento de 3,2% para o
PIB do Brasil e de 4% para o do RS, mas que
na realidade ainda são insuficientes para
recuperar as perdas. O setor industrial
puxou o serviço e a recuperação do PIB
no País, no terceiro trimestre deste ano. A
indústria de transformação cresceu 23% e
a indústria como um todo, 14%, para o PIB
conseguir subir 7,7%. Isso mostra que a
indústria de transformação é o setor mais
rápido para ajudar na retomada.
Apesar de a dívida pública ter crescido
demais durante 2020 em função da crise,
o auxílio emergencial criado pelo Governo
Federal alcançou 67,8 milhões de brasilei-
ros, ajudando a retomar a economia e evi-
tando problemas sociais graves, como uma
população sem recursos para subsistir. A
expectativa é que 2021 seja efetivamente,
bem melhor do que foi 2019, pois 2020
não pode ser objeto de comparação. No
próximo ano, as reformas para acertar o
País e melhorar sua atividade deverão ser
intensificadas.
RETOMADA - Segundo a Unidade de Estu-
dos Econômicos (UEE) da FIERGS, a queda
do PIB mundial chegará a 4,4% em 2020,
afetado por uma crise profunda por conta
da necessidade de distanciamento social.
Esse fato provocou um choque negativo na
oferta, pois a produção de bens e serviços
teve de ser paralisada, causando um efeito
dominó, derrubando a demanda, o preço
dos ativos e os investimentos. A contração
do PIB brasileiro foi recorde no primeiro
semestre de 2020: -11%.
O terceiro trimestre, porém, mostrou uma
forte reação, com mais de 7% de aumento.
“É uma retomada em V bem clara. A crise
provocou impacto nas atividades indus-
triais entre março e abril, com quase 30%
de recuo. Agora, já está 0,2% acima do
nível pré-pandemia no Brasil”, explicou o
economista-chefe da FIERGS lembrando o
fato de o Rio Grande do Sul, que está 0,3%
acima do nível anterior ao da pandemia,
ter sido prejudicado também pela estia-
gem, com perdas de 41% na soja e 32% no
milho, por exemplo.
Nunes observou que a pesquisa Sondagem
Industrial de novembro, realizada pela
FIERGS, revelou que 45% dos empresários
gaúchos acreditam em uma normalização
da atividade ainda no final do primeiro tri-
mestre de 2021, e 55% esperam aumento
da demanda nos próximos seis meses.
No encerramento do evento, o diretor
Executivo, Valmir Pizzutti, agradeceu a
tradicional parceria com a FIERGS, enfa-
tizando que todos estavam aguardando
este momento, em que o economista
André sempre pontua aspectos relevan-
tes relacionados a economia mundial,
igualmente com destaque no Brasil e no
Estado. “Segundo André, a expectativa é
que, ao final do primeiro trimestre do pró-
ximo ano, deve estar normalizado o nível
de estoques e insumos, que tanta preocu-
pação tem causado em 2020”, argumenta
Pizzutti. “Encerramos este ano tão difícil,
com esperanças renovadas. Que possamos
retomar este evento ao final de 2021, de
forma presencial”, conclui.
Acesse mais
informações:
FONTE: FIERGS
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6
institucionalINSTITUCIONAL
Banco de Alimentos Vale do Sinos
COM NOVA DIRETORIA EXECUTIVA
Suas ideias transformadas
em soluções inteligentes
N
o dia 02 de dezembro, foi realizada a eleição da nova dire-
toria executiva do Banco de Alimentos Vale do Sinos, na
sede do SINDIMETAL RS.
Este, que envolve os municípios de São Leopoldo, Sapucaia do Sul,
Esteio e Portão, interage como um gerenciador de arrecadação,
recepção e distribuição de doações para entidades assistenciais
cadastradas. Atualmente, 72 entidades são beneficiadas, atingindo
mais de 9.300 mil pessoas, somando uma arrecadação acumulada
de aproximadamente 101 toneladas.
Representante
Pe. Idinei Augusto Zen
Valmir Tarciso Pizzutti
Pedro Luis Viana Vencato
Elisete Hoerlle
Loivo Hoff
Luísa Rihl Castro
Luiz Henrique de Oliveira Hauser
Maicon Rodrigo Adams
Claudir Fossatti
Suzana Fialho Reginato
Evandro Sfredo Krüger
Andre de Cesaro
Cargo
Diretor-Presidente
Diretor Vice-Presidente representante de São Leopoldo
Diretor Vice-Presidente representante de Sapucaia do Sul
Diretor Vice-Presidente representante de Esteio
Diretor Vice-Presidente representante de Portão
Diretora-Técnica
Diretor-Financeiro
Diretor de Marketing e Comunicação
Diretor de Patrimônio
Diretora Secretária
Diretor de Relações com o Mercado
Diretor de Logística
Empresa
UNISINOS – Associação Antônio Vieira
SINDIMETAL
ACIS Sapucaia
ACISE Esteio
CICS – Portão
UNISINOS – Associação Antônio Vieira
Banco do Brasil S/A
ACIST SL
Borrachas Vipal S.A.
Lions Clubes de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Portão e Esteio
Serviço Social da Indústria SESI – Região IV
Unidasul Distribuidora Alimentícia S/A
Interessados em contribuir poderão efetivar doações diretamente
na conta corrente, preferencialmente identificando o nome do
depositante:
Banco de Alimentos Vale do Sinos
CNPJ. 10.416.700/0001-15
Banco do Brasil S/A
Agência 0185-6
Conta Corrente: 80000-7
D
esde o dia 09 de novembro, o Edital Gaúcho de Inovação
para a Indústria começou a receber inscrições para sua se-
gunda edição. O mesmo é promovido pelo SESI, SENAI, IEL
e SEBRAE, com apoio da FIERGS, da Secretaria de Inovação, Ciência
e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul, Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) e Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O fomento busca promover a cultura da inovação e aumentar
a competitividade da indústria gaúcha. O edital disponibilizará
recursos entre R$ 200 mil e R$ 600 mil por projeto, nas linhas de
Agritech, Bioeconomia, Cidades Inteligentes, Design para Produto,
Economia Circular, com inscrições abertas, até 18 de julho de 2021.
Podem participar indústrias - grandes, médias, pequenas, micros
ou startup - contribuintes de SESI e SENAI, com CNPJ registrado
no Rio Grande do Sul. As mesmas não podem estar inadimplentes
com alguma das instituições ou SEBRAE; não devem possuir débitos
fiscais e igualmente não ter dirigente com vínculo profissional com
algum dos entes do edital.
Além dos recursos financeiros, o projeto aprovado terá acesso
ao know-how das instituições para o desenvolvimento da ideia e
utilização dos centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação do
SENAI e do SESI. Também poderá participar de ação complementar
www.bancodealimentos-vs.org.br
DIRETORIA EXECUTIVA
do SEBRAE, com foco em empreendedorismo, modelagem de negócio
e divulgação do produto; e do IEL, voltado à gestão da inovação e lide-
rança.
As empresas devem submeter sua ideia no endereço www.egii.com.br.
A divulgação do primeiro ciclo, com iniciativas aprovadas, será feita em
fevereiro.
A edição passada totalizou 136 ideias, sendo que 38 projetos foram
aprovados e 29 contratados. O propósito é manter a competitividade
da indústria gaúcha, trazendo crescimento e modernização para o setor.
