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1 de 16
69 - Março / Abril 2018 | ANO 12
o futuro das organizações
analisado no sindimetal rs
MEETING LEAN - 07
AGENDA - 10
ASSOCIADAS NO
MERCADO - 15
POLIMENTOS
SOUZA - 16
08 e 09
U
ma nova era, precedida por diferentes e importantes desa-
fios, nos lança agora, com muita força, para um tempo de
alta conectividade, que nos desafia todos os dias.
A trajetória, que teve início com a 1ª Revolução Industrial, avançou
para a 2ª Revolução Industrial. A partir da utilização da Tecnologia
da Informação (TI) e dos computadores no processo produtivo, no
início da década de 1970, se consolidou a 3ª Revolução Industrial.
Atualmente,osprotagonistasda4ªRevoluçãoIndustrialouIndústria
4.0 são sensores, Big Data, automação, Inteligência Artificial e outras
ferramentas tecnológicas, que permitem, cada dia mais, que as má-
quinas interfiram e melhorem os processos produtivos. É a Internet
das Coisas ou IoT, que vem transformando e interligando tudo a to-
dos.Avelocidadedestatransformaçãoseporumladopreocupa,por
outro traz a promessa de ganhos expressivos de produtividade, em-
bora gerando uma queda no número de empregos formais.
É fato que países como o Japão e a Coreia do Sul conseguiram rumar
para a modernidade com parâmetros bons de produção, tecnologia
e emprego, mantendo baixos índices de violência, através da edu-
cação maciça e obrigatória. Mas esse universo está longe de ser a
nossa realidade.
Diante do cenário desafiador, em que se encontra a educação no
Brasil como competir com países desenvolvidos?
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Eco-
nômico (OCDE), o Brasil regrediu em termos de leitura, Ciências e
Matemática. Sendo assim, levará 260 anos para atingir os níveis de
compreensão de leitura igual ao dos países ricos e um total de 75
anos para chegar aos índices de resolução de problemas de Mate-
mática. Já a Agência Nacional de Alfabetização (ANA) afirma que
54,73 % dos estudantes, acima de oito anos, permanecem em níveis
insuficientes de leitura. A situação é preocupante e nos leva a refletir,
que somente através da educação aplicada, desde a infância, come-
çando em casa, com boa orientação e, posteriormente, na escola,
com professores capacitados e motivados, conseguiremos mudar
este País.
Diante da baixa qualidade do ensino público no Brasil, o SESI e o SE-
NAI,atravésdesuasescolasdeformaçãoprofissional,têmprocurado
formar profissionais com capacidade pessoal e profissional. Temos
também os Institutos de Inovação, os ISIs, que estão equipados com
as mais modernas máquinas e com gestores e instrutores qualifi-
cados. Mas, para que os resultados aconteçam temos que interagir
com estes centros de formação e inovação para usufruir e aproveitar,
da melhor maneira possível, a estrutura montada.
NÚMEROS IMPACTANTES - No mês de março, o Banco Mundial di-
vulgou dados sobre a educação no Brasil. O relatório Competências
e Empregos: Uma Agenda para a Juventude aponta que um a cada
dois jovens brasileiros, com idade entre 19 e 25 anos, corre sério risco
de ficar fora do circuito dos bons empregos no País, e, com isso, mais
vulnerável à pobreza. Atualmente, um a cada três jovens de 19 anos
já está fora da escola. De acordo com o documento, 52% da popula-
ção jovem brasileira (25 milhões) está desengajada da produtivida-
de. Destes, 11 milhões são os populares“nem-nem”, não trabalham,
nemestudam.Tambémtemaquelesqueestãoestudando,mascom
atraso e os que trabalham, mas estão na informalidade.
“É uma população que vai ser vulnerável, vai ter mais dificuldade de
achar emprego; corre maior risco de cair na pobreza”, disse o diretor
da instituição para o Brasil, Martin Raiser.
Entre 2000 e 2016, a produtividade na indústria brasileira cresceu
apenas 8,8%, registrando o menor percentual entre nossos princi-
pais parceiros comerciais, prejudicando a competitividade da in-
dústria brasileira nos mercados doméstico e internacional. O aper-
feiçoamento contínuo da gestão empresarial é determinante para a
obtenção de ganhos de produtividade e competitividade.
No Brasil, com exceção das grandes empresas, a maioria apresenta
baixa qualidade da gestão. Para a Indústria 4.0 ter sucesso ela preci-
sa estar acompanhada por um processo eficiente. Uma boa gestão
produz um salto de produtividade com baixo investimento, como
foi demonstrado pelo projeto Indústria Mais Produtiva, da CNI e do
SENAI, que inspirou o Programa Brasil Mais Produtivo. Até dezem-
bro de 2017, a adoção de práticas de manufatura enxuta resultou no
aumento médio de 52% na produtividade, das 2.832 empresas que
concluíram o programa.
Os avanços tecnológicos da Indústria 4.0 incluem maior integração
entre trabalhadores e máquinas nos processos produtivos, deman-
dando habilidades e competências profissionais específicas, que
necessitam ser continuamente atualizadas. Mas, para isso aconte-
cer, o governo também precisa fazer a sua parte, pois há falta de in-
fraestrutura tecnológica e ausência de linhas de financiamento pró-
prias para o desenvolvimento de fábricas inteligentes. A indústria
nacional foi abandonada a sua própria sorte, com a falta de planos
de desenvolvimento, com corte em investimentos, juros elevados,
burocracia e tributação elevada, que desestimulam o investidor ou
empreendedor.
Considerando esta realidade, o SINDIMETAL RS tem procurado au-
xiliar as empresas neste processo de qualificação dos profissionais,
através de programas específicos de capacitação, como o Sistema
de Produção Enxuta (SPE), básico de Lean e o Agente de Transfor-
mação Lean, em nível avançado, além de palestras, reuniões, etc.
O desafio está lançado. Sejam proativos e contem com o apoio da
entidade!
TRANSFORMAÇÃO
A PARTIR DA EDUCAÇÃO
02 www.sindimetalrs.org.br
ponto de vista
Vice-PresidentedoSINDIMETALRS
O aperfeiçoamento contínuo da gestão empresarial é determinante
para a obtenção de ganhos de produtividade e competitividade.“ “
Sergio de Bortoli Galera
O
ESPAÇO nº 69 apresenta, nas páginas centrais dessa edi-
ção, a cobertura referente à palestra O Futuro das Orga-
nizações, um momento impactante para os gestores que
prestigiaramainiciativadoSINDIMETALRS.Omesmoteveointui-
todefomentaramissãodaentidade,deRepresentar,Integrar,De-
fender e Promover o desenvolvimento empresarial da categoria,
visando a competitividade e a excelência. Uma etapa de trabalho
concluída pelo DL 2, com muito louvor.
O tema está em alta e em virtude disso, o vice-presidente Sergio
Galera, na coluna Ponto de Vista, faz várias considerações sobre a
evolução dessa caminhada; os desafios que estamos tendo que
superar e as perspectivas para o futuro. Com propriedade, apre-
senta um Raio X dos percalços na área da educação e dos seus
reflexos no desenvolvimento do País. Vale a pena conferir, na pá-
gina 02.
Já na página 04, o registro da participação do SINDIMETAL RS no
Seminário de Negociações Coletivas 2018, na FIERGS, que objeti-
vou informar e orientar os sindicatos industriais, além das boas-
-vindas para a nova associada, Metalúrgica Index, com sede em
São Leopoldo. Na sequência, na página 05, divulgamos a parceria
com o SEBRAE, para dar andamento ao Projeto P+M (Polímeros +
Metalmecânico).
Com o intuito de alavancar a produtividade nas empresas, a partir
da cultura de produção enxuta, o 8º Meeting Lean foi mais um
evento de sucesso, que contou com a presença de um profundo
conhecedor do tema, engenheiro Cesar Zanini. Veja a cobertura
na página 07.
Confira nas páginas 11, 12 e 13 os artigos jurídicos Trabalhista e
Tributário, bem como jurídico e técnico Ambiental, sempre apre-
ciadospelosleitores.Estestextostrazemumavisãoatualizadados
fatos, escritos com propriedade e reconhecidos pela credibilidade
dos autores, que assessoram a entidade. Na página 14, fechando
umciclodeapresentaçõesdasescolastécnicas,especialmentedo
SENAI e do SESI da região, a reconhecida Fundação Liberato.
Com satisfação, nas páginas 15 e 16, destacamos, mais uma vez,
as associadas que têm feito a diferença no mercado. Parabéns Se-
bras, Rijeza, CRK e Polimentos Souza pelas atividades desenvolvi-
das e pelos desafios superados, para chegarem até aqui.
Que as diversas iniciativas apresentadas inspirem a todos!
Boa leitura e até a próxima edição!
PRESIDENTE
Raul Heller
VICE-PRESIDENTES
ArnoTomasini
Leonardo Pedroso Filho
Roberto Dauber
Sergio de Bortoli Galera
Vitor Fabiano Ledur
Volker Lübke
SECRETÁRIO
Roberto Petroll
TESOUREIRO
UdoWondracek
DIRETORES
Ademir Luiz Costella
Celso Luiz Rodrigues
Christine Lange
Daniel Carlos Pereira
Darlan Geremia
Emílio Neuri Haag
Jean Carlo Peluso
Marcelo Fleck
Marcelo Mariani
Ronei Feltes
Silvino Geremia
Thiago Piovesan
Valdir Luiz Huning
Walter CarlosWetzel
CONSELHO FISCAL - TITULARES
Luiz Antônio Gonçalves
Marcelino Leopoldo Barth
Roberto Alexandre Schroer
CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
Pedro Paulo Lamberty
Ricardo Kiszewski
Rubén Antônio Duarte
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS
TITULARES
Raul Heller
Sergio de Bortoli Galera
SUPLENTES
Volker Lübke
ArnoTomasini
DELEGADOS REPRESENTANTES
EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti
Marcelino Leopoldo Barth
Esteio / Sapucaia do Sul
Ademir Luiz Costella
Morro Reuter
Ronei Feltes
São Sebastião do Caí/ Montenegro
Vitor Fabiano Ledur
Sapiranga
Emilio Neuri Haag
Vale Real
Roberto Petroll
Valorizando as boas práticas
SINDIMETAL RS
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo
O papel deste informativo é proveniente
de árvores de reflorestamento.
PRESERVEOMEIOAMBIENTE
Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700
editorial
Diretor Executivo: Valmir Pizzutti
Relacionamento Institucional: Andrea Maganha
Redação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062)
Informativo bimestral
Tiragem: 1.800 exemplares
Circulação: gratuita e dirigida
EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda.
Gráfica: Impressos Portão Ltda.
Fotos: divulgação
Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores.
relacionamento@sindimetalrs.org.br
www.sindimetalrs.org.br
EXPEDIENTE ÍNDICE
DIRETORIA | GESTÃO 2016 - 2018
02 - PONTO DE VISTA 10 - AÇÃO
08 e 09 - GRUPO / AÇÃO 16 - VITRINE
05 - INSTITUCIONAL 13 - JURÍDICO TRIBUTÁRIO / AÇÃO
06 - COMITÊ / AÇÃO 14 - RAIO X
07 - COMITÊ / AÇÃO 15 - MERCADO
03 - EDITORIAL 11 - JURÍDICO / TÉCNICO AMBIENTAL
04 - INSTITUCIONAL / AÇÃO 12 - JURÍDICO TRABALHISTA
04
A
FIERGS, por meio dos Conselhos de
Relações do Trabalho (CONTRAB) e
de Articulação Sindical e Empresa-
rial (CONASE) realizou, no dia 20 de março,
o Seminário de Negociações Coletivas 2018,
com o objetivo de informar e orientar os sin-
dicatos industriais.
Cercade250participantesouviramdeespe-
cialistas esclarecimentos a respeito das prin-
cipais mudanças ocorridas, especialmente
após a entrada em vigor da modernização
trabalhista, com a Lei 13.467/2017, em no-
vembro do ano passado, e sua influência
nas negociações coletivas.“A guarda dos di-
reitos de empregados e empregadores deve
ser prerrogativa de seus respectivos sindica-
A
Metalúrgica Index, com sede
em São Leopoldo, passou a
integrar o grupo das associa-
das.
Desde 1999, a Index é especializada
em usinagem de precisão em materiais
endurecidos e de difícil usinabilidade,
além de peças técnicas seriadas espe-
ciais. Certificada pela ISO 9001: 2015,
a direção da empresa está sempre em
busca de novos desenvolvimentos e
tecnologias.
Bem-vinda ao SINDIMETAL RS!
NEGOCIAÇÕES COLETIVAS
E A MODERNIZAÇÃO
TRABALHISTA
Nova Associada
www.sindimetalrs.org.br
tos que, por meio das convenções coleti-
vas, instrumentalizam um melhor mercado
de trabalho, pautado no entendimento, na
valorização do diálogo e na inclusão social,
que culminará no pleno emprego, anseio de
toda a sociedade”, disse o diretor da FIERGS
e coordenador do CONTRAB, Thômaz Nun-
nenkamp, em sua saudação na abertura do
evento.
Conselheiro do CONTRAB, o advogado Ed-
son Morais Garcez, assessor jurídico de en-
tidades sindicais patronais, entre elas o SIN-
DIMETAL RS, apresentou, na ocasião, uma
retrospectiva das negociações coletivas da
indústria no ano passado e avaliou as pers-
pectivas para 2018. Para Garcez, a situação
econômica do País, sem uma recuperação
econômica expressiva, ainda não permite
muitas concessões nessas próximas con-
venções coletivas.
Participaram do evento, pelo SINDIME-
TAL RS: Alecsandro Manea, Stihl; Andressa
Gremes Pereira, Grefortec; Louise Marques
Carvalho, Delga; Marli Wondracek, Alu-Cek;
Marcelino Leopoldo Barth, Viva Cor; Maikel
Kirsch, Gerdau; Roberto Dauber, Delga; Ser-
giodeBortoliGalera,Itecê;ValderiTrazel,Sti-
hl; além dos advogados Dr. Cláudio Garcez,
Dr. Edson Garcez e Dra. Gisele Garcez, do
Escritório Garcez Advogados, bem como o
diretor Executivo da entidade,Valmir Pizzut-
ti e Samanta Pereira, integrante da equipe.
iNSTITUCIONAL / AÇÃO
Foto Dudu Leal
Thômaz Nunnenkamp
Missão Empresarial
N
o dia 08 de março, o SINDIMETAL
RS participou da Missão Empre-
sarial para a Expodireto, em Não-
-Me-Toque, em parceria com o SEBRAE.
Ao todo, 14 empresas prestigiaram a
ação, que contemplou visita à Feira e
participação na Rodada de Negócios.
Segundo o diretor Executivo do SINDI-
METAL RS,Valmir Pizzutti,“a missão, bem
como a Rodada de Negócios, é sempre
uma oportunidade de estreitar laços
comerciais e colocar as empresas direta-
mente em contato com potenciais com-
pradores de serviços, peças, máquinas
e implementos agrícolas, aproximando
as micro e pequenas empresas de grandes
fornecedores e possíveis compradores de
produtos e serviços”, analisa Pizzutti.
A Expodireto Cotrijal, que ocorreu de 05 a
09 de março, contou com 527 expositores
e um público que totalizou 265.600 mil vi-
sitantes provenientes de 70 países. A 20ª
edição da Expodireto será realizada de 11 a
15 de março de 2019.