MAIS OPÇÕES – Além desta oportunidade, as empresas
dispõem de outras para alavancar os seus negócios. O Pro-
grama Brasil Mais é uma iniciativa do Governo Federal, que
oferece às micro, pequenas e médias empresas soluções para
melhorar a gestão, inovar processos e reduzir desperdícios.
https://bit.ly/2VPtx2D
Plataforma Inovação para a Indústria - SESI e SENAI - Re-
cursos para desenvolvimento de projetos, com o objetivo de
aumentar a produtividade e a competitividade da indústria.
https://bit.ly/3n9Iqct
s indimet a l@sindimetalrs.org.br
7
INSTITUCIONAL / AÇÃO
Presidente do SINDIMETAL recebe
Comenda do 25º Batalhão de
Polícia Militar
O
presidente do SINDIMETAL RS, empresário Sergio Galera,
recebeu, no dia 17 de julho, a Comenda do 25º Batalhão
de Policia Militar, em cerimônia reservada, na sede da en-
tidade, em São Leopoldo. Estiveram presentes o Tenente Coronel
Carlos Daniel Schultz Coelho, Comandante do Comando Regional
do Vale do Rio dos Sinos, de Policiamento Ostensivo; e o Tenente
Coronel Sérgio Gonçalves dos Santos, Comandante do 25º Bata-
lhão de Polícia Militar de São Leopoldo.
O Tenente Coronel Sérgio, ao citar o agraciado com a Comenda do
25º Batalhão de Polícia Militar, destacou o apoio incondicional rece-
bido do SINDIMETAL em diferentes iniciativas junto à Brigada Militar.
“O momento que estamos vivendo, em virtude da pandemia, limitou
esta solenidade, mas não poderíamos deixar passar em branco este
merecido destaque”, afirma.
Na sequência, os Tenentes Coronéis Sergio e Daniel fizeram a entrega
da respectiva Comenda ao empresário Sergio Galera, destacando
“toda sensibilidade, parceria e amizade, que tornou o homenageado
merecedor desta honraria”.
Sergio Galera emocionado enfatizou que “o presidente é escolhido,
mas não trabalha sozinho”. Existe um grupo no SINDIMETAL, que
contribui para fomentar e auxiliar as empresas, para que tenham me-
lhores condições de trabalho. “A entidade sempre ‘saiu da caixa’ e foi
além entendendo a sua importância, junto às empresas associadas e
filiadas, bem como o compromisso com o segmento, que representa,
por esta razão a honraria é extensiva a todos que participam desta
entidade”, enfatiza.
A respectiva Comenda objetiva distinguir integrantes da Brigada Mi-
litar, de outras instituições militares e civis, cidadãos da comunidade,
órgãos e entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, por
suas relevantes contribuições prestadas à Corporação e em especial
ao 25º Batalhão de Polícia Militar. O destaque evidencia o elevado pro-
fissionalismo,comprometimento,aptidãointelectualeentusiasmono
sentido de promover o desenvolvimento e de reforçar positivamente
a imagem do respectivo Batalhão de Polícia Militar.
Esse destaque é concedido anualmente, por ocasião das comemora-
ções do Batalhão, em 20 de julho, data de aniversário da Organização
Policial Militar (OPM).
Entrega da Comenda
E
m decorrência das limitações impostas pela pandemia,
a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho
- SIPAT Comunitária, uma promoção anual do Sindicato,
realizada em parceria com o SESI, ocorreu, neste ano, de forma
virtual, com valores diferenciados para as indústrias vinculadas
ao SINDIMETAL RS. Participaram 13 empresas: Bio Engenharia,
Coester, Itecê, Lorscheitter, Max Metalúrgica, Metalthaga, Meta-
lúrgica Loth, Metalúrgica Nunes, Polimetal, Rijeza, Sebras, Taurus
e Transmaq.
A SIPAT Virtual oportunizou a realização da iniciativa, sem aglo-
merações, atingindo também funcionários em teletrabalho. Foi
composta por um combo, com cinco palestras gravadas por es-
pecialistas, com legendas em português, que ficaram disponíveis
durante a semana da SIPAT.
Na pauta, Infecções Sexualmente Transmissíveis; Comportamento
seguro: prevenção e proteção no trabalho; Gerenciamento do
Estresse; Doenças Crônicas Não Transmissíveis; e Comportamento
saudável para o Bem-Estar e Autocuidado no trabalho.
Depoimentos
METALÚRGICA NUNES - “A SIPAT na empresa foi bastante produ-
tiva. Os colaboradores puderam participar de uma palestra por dia,
sendo em diferentes turmas, para evitar aglomeração, em virtude
do Covid-19.
Os assuntos direcionados pelo SESI foram de extrema relevância
para que todos pudessem pensar em si e nos demais colegas de
trabalho. É gratificante saber que nossos colaboradores se preo-
cupam em manter um ambiente de trabalho seguro e conscientes
dos riscos que podem ser encontrados.”
SUSANA GOMES, do setor de Recursos Humanos
ITECÊ - “Na Itecê, normalmente, as palestras ocorriam de forma
presencial. Com a pandemia e os protocolos de cuidados de não
aglomerar pessoas, aceitamos a oferta de uma SIPAT Virtual.
A mesma possibilitou a escolha dos assuntos mais interessantes,
de acordo com o momento ou a necessidade da empresa. Oportu-
nizou também o acesso à informação para uma quantidade maior
de pessoas, pois obtivemos 100% de participação dos funcioná-
rios. Aproveitamos o momento para trabalhar conscientização,
reduzir acidentes de trabalho e estimular atitude vigilante com
as normas de saúde e segurança, para que se tornem hábito e se-
jam transformadas em prática diária, mesmo diante da situação
imposta pela pandemia.
Comparada a uma SIPAT com a presença de palestrantes, o custo
para a realização foi bem menor. A duração das palestras de 15 a
20 minutos, dependendo da escolha dos temas, possibilitou me-
lhor resultado de atenção e aprendizado. A disponibilização de um
link individual, protegido por uma senha, e o conteúdo visualizado,
em qualquer aparelho de mídia, favoreceu o acesso em qualquer
lugar e na melhor hora em que o funcionário escolhesse. A SIPAT
Virtual foi uma experiência nova e produtiva.”
REINHOLDT VILMAR KOCH, do setor Administrativo/ Recursos
Humanos
ORIENTAÇÕES
On-line
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8
N
uma ação do SINDIMETAL RS ocorreu,
no dia 24 de setembro, uma reunião,
com entidades parceiras, para pro-
mover o Programa de Incentivo ao Aparelha-
mento da Segurança Pública do Estado do Rio
Grande do Sul (PISEG/ RS).
A Lei Complementar 15.224/2018, que cria
o PISEG/ RS, é a primeira que possibilita aos
contribuintes direcionarem recursos para a
segurança pública. A mesma permite maior
participação da sociedade civil no fortaleci-
mentodasforçaspoliciaisedemaisinstituições
vinculadas à segurança, em clara colaboração
entre a iniciativa privada e o poder público, em
prol do combate à violência.
O SINDIMETAL RS, atento às questões sociais
e ao interesse das suas associadas, iniciou um
programa piloto com cinco empresas, que está
em andamento desde julho e que já apresenta
resultados significativos em termos de arreca-
dação.
PROGRAMA – Orespectivoprogramaconsiste
na compensação de valores de até o limite de
5% do saldo devedor do ICMS, condicionada
ao repasse, pelo beneficiário, de 10% calcula-
do sobre o valor a ser compensado ao Fundo
Comunitário Pró-Segurança, a título de fo-
mento às ações de prevenção para crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade.
A compensação do ICMS pode ocorrer por
aporte de valores/bens em projetos estaduais
vinculados ao PISEG/RS (aquisição de bens e
equipamentos para os órgãos da segurança),
ou sem vinculação a projetos do PISEG/RS,
por meio de depósito no Fundo Comunitário
Pró-Segurança.
Participaram da reunião, além do diretor
executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti; o
presidente do SINBORSUL, Gilberto Brocco;
a executiva da ACIST, Maiara Fangueiro; o
presidente do Conselho Comunitário Pró-
-Segurança Pública (CONSEPRO), Davi Dalcin;
e o presidente do SINCONTECSINOS, Paulo
Roque Luiz.
Na ocasião, ficou definido que as entidades
unirão forças, com o intuito de fomentar a
participação de mais empresas no referido
programa.
PRESTAÇÃO DE CONTAS – Representantes
das empresas participantes do programa
piloto, das entidades parceiras (SINDIMETAL,
AÇÃO PILOTO EM PROL DA
SEGURANÇA PÚBLICA
SINBORSUL, ACIST, CONSEPRO e SINCON-
TECSINOS), da Brigada Militar e da Polícia
Civil participaram de uma reunião on-line. A
mesma ocorreu, no dia 19 de novembro, e
teve como objetivo a prestação de contas dos
valores arrecadados, no período de junho a
novembro.
O montante foi destinado à aquisição de qua-
tro viaturas para a Brigada Militar, semi blinda-
das, da marca Renault Duster, sendo três para
São Leopoldo e uma para Novo Hamburgo. A
entrega das viaturas está prevista para março
de 2021, pois são necessárias adaptações nos
veículos por parte da montadora.
Ficaram acordadas igualmente reuniões
trimestrais, para a apresentação de contas.
Também as entidades estão se mobilizando
para que mais empresas possam aderir a
esta iniciativa, que visa beneficiar, além da
Brigada Militar, a Polícia Civil, o Instituto Geral
de Perícias, o Corpo de Bombeiros Militar e a
Superintendência dos Serviços Penitenciários.
Empresas interessadas em aderir ao projeto,
podem contatar através do telefone (51)
3590-7708 ou e-mail desenvolvimento2@
sindimetalrs.org.br.
INSTITUCIONAL | SERVIÇOS
Assessorias à disposição das empresas
P
ara auxiliar na gestão das empresas, o SINDIMETAL RS disponi-
biliza diferentes assessorias, visando apoiar e contribuir no dia
a dia das suas associadas e filiadas.
• Controladoria e Contabilidade
• Jurídica Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial
• Jurídica Tributária
• Jurídica Previdenciária
• Perícia em Cálculos Trabalhistas
• Segurança e Higiene do Trabalho
LGPD - Saiba sobre o novo serviço, oferecido pelo SINDIMETAL RS,
às associadas, para adequação das empresas à Lei Geral de Proteção
de Dados (LGPD), através da assessoria Jurídica Trabalhista, Garcez
Advogados Associados.
A assistência no processo de implementação, manutenção e moni-
toramento de adequação à LGPD engloba diferentes etapas, que
podem ser contratadas em conjunto ou isoladamente.
Conforme os advogados, a respectiva assistência jurídica proposta
não compreende a prestação de quaisquer serviços relacionados
as atividades típicas de Tecnologia da Informação e Segurança da
Informação. Ligue (51) 3590-3655 para mais informações.
s indimet a l@sindimetalrs.org.br
9
INSTITUCIONAL
D
esde a década de 1990, a publicação na Revista Exame das
500MaioresEmpresasBrasileiras,editadapelaEditoraAbril
e coordenada por Stephen Kanitz, vem demonstrando que
um dos maiores problemas das empresas brasileiras é a falta de
CAPITAL DE GIRO. São duas as principais causas desta deficiência:
1. A alta carga tributária brasileira
Em 2019, a carga tributária brasileira atingiu 35,17 % do PIB nacio-
nal, superada somente por Cuba, no Caribe.
Em 1993, o percentual era de 25,80 % e em 1996 saltou para 29,10
%. O acréscimo nesse período foi de 12,79 %. Isto teve origem na
decisão política de "financiar os gastos públicos com o aumento
de impostos", uma aberração, porque retira recursos do ciclo
produtivo para gastos improdutivos. Temos aqui a primeira visão
da filosofia socialista.
Além do aumento da carga tributária, o governo sistematicamente
vem encurtando os prazos de recolhimento dos tributos, obrigan-
do as empresas a financiar seus gastos antes de receber a receita
de suas vendas.
2. Empresas familiares
A maioria das empresas brasileiras são de estrutura familiar. Antes
que alguém interprete esta afirmação como depreciativa, convém
salientar que se faz aqui referência à maneira como, geralmente,
foram criadas estas empresas, ou seja, de forma humilde e com
poucos recursos.
Se somarmos a causa número um, aliada à dificuldade de financia-
mentos adequados para aquisição de máquinas e equipamentos,
facilmente podemos entender o problema.
Enumeradas as causas da deficiência de CAPITAL DE GIRO, vamos
ilustrar sua formação, de forma simples e didática:
Revisão Legislação: Saúde e Segurança do Trabalho
UM SÉRIO PROBLEMA NAS
EMPRESAS BRASILEIRAS
CAPITAL
DE GIRO
• PPRA “deixa de existir”– Documento para
atendimento a NR09 é “Avaliação e Controle
de Exposição a agentes Físicos, Químicos e
Biológicos”.
• Nesta avaliação, não precisa incluir riscos de
Acidentes e Ergonômicos.
• LTCAT só com riscos previstos no decreto
3048/99 Anexo 4: Riscos Físicos, químicos e
biológicos.
• Eventos de SST para o e-Social, apenas com
informações Previdenciárias, ou seja, só importa
o LTCAT.
• O GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacio-
nais) substitui o antigo PGR.
O GRO tem por fim identificar e eliminar Riscos e
Perigos, pela adoção de medidas preventivas de
acompanhamento da saúde dos expostos aos
riscos; e promover um gerenciamento de riscos
SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO / CONTABILIDADE E CONTROLADORIA
operacionais eficaz. Monitorar frequentemente as
áreas de riscos.
•OGROsetornaumaferramenta“viva”,emconstante
atualização, que pode ter como “entrada ou saída” os
programasexistentes.devemconstartodososriscos,
inclusive de Acidente e Ergonômicos.
• O GRO não é físico. É uma ferramenta de gestão.
• Deve ser um documento oficial, com inventário de
riscos e Plano de Ação.
• O inventário e o plano de ação são documentos
“vivos”. Revisão no mínimo a cada 2 anos.
• O inventário com base nas avaliações da NR09 mais
as qualitativas de ergonômicos e acidentes.
• Os documentos oficiais devem “se comunicar” com
o GRO, (Avaliação de Exposição, Analise Ergonômica,
Acidentes, PCMSO, PCA.)
• PCMSO elaborado com base nos riscos descritos no
GRO.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
( - ) ATIVO PERMANENTE
( = ) CAPITAL DE GIRO (C.G.)
Verificamos então que a melhora do CAPITAL DE GIRO se dá através
do Lucro não Distribuído (aumento do Patrimônio Líquido) ou da
redução do Ativo Permanente.
O CAPITAL DE GIRO é utilizado para atender à NECESSIDADE DE
CAPITAL DE GIRO (N.C.G.), que possui a seguinte composição:
CLIENTES
( + ) ESTOQUES
( - ) FORNECEDORES
( - ) OBRIGAÇÕES FISCAIS, TRABALHISTAS, ETC
( = ) NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (N.C.G.)
Essa equação indica as medidas que podem serem adotadas para
diminuir a N.C.G.
Diantedoexposto,edeformasimples,podemosafirmarqueseoCA-
PITAL DE GIRO for maior que a NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO,
a empresa terá aplicações financeiras, figurando estas aplicações em
seu Ativo Circulante. Caso contrário, terá dívidas de suplementação
de CAPITAL DE GIRO figurando em seu Passivo Circulante.
Ivan Silveira
Adelino Colombo
• Engenheiro de
Segurança do Trabalho,
na Planin – Plane-
jamento Industrial,
Segurança e Higiene do
Trabalho - Assessoria
do SINDIMETAL RS.