O
SINDIMETAL RS é parceiro do SEBRAE, juntamente com o
SINBORSUL e a ABRAMEQ, no Projeto P+M (Polímeros +
Metalmecânico), destinado às micro e pequenas empresas
dos segmentos metalmecânico, máquinas, borracha e plástico.
O mesmo objetiva oportunizar novos negócios e aumentar a
carteira de clientes, bem como ampliar o mercado de atuação
das empresas participantes.
O P+M tem duração de dois anos - 2018 e 2019 e é baseado
em três pilares: Gestão, Marketing e Negócios. A partir deste
projeto, é esperado um aumento de 15%, na média do grupo,
com relação à carteira de clientes; e 10%,na taxa de conversão
de vendas.
A
emoção marcou a noite dos formandos, que concluíram
os cursos de Eletromecânica e Eletrotécnica, da Escola Téc-
nica Estadual Frederico Guilherme Schmidt. A cerimônia
ocorreu no dia 24 de março, às 19h, na Sociedade Ginástica de São
Leopoldo. Na ocasião, o diretor da escola, professor Larri Felipe
Steyer recepcionou autoridades e familiares presentes na soleni-
dade, que teve como paraninfo o executivo Milton Santi Pereira,
da Gedore, membro do comitê Lean do SINDIMETAL, e ex-aluno
da instituição, onde se formou há 35 anos.“Parte do que me tornei,
do que sou hoje, é consequência do que esta instituição me pro-
porcionou: conhecimento e foco”registra Milton.
Em seu pronunciamento, reforçou a importância da busca per-
manente pelo conhecimento e pelo trabalho sério. “Façam sem-
pre o que é certo, correto, justo, ético. Sejam responsáveis com a
sociedade e o meio ambiente”. E reforça:“determinação, coragem e
autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso”. Também desta-
cou a importância de aplicarem o conhecimento técnico, que pos-
suem, na empresa que trabalham se comprometendo com a pro-
dutividade e com os resultados.“Peço a vocês que façam o melhor,
que critiquem o que deve ser criticado, que corrijam o que deve ser
corrigido, que tenham atitude, iniciativa, sejam protagonistas e não
vítimas de nenhuma situação”. E concluiu: “a partir de agora vocês
não são mais formandos; vocês são vencedores, são técnicos em
eletromecânica ou eletrotécnica; vocês são profissionais! Realizem
seus sonhos, sejam otimistas, motivados e deixem suas marcas nes-
te mundo”!
ATRAÇÃO DE MÃO DE OBRA - A agenda positiva, oriunda da apro-
ximação que os comitês e grupos do SINDIMETAL RS vêm man-
tendo, desde 2017, com a escola, iniciou quando seus integrantes,
dentre os quais, empresários, verificaram a importância da vivência
do aluno com a indústria. O SINDIMETAL RS, norteado pelo projeto
Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria, tem apoiado a Es-
cola Frederico Schmidt, em diversas iniciativas, com palestras e visi-
tas nas empresas, despertando o interesse dos jovens para atuarem
como futuros trabalhadores da indústria. Além disso, tem sensibi-
lizado os empresários quanto à importância da contratação de jo-
vens aprendizes, com idade acima de 16 anos, para que ao término
do curso técnico possam trabalhar na indústria.
Além de programas de capacitação, coaching, consultoria e
missões empresariais, o projeto contempla a possibilidade de
as empresas participarem de feiras, para as quais têm entre
30% e 50% de subsídio. As feiras programadas para o segundo
semestre deste ano são: Metalurgia – 18 a 21 de setembro, em
Joinville/SC - www.metalurgia.com.br; e Mercopar – 02 a 05
de outubro, em Caxias do Sul/RS - www.mercopar.com.br.
Quarenta empresas fazem parte do projeto, sendo 13 do SIN-
DIMETAL – oito associadas: Belton, BWR, CCV, C-Bras, Lors-
cheitter, Pramel, RD-Flex e Transmaq; e cinco filiadas: Jeftech,
MM Matrizes, Projetec, Usina e Usitec. Mais informações a res-
peito, através do fone (51) 3590-7708.
05
PARCERIA ESTRATÉGICA
Formatura na Escola Técnica Frederico
sindimetal@sindimetalrs.org.br
institucional
FotoDivulgaçãoFredericoFotoDivulgaçãoFrederico
Milton Santi Pereira
Homenagem ao paraninfo
I
niciou, no dia 16 de abril e segue até
o dia 04 de junho, uma nova edição
do Grupo de Estudos, com foco em
Estratégias de Desenvolvimento de Pes-
soas nas Organizações.
Os encontros ocorrem às segundas-feiras,
das 18h30min às 20h e contam com a par-
ticipação de profissionais das empresas
associadas e filiadas à entidade, da área de
Estratégias de Desenvolvimento
de Pessoas nas Organizações
comitê / ação
06 www.sindimetalrs.org.br
Recursos Humanos e outras, que buscam
conhecer assuntos relacionados à gestão e
ao comportamento.
As facilitadoras voluntárias, integrantes do
comitê Gestão de Pessoas, Cristiane Faleiro,
da Infasul; Juliana Chaves, da Transmaq; e
Louise Marques Carvalho, da Delga, têm a
responsabilidade de organizar a estrutura
de trabalho para o grupo. Ao final, os parti-
cipantes recebem uma declaração relativa
à quantidade de horas comparecidas.
O Grupo de Estudos objetiva criar um ca-
nal para compartilhar conhecimentos,
experiências e procedimentos utilizados
e adaptados em Gestão de Pessoas. Estes
encontros estimulam a busca das melhores
práticas e a troca de informações e expe-
riências.
12
12/06
8h às 10h30
Questione sua empresa, procure por novas realidades – Case MERCUR
Mais informações: (51) 3590-7708
PALESTRANTE JORGE HOELZEL NETO
A
palestra Lean Company - Alavancando a produtividade em
toda a empresa foi o tema do 8º Meeting Lean, que ocor-
reu no dia 22 de março, na sede da entidade, no horário
das 18h30min às 20h. A atividade, que visa disseminar a cultura de
produção enxuta nas empresas associadas e filiadas, contempla
os macro objetivos do sindicato, de inovação e desenvolvimento.
O engenheiro Químico Cesar Zanini, CEO em várias indústrias do
setor eletroeletrônico da Siemens, se dedica hoje à transformação
de negócios em modelos exemplares de Lean Company. Já realizou
treinamentos no Brasil, Alemanha e Japão, acumulando uma larga
experiência sobre o assunto em áreas produtivas, administrativas, de
engenharia, de desenvolvimento de produtos e de gerenciamento de
projetos.
A abertura do evento foi realizada pelo vice-presidente do SINDIME-
TAL RS, Volker Lübke, diretor Industrial da Gedore, que enfatizou ser
o tema Lean pauta fixa na entidade. “O Lean potencializa a busca da
competitividade, sendo a sua aplicação possível em todos os setores
da empresa e independente do número de funcionários”, afirmou mo-
tivando aproximadamente 80 gestores presentes no encontro.
A promoção foi do SINDIMETAL RS, através do Comitê Lean, e contou
com a parceria do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (SENAI / FIERGS).
MELHORIA CONTÍNUA - Zanini relatou diversas experiências e mo-
dalidades de aplicação da respectiva cultura. “O Lean visa a elimina-
ção de desperdício e a solução de problemas de maneira sistemática”,
registra. Por essa razão, é avesso a estoques. “Devemos produzir no
tempo, na qualidade e na velocidade que o cliente necessita, sem des-
perdício de tempo, pois o Lean é melhoria contínua”.
Destaca que o foco deve ser no que é valor para o cliente, passando
pela organização e entrega de produtos ou serviços na velocidade
esperada. “Feito isso, posso buscar a perfeição, agregando mais valor
para o cliente, alinhando os interesses da empresa com o processo de
transformação, tendo presente o mapeamento deste processo”. Outra
sugestão é padronizar as etapas, com informações corretas e comple-
tas, lembrando-se de qualificar sempre os processos, tirando o que é
perda e pensando na essência do negócio.
Apaixonado pelo tema, Zanini destacou que a aplicação do Lean,
reconhecidamente, traz muitos resultados, independente da classifi-
cação do porte da empresa, mas lembra que todas as áreas devem
estar envolvidas.“Não é tarefa de um setor, mas de todos; é hierarquia
plana; é um trabalho de equipe, onde não se espera pelos erros, mas
se antecipa ações preventivas”, esclarece. Outro ponto enfatizado é a
necessidade de se redistribuir atividades, visando o balanceamento
e a identificação de gargalos. “Os problemas devem ser expostos e
discutidos para que possam ser alcançadas soluções eficazes em con-
junto”, alerta.
Para o palestrante, “o SINDIMETAL RS é fantástico, pois promove aos
seus associados e filiados uma imersão num tema atual, reunindo
uma massa pensante e crítica, capaz de investir com sabedoria no
processo e beneficiar igualmente diferentes segmentos da indústria”.
E sugeriu: “não façam estoques de medos e ansiedades; comecem
hoje mesmo a transformação permanente de melhorias de pessoas,
processos e ferramentas”. Os resultados positivos irão surpreender.
OPORTUNIDADE - Diante da importância, cada vez maior, de disse-
minar e fomentar essa cultura, o coordenador do comitê Lean, Juliano
Ilha, gerente Industrial da Artestampo, apresentou, na ocasião, dois
programas de capacitação. O SPE - Sistema de Produção Enxuta (bá-
sico) e o Agente de Transformação Lean (avançado), ambos promovi-
dos pelo SINDIMETAL RS, em parceria com o SENAI e a Unisinos, con-
tribuem para ampliar o conhecimento sobre o tema e alavancar ações
mais eficazes no dia a dia das empresas.
Mais informações podem ser obtidas através do fone (51) 3590-7708.
8º MEETING LEAN dissemina
cultura transformadora e
apresenta bons resultados
comitê / ação
07sindimetal@sindimetalrs.org.br
Gestores prestigiam o evento
Comitê Lean
INCLUI ATENDIMENTO NA EMPRESA
Lean: sistema de gestão focado na redução de desperdícios.
Comitê Lean
08 www.sindimetalrs.org.br
grupo / AÇÃO
O FUTURO das ORGANIZAÇ
A
palestra O Futuro das Organizações, que movimentou
gestores das empresas associadas e filiadas ao SINDIME-
TAL RS, ocorreu no dia 27 de março, na sede do sindica-
to, no Centro das Indústrias. O evento contou também com a
presença do gerente Regional do SEBRAE, Marco Coppetti; e da
técnica em Educação, Jacqueline Palma, representando Thaise
Graziadio, gerente de Operações do IEL-RS.
O tema foi abordado com positividade, pelo engenheiro Felipe
Menezes, professor universitário e fundador da WTF! School –
Wisdom – Technology – Future, uma escola livre, com foco em
experiências transformadoras. Felipe, que atua com princípios
de integralidade, experimentação, olhar no futuro e impacto
positivo, enfatizou a ótica da revolução tecnológica em que
vivemos, sendo mediado pelo vice-presidente do SINDIMETAL
RS, Volker Lübke, diretor Industrial da Gedore.
A promoção do SINDIMETAL RS foi uma ação do Grupo Desen-
volvimento de Lideranças 2 (DL 2), com o apoio da FIERGS, atra-
vés do Instituto Euvaldo Lodi (IEL); e do SEBRAE. O mesmo teve o
intuito de fomentar a missão do SINDIMETAL RS, de Representar,
Integrar, Defender e Promover o desenvolvimento empresarial
da categoria representada, visando a competitividade e a exce-
lência.
EVOLUÇÃO – Hoje vivemos a 4ª Revolução Industrial, com a tec-
nologia presente basicamente em tudo.“Estamos sim numa mu-
dança de era, da linear, segmentada, repetitiva e previsível para
digital, não linear, conectada, multidisciplinar e imprevisível”,
comenta o palestrante Felipe. “O fato de diversas tecnologias
estarem crescendo exponencialmente, nos leva a concluir que
vários profissionais serão substituídos por robôs, o que não deve
ser motivo para desespero, pois devemos sim, é trabalhar juntos
e usar isso a nosso favor”, comenta Felipe.
Em muitos casos, não precisamos mais “ter as coisas, mas pode-
mos acessá-las”. Na realidade, o futuro a gente constrói, com no-
vas tecnologias, que se num primeiro momento assustam, com
o tempo trazem novas oportunidades. “O compartilhamento de
recursos tecnológicos entre as empresas já existe e está funcio-
nando. Se a tecnologia é cara, não precisamos adquiri-la, mas
podemos criar mecanismos para utilizá-la de forma objetiva”,
sugere o palestrante. Segundo o vice-presidente do SINDIMETAL
RS, Volker Lübke, quanto mais demorarmos a ingressar no mun-
do tecnológico, mais difícil ficará para modernizarmos as nossas
empresas e atingirmos maior competitividade no mercado. A
experiência agora é aprender a aprender!
ETAPA CONCLUÍDA
O
DL 2 findou o seu programa de Desenvolvimento após
quatros anos de intensas atividades. O escopo do desen-
volvimento divide-se em quatro eixos: Liderança Pessoal,
Liderança de Pessoas, Liderança de Pensamento e Liderança de
Resultados.
O grupo iniciou as suas atividades em 2014, ancorado numa
forte diretriz da entidade, que visa desenvolver lideranças ativas
e comprometidas no meio sindical e empresarial. Atualmente, a
maioria dos integrantes atua na direção de suas respectivas em-
presas, além de diretorias de entidades e conselhos consultivos
do SESI e do SENAI.
Em nome do SINDIMETAL RS, o diretor Executivo, Valmir Pizzutti,
desejou sucesso e agradeceu pela confiança na entidade.“Que o
aprendizado adquirido seja uma força motriz para o desenvolvi-
mento em suas empresas e semeador do pensamento coletivo,
em nome do associativismo”, registra Pizzutti.
Reconhecendo as experiências adquiridas, bem como a im-
portância dos conteúdos abordados, ao longo desta jornada
transformadora, os integrantes Milena Pedroso e Carlos Reis,
representaram o grupo, registrando um agradecimento a todos,
que transcrevemos na íntegra.
“Qual é o futuro, se houver, das organizações sem líderes? O
que é ser um líder? Estão faltando líderes ou os líderes estão
cansados, oprimidos?
T
razendo essas perguntas saudamos a todos os presentes:
diretoria, associados e colaboradores do SINDIMETAL RS,
que prestigiaram o encerramento do Grupo de Desenvol-
vimento de Lideranças, Turma 2. Voltando as perguntas, vocês
sabem o significado da palavra líder? No dicionário, diz respei-
to às pessoas cujas ações e palavras exercem influência sobre o
pensamento e comportamento de outras.
Gestores presentes na iniciativa Felipe Menezes
09sindimetal@sindimetalrs.org.br
grupo / AÇÃO
AÇÕES já é uma REALIDADE
Com muita sensibilidade o SINDIMETAL RS teve a iniciativa de
criar um grupo para desenvolver novas lideranças, ou melhor,
verdadeiros agentes de mudança.
Nós, do DL2, nos sentimos privilegiados e honrados em fazer
parte deste grupo. Através desse projeto, percebemos um
sindicato preocupado não somente com a própria entidade ou
com as nossas empresas, mas com a sociedade como um todo,
visto que o espaço de atuação de lideranças não é delimitado
e a carência por agentes de mudança é sentida em todos os
ambientes.