Acesse mais
informações:
• Sócio-Consultor - Colombo Consultoria
Empresarial, Assessoria do SINDIMETAL RS,
na área de Controladoria e Contabilidade.
w w w . s i n d i m e t a l r s . o r g . b r
10
institucionalJURÍDICO TRABALHISTA
Contrato de Representação Comercial
Riscos de reconhecimento de relação de emprego
O
Contrato de Representação Comercial é regido sob a
égide da Lei Civil, observando-se ao que estabelece a
Lei nº 4.886/65, assim como as alterações introduzi-
das pela Lei nº 8.420/92.
A Lei nº 4.886/65, em seu artigo 1°, assim preceitua:
“Art. 1º Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou
a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter
não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a rea-
lização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para
transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados
com a execução dos negócios.”
Nada obstante, são comuns, perante a Justiça do Trabalho,
ações por meio das quais, depois de mais ou menos longos
períodos de relacionamento contratado, tido e havido como
de representação comercial, em que o representante se be-
neficia das vantagens decorrentes dessa condição, vem ele a
juízo pretendendo negar todo o passado e somar, às vantagens
legais e legitimamente usufruídas, outras, decorrentes de uma
declaração de relação de emprego, tais como horas extras, fé-
rias acrescidas de 1/3, 13º salário, FGTS e multa de 40%, aviso
prévio, além de eventual responsabilidade civil decorrente de
doença ou acidente do trabalho, o que poderá onerar sobrema-
neira a relação comercial originalmente estabelecida.
E o pretenso ponto de apoio para essas ambições se encontra
justamente na Lei n° 4.886/65, que regula a atividade autô-
noma da representação comercial e não facilita a tarefa de
Julgador, de distinguir o verdadeiro e legítimo empregado do
representante comercial autônomo.
Comparando-se os artigos 3° da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT – (“Considera-se empregado toda pessoa física
que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob
dependência deste e mediante salário”) e 1° da Lei n° 4.886/65,
verifica-se a inexistência de elementos diferenciadores objeti-
vos.
É necessário considerar, ainda, que a Lei n° 4.886/65 traz dispo-
sitivos que, se não iguais, pode-se dizer que possuem a mesma
finalidade e sentido de preceitos da legislação trabalhista, con-
tidos na CLT ou na Lei n° 3.207/57 (que regulamenta as ativida-
des dos empregados vendedores, viajantes ou pracistas). Como
exemplo, citam-se os artigos 34, 35 e 36 da Lei n° 4.886/65 em
relação aos artigos. 482 e 483 da CLT, e os artigos 31 e 1° do
artigo 33 da Lei n° 4.886/1965, em relação aos artigos 2° e 7°
da Lei n° 3.207/57.
Por essa forma, para evitar êxito quanto à caracterização de
relação de emprego na contratação de representação comer-
cial em eventual demanda trabalhista, devem ser observadas
as formalidades do contrato de representação e a maneira da
sua execução.
Para tanto, é salutar que o contrato de representação comer-
cial seja formalizado e que o representante esteja cadastrado
no Conselho Regional dos Representantes Comerciais – CORE
– e perfaça o recolhimento do Imposto Sobre Serviços – ISS.
O contratante, ademais, não poderá impor condições alheias à
representação comercial e deverá remunerar o representante
por comissão sobre os negócios por ele agenciados. Não de-
verá ser concedida ajuda de custo, muito menos assegurado
valor mínimo, além de não ser recomendada a utilização, pelo
representante, da estrutura da representada. O representante
também não deverá utilizar cartões, uniformes e outros mate-
riais da empresa.
Bem assim, não deve ser exigido o cumprimento de horário e o
comparecimento à empresa em datas fixas. Não poderá haver
nenhuma direção do trabalho, como determinação de metas
e quantidade de visitas a realizar. O representante deve ter o
poder da organização da sua atividade profissional e deve arcar
com todos os instrumentos necessários para o desempenho da-
quela, tais como despesas com veículo, telefone, computador
e etecetera.
Com efeito, além dos cuidados mínimos a serem tomados pela
contratante, sobretudo no que concerne à ausência de subor-
dinação e à forma com que prestados os serviços, é essencial,
a mitigar os riscos de uma condenação trabalhista, e para que
haja uma segurança jurídica maior às partes, que, no contrato,
haja a expressa estipulação de todos os direitos e deveres que
cabem ao contratante e ao contratado. O documento deverá
contemplar as condições gerais da prestação de serviços e de
pagamento, ou seja, dentre outros aspectos, a possibilidade de
representação simultânea a outras empresas não concorrentes
e de poder o representante se fazer substituir por prepostos,
a descrição dos produtos que serão objeto de representação
comercial, o prazo (ainda que indeterminado) do contrato, os
locais de atuação do representante, a garantia de exclusividade
ou não nas regiões de atuação do representante, os percen-
tuais a serem pagos a título de comissão, a data de pagamento,
as formas de rescisão e um foro para apreciar e julgar qualquer
litígio decorrente contrato.
É preciso estar atento, pois, aos requisitos à consideração de
um efetivo representante comercial, garantindo que as ativi-
dades contratadas nessa condição não se identifiquem com as
atividades próprias de um empregado.
Cristina Krause
OAB/RS 46.058
• Advogada integrante da equipe de profissionais do
escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria
Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreas Trabalhista,
Ambiental e de Representação Comercial.
s indimet a l@sindimetalrs.org.br
11
jurídico tributário
LEI Nº 14.020, DE 06 DE JULHO DE 2020
DERRUBADO O VETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
EM RELAÇÃO À DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
tos incondicionais concedidos, em substituição
às contribuições previstas nos incisos I e III do
caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho
de 1991:
I - (revogado);
II - (revogado);
III - (revogado);
IV - (revogado);
V - (revogado).
VI - as empresas jornalísticas e de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de que trata a Lei nº
10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadra-
das nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1,
5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da
CNAE 2.0; (Incluído pela Lei nº 13.670, de 2018)
VII - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 13.670, de
2018)
VIII - as empresas que fabriquem os produtos
classificados na TIPI nos códigos: (Incluído pela
Lei nº 13.670, de 2018)
a) 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00,
6505.00, 6812.91.00, 8804.00.00, e nos capítu-
los 61 a 63; (Incluída pela Lei nº 13.670, de 2018)
b) 64.01 a 64.06; (Incluída pela Lei nº 13.670, de
2018)
c) 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14; (Incluída
pela Lei nº 13.670, de 2018)
d) 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06 e 96.07; (In-
cluída pela Lei nº 13.670, de 2018)
e) 87.02, exceto 8702.90.10, e 87.07; (Incluída
pela Lei nº 13.670, de 2018)
f) (VETADO); (Incluída pela Lei nº 13.670, de
2018)
g) 4016.93.00; 7303.00.00; 7304.11.00;
7304.19.00; 7304.22.00; 7304.23.10; 7304.23.90;
7304.24.00; 7304.29.10; 7304.29.31; 7304.29.39;
7304.29.90; 7305.11.00; 7305.12.00; 7305.19.00;
7305.20.00; 7306.11.00; 7306.19.00; 7306.21.00;
7306.29.00; 7308.20.00; 7308.40.00; 7309.00.10;
7309.00.90; 7311.00.00; 7315.11.00; 7315.12.10;
7315.12.90; 7315.19.00; 7315.20.00; 7315.81.00;
7315.82.00; 7315.89.00; 7315.90.00; 8307.10.10;
8401; 8402; 8403; 8404; 8405; 8406; 8407;
8408; 8410; 8439; 8454; 8412 (exceto 8412.2,
8412.30.00, 8412.40, 8412.50, 8418.69.30,
8418.69.40); 8413; 8414; 8415; 8416; 8417; 8418;
8419; 8420; 8421; 8422 (exceto 8422.11.90 e
8422.19.00); 8423; 8424; 8425; 8426; 8427; 8428;
8429; 8430; 8431; 8432; 8433; 8434; 8435; 8436;
8437; 8438; 8439; 8440; 8441; 8442; 8443; 8444;
8445; 8446; 8447; 8448; 8449; 8452; 8453; 8454;
8455; 8456; 8457; 8458; 8459; 8460; 8461; 8462;
8463; 8464; 8465; 8466; 8467; 8468; 8470.50.90;
8470.90.10; 8470.90.90; 8472; 8474; 8475; 8476;
8477; 8478; 8479; 8480; 8481; 8482; 8483; 8484;
8485; 8486; 8487; 8501; 8502; 8503; 8505; 8514;
8515; 8543; 8701.10.00; 8701.30.00; 8701.94.10;
8701.95.10; 8704.10.10; 8704.10.90; 8705.10.10;
8705.10.90; 8705.20.00; 8705.30.00; 8705.40.00;
8705.90.10; 8705.90.90; 8706.00.20; 8707.90.10;
8708.29.11; 8708.29.12; 8708.29.13; 8708.29.14;
8708.29.19; 8708.30.11; 8708.40.11; 8708.40.19;
8708.50.11; 8708.50.12; 8708.50.19; 8708.50.91;
8708.70.10; 8708.94.11; 8708.94.12; 8708.94.13;
8709.11.00; 8709.19.00; 8709.90.00; 8716.20.00;
8716.31.00; 8716.39.00; 9015; 9016; 9017; 9022;
No dia 04 de novembro de 2020, o
Congresso Nacional derrubou o
veto do Presidente da República,
em relação à prorrogação do prazo para
desoneração da folha de pagamento, objeto
da Lei nº 14.020, de 06 de julho de 2020.