É notável a carência de lideranças éticas na nossa sociedade,
nas instituições e, especialmente, no cenário político. Vivemos
tempos de mudança, sendo imprescindível que as transfor-
mações sejam motivadas por líderes, não apenas carismáticos,
mas, principalmente, com valores. Pessoas que sejam referência
e exemplo, que saibam estimular e extrair o melhor daquelas
que as cercam. Que não liderem com foco no autobenefício ou
na autopromoção, mas que estejam conectadas ao mundo em-
presarial, às tendências e aos movimentos, com a consciência de
que atuações locais impactam ações globais.
Nessa trajetória, traçada em conjunto com o SINDIMETAL RS,
aprendemos que é nosso papel incentivar, apoiar, guiar e orien-
tar as pessoas, não esquecendo as metas e diretrizes do negócio.
Compreendemos que cada indivíduo pode e deve contribuir,
mas muitos precisam de orientação e até mesmo aprender
sobre valores, para assim saírem da zona de conforto, saírem da
inércia, para ajudarem na construção, na crítica e na busca por
soluções, nos diferentes ambientes em que estão inseridos.
Além disso, o Brasil necessita de líderes que saibam superar de-
safios. Agentes de mudança cuja maior virtude não seja apenas
reconhecer os valores de uma empresa ou sociedade, mas serem
congruentes e agirem de acordo com estes valores. A nossa so-
ciedade está acostumada com um discurso não condizente com
a prática e esse é um desafio para todos, que exercem liderança:
zelar e praticar os princípios e a cultura do ambiente que vive-
mos. Pensando de forma mais ousada, cabe aos líderes, ou seja,
cabe a nós, acreditarmos e agirmos se quisermos reinventar as
organizações, os cenários e, porque não, um mundo melhor.
Analisando a nossa caminhada, ao longo destes quatro anos,
é notório o crescimento individual e como grupo. As transfor-
mações e os impactos foram tantos que não nos reconhecemos
sem termos feito parte desse processo. Criamos um ambiente
de confiança onde trocamos experiências e firmamos bons
laços. As provocações geraram autoconhecimento. Amadurece-
mos como pessoas e como empresas. Percebemos que somos
únicos e que não se separa pessoal do profissional, pois é essa
coerência de um bom líder. Colhemos da nossa convivência, dos
desafios propostos e das trocas, a consciência da necessidade
de trabalharmos de forma colaborativa. Sentimos-nos melhor
preparados para reagirmos ao contexto atual, reconhecendo as
oportunidades, promovendo mudanças, superando desafios e
dificuldades.
Também, ao longo dessa jornada de autoconhecimento, refor-
çamos a importância de atuarmos com o pensamento associa-
tivo. Temos lideranças formadas e descobertas nos DLs 1, 2 e 3,
que participam de comitês, conselhos e diretorias das entidades
sindicais SESI, SENAI e FIERGS, e percebemos que, além de
estarmos aptos, podemos contribuir ainda mais. É nosso papel
e nossa responsabilidade assumirmos posições protagonistas
no que formos desafiados, com diferentes formar de gerir, de
conciliar e de apostar em mudanças, alinhadas com aquilo que
acreditamos.
Gostaríamos de deixar o nosso agradecimento ao IEL, hoje aqui
representado pela Jacqueline Palma, que acreditou e apoiou o
grupo com treinamentos e profissionais de excelência. Destaca-
mos aí o trabalho da facilitadora Maria Zeli Stelmack, sendo ela
uma divisora de águas em nosso grupo. Destacamos, também,
a dedicação da Supervisora de Desenvolvimento Industrial aqui
do SINDIMETAL RS, Mari Lúci Oliveira, nossa companheira de
sempre.
SINDIMETAL RS, muito obrigada por acreditar em nós, nos
tornando pessoas melhores e, consequentemente, líderes me-
lhores!”
Carlos Reis – CCV Industrial
Milena Pedroso – Transmaq
Integrantes do Grupo DL2
10 www.sindimetalrs.org.br
AÇÃO
Agenda SINDIMETAL RS 2018
Acompanhemensalmenteeparticipedasoportunidadesdenegócioequalificação,queestãoincluídasnaagendadaentidade.
Maisinformaçõespoderãoserobtidasatravésdostelefones(51)3590-7707e3590-7708.
Programaçãosujeitaàalteração.Agendaon-lineem:www.sindimetalrs.org.br
MAIO
07 a 26/10 – SIPAT Comunitária Itinerante 2018
21 a 25 - Curso de CIPA
JUNHO
12 - 12º Meeting Gestão de Pessoas
18 a 22 - Curso de CIPA
JULHO
09 a 13 - Curso de CIPA
09 a 30/10 - Agente de Transformação Lean
17 - 3º Encontro de Negócios Manutenção e
15º Encontro de Negócios Metalmecânico
AGOSTO
13 a 17 - Curso de CIPA
SETEMBRO
18 a 21 – Feira Metalurgia – Joinville/SC
OUTUBRO
02 a 05 – Feira Mercopar – Caxias do Sul/RS
15 a 19 - Curso de CIPA
26 - Seminário Ambiental
NOVEMBRO
07 - 7º Fórum Lean Manufacturing
19 a 23 - Curso de CIPA
DEZEMBRO
05 - Workshop - Cenários 2019
C
ertas medidas se mostram mais eficientes na re-
paração de um dano causado e na responsabili-
zação de quem deve reparar tal dano do que sim-
plesmente autuar e multar seu causador.
O Programa de Conversão de Multas em Serviços Am-
bientais, regulamentado recentemente pelo Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e
Renováveis (Ibama), é uma dessas medidas alternativas
que visa resolver a ineficiência do sistema de penalida-
des pecuniárias. Segundo oTribunal de Contas da União,
o IBAMA consegue arrecadar apenas 1,5% do total das
multas aplicadas, o que só gera um passivo financeiro
para a instituição, sem retorno em benefícios ambien-
tais.
Desde de fevereiro, com publicação da Instrução Nor-
mativa nº 6/2018 do Ibama, empresários, que precisam
regularizar sua situação perante o órgão ambiental, já
podem optar por duas vias alternativas, vantajosas tan-
to para o governo quanto para a sociedade. Confira os
critérios detalhados no quadro abaixo.
ENTENDA O PROGRAMA DE CONVERSÃO DE MULTAS
EM SERVIÇOS AMBIENTAIS
O marco temporal para adesão ao programa é 16 de
fevereiro, a data da publicação da IN 6/2018. Para as
empresas autuadas antes desta data, o prazo é de 180
dias, ou seja até 14 de agosto. Já as empresas autuadas
depois, terão até a fase de alegações finais no processo
administrativo para manifestar interesse em aderir ao
programa.
Estão previstas duas modalidades de adesão:
1 - DIRETA, em que a empresa multada prestará ela pró-
pria o serviço ambiental negociado com o Ibama, e pre-
vê abatimento de 35% no valor da multa; e
2 - INDIRETA, em que a empresa fica responsável por
cotas de projetos previamente selecionados por cha-
mamento público coordenado pelo Ibama, estipula um
abatimento de 60% no valor da multa. Nesta hipótese, o
valor nominal da multa ainda poderá ser dividido em 24
parcelas mensais e sucessivas, reajustáveis com base no
IPCA Amplo.
Quem pode aderir:
Qualquer empresa que tenha sido autuada, mas o defe-
rimento do pedido será dado pela autoridade julgadora
do IBAMA considerando os antecedentes, as peculiari-
dades do caso concreto e o efeito dissuasório da multa
ambiental.
Quem não pode aderir:
As empresas que tenham suas multas já definitivamen-
te constituídas como crédito público, ou seja, com pro-
cessos transitados em julgado na esfera administrativa.
Também estarão impossibilitadas de aderir as empresas
cujo dano ambiental que gerou a multa tenha resultado
na morte de pessoas, caso esteja inscrita no cadastro de
empregadores que tenham submetido trabalhadores à
condição análoga ao trabalho escravo ou caso constate-
-se a exploração de trabalho infantil.
A CNI apoia a adesão ao Programa de Conversão de
Multas em serviços ambientais. Esta medida já estava
prevista desde a criação da Lei de Crimes Ambientais,
em 1998, mas faltava uma regulamentação que permi-
tisse sua implementação. A mesma norma que trouxe
os critérios de aplicação prática da conversão na esfera
federal, também instituiu programas estaduais, a cargo
de suas 27 superintendências.
Além disso, o Ibama instalará Câmaras Consultivas, na-
cional e estaduais (uma distrital), que terão por missão
subsidiar a estratégia de implementação do Programa
de Conversão de Multas, bem como opinar sobre os te-
mas e territórios a serem priorizados e as estratégias de
monitoramento da conversão das multas. A CNI terá um
assento na Câmara Nacional e as federações da indústria
dividirão com as federações da agricultura um assento
nas Câmaras Estaduais.
Caso tenha interesse em conhecer o quadro normativo
que rege o Programa de Conversão de Multas em Servi-
ços Ambientais, visite o regramento abaixo:
• Lei de Crimes Ambientais - Dispõe sobre as sanções pe-
nais e administrativas derivadas de condutas e ativida-
des lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
• Decreto nº 9.179/2017 - dispõe sobre as infrações e
sanções administrativas ao meio ambiente e estabelece
o processo administrativo federal para apuração destas
infrações, para dispor sobre conversão de multas.
• Instrução Normativa nº 6/2018 - Institui, no âmbito do
Ibama, a regulamentação dos procedimentos necessá-
rios à aplicação da conversão de multas em serviços de
preservação, melhoria e recuperação da qualidade do
meio ambiente.
IBAMA abre oportunidade
para conversão de multas
em serviços ambientais¹
Ana Cristina Curia
CREA 104376-D
Fernando Garcez
OAB/RS 69.356
11sindimetal@sindimetalrs.org.br
Jurídico E técnico ambiental
MaterialelaboradopelaConfederaçãoNacionaldaIndústriaecompiladopeloadvogadoFernandodeMoraisGarcez,integrantedaequipedeprofissionaisdoescri-
tórioGarcezAdvogadosAssociados–AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,nasáreasTrabalhista,AmbientaledeRepresentaçãoComercial;eengenheiraAnaCuria,
daBeeAssessoriaeConsultoriaLtda.,AssessoriaTécnicaAmbientaldaentidade.
1
JURÍDICO TRABALHISTA
Eduardo Gaelzer
OAB/RS 58.660
T
rabalhador autônomo é aquele profis-
sional que atua sem vínculo emprega-
tício, mediante organização própria e
iniciativa no desenvolvimento das suas ati-
vidades. Ele possui liberdade para escolher
o lugar, o modo, o tempo e a forma de exe-
cução da prestação dos serviços contratados.
O trabalho autônomo diferencia-se do pres-
tado com vínculo de emprego porque é rea-
lizado com independência e autonomia por
aquele que o executa.
De acordo com os pesquisados do Direi-
to, existem duas espécies de trabalhadores
autônomos: os prestadores de serviços de
profissões não regulamentadas, tais como o
encanador, o pintor, o pedreiro e outros asse-
melhados; e prestadores de serviços de pro-
fissões regulamentadas, como por exemplo
oadvogado,omédico,ocontabilista,oenge-
nheiro, o nutricionista, o psicólogo, e outros
registrados nos seus respectivos conselhos
regionais de fiscalização profissional.
A Modernização Trabalhista (Lei nº
13.467/2017 e Medida Provisória nº
A MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA E A
CONTRATAÇÃO DO AUTÔNOMO
808/2017) disciplinou o trabalho autônomo
no País, de modo a diferenciá-lo das demais
relações de trabalho existentes, especial-
mente no que respeita à terceirização e ao
trabalho intermitente.
A partir do artigo 442-B da CLT estão previs-
tososrequisitosaseremobservados,afimde
que não seja descaracterizado a contratação
do autônomo e caracterizado o vínculo de
emprego do trabalhador com o contratante.
Inicialmente, é necessário que os serviços se-
jam executados sem a subordinação jurídica
do trabalhador para com o contratante, ou
seja, o trabalhador possui autonomia para
desenvolver as atividades contratadas sem
se submeter às ordens ou punições daquele
que o contratou.
Ainda, a norma legal abre a possibilidade de
recusa do trabalhador para realizar a ativida-
de demandada pelo contratante, admitindo-
-se a aplicação de eventual cláusula de pena-
lidade quando prevista em contrato.
Ademais, a Medida Provisória nº 808/2017
A
palestra Contribuição Sindical dos
Trabalhadores: desconto e recolhi-
mento, a cargo dos advogados Edson
Morais Garcez e Gisele Garcez, ambos Conse-
lheiros do Conselho de Relações do Trabalho
-CONTRAB/FIERGS e de entidades patronais
regionais, profissionais do Escritório Garcez
Advogados Associados, reuniu cerca de 100
empresários e gestores, no dia 16 de março.
Numa promoção do SINDIMETAL RS, em par-
ceriacomoSINBORSUL,SINDARTCOURO,SIN-
DIVEST e SINDUSCOMVales, a atividade ocor-
reunohoráriodas10h30minàs11h30min,no
Centro das Indústrias, em São Leopoldo.
Na ocasião, foram abordados, com muita pro-
priedade aspectos sobre a ModernizaçãoTra-
balhista (instituída pela Lei nº 13.467/2017).
A advogada Gisele fez um relato histórico da
criação do Imposto Sindical, criado em 1940,
destacando que o mesmo foi disciplinado em
1943, assim como a posição das Centrais Sin-
dicais e Sindicatos profissionais frente as alte-
veda a celebração do contrato de prestação
de serviços do autônomo com cláusula de
exclusividade, sob pena de ser declarado
vínculo empregatício entre o trabalhador e o
contratante.
A mesma norma garante a validade da con-
tratação autônoma mesmo que a prestação
dos serviços tenha relação com o negócio da
empresa contratante, fato que não implica
em nulidade contratual.
Por oportuno, refira-se que parte dessas no-
vas regras poderá deixar de vigorar caso a
Medida Provisória nº 808/2017 não seja vo-
tada, pelo Congresso Nacional, e convertida
em Lei até 23 de abril de 2018.
Feitas essas breves considerações, como me-
dida de cautela e a fim de salvaguardar esta
modalidade contratual, além de observados
os requisitos previstos na legislação, é pru-
dente que a contratação seja precedida uma
consulta formal, por escrito, junto ao traba-
lhador autônomo, acerca da existência de
sua expertise em contratos com outros con-
tratantes nessa mesma condição.
• Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreas Trabalhista,
Ambiental e de Representação Comercial.
12 www.sindimetalrs.org.br
Orientações jurídicas esclarecem gestores sobre
Contribuição Sindical dos Trabalhadores
rações introduzidas pela nova Lei. Segundo
o advogado Edson Garcez, referente à con-
tribuição sindical, os empregadores estavam
obrigados a efetuar o desconto de seus em-
pregados, no valor correspondente a um dia
de trabalho no mês de março de cada ano.
O montante descontado era repassado em
favor da entidade sindical dos trabalhadores
até o último dia de abril do mesmo exercí-
cio.“Com a entrada em vigor da nova lei, que
modificou o artigo 582 da CLT, esta Contri-
buição passou a ser FACULTATIVA e depen-
dente de AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRES-
SA DOS EMPREGADOS”, enfatizou Garcez,
alertando mais uma vez que a manifestação
deve ser realizada por escrito, por parte do
empregado.