Dessa forma, a redação dos artigos 7º e 8º
da Lei nº 12.546/2011, passam a vigorar com
a seguinte redação:
Art. 7º Até 31 de dezembro de 2021,
poderão contribuir sobre o valor da receita
bruta, excluídos as vendas canceladas e os
descontos incondicionais concedidos, em
substituição às contribuições previstas nos
incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº
8.212, de 24 de julho de 1991:
I - as empresas que prestam os serviços
referidos nos §§ 4º e 5º do art. 14 da Lei nº
11.774, de 17 de setembro de 2008; (Incluí-
do pela Lei nº 12.715, de 2012)
II - as empresas do setor hoteleiro enquadra-
das na subclasse 5510-8/01 da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE
2.0; (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)
(Revogado pela Lei nº 13.670, de 2018)
III - as empresas de transporte rodoviário
coletivo de passageiros, com itinerário
fixo, municipal, intermunicipal em região
metropolitana, intermunicipal, interestadual
e internacional enquadradas nas classes
4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0; (Incluído pela
Lei nº 12.715, de 2012)
IV - as empresas do setor de construção civil,
enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439
da CNAE 2.0; (Incluído pela Lei nº 12.844, de
2013)
V - as empresas de transporte ferroviário
de passageiros, enquadradas nas subclasses
4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0; (Reda-
ção dada pela Lei nº 12.844, de 2013)
VI - as empresas de transporte metrofer-
roviário de passageiros, enquadradas na
subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0; (Redação
dada pela Lei nº 12.844, de 2013)
VII - as empresas de construção de obras de
infraestrutura, enquadradas nos grupos 421,
422, 429 e 431 da CNAE 2.0. (Redação dada
pela Lei nº 12.844, de 2013)
Art. 7º-A. A alíquota da contribuição sobre a
receita bruta prevista no art. 7º será de 4,5%
(quatro inteiros e cinco décimos por cento),
exceto para as empresas de call center refe-
ridas no inciso I, que contribuirão à alíquota
de 3% (três por cento), e para as empresas
identificadas nos incisos III, V e VI, todos do
caput do art. 7º , que contribuirão à alíquota
de 2% (dois por cento). (Redação dada pela
Lei nº 13.202, de 2015)
Art. 8º Até 31 de dezembro de 2021, pode-
rão contribuir sobre o valor da receita bruta,
excluídos as vendas canceladas e os descon-
Marina Furlan
OAB/RS 51.789
• Advogada da equipe
Buffon, Furlan & Bassani
Advogados Associados
– Assessoria Jurídica do
SINDIMETAL RS, na área
Tributária.
9024; 9025; 9026; 9027; 9028; 9029; 9031;
9032; 9506.91.00; e 9620.00.00; (Incluída
pela Lei nº 13.670, de 2018)
h) (VETADO); (Incluída pela Lei nº 13.670, de
2018)
i) (VETADO); (Incluída pela Lei nº 13.670, de
2018)
j) 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09,
0210.1, 0210.99.00, 1601.00.00, 1602.3,
1602.4, 03.03, 03.04 e 03.02, exceto
03.02.90.00; (Incluída pela Lei nº 13.670, de
2018)
k) 5004.00.00, 5005.00.00, 5006.00.00,
50.07, 5104.00.00, 51.05, 51.06, 51.07,
51.08, 51.09, 5110.00.00, 51.11, 51.12,
5113.00, 5203.00.00, 52.04, 52.05,
52.06, 52.07, 52.08, 52.09, 52.10, 52.11,
52.12, 53.06, 53.07, 53.08, 53.09, 53.10,
5311.00.00, no capítulo 54, exceto os códi-
gos 5402.46.00, 5402.47.00 e 5402.33.10, e
nos capítulos 55 a 60; (Incluída pela Lei nº
13.670, de 2018)
l) (VETADO); (Incluída pela Lei nº 13.670, de
2018)
m) (VETADO); (Incluída pela Lei nº 13.670,
de 2018)
IX - as empresas de transporte rodoviário
de cargas, enquadradas na classe 4930-2 da
CNAE 2.0; (Incluído pela Lei nº 13.670, de
2018)
Art. 8º-A A alíquota da contribuição sobre
a receita bruta prevista no art. 8º desta
Lei será de 2,5% (dois inteiros e cinco dé-
cimos por cento), exceto para as empresas
referidas nos incisos VI, IX, X e XI do caput
do referido artigo e para as empresas que
fabricam os produtos classificados na TIPI
nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e 87.02,
exceto 8702.90.10, que contribuirão à alí-
quota de 1,5% (um inteiro e cinco décimos
por cento), e para as empresas que fabricam
os produtos classificados na TIPI nos códi-
gos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09,
0210.1, 0210.99.00, 1601.00.00, 1602.3,
1602.4, 03.03 e 03.04, que contribuirão à
alíquota de 1% (um por cento).
Assim, os setores econômicos que já esta-
vam na desoneração, serão mantidos até
o final do ano de 2021, nos percentuais
definidos pela legislação antes reproduzida.
w w w . s i n d i m e t a l r s . o r g . b r
12
• Advogada da Toffoli Assessoria e
Consultoria - Assessoria Jurídica do
SINDIMETAL RS, na área Previdenciária.
Jucemara Toffoli
OAB/RS 8.345
institucional
Vantagens e Desvantagens da
Nova Reforma da Previdência
S
abe-se que a nova reforma da previdência é assunto
muito delicado e polêmico, pois gera tanto apoiadores
como opositores, isto porque uns acreditam que essa
reforma trouxe vantagens, já outros, desvantagens para o País
e trabalhadores.
Segundo os apoiadores da Reforma da Previdência dentre as
principais vantagens pode-se citar as seguintes:
· Reduz as desigualdades no sistema previdenciário: com a
nova reforma as regras para idade mínima de aposentadoria,
a forma de cálculo dos benefícios e as normas para pensão por
morte se tornaram as mesmas para os servidores públicos e
para os trabalhadores de iniciativa privada.
· Adaptação das regras de acesso à aposentadoria ao envelheci-
mento da população: a mudança da idade mínima para aposen-
tadoria representa uma maior expectativa de vida, pois com a
redução da taxa de natalidade a quantidade de trabalhadores
contribuindo para a previdência diminui e, consequentemente,
com o envelhecimento da população ocorre um desequilibro
na relação entre quantidade de pessoas aposentadas e pessoas
que contribuem. Com isso, a nova reforma estabelece um equi-
líbrio dessa relação, pois com a mudança da idade mínima, as
pessoas passarão mais tempo contribuindo.
· Proporciona condições para a redução dos juros básicos da
economia: a nova reforma diminui a necessidade do governo de
buscar dinheiro no mercado para financiar os gastos púbicos,
isto devido à redução do ritmo de crescimento das despesas
com as aposentadorias
Em contrapartida os opositores da Reforma da previdência
destacam como as principais desvantagens as seguintes ques-
tões:
· Idade mínima e mudança no valor da aposentadoria: muitos
acreditam que a realidade do Brasil não é de um país no qual
essa imposição de uma idade mínima seja uma regra eficiente,
pelo fato de não ser um país com altos padrões de condições
de vida e não apresentar uma maior população idosa. No que
se refere à mudança do valor da aposentadoria, defendem
que a redução do valor e a mudança da forma como calcular
o benefício, obriga o contribuinte a trabalhar por mais tempo.
· Pensão por morte: muitos acreditam que não é correto
proibir a acumulação de pensão ou aposentadoria, pois aquele
trabalhador contribuiu de forma certa para receber o seu justo
benefício.
Mudanças refletidas na categoria empresarial
Assim como os trabalhadores e cidadãos brasileiros, o setor
empresarial também está abrangido nesta Reforma da Previ-
dência Social do Brasil a partir da publicação da EC nº 103/ 2019
O principal impacto que se pode citar com relação a reforma
da previdência para as empresas é com relação a alteração que
vão ter que fazer em toda a sua cultura de contratação. Será
necessário implantar uma nova cultura de contratação para
se adaptar às novas regras. É necessário mexer nos planos de
carreira, novas regras para bonificações, revisão de diversos
benefícios, atualização da gestão de folha de pagamento e
novas regras do FGTS.
Destacam-se as novas regras em relação ao Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS), cuja mudança incide na rotina
das empresas, pois com a nova reforma não é mais necessário
pagar o FGTS para os colaboradores que já estão aposentados
e nem a multa de 40% sobre o valor do FGTS quando o colabo-
rador é desligado sem ser por justa causa.
Outro ponto que exige ajuste é o sistema de cálculo das
alíquotas que serão repassadas ao governo, pois exige uma
revisão dos parâmetros de recolhimentos previdenciários. Há
também os aspectos relacionados ao envolvimento do setor
de gestão de pessoas, pois com as alterações na previdência,
o trabalhador permanecerá mais tempo na ativa até que possa
usufruir da sua aposentadoria.
São esperados reflexos no gerenciamento dos custos e benefí-
cios. Em um ambiente de trabalho composto por mais idosos,
as despesas com planos médicos tendem a aumentar. Mais do
que nunca, políticas de qualidade de vida serão um caminho
viável para um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Neste contexto, pode-se perceber que não só os contribuintes
tiveram que se adequar as novas regras da nova reforma da
previdência, mas sim todos os setores como trabalhadores da
iniciativa privada, servidores públicos e empresas.
Portanto, sabe-se que quando se trata de mudanças, nem
todas as partes ficam satisfeitas, ainda mais quando se refere
a assunto delicado e polêmico. Mas, tanto o contribuinte de in-
ciativa privada, como servidores públicos e empresas, tiveram
que se adaptar as regras da nova reforma da previdência do
Brasil, mesmo que concordassem ou não.
Planejar a aposentadoria é e continuará sendo muito impor-
tante, não só para o funcionário, empregado, cidadão, mas
principalmente um planejamento das empresas quando ao
seu quadro de funcionário. Planejamento Previdenciário de
seus colaboradores é assunto que deverá ser repensado pelas
empresas.
jurídico previdenciário
s indimet a l@sindimetalrs.org.br
13
ACORDO SETORIAL DE LOGÍSTICA REVERSA DE ELETROELETRÔNICOS PARA DIMINUIR O
DESCARTE INAPROPRIADO DE PRODUTOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
O
Acordo Setorial para a Logística Reversa de Eletroele-
trônicos consiste em documento elaborado e firmado
pela União Federal e por empresas e entidades público
e privadas (que compõe o setor eletroeletrônico), que pretende
implementar metas acerca da logística reversa prevista na Lei
Federal nº 12.305/2010. Tal Acordo representa um avanço im-
portante na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A legislação brasileira já previa que os fabricantes, importado-
res, distribuidores e comerciantes deveriam adotar um siste-
ma de logística reversa estruturado, com o intuito de reciclar
do lixo eletrônico produzido. Contudo, inexistia até então um
planejamento nacional, com metas e procedimentos objetivos
a serem efetivamente cumpridos.
Em agosto de 2019 foi iniciada uma consulta pública que cul-
minou, em 31.10.2019, na assinatura e celebração do Acordo
Setorial para a Logística Reversa de Eletroeletrônicos. Neste
documento, firmado pelo Ministro de Meio Ambiente e de-
mais entidades, foram estabelecidas as metas e cronogramas
específicos sobre a logística reversa, além de definições fis-
cais, tributárias e ambientais, que viabilizam e dão segurança
técnica e jurídica à operação.
De maneira muito resumida, o Acordo prevê que as empresas
que atuam no setor eletroeletrônico, a partir do ano de 2021,
serão obrigadas a coletar e destinar corretamente à reciclagem
ou destinação final adequada (descarte) ao equivalente a 1%,
em peso, do que produziram e comercializaram no mercado,
no exercício de 2018. Esses percentuais serão majorados para
3%, 6%, 12%, e chegarão a 17% em 2025 (sendo que as metas
serão objeto de análise para os anos seguintes a 2026).
Faz-se a ressalva que os termos do Acordo se restringem ape-
nas a aparelhos eletroeletrônicos de uso domiciliar, tais como
computadores, celulares, telefones, impressoras, televisores
e outros.
As empresas poderão criar seus sistemas próprios de logística
reversa ou de forma coletiva, em espécie de condomínio de
empresas para viabilizar e minimizar os custos de operação de
coleta e reciclagem dos eletroeletrônicos.
Para o cumprimento das metas ficou definido também que
todos os municípios que contem com mais de 80 mil habi-
tantes deverão disponibilizar pontos de entregas voluntárias
apropriadas, os quais deverão ser instalados em locais de fácil
acesso aos consumidores, como lojas do varejo, instituições
de ensino, praças municipais e órgãos públicos.
O Acordo também prevê genericamente a aplicação de pe-
nalidade às empresas e entidades que descumprirem as obri-
gações pactuadas, as quais serão objeto de enquadramento,
qualificação e graduação conforme a legislação ambiental já
existente. Ainda ficou definido que permanecem preservadas
as competências fiscalizatórias do Sistema Nacional de Meio
Ambiente – SISNAMA, composto por órgãos e entidades da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Para saber mais informações específicas sobre o Acordo Se-
torial para a Logística Reversa de Eletroeletrônicos, faça sua
consulta pessoalmente à área jurídica nas segundas-feiras, das
10h às 12h, no SINDIMETAL ou via remota, conforme necessi-
dade.
jurídico ambiental / ação
Eduardo Gaelzer
OAB/RS 58.660
• Advogado integrante da equipe de profissionais
do escritório Garcez Advogados Associados – As-
sessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreas Tra-
balhista, Ambiental e de Representação Comercial.
Especialistas projetam
o futuro das relações trabalhistas
P
ara debater o futuro do trabalho e a necessidade de as empre-
sas se adequarem às mudanças ocorridas nos últimos meses,
a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul
(FIERGS) promoveu, no dia 03 de dezembro, o evento As Relações
do Trabalho Pós-Pandemia. O objetivo foi trocar experiências com
especialistas, bem como tratar das medidas tomadas pelo governo
para reduzir os impactos nessas relações após a crise.