Edson Garcez Gisele Garcez
O
SINDIMETAL, em cumprimento
aos seus objetivos sociais, já mo-
veu diversas ações judiciais em
nome dos seus associados e filiados.
Dessa forma, para dar conhecimento das
ações que foram movidas, segue indica-
ção abaixo:
1) Mandado de Segurança Coletivo vi-
sando discutir a cobrança do Imposto
sobre Serviços pelo Município de São
Leopoldo, sobre as operações de in-
dustrialização por encomenda: referida
ação judicial foi movida em 31 de agosto
de 2007, visando discutir a ilegal cobran-
ça, pelo Município de São Leopoldo, do
Imposto sobre Serviços sobre as ativida-
des de industrialização por encomenda.
O processo está no Superior Tribunal de
Justiça, aguardando julgamento, desde
o ano de 2016;
2) Mandado de Segurança Coletivo vi-
sando discutir a inconstitucionalidade
da Multa Adicional ao FGTS, no percen-
tual de 10%, no caso de demissão sem
justa causa: Referida discussão visa de-
monstrar a ilegalidade da cobrança da
Multa Adicional ao FGTS, no percentual
de 10%, no caso de demissão sem justa
D
irigida aos associados e filiados do
SINDIMETAL RS e do Sindicato das
Indústrias de Artefatos de Borracha
no Estado do Rio Grande do Sul (SINBOR-
SUL), ocorreu uma palestra Tributária, no
dia 04 de abril.
A atividade foi realizada na sede do SINDI-
METAL, no horário das 17h às 18h30min,
e teve como palestrantes os advogados
Marciano Buffon e Marina Furlan, da equi-
pe Buffon & Furlan Advogados Associados
- Assessoria Jurídica Tributária.
Na pauta, o novo conceito de insumo para
PIS/ COFINS - recente decisão do Superior
Tribunal de Justiça - STJ (para empresas
optantes pelo Lucro Real); fim da desone-
ração da folha de pagamento e relatório
de processos judiciais tributários. Depois
de longos anos de espera, os contribuintes
causa. Até o momento não houve decisões
favoráveis, sendo que processo está aguar-
dando o julgamento da Repercussão Geral
no Supremo Tribunal Federal;
3) Mandado de Segurança Coletivo vi-
sando excluir da base de cálculo da Con-
tribuição sobre a Receita Bruta, os valo-
res das contribuições para o PIS, COFINS
e o ICMS: Referida ação judicial foi movida
em 24 de julho de 2017, visando excluir da
base de cálculo da Contribuição sobre a
Receita Bruta, os valores relativos às con-
tribuições para o PIS e COFINS, bem como
o ICMS. Já houve sentença parcialmente
favorável na 1ª instância, reconhecendo
a exclusão do ICMS da base de cálculo da
CPRB, sendo que foi interposto recurso de
apelação, visando excluir as contribuições
para o PIS e COFINS;
4) Mandado de Segurança Coletivo vi-
sando discutir a redução do benefício do
REINTEGRA sem observância do prazo de
90 dias entre a redução e os efeitos da le-
gislação: Referida ação judicial foi movida
em 26 de julho de 2017, visando discutir a
redução do benefício do REINTEGRA insti-
tuído pela Medida Provisória nº 540/2011,
convertida na Lei nº 12.546/2011, propor-
AdvogadadaequipeBuffon&FurlanAdvogadosAssociadosIAssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,naáreaTributária.
AÇÕES JUDICIAIS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
MOVIDAS PELO SINDICATO EM NOME DOS
SEUS ASSOCIADOS E FILIADOS
Esclarecimentos sobre PIS/ COFINS
Jurídico TRIBUTÁRIO / ação
Marina Furlan
OAB/RS 51.789
13sindimetal@sindimetalrs.org.br
cionadas pelos Decretos nº 8.415/15 e
8.543/15 antes de decorridos 90 (noventa)
dias de suas publicações. Ação judicial foi
julgada de forma improcedente na 1ª ins-
tância, sendo que foi interposto recurso de
apelação para o TRF da 4ª Região;
5) Mandado de Segurança Coletivo vi-
sando discutir a extinção da desone-
ração da folha de pagamento: Referida
ação judicial foi movida em 04 de agosto
de 2017, visando discutir a extinção da de-
soneração da folha de pagamento, realiza-
da pela Medida Provisória nº 774/2017, até
a sua revogação pela Medida Provisória
nº 794/2017. A liminar foi deferida, sendo
que até o momento não foi prolatada a
sentença;
6) Mandado de Segurança Coletivo vi-
sando discutir a não incidência do IRPJ e
CSLL sobre a SELIC: Referido processo foi
distribuído em 19 de dezembro de 2017,
para discutir a não incidência do IRPJ e
CSLL sobre a SELIC, especialmente em face
dos processos judiciais que a empresa ve-
nha a ganhar o direito de recuperar valores
que foram pagos indevidamente. Processo
está aguardando o julgamento perante o
Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
obtiveram a reparação de um equívoco ju-
rídico histórico.
O Superior Tribunal de Justiça, em 22 de fe-
vereiro de 2018, julgou o recurso Especial
nº 1.221.170, que discutia a definição de in-
sumos, para fins de aproveitamento de cré-
dito de PIS e COFINS sobre as aquisições de
bens e serviços, por parte de pessoas jurí-
dicas à sistemática da não cumulatividade,
aplicável às referidas contribuições.
“Agora, mediante julgamento de recurso
representativo de controvérsia, a Primei-
ra Seção do Superior Tribunal de Justiça
definiu que insumos são bens e serviços
essenciais para o desenvolvimento da ativi-
dade econômica desempenhada pelo con-
tribuinte, ampliando significativamente a
abrangência do rol de produtos passíveis
de crédito de PIS/ CONFINS não cumulati-
vos”, afirma o ad-
vogado Buffon.
A partir dessa
decisão, os advogados Marina e Buffon su-
gerem, a quem ainda não ingressou com
demanda judicial, propô-la, com vistas a es-
tancar o prazo decadencial de cinco anos.
“Não se recomenda o simples aproveita-
mento de créditos extemporâneos – sem
medida judicial – pois o assunto ainda não
pode ser entendido como definitivamente
encerrado, uma vez que está no Supremo
Tribunal Federal recurso com repercussão
geral reconhecida, no qual se discute, sob
a ótica constitucional, o efetivo conceito de
insumo, sendo que a decisão que vier a ser
proferida sobrepor-se-á, aquela ora profe-
rida pelo STJ, podendo, inclusive, definir
um conceito diverso”, alerta o advogado
Buffon.
rAio x
14 www.sindimetalrs.org.br
N
o dia 12 de abril de 2012, a Fundação Liberato completou
45 anos. Iniciou suas atividades em 1967, com o Curso Téc-
nico de Química, ampliando, em 1970, com o Curso Técni-
co de Mecânica e o Curso Técnico de Eletrotécnica. Em 1985 im-
plantou o Curso Técnico de Eletrônica e, em 1991, o Curso Técnico
de Segurança doTrabalho; em 1998, numa parceria com a General
Motors do Brasil e as Concessionárias Chevrolet do RS, iniciou o
Curso de Extensão de Mecânica Automotiva que, em 2003, passou
a designar-se Técnico Automotivo; em 2008, iniciaram-se as ativi-
dades do Curso Técnico de Design e, em 2012, o Curso Técnico de
Informática para Internet.
Nessas quatro décadas, a Comunidade Liberato construiu um re-
conhecimento como presença especial na educação profissional,
firmando-se como instituição pública estadual que contribui para
a formação de profissionais qualificados, com a missão de atuarem
no desenvolvimento da ciência e tecnologia, vivendo como cida-
dãos sensíveis e comprometidos com um mundo e uma socieda-
de autossustentável.
A Fundação Liberato, na busca da modernização, procura integrar-
-se cada vez mais com a comunidade, especialmente a empresa-
rial, objetivando atualizar currículos e equipamentos. Também
se preocupa com a formação humanística e incentiva inúmeras
atividades que promovem o crescimento do aluno como cidadão
crítico e responsável para com o mundo que o cerca.
COM A PALAVRA, O DIRETOR EXECUTIVO RAMON FERNANDES HANS
1 - O que a escola oferece?
A Fundação Liberato possui uma estrutura voltada à educação
profissional de nível técnico, com 3.504 alunos matriculados, pro-
venientes de mais de 50 municípios do Rio Grande do Sul, entre
eles Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo, Esteio, Sapucaia
do Sul, Canoas, Estância Velha, Campo Bom, Portão, Sapiranga,
Dois Irmãos, São Sebastião do Caí, Bom Princípio, Feliz, Montene-
gro, Ivoti e muitos outros.
Cursos diurnos, integrados com o Ensino Médio, dirigidos para
alunos provenientes do Ensino Fundamental, têm duração de
quatro anos, mais 720 horas de estágio supervisionado na empre-
sa e acompanhados pela própria Instituição, sendo oferecido nas
áreas de Química, Mecânica, Eletrotécnica e Eletrônica.
Cursos de educação profissional noturnos são subsequentes, diri-
gidos a alunos que já possuem o Ensino Médio e que desejam ob-
ter formação técnica. Têm duração de cinco semestres, mais 720
horas de estágio, sendo oferecidos nas mesmas áreas dos cursos
diurnos, mais Segurança do Trabalho, Manutenção Automotiva,
Design de Interiores e Informática para Internet.
Além das salas de aula convencionais, a Fundação Liberato conta
ainda com salas de apoio pedagógico (salas de desenho, sala de
vídeo, salas de estudo), serviço de recursos tecnológicos de edu-
Fundação Liberato: tradição e reconhecimento
cação (reprografia e audiovisual), biblioteca, laboratórios e ofici-
nas próprios para cada curso, bem como de um módulo desporti-
vo-cultural e de um ginásio de esportes.
2 - Qual a absorção no mercado?
Trabalhando como técnico na área de formação do curso realiza-
do na Fundação Liberato – 70%.Trabalhando em área tecnológica,
mas diferente da cursada na Liberato – 11%. Trabalhando em área
não tecnológica – 19%.
3 – Que projetos estão em andamento?
Alguns dos projetos que mantemos:
- Oferta de mais de 100 cursos de curta duração a cada ano, nas
mais diversas áreas. Somente em 2017, mais de 1.500 pessoas fo-
ram atendidas por formação nessa modalidade.
- Atualização dos cursos por meio de convênios com a iniciativa
privada. A escola possui os estudantes, profissionais em forma-
ção, que têm forte motivação para a pesquisa, pois a têm como
uma necessidade em sua formação. As empresas, por outro lado,
necessitam do profissional que possa contribuir para atender aos
desafios que o mercado impõe. Aliando essas necessidades, bus-
camos viabilizar a atualização dos equipamentos e laboratórios
com a parceria com as instituições privadas, o que permite maior
qualidade técnica das pesquisas desenvolvidas. Assim, foram via-
bilizados laboratórios nas áreas de automação, manutenção de
elevadores, e já temos convênio que prevê a viabilização de pes-
quisas envolvendo aplicação em nanotecnologia.
- Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec) como
evento referência internacional na ciência jovem. Já ultrapassa-
mos, para 2018, a previsão de 700 projetos de pesquisa científica
e tecnológica, que vão desde as primeiras inserções na Educação
Infantil e Ensino Fundamental até os projetos do Ensino Médio e
Educação Profissional. Para viabilizar esse evento, há um processo
contínuo que envolve uma rede de parceiros dos setores público e
privados – prefeituras, empresas e universidades, principalmente.
- Produção e disseminação de informações, estudos e trabalhos
relevantes para a comunidade educacional e ao público em ge-
ral por meio das publicações: Revista Liberato (indexada à Capes),
Revista Expressão Digital (variedades), Revista Liberato Científica
(revista de divulgação científica), Liberarte (produções artísticas
dos estudantes).
- Companhia Experimental de Música Erudita (CEMEP-Liberato),
que abrange o Grupo Vocal e a Orquestra Liberato.
- Comitê de Ética e Segurança na Pesquisa, que tem como objetivo
contribuir para a qualificação da pesquisa realizada na Fundação
Liberato, verificando o atendimento às exigências legais, éticas e
de segurança durante o processo de pesquisa.
- Participação em parceria com outras instituições em editais de
fomento (Capes, Cnpq, Fine, Fapergs, entre outros).
- A Incubadora Tecnológica Liberato, espaço de prospecção e de-
senvolvimento de novos modelos de negócios.
- Centro de Referência em Tecnologia Assistiva (CRTA), que busca
a consolidação das iniciativas institucionais voltadas ao desenvol-
vimento de projetos para atendimento às pessoas com deficiên-
cia. Esse projeto contempla a realização do Seminário de Inclusão
e Acessibilidade, realizado anualmente desde 2012, a oferta em
parceria com a Uergs de um curso de Especialização em Atendi-
mento Educação Especializado (AEE), que está em andamento, e
a ampliação da escola para oferta futura de cursos de formação
profissional com maior foco nas pessoas com deficiência.
Sede em Novo Hamburgo
FonteedivulgaçãoLiberato
15
mercado
A
Sebras está comemorando 15 anos. Desde a sua fundação,
tem trabalhado para oferecer soluções em portas rápidas
Industriais, utilizando a mais alta tecnologia e visando total
segurança, economia e inovação aos seus clientes.
Em busca de um melhoramento contínuo, a empresa apresenta
aos clientes, colaboradores, parceiros e fornecedores, a sua nova
identidade visual. “Reformulamos o logotipo e o layout procuran-
do transmitir a nova comunicação e os princípios que norteiam a
atuação da empresa. A atual identidade visual da Sebras é parte da
evolução constante da empresa, que prioriza a organização, quali-
dade e inovação”, afirma o diretor Valdir Luiz Huning.
Especializada em fornecer soluções para isolamento de ambientes
industriais através de portas rápidas automáticas, a Sebras partici-
pou, pela primeira vez, da Feira Eletrometalmecânica, em Chapecó/
SC, de 06 a 09 de março, no Parque de Exposições Tancredo Neves.
Outro momento importante, em que estará apresentando seus
produtos, será na Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos
(Feimec), que acontece em São Paulo, de 24 a 28 de abril. Parabéns à
direção e equipe pelas conquistas nestes 15 anos de trabalho.
A
equipe de vendas da Rijeza Me-
talurgia participou recentemente
de uma das mais importantes fei-
ras do setor da agroindústria, a Expodire-
to Cotrijal. O evento aconteceu entre os
dias 05 e 09 de março, no município de
Não-Me-Toque/RS e contou com mais de
265 mil visitantes e 527 expositores de
mais de 70 países.
Nova identidade visual e participação em feiras
Associada na Expodireto
15sindimetal@sindimetalrs.org.br
Fonte: Sebras
Fonte: Rijeza
Fonte: CRK
Segundo o diretor da empresa, Darlan Ge-
remia, durante a feira foi possível identifi-
car algumas importantes transformações
no setor. “O que parecia uma tendência
exclusiva da área industrial está avançan-
do para o campo. A tecnologia da indústria
4.0 chegou também à agricultura, o que
traz um cenário bastante otimista para o
setor”, observou. Outra tendência que fica
muito evidente é a preocupação com a du-
rabilidade dos equipamentos, tanto pelo
produtor quanto pelo fabricante.
Com foco na produtividade e redução de
custos, a indústria está levando para o
campo tecnologias de tratamentos de su-
perfícies cada vez mais sofisticadas. A apli-
cação de revestimentos de carboneto de
tungstênio é um exemplo disso. Antes con-
siderada uma técnica bastante cara, agora
já é vista como importante agente de resul-
tados, já que aumenta consideravelmente
a durabilidade de peças-chave.
A
CRK Automação é uma empresa de
fabricação de máquinas especiais,
que atua no mercado, desde 1990,
e tem como especialidade a automação in-
dustrial.
A empresa desenvolve softwares, projetos
elétricos e eletrônicos, monta quadros de
comando e instala máquinas operatrizes.
Conta também com a montagem mecâni-
ca, usinagem e a fabricação de dispositivos
eletrônicos especiais para controle de pro-
cessos. A equipe CRK desenvolve desde o
projeto conceitual ou básico até a partida
final do processo. Responsabiliza-se assim,
Marcando presença na Feimec
pelo detalhamento, montagem, calibração,
loop-test e o acompanhamento da partida
do sistema (start-up).
No período de 24 a 28 de abril, a CRK ex-
põe na Feira Internacional de Máquinas
e Equipamentos (Feimec), em São Paulo,
apresentando uma solução de sistema de
abastecimento robótico para linha de usina-
gem e medição. Serão cerca de 900 marcas
expositoras apresentando lançamentos e
novas tendências do mercado, além de uma
programação com conteúdo relevante e ex-
clusivo, que agrega conhecimento e qualifi-
cação profissional.
Darlan Geremia
Solução robótica
Transformando e renovando
cada peça recebida
ESPAÇO SINDIMETAL Nº 69
VITRINE
do polimento de matrizes para outros es-
tados, como Minas Gerais, Santa Catarina e
São Paulo”.
A aprendizagem foi ocorrendo ao longo do
tempo. Um desafio marcante aconteceu no
município de Charqueadas, quando rece-
beu a incumbência de realizar o polimento
numa máquina de celulose. Depois da ta-
refa concluída é que foi realizada a monta-
gem, lembra Carlos, pois a peça era dema-
siadamente grande.“Um desafio e tanto”!
Melhorar sempre
A
tualmente, a produção é diversi-
ficada, atendendo tanto indús-
trias, polindo máquinas, quanto o
consumidor final, com utensílios pessoais.
Mesmo com todas as oscilações do merca-
do, a Polimentos Souza se mantém estável
pelo fato de não focar somente num ramo,
mas atender diferentes serviços, relativos
ao polimento alto brilho e polimento esco-
vado.
Expandir a empresa não é o seu maior
sonho. “Desejo me especializar, produzir
mais, com um custo menor, melhorando os
processos com a utilização de novas tecno-
logias”, argumenta o empresário. A quali-
dade do produto; o respeito com o cliente,
com os colaboradores e fornecedores, são
valores prioritários para a empresa. “Busco
sempre fazer o melhor”, destaca, “reconhe-
cendo que o mercado é exigente e que
agregar mais valor ao trabalho deve ser
uma meta permanente de toda a equipe,
do administrativo à produção”.
Valorizando suas origens e o legado fami-
liar, sente-se feliz por estar dando pros-
seguimento ao sonho do pai. “Tive bons
exemplos, que têm norteado a minha car-
reira e a dos meus filhos, Tatiana Camila de
Souza Adams, administradora na empre-
sa, e Marcos Vinícius de Souza, auxiliar de
gerência”. Casado com Rosane há 31 anos,
investem na relação familiar, certos de que
esse legado seguirá através dos filhos. Pa-
rabéns pelos 30 anos da empresa e sucesso
redobrado a toda equipe!
51 3065-5023
RuaWashington, 89 - Santo Afonso, Novo Hamburgo - RS
A
arte de polir peças, de todos os ta-
manhos, pode ser aplicada em in-
finitas possibilidades. O ofício, que
exige atenção aos detalhes, habilidade ma-
nual e conhecimento técnico, é desenvolvi-
do com dedicação pelo diretor da Polimen-
tos Souza, Carlos Laércio de Souza, e sua
equipe. “Gosto do que faço. Fico realizado
ao transformar uma peça”, afirma. Para que
essa mudança aconteça são necessárias
cinco operações, o que justifica o trabalho
artesanal e específico, visando o aperfei-
çoamento do polimento de matrizes e de
peças técnicas.
O começo desse envolvimento com o
mercado, na realidade, teve início com o
seu pai Antenor Adão de Souza, em 1977.
Profissional do ramo, ele tinha o sonho de
empreender e conquistar o seu próprio ne-
gócio. Assim, no terreno de casa, no bairro
Santo Afonso, em Novo Hamburgo, come-
çaram a chegar os primeiros pedidos. A fi-
nalidade inicial era prestar serviço de mão
de obra em polimento de metais, atenden-
do o segmento calçadista. A prioridade
sempre foi a necessidade do cliente, em
acabamentos de superfície com qualidade
e eficiência. O convívio e o incentivo pelo
ofício despertou o interesse do filho Carlos
de Souza, que em 1987 ingressou na Poli-
mentos Souza.
Desde a fundação, até os dias de hoje, a
empresa, que possui 367m² de área cons-
truída, se mantém fiel aos valores definidos
pelo fundador. Trabalhar com seriedade
e dedicação; com atenção ao bem estar
de seus funcionários, através de atitudes
e bons exemplos, além de zelar pela troca
de experiências e pela solidariedade, conti-
nuam em destaque.
Passo a passo foram conquistando clientes.
Com o enfraquecimento do segmento do
calçado era chegada a hora de investir em
diferentes áreas. “Quando ampliamos, em
1992, para o polimento de peças técnicas,
ocorreu a expansão”, enfatiza. A ideia era
nova e com apoio do pai, foi bem recebida
pelo mercado. “Esse movimento possibili-
tou que mais empresas fossem atingidas,
passando, inclusive, a expandir o trabalho
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  • 2. U ma nova era, precedida por diferentes e importantes desa- fios, nos lança agora, com muita força, para um tempo de alta conectividade, que nos desafia todos os dias. A trajetória, que teve início com a 1ª Revolução Industrial, avançou para a 2ª Revolução Industrial. A partir da utilização da Tecnologia da Informação (TI) e dos computadores no processo produtivo, no início da década de 1970, se consolidou a 3ª Revolução Industrial. Atualmente,osprotagonistasda4ªRevoluçãoIndustrialouIndústria 4.0 são sensores, Big Data, automação, Inteligência Artificial e outras ferramentas tecnológicas, que permitem, cada dia mais, que as má- quinas interfiram e melhorem os processos produtivos. É a Internet das Coisas ou IoT, que vem transformando e interligando tudo a to- dos.Avelocidadedestatransformaçãoseporumladopreocupa,por outro traz a promessa de ganhos expressivos de produtividade, em- bora gerando uma queda no número de empregos formais. É fato que países como o Japão e a Coreia do Sul conseguiram rumar para a modernidade com parâmetros bons de produção, tecnologia e emprego, mantendo baixos índices de violência, através da edu- cação maciça e obrigatória. Mas esse universo está longe de ser a nossa realidade. Diante do cenário desafiador, em que se encontra a educação no Brasil como competir com países desenvolvidos? Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Eco- nômico (OCDE), o Brasil regrediu em termos de leitura, Ciências e Matemática. Sendo assim, levará 260 anos para atingir os níveis de compreensão de leitura igual ao dos países ricos e um total de 75 anos para chegar aos índices de resolução de problemas de Mate- mática. Já a Agência Nacional de Alfabetização (ANA) afirma que 54,73 % dos estudantes, acima de oito anos, permanecem em níveis insuficientes de leitura. A situação é preocupante e nos leva a refletir, que somente através da educação aplicada, desde a infância, come- çando em casa, com boa orientação e, posteriormente, na escola, com professores capacitados e motivados, conseguiremos mudar este País. Diante da baixa qualidade do ensino público no Brasil, o SESI e o SE- NAI,atravésdesuasescolasdeformaçãoprofissional,têmprocurado formar profissionais com capacidade pessoal e profissional. Temos também os Institutos de Inovação, os ISIs, que estão equipados com as mais modernas máquinas e com gestores e instrutores qualifi- cados. Mas, para que os resultados aconteçam temos que interagir com estes centros de formação e inovação para usufruir e aproveitar, da melhor maneira possível, a estrutura montada. NÚMEROS IMPACTANTES - No mês de março, o Banco Mundial di- vulgou dados sobre a educação no Brasil. O relatório Competências e Empregos: Uma Agenda para a Juventude aponta que um a cada dois jovens brasileiros, com idade entre 19 e 25 anos, corre sério risco de ficar fora do circuito dos bons empregos no País, e, com isso, mais vulnerável à pobreza. Atualmente, um a cada três jovens de 19 anos já está fora da escola. De acordo com o documento, 52% da popula- ção jovem brasileira (25 milhões) está desengajada da produtivida- de. Destes, 11 milhões são os populares“nem-nem”, não trabalham, nemestudam.Tambémtemaquelesqueestãoestudando,mascom atraso e os que trabalham, mas estão na informalidade. “É uma população que vai ser vulnerável, vai ter mais dificuldade de achar emprego; corre maior risco de cair na pobreza”, disse o diretor da instituição para o Brasil, Martin Raiser. Entre 2000 e 2016, a produtividade na indústria brasileira cresceu apenas 8,8%, registrando o menor percentual entre nossos princi- pais parceiros comerciais, prejudicando a competitividade da in- dústria brasileira nos mercados doméstico e internacional. O aper- feiçoamento contínuo da gestão empresarial é determinante para a obtenção de ganhos de produtividade e competitividade. No Brasil, com exceção das grandes empresas, a maioria apresenta baixa qualidade da gestão. Para a Indústria 4.0 ter sucesso ela preci- sa estar acompanhada por um processo eficiente. Uma boa gestão produz um salto de produtividade com baixo investimento, como foi demonstrado pelo projeto Indústria Mais Produtiva, da CNI e do SENAI, que inspirou o Programa Brasil Mais Produtivo. Até dezem- bro de 2017, a adoção de práticas de manufatura enxuta resultou no aumento médio de 52% na produtividade, das 2.832 empresas que concluíram o programa. Os avanços tecnológicos da Indústria 4.0 incluem maior integração entre trabalhadores e máquinas nos processos produtivos, deman- dando habilidades e competências profissionais específicas, que necessitam ser continuamente atualizadas. Mas, para isso aconte- cer, o governo também precisa fazer a sua parte, pois há falta de in- fraestrutura tecnológica e ausência de linhas de financiamento pró- prias para o desenvolvimento de fábricas inteligentes. A indústria nacional foi abandonada a sua própria sorte, com a falta de planos de desenvolvimento, com corte em investimentos, juros elevados, burocracia e tributação elevada, que desestimulam o investidor ou empreendedor. Considerando esta realidade, o SINDIMETAL RS tem procurado au- xiliar as empresas neste processo de qualificação dos profissionais, através de programas específicos de capacitação, como o Sistema de Produção Enxuta (SPE), básico de Lean e o Agente de Transfor- mação Lean, em nível avançado, além de palestras, reuniões, etc. O desafio está lançado. Sejam proativos e contem com o apoio da entidade! TRANSFORMAÇÃO A PARTIR DA EDUCAÇÃO 02 www.sindimetalrs.org.br ponto de vista Vice-PresidentedoSINDIMETALRS O aperfeiçoamento contínuo da gestão empresarial é determinante para a obtenção de ganhos de produtividade e competitividade.“ “ Sergio de Bortoli Galera
  • 3. O ESPAÇO nº 69 apresenta, nas páginas centrais dessa edi- ção, a cobertura referente à palestra O Futuro das Orga- nizações, um momento impactante para os gestores que prestigiaramainiciativadoSINDIMETALRS.Omesmoteveointui- todefomentaramissãodaentidade,deRepresentar,Integrar,De- fender e Promover o desenvolvimento empresarial da categoria, visando a competitividade e a excelência. Uma etapa de trabalho concluída pelo DL 2, com muito louvor. O tema está em alta e em virtude disso, o vice-presidente Sergio Galera, na coluna Ponto de Vista, faz várias considerações sobre a evolução dessa caminhada; os desafios que estamos tendo que superar e as perspectivas para o futuro. Com propriedade, apre- senta um Raio X dos percalços na área da educação e dos seus reflexos no desenvolvimento do País. Vale a pena conferir, na pá- gina 02. Já na página 04, o registro da participação do SINDIMETAL RS no Seminário de Negociações Coletivas 2018, na FIERGS, que objeti- vou informar e orientar os sindicatos industriais, além das boas- -vindas para a nova associada, Metalúrgica Index, com sede em São Leopoldo. Na sequência, na página 05, divulgamos a parceria com o SEBRAE, para dar andamento ao Projeto P+M (Polímeros + Metalmecânico). Com o intuito de alavancar a produtividade nas empresas, a partir da cultura de produção enxuta, o 8º Meeting Lean foi mais um evento de sucesso, que contou com a presença de um profundo conhecedor do tema, engenheiro Cesar Zanini. Veja a cobertura na página 07. Confira nas páginas 11, 12 e 13 os artigos jurídicos Trabalhista e Tributário, bem como jurídico e técnico Ambiental, sempre apre- ciadospelosleitores.Estestextostrazemumavisãoatualizadados fatos, escritos com propriedade e reconhecidos pela credibilidade dos autores, que assessoram a entidade. Na página 14, fechando umciclodeapresentaçõesdasescolastécnicas,especialmentedo SENAI e do SESI da região, a reconhecida Fundação Liberato. Com satisfação, nas páginas 15 e 16, destacamos, mais uma vez, as associadas que têm feito a diferença no mercado. Parabéns Se- bras, Rijeza, CRK e Polimentos Souza pelas atividades desenvolvi- das e pelos desafios superados, para chegarem até aqui. Que as diversas iniciativas apresentadas inspirem a todos! Boa leitura e até a próxima edição! PRESIDENTE Raul Heller VICE-PRESIDENTES ArnoTomasini Leonardo Pedroso Filho Roberto Dauber Sergio de Bortoli Galera Vitor Fabiano Ledur Volker Lübke SECRETÁRIO Roberto Petroll TESOUREIRO UdoWondracek DIRETORES Ademir Luiz Costella Celso Luiz Rodrigues Christine Lange Daniel Carlos Pereira Darlan Geremia Emílio Neuri Haag Jean Carlo Peluso Marcelo Fleck Marcelo Mariani Ronei Feltes Silvino Geremia Thiago Piovesan Valdir Luiz Huning Walter CarlosWetzel CONSELHO FISCAL - TITULARES Luiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo Barth Roberto Alexandre Schroer CONSELHO FISCAL - SUPLENTES Pedro Paulo Lamberty Ricardo Kiszewski Rubén Antônio Duarte DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS TITULARES Raul Heller Sergio de Bortoli Galera SUPLENTES Volker Lübke ArnoTomasini DELEGADOS REPRESENTANTES EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti Marcelino Leopoldo Barth Esteio / Sapucaia do Sul Ademir Luiz Costella Morro Reuter Ronei Feltes São Sebastião do Caí/ Montenegro Vitor Fabiano Ledur Sapiranga Emilio Neuri Haag Vale Real Roberto Petroll Valorizando as boas práticas SINDIMETAL RS Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo O papel deste informativo é proveniente de árvores de reflorestamento. PRESERVEOMEIOAMBIENTE Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700 editorial Diretor Executivo: Valmir Pizzutti Relacionamento Institucional: Andrea Maganha Redação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062) Informativo bimestral Tiragem: 1.800 exemplares Circulação: gratuita e dirigida EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda. Gráfica: Impressos Portão Ltda. Fotos: divulgação Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores. relacionamento@sindimetalrs.org.br www.sindimetalrs.org.br EXPEDIENTE ÍNDICE DIRETORIA | GESTÃO 2016 - 2018 02 - PONTO DE VISTA 10 - AÇÃO 08 e 09 - GRUPO / AÇÃO 16 - VITRINE 05 - INSTITUCIONAL 13 - JURÍDICO TRIBUTÁRIO / AÇÃO 06 - COMITÊ / AÇÃO 14 - RAIO X 07 - COMITÊ / AÇÃO 15 - MERCADO 03 - EDITORIAL 11 - JURÍDICO / TÉCNICO AMBIENTAL 04 - INSTITUCIONAL / AÇÃO 12 - JURÍDICO TRABALHISTA