O painel Medidas Trabalhistas Pós Pandemia e Julgamentos Tra-
balhistas no STF em 2020, com debate entre os advogados Eliana
Herzog e Guilherme Bier Barcelos, contou com a mediação, do
vice-coordenador do Conselho de Relações do Trabalho (Contrab),
Sergio Galera, presidente do SINDIMETAL RS e diretor da FIERGS.
O painel sobre A Influência da Pandemia nas Negociações Co-
letivas e nas Decisões do TRT4 e TST, com o desembargador e
vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região,
Francisco Rossal, teve a participação do consultor Jurídico da
FIERGS e de entidades sindicais patronais, advogado Edson Morais
Garcez.
LIVE – Contrab, Copemi, Conlider e Unisind se uniram para pro-
mover o segundo evento on-line e gratuito sobre a Lei Geral de
Proteção de Dados. O tema LGPD - Os Impactos na Relação de
Trabalho esteve em pauta, no dia 04 de novembro.
O evento foi mediado igualmente pelo empresário Sergio Galera.
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14
ASSOCIADAS
48 ANOS DE HISTÓRIA E PIONEIRISMO
Produção com qualidade
Um marco importante está sendo vivido pela In-
dústria de Peças Inpel. No mês de setembro a
associada, fundada pelos empreendedores
Armando e Gumercindo Marcon, completou 65
anos de existência.
Com sede no município de Sapucaia do Sul,
a empresa é especializada na fabricação de
Engrenagens Cônicas e Caixas de Transmissão,
fornecendo seus produtos para montadoras de
máquinas e implementos agrícolas.
A forte atuação, em todo território nacional,
através de representantes comerciais, tem sido
ampliada, alcançando países como Argentina,
Venezuela, Paraguai, Colômbia e Alemanha.
O parque fabril, constituído de máquinas de
última geração para fabricação de seus produ-
Em 20 de outubro de 1972, a Transmaq se
tornava pioneira na fabricação de Redutores
de Velocidade no sul do País. Isso tudo graças
ao trabalho árduo de Leonardo Pedroso e
Sydonita Pedroso, que teve início quando o
casal uniu à sua disposição para o trabalho, o
conhecimento técnico e as poucas economias
para começar um negócio próprio.
Com o apoio dos filhos e o incentivo dos pri-
meiros clientes e amigos, iniciaram a fabricação
de Redutores de Velocidade em uma simples
tornearia nos fundos do quintal de casa, na
cidade de Esteio/RS.
Compraram toda a matéria-prima, fabricaram
e levaram pessoalmente os produtos até os
clientes para que ficassem conhecidos. Aceita-
ram longas esperas e superaram todas as difi-
culdades iniciais até o surgimento da Transmaq
Redutores de Velocidade — que mais tarde
ganharia o nome de Transmaq Motorredutores.
Ao completar 26 anos de existência, no mês de
outubro, a associada Itecê, consolida-se como
uma das maiores fornecedoras de peças de
reposição do mercado de motosserras e roça-
deiras. Empresa 100% brasileira, sediada em São
Leopoldo/RS, a Itecê é reconhecida, também,
como uma das principais fabricantes de sabres
para motosserras, do mercado de reposição.
Produzindo e importando uma grande variedade
de peças de reposição, a empresa conta com um
portfólio de mais de 10.000 itens, além de dispo-
nibilizaraproximadamente10novoslançamentos
por mês, o que proporciona aos usuários de seus
produtos no Brasil e no exterior, os mais altos
padrões de qualidade e desempenho exigidos.
65 anos atenta ao mercado
e aos fiéis clientes
FONTE:ITECÊFONTE:TRANSMAQFONTE:INPEL
tos, possui oito mil metros de área construída
em um terreno de aproximadamente 11 mil
metros quadrados.
Integram o quadro de colaboradores em
torno de 200 funcionários diretos, incluindo
um especializado corpo técnico, que conta
com equipamentos para o desenvolvimento
de produtos de alta tecnologia na sua área
de atuação. A qualidade também é marca re-
gistrada da Inpel, certificada com a ISO 9001:
2015, desde 1997.
Registramos os cumprimentos aos gestores
e à equipe, que somados aos fornecedores
e clientes têm contribuído para fomentar o
setor.
Parabéns, família Inpel!
O empenho do casal fundador deu resultado
e, na década de 1980, a área industrial da em-
presa foi ampliada. Foi quando se mudaram
para a cidade vizinha, Sapucaia do Sul/RS. Ali,
novas oportunidades e também desafios os
aguardavam.
O mercado de Redutores de Velocidade havia
se ampliado, assim como a concorrência co-
mercial. Neste período, destacou-se a gestão
familiar, a participação em feiras do setor me-
talmecânico e o início das práticas ambientais
dos fundadores.
Hoje, com 48 anos de história, a Transmaq
é administrada pelo filho dos fundadores,
Leonardo Pedroso,
e pela neta, Milena
Pedroso, sendo refe-
rência em Redutores
e Motorredutores
de Velocidade, aten-
dendo diversos setores do mercado e ofere-
cendo modelos para inúmeras aplicações.
A empresa registra seu agradecimento, es-
pecialmente, aos colaboradores, clientes e a
todos que, de alguma forma, fazem parte da
história da Transmaq!
Dentrodessecenáriodeexpansãoecrescimento,
a associada tem profissionalizado cada vez mais
sua gestão. Recentemente, iniciou um trabalho
de sucessão, em que os filhos dos sócios se apri-
moram nas áreas afins da empresa, preparando-
-se para dar continuidade a esta trajetória de
sucesso, iniciada em 1º de outubro de 1994.
Sempre trabalhando com foco na satisfação
plena de seus clientes, a meta da Itecê, a curto
prazo, é aprimorar seu mix de produtos e aumen-
tar a capacidade instalada na produção de sabres
para motosserras.
Assim, com foco nos resultados, a empresa cele-
bra seu aniversário cada dia mais forte e prepa-
rada para enfrentar novos desafios, projetando
um futuro de grandes vitórias e realizações.
Parabéns para o time Itecê!
s indimet a l@sindimetalrs.org.br
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Primeira porta industrial do mundo (IoT)
e lançamento de aplicativo
Com uma história de credibilidade no mercado e
austeridade na gestão da empresa, a BWR com-
pletou, no dia 20 de novembro, 40 anos de forte
atuação na fabricação de ferramentas pneumá-
ticas industriais.
Tradicionalnoseusegmento,auxiliaasempresas
nos problemas produtivos, propondo soluções
seguras e coerentes contribuindo de forma efi-
caz com a produção dos clientes. O atendimento
especializado tem sido referência, além de uma
linha de produtos variada, resistente, durável e
com garantia de qualidade, que inclui mais de
230 modelos.
Atendendo aos processos produtivos da indús-
tria metalúrgica, automotiva, moveleira, naval
e fundições, entre outras, oferece um serviço
ASSOCIADAS
40 anos de tradição na fabricação
de ferramentas pneumáticas industriais
FONTE:BWRFONTE:SEBRAS
de manutenção ágil, independente de marca e
modelo, possuindo peças de reposição originais
e assistência técnica permanente.
Essa trajetória de sucesso, pautada pela dedica-
ção e conhecimento técnico, teve início com o
empresário Bernardo Wilibaldo Reitz, que junta-
mente com a esposa Claire Helena Zingano Reitz
e a filha Helena, tem se destacado pela busca de
soluções na produção industrial.
Capítulo especial em 2020 – Seguindo com
a máquina enxuta, a empresa investiu no
atendimento à distância, via meios eletrônicos
disponíveis. Efetuando compras essenciais para
o funcionamento e manutenção da organização,
a direção manteve o ciclo comercial, não permi-
tindo que a relação com os fornecedores fosse
afetada e sofresse estagnação. A conscientiza-
ção da equipe também tem sido fundamental,
mantendo o trabalho, num clima de compreen-
são e solicitude.
Com a diminuição da produção, um tempo
maior foi dedicado para a criação e o aperfei-
çoamento de uma ferramenta, que alguns se-
tores já careciam há algum tempo. O anúncio
da novidade, uma furadeira tipo pistola BWR
500 P50, comprovou que os momentos de
crise também podem ser voltados para o de-
senvolvimento e a adequação dos processos
produtivos das empresas.
A nova Furadeira Pistola BWR 500 P50 (com
mandril) e BWR 500 P50P (com pinça) foi
desenvolvida para obter alto desempenho,
agilidade e potência aos processos de fura-
ção, além de maior durabilidade das brocas.
‘A solução na produção industrial’, como o
próprio slogan da empresa afirma, segue
fazendo parte do dia a dia da BWR.
Que o sucesso marque este novo ciclo da
BWR! Parabéns!
Há 17 anos atuando com soluções em isolamentos industriais, a associa-
da Sebras, de São Leopoldo, lançou, em agosto, uma inovação mundial na
indústria: a Porta Rápida Inteligente 4.0. Esta solução inédita é baseada
na tecnologia IoT (Internet das coisas), que consiste na conexão entre ob-
jetos físicos, do dia a dia, por intermédio de sensores, chips e softwares.
A Porta Rápida Inteligente 4.0 utiliza o Sistema Sebras de Comunicação
4.0, que interliga todos os dados variáveis da porta e do ambiente onde
está instalada com a nuvem. O objetivo é permitir um acompanhamento
em tempo real da performance de todas as portas instaladas. O único
dispositivo que o profissional necessita para utilizar o sistema é de um
smartphone ou computador e, com apenas alguns toques, pode acessar
todas as funcionalidades.
Graças à inovação é possível verificar desde funcionalidades básicas,
como se a porta está aberta ou fechada, como, também, questões mais
avançadas: tensão da corrente, segurança, temperatura, umidade e força
dos ventos, para portas externas. Tudo fica registrado no sistema e é
apresentado no aplicativo.
Uma preocupação importante da equipe técnica
por trás do projeto são os clientes atuais. De forma
a garantir o acesso à Porta 4.0, a Sebras desenvolveu
um kit que pode ser incorporado em qualquer porta já
fabricada e instalada. Assim, clientes que já utilizam as so-
luções da empresa podem também acelerar os seus processos
tecnológicos, começando pelas portas de entrada das suas fábricas ou
linhas de produção.
Já o lançamento do APP 4.0 SEBRAS ocorreu no mês de novembro. O
mesmo consiste num aplicativo, que monitora todos os dados variáveis
da porta e do ambiente onde está instalada, o que permite um acompa-
nhamento em tempo real de suas Portas Rápidas Automáticas Sebras,
através da conexão à internet.
As vantagens são o monitoramento pelo seu telefone ou computador;
conexão à Internet; informação em tempo real das respectivas portas;
avisos, alarmes e notificações; relatórios diários de desempenho e análi-
se, diagnóstico e correções de funcionamento.
Novo produto em meio à crise
O ano de 2020 foi e está sendo atípico na
caminhada dos 21 anos de existência da Alu-
-Cek. A partir das restrições dos protocolos
de segurança à saúde dos trabalhadores e dos
cidadãos, que começaram a ser divulgadas e
exigidas, houve uma acentuada recessão nos
primeiros meses da pandemia causada pelo
vírus chinês.
Inovar era preciso, seja na estimulação da
criatividade em ações para driblar os dias
futuros de incertezas, como também tentar
se aliar de alguma forma às novas exigências
sanitárias. Assim, surgiram algumas oportu-
nidades de desenvolvimento de produtos
para clientes, que necessitavam de prote-
ções aos seus colaboradores, no combate ao
Covid-19.
Um deles foi para uma empresa, com uma grande
área aberta de escritórios, onde foram fornecidas
barreiras físicas para um maior isolamento dos seus
colaboradores. Outro produto desenvolvido foi a
cabine de higienização para EPI’s e um terceiro um
‘totem’, para aplicação de álcool em gel, através de
acionamento por pedal. Este, inclusive, será ofereci-
do enquanto durarem os protocolos sanitários.
Os respectivos ‘totens’ são fornecidos de forma
personalizada, ou seja, é aplicado na parte frontal
um adesivo, com a marca da empresa ou instituição,
destacando as devidas orientações para o uso do
equipamento.
Os novos produtos não vieram em substituição à
perda de faturamento da Alu-Cek, mas ajudaram na
recuperação da empresa.
FONTE:ALU-CEK
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16
convênios / orientações
NOVO CONVÊNIO:
Demais parcerias existentes
N
ovo convênio foi assinado no dia
04 de dezembro, destinado às as-
sociadas do SINDIMETAL RS e seus
colaboradores, a partir da comprovação de
vínculo empregatício. Trata-se de serviços
de Conciliação de Vizinhança, Consumidor,
Condomínios, Colégios e Acidentes de
Trânsito sem vítimas; Mediação Extrajudicial
e empresarial, de Contratos, Aquisição de
Imóvel e diversos, bem como Tratativas
Preliminares para temas de família, disponi-
bilizados pela Associação Desatando Nós e
Criando Laços.
Os beneficiários serão isentos, pelo prazo
de um ano, do pagamento das Taxas de Re-
gistro e Administração. O desconto, sobre a
tabela de serviços, será de 30% nas sessões
de conciliação, com duração de uma hora, e
50% nas sessões de mediação e tratativas
preliminares, pelo período de duas horas.
Segundo o presidente do SINDIMETAL RS,
empresário Sergio Galera, a entidade sem-
pre está buscando oferecer algo a mais para
as suas associadas e filiadas. “Esta prática
auxilia as empresas e engradece a entidade,
reconhecida nacionalmente, como inovado-
ra e atenta às necessidades do mercado”,
assegura Galera.
A presidente da respectiva Associação,
Edialeda Susin, juntamente com a sua vice,
Roseli Blauth, afirmou que “o SINDIMETAL
RS é a primeira entidade sindical patronal
no Estado a adotar a mediação como alter-
nativa de resolução de conflitos, junto aos
empresários e colaboradores”.
DETALHES - A Associação Desatando Nós
e Criando Laços é uma organização civil,
formada por uma equipe multidisciplinar
com sólida formação e experiência com a
metodologia da Mediação de Conflitos, cuja
a base é o restabelecimento do diálogo. A
mesma atua desde 2001, nas esferas pú-
blica, privada e no terceiro setor, na região
metropolitana de Porto Alegre.
#juntoscontraovírus
Entre as vantagens e os benefícios da media-
ção estão a celeridade e controle adequado
do conflito; segurança jurídica e confiabilida-
de, além da economia. A associação oferece
também cursos, palestras e oficinas, com o
objetivo de orientar para o desenvolvimento
de comportamentos, habilidades e atitudes
essenciais para uma comunicação efetiva e
para o restabelecimento do diálogo. Entre
as opções, Oficina de Comunicação Não
Violenta, de Pais, de Diálogos e de Mediação.
Os atendimentos serão realizados na sede
da Associação, na Av. João Corrêa, nº 1111,
sala 44, Centro, São Leopoldo, podendo ser
virtuais, conforme a necessidade identificada
para o caso.
O agendamento deve ser realizado através
dos seguintes canais: e-mail contato@
mediacaodesatandonos.org.br, telefone e
WhatsApp (51) 9.9584.6231 ou pelo aplica-
tivo de mensagem do Facebook, através do
endereço mediacao.desatandonos.
Parceria beneficia empresas e colaboradores