  • 4. 04 A FIERGS, por meio dos Conselhos de Relações do Trabalho (CONTRAB) e de Articulação Sindical e Empresa- rial (CONASE) realizou, no dia 20 de março, o Seminário de Negociações Coletivas 2018, com o objetivo de informar e orientar os sin- dicatos industriais. Cercade250participantesouviramdeespe- cialistas esclarecimentos a respeito das prin- cipais mudanças ocorridas, especialmente após a entrada em vigor da modernização trabalhista, com a Lei 13.467/2017, em no- vembro do ano passado, e sua influência nas negociações coletivas.“A guarda dos di- reitos de empregados e empregadores deve ser prerrogativa de seus respectivos sindica- A Metalúrgica Index, com sede em São Leopoldo, passou a integrar o grupo das associa- das. Desde 1999, a Index é especializada em usinagem de precisão em materiais endurecidos e de difícil usinabilidade, além de peças técnicas seriadas espe- ciais. Certificada pela ISO 9001: 2015, a direção da empresa está sempre em busca de novos desenvolvimentos e tecnologias. Bem-vinda ao SINDIMETAL RS! NEGOCIAÇÕES COLETIVAS E A MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA Nova Associada www.sindimetalrs.org.br tos que, por meio das convenções coleti- vas, instrumentalizam um melhor mercado de trabalho, pautado no entendimento, na valorização do diálogo e na inclusão social, que culminará no pleno emprego, anseio de toda a sociedade”, disse o diretor da FIERGS e coordenador do CONTRAB, Thômaz Nun- nenkamp, em sua saudação na abertura do evento. Conselheiro do CONTRAB, o advogado Ed- son Morais Garcez, assessor jurídico de en- tidades sindicais patronais, entre elas o SIN- DIMETAL RS, apresentou, na ocasião, uma retrospectiva das negociações coletivas da indústria no ano passado e avaliou as pers- pectivas para 2018. Para Garcez, a situação econômica do País, sem uma recuperação econômica expressiva, ainda não permite muitas concessões nessas próximas con- venções coletivas. Participaram do evento, pelo SINDIME- TAL RS: Alecsandro Manea, Stihl; Andressa Gremes Pereira, Grefortec; Louise Marques Carvalho, Delga; Marli Wondracek, Alu-Cek; Marcelino Leopoldo Barth, Viva Cor; Maikel Kirsch, Gerdau; Roberto Dauber, Delga; Ser- giodeBortoliGalera,Itecê;ValderiTrazel,Sti- hl; além dos advogados Dr. Cláudio Garcez, Dr. Edson Garcez e Dra. Gisele Garcez, do Escritório Garcez Advogados, bem como o diretor Executivo da entidade,Valmir Pizzut- ti e Samanta Pereira, integrante da equipe. iNSTITUCIONAL / AÇÃO Foto Dudu Leal Thômaz Nunnenkamp Missão Empresarial N o dia 08 de março, o SINDIMETAL RS participou da Missão Empre- sarial para a Expodireto, em Não- -Me-Toque, em parceria com o SEBRAE. Ao todo, 14 empresas prestigiaram a ação, que contemplou visita à Feira e participação na Rodada de Negócios. Segundo o diretor Executivo do SINDI- METAL RS,Valmir Pizzutti,“a missão, bem como a Rodada de Negócios, é sempre uma oportunidade de estreitar laços comerciais e colocar as empresas direta- mente em contato com potenciais com- pradores de serviços, peças, máquinas e implementos agrícolas, aproximando as micro e pequenas empresas de grandes fornecedores e possíveis compradores de produtos e serviços”, analisa Pizzutti. A Expodireto Cotrijal, que ocorreu de 05 a 09 de março, contou com 527 expositores e um público que totalizou 265.600 mil vi- sitantes provenientes de 70 países. A 20ª edição da Expodireto será realizada de 11 a 15 de março de 2019.
  • 5. O SINDIMETAL RS é parceiro do SEBRAE, juntamente com o SINBORSUL e a ABRAMEQ, no Projeto P+M (Polímeros + Metalmecânico), destinado às micro e pequenas empresas dos segmentos metalmecânico, máquinas, borracha e plástico. O mesmo objetiva oportunizar novos negócios e aumentar a carteira de clientes, bem como ampliar o mercado de atuação das empresas participantes. O P+M tem duração de dois anos - 2018 e 2019 e é baseado em três pilares: Gestão, Marketing e Negócios. A partir deste projeto, é esperado um aumento de 15%, na média do grupo, com relação à carteira de clientes; e 10%,na taxa de conversão de vendas. A emoção marcou a noite dos formandos, que concluíram os cursos de Eletromecânica e Eletrotécnica, da Escola Téc- nica Estadual Frederico Guilherme Schmidt. A cerimônia ocorreu no dia 24 de março, às 19h, na Sociedade Ginástica de São Leopoldo. Na ocasião, o diretor da escola, professor Larri Felipe Steyer recepcionou autoridades e familiares presentes na soleni- dade, que teve como paraninfo o executivo Milton Santi Pereira, da Gedore, membro do comitê Lean do SINDIMETAL, e ex-aluno da instituição, onde se formou há 35 anos.“Parte do que me tornei, do que sou hoje, é consequência do que esta instituição me pro- porcionou: conhecimento e foco”registra Milton. Em seu pronunciamento, reforçou a importância da busca per- manente pelo conhecimento e pelo trabalho sério. “Façam sem- pre o que é certo, correto, justo, ético. Sejam responsáveis com a sociedade e o meio ambiente”. E reforça:“determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso”. Também desta- cou a importância de aplicarem o conhecimento técnico, que pos- suem, na empresa que trabalham se comprometendo com a pro- dutividade e com os resultados.“Peço a vocês que façam o melhor, que critiquem o que deve ser criticado, que corrijam o que deve ser corrigido, que tenham atitude, iniciativa, sejam protagonistas e não vítimas de nenhuma situação”. E concluiu: “a partir de agora vocês não são mais formandos; vocês são vencedores, são técnicos em eletromecânica ou eletrotécnica; vocês são profissionais! Realizem seus sonhos, sejam otimistas, motivados e deixem suas marcas nes- te mundo”! ATRAÇÃO DE MÃO DE OBRA - A agenda positiva, oriunda da apro- ximação que os comitês e grupos do SINDIMETAL RS vêm man- tendo, desde 2017, com a escola, iniciou quando seus integrantes, dentre os quais, empresários, verificaram a importância da vivência do aluno com a indústria. O SINDIMETAL RS, norteado pelo projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria, tem apoiado a Es- cola Frederico Schmidt, em diversas iniciativas, com palestras e visi- tas nas empresas, despertando o interesse dos jovens para atuarem como futuros trabalhadores da indústria. Além disso, tem sensibi- lizado os empresários quanto à importância da contratação de jo- vens aprendizes, com idade acima de 16 anos, para que ao término do curso técnico possam trabalhar na indústria. Além de programas de capacitação, coaching, consultoria e missões empresariais, o projeto contempla a possibilidade de as empresas participarem de feiras, para as quais têm entre 30% e 50% de subsídio. As feiras programadas para o segundo semestre deste ano são: Metalurgia – 18 a 21 de setembro, em Joinville/SC - www.metalurgia.com.br; e Mercopar – 02 a 05 de outubro, em Caxias do Sul/RS - www.mercopar.com.br. Quarenta empresas fazem parte do projeto, sendo 13 do SIN- DIMETAL – oito associadas: Belton, BWR, CCV, C-Bras, Lors- cheitter, Pramel, RD-Flex e Transmaq; e cinco filiadas: Jeftech, MM Matrizes, Projetec, Usina e Usitec. Mais informações a res- peito, através do fone (51) 3590-7708. 05 PARCERIA ESTRATÉGICA Formatura na Escola Técnica Frederico sindimetal@sindimetalrs.org.br institucional FotoDivulgaçãoFredericoFotoDivulgaçãoFrederico Milton Santi Pereira Homenagem ao paraninfo
  • 6. I niciou, no dia 16 de abril e segue até o dia 04 de junho, uma nova edição do Grupo de Estudos, com foco em Estratégias de Desenvolvimento de Pes- soas nas Organizações. Os encontros ocorrem às segundas-feiras, das 18h30min às 20h e contam com a par- ticipação de profissionais das empresas associadas e filiadas à entidade, da área de Estratégias de Desenvolvimento de Pessoas nas Organizações comitê / ação 06 www.sindimetalrs.org.br Recursos Humanos e outras, que buscam conhecer assuntos relacionados à gestão e ao comportamento. As facilitadoras voluntárias, integrantes do comitê Gestão de Pessoas, Cristiane Faleiro, da Infasul; Juliana Chaves, da Transmaq; e Louise Marques Carvalho, da Delga, têm a responsabilidade de organizar a estrutura de trabalho para o grupo. Ao final, os parti- cipantes recebem uma declaração relativa à quantidade de horas comparecidas. O Grupo de Estudos objetiva criar um ca- nal para compartilhar conhecimentos, experiências e procedimentos utilizados e adaptados em Gestão de Pessoas. Estes encontros estimulam a busca das melhores práticas e a troca de informações e expe- riências. 12 12/06 8h às 10h30 Questione sua empresa, procure por novas realidades – Case MERCUR Mais informações: (51) 3590-7708 PALESTRANTE JORGE HOELZEL NETO
  • 7. A palestra Lean Company - Alavancando a produtividade em toda a empresa foi o tema do 8º Meeting Lean, que ocor- reu no dia 22 de março, na sede da entidade, no horário das 18h30min às 20h. A atividade, que visa disseminar a cultura de produção enxuta nas empresas associadas e filiadas, contempla os macro objetivos do sindicato, de inovação e desenvolvimento. O engenheiro Químico Cesar Zanini, CEO em várias indústrias do setor eletroeletrônico da Siemens, se dedica hoje à transformação de negócios em modelos exemplares de Lean Company. Já realizou treinamentos no Brasil, Alemanha e Japão, acumulando uma larga experiência sobre o assunto em áreas produtivas, administrativas, de engenharia, de desenvolvimento de produtos e de gerenciamento de projetos. A abertura do evento foi realizada pelo vice-presidente do SINDIME- TAL RS, Volker Lübke, diretor Industrial da Gedore, que enfatizou ser o tema Lean pauta fixa na entidade. “O Lean potencializa a busca da competitividade, sendo a sua aplicação possível em todos os setores da empresa e independente do número de funcionários”, afirmou mo- tivando aproximadamente 80 gestores presentes no encontro. A promoção foi do SINDIMETAL RS, através do Comitê Lean, e contou com a parceria do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (SENAI / FIERGS). MELHORIA CONTÍNUA - Zanini relatou diversas experiências e mo- dalidades de aplicação da respectiva cultura. “O Lean visa a elimina- ção de desperdício e a solução de problemas de maneira sistemática”, registra. Por essa razão, é avesso a estoques. “Devemos produzir no tempo, na qualidade e na velocidade que o cliente necessita, sem des- perdício de tempo, pois o Lean é melhoria contínua”. Destaca que o foco deve ser no que é valor para o cliente, passando pela organização e entrega de produtos ou serviços na velocidade esperada. “Feito isso, posso buscar a perfeição, agregando mais valor para o cliente, alinhando os interesses da empresa com o processo de transformação, tendo presente o mapeamento deste processo”. Outra sugestão é padronizar as etapas, com informações corretas e comple- tas, lembrando-se de qualificar sempre os processos, tirando o que é perda e pensando na essência do negócio. Apaixonado pelo tema, Zanini destacou que a aplicação do Lean, reconhecidamente, traz muitos resultados, independente da classifi- cação do porte da empresa, mas lembra que todas as áreas devem estar envolvidas.“Não é tarefa de um setor, mas de todos; é hierarquia plana; é um trabalho de equipe, onde não se espera pelos erros, mas se antecipa ações preventivas”, esclarece. Outro ponto enfatizado é a necessidade de se redistribuir atividades, visando o balanceamento e a identificação de gargalos. “Os problemas devem ser expostos e discutidos para que possam ser alcançadas soluções eficazes em con- junto”, alerta. Para o palestrante, “o SINDIMETAL RS é fantástico, pois promove aos seus associados e filiados uma imersão num tema atual, reunindo uma massa pensante e crítica, capaz de investir com sabedoria no processo e beneficiar igualmente diferentes segmentos da indústria”. E sugeriu: “não façam estoques de medos e ansiedades; comecem hoje mesmo a transformação permanente de melhorias de pessoas, processos e ferramentas”. Os resultados positivos irão surpreender. OPORTUNIDADE - Diante da importância, cada vez maior, de disse- minar e fomentar essa cultura, o coordenador do comitê Lean, Juliano Ilha, gerente Industrial da Artestampo, apresentou, na ocasião, dois programas de capacitação. O SPE - Sistema de Produção Enxuta (bá- sico) e o Agente de Transformação Lean (avançado), ambos promovi- dos pelo SINDIMETAL RS, em parceria com o SENAI e a Unisinos, con- tribuem para ampliar o conhecimento sobre o tema e alavancar ações mais eficazes no dia a dia das empresas. Mais informações podem ser obtidas através do fone (51) 3590-7708. 8º MEETING LEAN dissemina cultura transformadora e apresenta bons resultados comitê / ação 07sindimetal@sindimetalrs.org.br Gestores prestigiam o evento Comitê Lean INCLUI ATENDIMENTO NA EMPRESA Lean: sistema de gestão focado na redução de desperdícios. Comitê Lean
  • 8. 08 www.sindimetalrs.org.br grupo / AÇÃO O FUTURO das ORGANIZAÇ A palestra O Futuro das Organizações, que movimentou gestores das empresas associadas e filiadas ao SINDIME- TAL RS, ocorreu no dia 27 de março, na sede do sindica- to, no Centro das Indústrias. O evento contou também com a presença do gerente Regional do SEBRAE, Marco Coppetti; e da técnica em Educação, Jacqueline Palma, representando Thaise Graziadio, gerente de Operações do IEL-RS. O tema foi abordado com positividade, pelo engenheiro Felipe Menezes, professor universitário e fundador da WTF! School – Wisdom – Technology – Future, uma escola livre, com foco em experiências transformadoras. Felipe, que atua com princípios de integralidade, experimentação, olhar no futuro e impacto positivo, enfatizou a ótica da revolução tecnológica em que vivemos, sendo mediado pelo vice-presidente do SINDIMETAL RS, Volker Lübke, diretor Industrial da Gedore. A promoção do SINDIMETAL RS foi uma ação do Grupo Desen- volvimento de Lideranças 2 (DL 2), com o apoio da FIERGS, atra- vés do Instituto Euvaldo Lodi (IEL); e do SEBRAE. O mesmo teve o intuito de fomentar a missão do SINDIMETAL RS, de Representar, Integrar, Defender e Promover o desenvolvimento empresarial da categoria representada, visando a competitividade e a exce- lência. EVOLUÇÃO – Hoje vivemos a 4ª Revolução Industrial, com a tec- nologia presente basicamente em tudo.“Estamos sim numa mu- dança de era, da linear, segmentada, repetitiva e previsível para digital, não linear, conectada, multidisciplinar e imprevisível”, comenta o palestrante Felipe. “O fato de diversas tecnologias estarem crescendo exponencialmente, nos leva a concluir que vários profissionais serão substituídos por robôs, o que não deve ser motivo para desespero, pois devemos sim, é trabalhar juntos e usar isso a nosso favor”, comenta Felipe. Em muitos casos, não precisamos mais “ter as coisas, mas pode- mos acessá-las”. Na realidade, o futuro a gente constrói, com no- vas tecnologias, que se num primeiro momento assustam, com o tempo trazem novas oportunidades. “O compartilhamento de recursos tecnológicos entre as empresas já existe e está funcio- nando. Se a tecnologia é cara, não precisamos adquiri-la, mas podemos criar mecanismos para utilizá-la de forma objetiva”, sugere o palestrante. Segundo o vice-presidente do SINDIMETAL RS, Volker Lübke, quanto mais demorarmos a ingressar no mun- do tecnológico, mais difícil ficará para modernizarmos as nossas empresas e atingirmos maior competitividade no mercado. A experiência agora é aprender a aprender! ETAPA CONCLUÍDA O DL 2 findou o seu programa de Desenvolvimento após quatros anos de intensas atividades. O escopo do desen- volvimento divide-se em quatro eixos: Liderança Pessoal, Liderança de Pessoas, Liderança de Pensamento e Liderança de Resultados. O grupo iniciou as suas atividades em 2014, ancorado numa forte diretriz da entidade, que visa desenvolver lideranças ativas e comprometidas no meio sindical e empresarial. Atualmente, a maioria dos integrantes atua na direção de suas respectivas em- presas, além de diretorias de entidades e conselhos consultivos do SESI e do SENAI. Em nome do SINDIMETAL RS, o diretor Executivo, Valmir Pizzutti, desejou sucesso e agradeceu pela confiança na entidade.“Que o aprendizado adquirido seja uma força motriz para o desenvolvi- mento em suas empresas e semeador do pensamento coletivo, em nome do associativismo”, registra Pizzutti. Reconhecendo as experiências adquiridas, bem como a im- portância dos conteúdos abordados, ao longo desta jornada transformadora, os integrantes Milena Pedroso e Carlos Reis, representaram o grupo, registrando um agradecimento a todos, que transcrevemos na íntegra. “Qual é o futuro, se houver, das organizações sem líderes? O que é ser um líder? Estão faltando líderes ou os líderes estão cansados, oprimidos? T razendo essas perguntas saudamos a todos os presentes: diretoria, associados e colaboradores do SINDIMETAL RS, que prestigiaram o encerramento do Grupo de Desenvol- vimento de Lideranças, Turma 2. Voltando as perguntas, vocês sabem o significado da palavra líder? No dicionário, diz respei- to às pessoas cujas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras. Gestores presentes na iniciativa Felipe Menezes
  • 9. 09sindimetal@sindimetalrs.org.br grupo / AÇÃO AÇÕES já é uma REALIDADE Com muita sensibilidade o SINDIMETAL RS teve a iniciativa de criar um grupo para desenvolver novas lideranças, ou melhor, verdadeiros agentes de mudança. Nós, do DL2, nos sentimos privilegiados e honrados em fazer parte deste grupo. Através desse projeto, percebemos um sindicato preocupado não somente com a própria entidade ou com as nossas empresas, mas com a sociedade como um todo, visto que o espaço de atuação de lideranças não é delimitado e a carência por agentes de mudança é sentida em todos os ambientes. É notável a carência de lideranças éticas na nossa sociedade, nas instituições e, especialmente, no cenário político. Vivemos tempos de mudança, sendo imprescindível que as transfor- mações sejam motivadas por líderes, não apenas carismáticos, mas, principalmente, com valores. Pessoas que sejam referência e exemplo, que saibam estimular e extrair o melhor daquelas que as cercam. Que não liderem com foco no autobenefício ou na autopromoção, mas que estejam conectadas ao mundo em- presarial, às tendências e aos movimentos, com a consciência de que atuações locais impactam ações globais. Nessa trajetória, traçada em conjunto com o SINDIMETAL RS, aprendemos que é nosso papel incentivar, apoiar, guiar e orien- tar as pessoas, não esquecendo as metas e diretrizes do negócio. Compreendemos que cada indivíduo pode e deve contribuir, mas muitos precisam de orientação e até mesmo aprender sobre valores, para assim saírem da zona de conforto, saírem da inércia, para ajudarem na construção, na crítica e na busca por soluções, nos diferentes ambientes em que estão inseridos. Além disso, o Brasil necessita de líderes que saibam superar de- safios. Agentes de mudança cuja maior virtude não seja apenas reconhecer os valores de uma empresa ou sociedade, mas serem congruentes e agirem de acordo com estes valores. A nossa so- ciedade está acostumada com um discurso não condizente com a prática e esse é um desafio para todos, que exercem liderança: zelar e praticar os princípios e a cultura do ambiente que vive- mos. Pensando de forma mais ousada, cabe aos líderes, ou seja, cabe a nós, acreditarmos e agirmos se quisermos reinventar as organizações, os cenários e, porque não, um mundo melhor. Analisando a nossa caminhada, ao longo destes quatro anos, é notório o crescimento individual e como grupo. As transfor- mações e os impactos foram tantos que não nos reconhecemos sem termos feito parte desse processo. Criamos um ambiente de confiança onde trocamos experiências e firmamos bons laços. As provocações geraram autoconhecimento. Amadurece- mos como pessoas e como empresas. Percebemos que somos únicos e que não se separa pessoal do profissional, pois é essa coerência de um bom líder. Colhemos da nossa convivência, dos desafios propostos e das trocas, a consciência da necessidade de trabalharmos de forma colaborativa. Sentimos-nos melhor preparados para reagirmos ao contexto atual, reconhecendo as oportunidades, promovendo mudanças, superando desafios e dificuldades. Também, ao longo dessa jornada de autoconhecimento, refor- çamos a importância de atuarmos com o pensamento associa- tivo. Temos lideranças formadas e descobertas nos DLs 1, 2 e 3, que participam de comitês, conselhos e diretorias das entidades sindicais SESI, SENAI e FIERGS, e percebemos que, além de estarmos aptos, podemos contribuir ainda mais. É nosso papel e nossa responsabilidade assumirmos posições protagonistas no que formos desafiados, com diferentes formar de gerir, de conciliar e de apostar em mudanças, alinhadas com aquilo que acreditamos. Gostaríamos de deixar o nosso agradecimento ao IEL, hoje aqui representado pela Jacqueline Palma, que acreditou e apoiou o grupo com treinamentos e profissionais de excelência. Destaca- mos aí o trabalho da facilitadora Maria Zeli Stelmack, sendo ela uma divisora de águas em nosso grupo. Destacamos, também, a dedicação da Supervisora de Desenvolvimento Industrial aqui do SINDIMETAL RS, Mari Lúci Oliveira, nossa companheira de sempre. SINDIMETAL RS, muito obrigada por acreditar em nós, nos tornando pessoas melhores e, consequentemente, líderes me- lhores!” Carlos Reis – CCV Industrial Milena Pedroso – Transmaq Integrantes do Grupo DL2
  • 10. 10 www.sindimetalrs.org.br AÇÃO Agenda SINDIMETAL RS 2018 Acompanhemensalmenteeparticipedasoportunidadesdenegócioequalificação,queestãoincluídasnaagendadaentidade. Maisinformaçõespoderãoserobtidasatravésdostelefones(51)3590-7707e3590-7708. Programaçãosujeitaàalteração.Agendaon-lineem:www.sindimetalrs.org.br MAIO 07 a 26/10 – SIPAT Comunitária Itinerante 2018 21 a 25 - Curso de CIPA JUNHO 12 - 12º Meeting Gestão de Pessoas 18 a 22 - Curso de CIPA JULHO 09 a 13 - Curso de CIPA 09 a 30/10 - Agente de Transformação Lean 17 - 3º Encontro de Negócios Manutenção e 15º Encontro de Negócios Metalmecânico AGOSTO 13 a 17 - Curso de CIPA SETEMBRO 18 a 21 – Feira Metalurgia – Joinville/SC OUTUBRO 02 a 05 – Feira Mercopar – Caxias do Sul/RS 15 a 19 - Curso de CIPA 26 - Seminário Ambiental NOVEMBRO 07 - 7º Fórum Lean Manufacturing 19 a 23 - Curso de CIPA DEZEMBRO 05 - Workshop - Cenários 2019
  • 11. C ertas medidas se mostram mais eficientes na re- paração de um dano causado e na responsabili- zação de quem deve reparar tal dano do que sim- plesmente autuar e multar seu causador. O Programa de Conversão de Multas em Serviços Am- bientais, regulamentado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), é uma dessas medidas alternativas que visa resolver a ineficiência do sistema de penalida- des pecuniárias. Segundo oTribunal de Contas da União, o IBAMA consegue arrecadar apenas 1,5% do total das multas aplicadas, o que só gera um passivo financeiro para a instituição, sem retorno em benefícios ambien- tais. Desde de fevereiro, com publicação da Instrução Nor- mativa nº 6/2018 do Ibama, empresários, que precisam regularizar sua situação perante o órgão ambiental, já podem optar por duas vias alternativas, vantajosas tan- to para o governo quanto para a sociedade. Confira os critérios detalhados no quadro abaixo. ENTENDA O PROGRAMA DE CONVERSÃO DE MULTAS EM SERVIÇOS AMBIENTAIS O marco temporal para adesão ao programa é 16 de fevereiro, a data da publicação da IN 6/2018. Para as empresas autuadas antes desta data, o prazo é de 180 dias, ou seja até 14 de agosto. Já as empresas autuadas depois, terão até a fase de alegações finais no processo administrativo para manifestar interesse em aderir ao programa. Estão previstas duas modalidades de adesão: 1 - DIRETA, em que a empresa multada prestará ela pró- pria o serviço ambiental negociado com o Ibama, e pre- vê abatimento de 35% no valor da multa; e 2 - INDIRETA, em que a empresa fica responsável por cotas de projetos previamente selecionados por cha- mamento público coordenado pelo Ibama, estipula um abatimento de 60% no valor da multa. Nesta hipótese, o valor nominal da multa ainda poderá ser dividido em 24 parcelas mensais e sucessivas, reajustáveis com base no IPCA Amplo. Quem pode aderir: Qualquer empresa que tenha sido autuada, mas o defe- rimento do pedido será dado pela autoridade julgadora do IBAMA considerando os antecedentes, as peculiari- dades do caso concreto e o efeito dissuasório da multa ambiental. Quem não pode aderir: As empresas que tenham suas multas já definitivamen- te constituídas como crédito público, ou seja, com pro- cessos transitados em julgado na esfera administrativa. Também estarão impossibilitadas de aderir as empresas cujo dano ambiental que gerou a multa tenha resultado na morte de pessoas, caso esteja inscrita no cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores à condição análoga ao trabalho escravo ou caso constate- -se a exploração de trabalho infantil. A CNI apoia a adesão ao Programa de Conversão de Multas em serviços ambientais. Esta medida já estava prevista desde a criação da Lei de Crimes Ambientais, em 1998, mas faltava uma regulamentação que permi- tisse sua implementação. A mesma norma que trouxe os critérios de aplicação prática da conversão na esfera federal, também instituiu programas estaduais, a cargo de suas 27 superintendências. Além disso, o Ibama instalará Câmaras Consultivas, na- cional e estaduais (uma distrital), que terão por missão subsidiar a estratégia de implementação do Programa de Conversão de Multas, bem como opinar sobre os te- mas e territórios a serem priorizados e as estratégias de monitoramento da conversão das multas. A CNI terá um assento na Câmara Nacional e as federações da indústria dividirão com as federações da agricultura um assento nas Câmaras Estaduais. Caso tenha interesse em conhecer o quadro normativo que rege o Programa de Conversão de Multas em Servi- ços Ambientais, visite o regramento abaixo: • Lei de Crimes Ambientais - Dispõe sobre as sanções pe- nais e administrativas derivadas de condutas e ativida- des lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. • Decreto nº 9.179/2017 - dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente e estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, para dispor sobre conversão de multas. • Instrução Normativa nº 6/2018 - Institui, no âmbito do Ibama, a regulamentação dos procedimentos necessá- rios à aplicação da conversão de multas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente. IBAMA abre oportunidade para conversão de multas em serviços ambientais¹ Ana Cristina Curia CREA 104376-D Fernando Garcez OAB/RS 69.356 11sindimetal@sindimetalrs.org.br Jurídico E técnico ambiental MaterialelaboradopelaConfederaçãoNacionaldaIndústriaecompiladopeloadvogadoFernandodeMoraisGarcez,integrantedaequipedeprofissionaisdoescri- tórioGarcezAdvogadosAssociados–AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,nasáreasTrabalhista,AmbientaledeRepresentaçãoComercial;eengenheiraAnaCuria, daBeeAssessoriaeConsultoriaLtda.,AssessoriaTécnicaAmbientaldaentidade. 1
  • 12. JURÍDICO TRABALHISTA Eduardo Gaelzer OAB/RS 58.660 T rabalhador autônomo é aquele profis- sional que atua sem vínculo emprega- tício, mediante organização própria e iniciativa no desenvolvimento das suas ati- vidades. Ele possui liberdade para escolher o lugar, o modo, o tempo e a forma de exe- cução da prestação dos serviços contratados. O trabalho autônomo diferencia-se do pres- tado com vínculo de emprego porque é rea- lizado com independência e autonomia por aquele que o executa. De acordo com os pesquisados do Direi- to, existem duas espécies de trabalhadores autônomos: os prestadores de serviços de profissões não regulamentadas, tais como o encanador, o pintor, o pedreiro e outros asse- melhados; e prestadores de serviços de pro- fissões regulamentadas, como por exemplo oadvogado,omédico,ocontabilista,oenge- nheiro, o nutricionista, o psicólogo, e outros registrados nos seus respectivos conselhos regionais de fiscalização profissional. A Modernização Trabalhista (Lei nº 13.467/2017 e Medida Provisória nº A MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA E A CONTRATAÇÃO DO AUTÔNOMO 808/2017) disciplinou o trabalho autônomo no País, de modo a diferenciá-lo das demais relações de trabalho existentes, especial- mente no que respeita à terceirização e ao trabalho intermitente. A partir do artigo 442-B da CLT estão previs- tososrequisitosaseremobservados,afimde que não seja descaracterizado a contratação do autônomo e caracterizado o vínculo de emprego do trabalhador com o contratante. Inicialmente, é necessário que os serviços se- jam executados sem a subordinação jurídica do trabalhador para com o contratante, ou seja, o trabalhador possui autonomia para desenvolver as atividades contratadas sem se submeter às ordens ou punições daquele que o contratou. Ainda, a norma legal abre a possibilidade de recusa do trabalhador para realizar a ativida- de demandada pelo contratante, admitindo- -se a aplicação de eventual cláusula de pena- lidade quando prevista em contrato. Ademais, a Medida Provisória nº 808/2017 A palestra Contribuição Sindical dos Trabalhadores: desconto e recolhi- mento, a cargo dos advogados Edson Morais Garcez e Gisele Garcez, ambos Conse- lheiros do Conselho de Relações do Trabalho -CONTRAB/FIERGS e de entidades patronais regionais, profissionais do Escritório Garcez Advogados Associados, reuniu cerca de 100 empresários e gestores, no dia 16 de março. Numa promoção do SINDIMETAL RS, em par- ceriacomoSINBORSUL,SINDARTCOURO,SIN- DIVEST e SINDUSCOMVales, a atividade ocor- reunohoráriodas10h30minàs11h30min,no Centro das Indústrias, em São Leopoldo. Na ocasião, foram abordados, com muita pro- priedade aspectos sobre a ModernizaçãoTra- balhista (instituída pela Lei nº 13.467/2017). A advogada Gisele fez um relato histórico da criação do Imposto Sindical, criado em 1940, destacando que o mesmo foi disciplinado em 1943, assim como a posição das Centrais Sin- dicais e Sindicatos profissionais frente as alte- veda a celebração do contrato de prestação de serviços do autônomo com cláusula de exclusividade, sob pena de ser declarado vínculo empregatício entre o trabalhador e o contratante. A mesma norma garante a validade da con- tratação autônoma mesmo que a prestação dos serviços tenha relação com o negócio da empresa contratante, fato que não implica em nulidade contratual. Por oportuno, refira-se que parte dessas no- vas regras poderá deixar de vigorar caso a Medida Provisória nº 808/2017 não seja vo- tada, pelo Congresso Nacional, e convertida em Lei até 23 de abril de 2018. Feitas essas breves considerações, como me- dida de cautela e a fim de salvaguardar esta modalidade contratual, além de observados os requisitos previstos na legislação, é pru- dente que a contratação seja precedida uma consulta formal, por escrito, junto ao traba- lhador autônomo, acerca da existência de sua expertise em contratos com outros con- tratantes nessa mesma condição. • Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreas Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial. 12 www.sindimetalrs.org.br Orientações jurídicas esclarecem gestores sobre Contribuição Sindical dos Trabalhadores rações introduzidas pela nova Lei. Segundo o advogado Edson Garcez, referente à con- tribuição sindical, os empregadores estavam obrigados a efetuar o desconto de seus em- pregados, no valor correspondente a um dia de trabalho no mês de março de cada ano. O montante descontado era repassado em favor da entidade sindical dos trabalhadores até o último dia de abril do mesmo exercí- cio.“Com a entrada em vigor da nova lei, que modificou o artigo 582 da CLT, esta Contri- buição passou a ser FACULTATIVA e depen- dente de AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRES- SA DOS EMPREGADOS”, enfatizou Garcez, alertando mais uma vez que a manifestação deve ser realizada por escrito, por parte do empregado. Edson Garcez Gisele Garcez
  • 13. O SINDIMETAL, em cumprimento aos seus objetivos sociais, já mo- veu diversas ações judiciais em nome dos seus associados e filiados. Dessa forma, para dar conhecimento das ações que foram movidas, segue indica- ção abaixo: 1) Mandado de Segurança Coletivo vi- sando discutir a cobrança do Imposto sobre Serviços pelo Município de São Leopoldo, sobre as operações de in- dustrialização por encomenda: referida ação judicial foi movida em 31 de agosto de 2007, visando discutir a ilegal cobran- ça, pelo Município de São Leopoldo, do Imposto sobre Serviços sobre as ativida- des de industrialização por encomenda. O processo está no Superior Tribunal de Justiça, aguardando julgamento, desde o ano de 2016; 2) Mandado de Segurança Coletivo vi- sando discutir a inconstitucionalidade da Multa Adicional ao FGTS, no percen- tual de 10%, no caso de demissão sem justa causa: Referida discussão visa de- monstrar a ilegalidade da cobrança da Multa Adicional ao FGTS, no percentual de 10%, no caso de demissão sem justa D irigida aos associados e filiados do SINDIMETAL RS e do Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha no Estado do Rio Grande do Sul (SINBOR- SUL), ocorreu uma palestra Tributária, no dia 04 de abril. A atividade foi realizada na sede do SINDI- METAL, no horário das 17h às 18h30min, e teve como palestrantes os advogados Marciano Buffon e Marina Furlan, da equi- pe Buffon & Furlan Advogados Associados - Assessoria Jurídica Tributária. Na pauta, o novo conceito de insumo para PIS/ COFINS - recente decisão do Superior Tribunal de Justiça - STJ (para empresas optantes pelo Lucro Real); fim da desone- ração da folha de pagamento e relatório de processos judiciais tributários. Depois de longos anos de espera, os contribuintes causa. Até o momento não houve decisões favoráveis, sendo que processo está aguar- dando o julgamento da Repercussão Geral no Supremo Tribunal Federal; 3) Mandado de Segurança Coletivo vi- sando excluir da base de cálculo da Con- tribuição sobre a Receita Bruta, os valo- res das contribuições para o PIS, COFINS e o ICMS: Referida ação judicial foi movida em 24 de julho de 2017, visando excluir da base de cálculo da Contribuição sobre a Receita Bruta, os valores relativos às con- tribuições para o PIS e COFINS, bem como o ICMS. Já houve sentença parcialmente favorável na 1ª instância, reconhecendo a exclusão do ICMS da base de cálculo da CPRB, sendo que foi interposto recurso de apelação, visando excluir as contribuições para o PIS e COFINS; 4) Mandado de Segurança Coletivo vi- sando discutir a redução do benefício do REINTEGRA sem observância do prazo de 90 dias entre a redução e os efeitos da le- gislação: Referida ação judicial foi movida em 26 de julho de 2017, visando discutir a redução do benefício do REINTEGRA insti- tuído pela Medida Provisória nº 540/2011, convertida na Lei nº 12.546/2011, propor- AdvogadadaequipeBuffon&FurlanAdvogadosAssociadosIAssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,naáreaTributária. AÇÕES JUDICIAIS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA MOVIDAS PELO SINDICATO EM NOME DOS SEUS ASSOCIADOS E FILIADOS Esclarecimentos sobre PIS/ COFINS Jurídico TRIBUTÁRIO / ação Marina Furlan OAB/RS 51.789 13sindimetal@sindimetalrs.org.br cionadas pelos Decretos nº 8.415/15 e 8.543/15 antes de decorridos 90 (noventa) dias de suas publicações. Ação judicial foi julgada de forma improcedente na 1ª ins- tância, sendo que foi interposto recurso de apelação para o TRF da 4ª Região; 5) Mandado de Segurança Coletivo vi- sando discutir a extinção da desone- ração da folha de pagamento: Referida ação judicial foi movida em 04 de agosto de 2017, visando discutir a extinção da de- soneração da folha de pagamento, realiza- da pela Medida Provisória nº 774/2017, até a sua revogação pela Medida Provisória nº 794/2017. A liminar foi deferida, sendo que até o momento não foi prolatada a sentença; 6) Mandado de Segurança Coletivo vi- sando discutir a não incidência do IRPJ e CSLL sobre a SELIC: Referido processo foi distribuído em 19 de dezembro de 2017, para discutir a não incidência do IRPJ e CSLL sobre a SELIC, especialmente em face dos processos judiciais que a empresa ve- nha a ganhar o direito de recuperar valores que foram pagos indevidamente. Processo está aguardando o julgamento perante o Tribunal Regional Federal da 4ª Região. obtiveram a reparação de um equívoco ju- rídico histórico. O Superior Tribunal de Justiça, em 22 de fe- vereiro de 2018, julgou o recurso Especial nº 1.221.170, que discutia a definição de in- sumos, para fins de aproveitamento de cré- dito de PIS e COFINS sobre as aquisições de bens e serviços, por parte de pessoas jurí- dicas à sistemática da não cumulatividade, aplicável às referidas contribuições. “Agora, mediante julgamento de recurso representativo de controvérsia, a Primei- ra Seção do Superior Tribunal de Justiça definiu que insumos são bens e serviços essenciais para o desenvolvimento da ativi- dade econômica desempenhada pelo con- tribuinte, ampliando significativamente a abrangência do rol de produtos passíveis de crédito de PIS/ CONFINS não cumulati- vos”, afirma o ad- vogado Buffon. A partir dessa decisão, os advogados Marina e Buffon su- gerem, a quem ainda não ingressou com demanda judicial, propô-la, com vistas a es- tancar o prazo decadencial de cinco anos. “Não se recomenda o simples aproveita- mento de créditos extemporâneos – sem medida judicial – pois o assunto ainda não pode ser entendido como definitivamente encerrado, uma vez que está no Supremo Tribunal Federal recurso com repercussão geral reconhecida, no qual se discute, sob a ótica constitucional, o efetivo conceito de insumo, sendo que a decisão que vier a ser proferida sobrepor-se-á, aquela ora profe- rida pelo STJ, podendo, inclusive, definir um conceito diverso”, alerta o advogado Buffon.
  • 14. rAio x 14 www.sindimetalrs.org.br N o dia 12 de abril de 2012, a Fundação Liberato completou 45 anos. Iniciou suas atividades em 1967, com o Curso Téc- nico de Química, ampliando, em 1970, com o Curso Técni- co de Mecânica e o Curso Técnico de Eletrotécnica. Em 1985 im- plantou o Curso Técnico de Eletrônica e, em 1991, o Curso Técnico de Segurança doTrabalho; em 1998, numa parceria com a General Motors do Brasil e as Concessionárias Chevrolet do RS, iniciou o Curso de Extensão de Mecânica Automotiva que, em 2003, passou a designar-se Técnico Automotivo; em 2008, iniciaram-se as ativi- dades do Curso Técnico de Design e, em 2012, o Curso Técnico de Informática para Internet. Nessas quatro décadas, a Comunidade Liberato construiu um re- conhecimento como presença especial na educação profissional, firmando-se como instituição pública estadual que contribui para a formação de profissionais qualificados, com a missão de atuarem no desenvolvimento da ciência e tecnologia, vivendo como cida- dãos sensíveis e comprometidos com um mundo e uma socieda- de autossustentável. A Fundação Liberato, na busca da modernização, procura integrar- -se cada vez mais com a comunidade, especialmente a empresa- rial, objetivando atualizar currículos e equipamentos. Também se preocupa com a formação humanística e incentiva inúmeras atividades que promovem o crescimento do aluno como cidadão crítico e responsável para com o mundo que o cerca. COM A PALAVRA, O DIRETOR EXECUTIVO RAMON FERNANDES HANS 1 - O que a escola oferece? A Fundação Liberato possui uma estrutura voltada à educação profissional de nível técnico, com 3.504 alunos matriculados, pro- venientes de mais de 50 municípios do Rio Grande do Sul, entre eles Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul, Canoas, Estância Velha, Campo Bom, Portão, Sapiranga, Dois Irmãos, São Sebastião do Caí, Bom Princípio, Feliz, Montene- gro, Ivoti e muitos outros. Cursos diurnos, integrados com o Ensino Médio, dirigidos para alunos provenientes do Ensino Fundamental, têm duração de quatro anos, mais 720 horas de estágio supervisionado na empre- sa e acompanhados pela própria Instituição, sendo oferecido nas áreas de Química, Mecânica, Eletrotécnica e Eletrônica. Cursos de educação profissional noturnos são subsequentes, diri- gidos a alunos que já possuem o Ensino Médio e que desejam ob- ter formação técnica. Têm duração de cinco semestres, mais 720 horas de estágio, sendo oferecidos nas mesmas áreas dos cursos diurnos, mais Segurança do Trabalho, Manutenção Automotiva, Design de Interiores e Informática para Internet. Além das salas de aula convencionais, a Fundação Liberato conta ainda com salas de apoio pedagógico (salas de desenho, sala de vídeo, salas de estudo), serviço de recursos tecnológicos de edu- Fundação Liberato: tradição e reconhecimento cação (reprografia e audiovisual), biblioteca, laboratórios e ofici- nas próprios para cada curso, bem como de um módulo desporti- vo-cultural e de um ginásio de esportes. 2 - Qual a absorção no mercado? Trabalhando como técnico na área de formação do curso realiza- do na Fundação Liberato – 70%.Trabalhando em área tecnológica, mas diferente da cursada na Liberato – 11%. Trabalhando em área não tecnológica – 19%. 3 – Que projetos estão em andamento? Alguns dos projetos que mantemos: - Oferta de mais de 100 cursos de curta duração a cada ano, nas mais diversas áreas. Somente em 2017, mais de 1.500 pessoas fo- ram atendidas por formação nessa modalidade. - Atualização dos cursos por meio de convênios com a iniciativa privada. A escola possui os estudantes, profissionais em forma- ção, que têm forte motivação para a pesquisa, pois a têm como uma necessidade em sua formação. As empresas, por outro lado, necessitam do profissional que possa contribuir para atender aos desafios que o mercado impõe. Aliando essas necessidades, bus- camos viabilizar a atualização dos equipamentos e laboratórios com a parceria com as instituições privadas, o que permite maior qualidade técnica das pesquisas desenvolvidas. Assim, foram via- bilizados laboratórios nas áreas de automação, manutenção de elevadores, e já temos convênio que prevê a viabilização de pes- quisas envolvendo aplicação em nanotecnologia. - Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec) como evento referência internacional na ciência jovem. Já ultrapassa- mos, para 2018, a previsão de 700 projetos de pesquisa científica e tecnológica, que vão desde as primeiras inserções na Educação Infantil e Ensino Fundamental até os projetos do Ensino Médio e Educação Profissional. Para viabilizar esse evento, há um processo contínuo que envolve uma rede de parceiros dos setores público e privados – prefeituras, empresas e universidades, principalmente. - Produção e disseminação de informações, estudos e trabalhos relevantes para a comunidade educacional e ao público em ge- ral por meio das publicações: Revista Liberato (indexada à Capes), Revista Expressão Digital (variedades), Revista Liberato Científica (revista de divulgação científica), Liberarte (produções artísticas dos estudantes). - Companhia Experimental de Música Erudita (CEMEP-Liberato), que abrange o Grupo Vocal e a Orquestra Liberato. - Comitê de Ética e Segurança na Pesquisa, que tem como objetivo contribuir para a qualificação da pesquisa realizada na Fundação Liberato, verificando o atendimento às exigências legais, éticas e de segurança durante o processo de pesquisa. - Participação em parceria com outras instituições em editais de fomento (Capes, Cnpq, Fine, Fapergs, entre outros). - A Incubadora Tecnológica Liberato, espaço de prospecção e de- senvolvimento de novos modelos de negócios. - Centro de Referência em Tecnologia Assistiva (CRTA), que busca a consolidação das iniciativas institucionais voltadas ao desenvol- vimento de projetos para atendimento às pessoas com deficiên- cia. Esse projeto contempla a realização do Seminário de Inclusão e Acessibilidade, realizado anualmente desde 2012, a oferta em parceria com a Uergs de um curso de Especialização em Atendi- mento Educação Especializado (AEE), que está em andamento, e a ampliação da escola para oferta futura de cursos de formação profissional com maior foco nas pessoas com deficiência. Sede em Novo Hamburgo FonteedivulgaçãoLiberato
  • 15. 15 mercado A Sebras está comemorando 15 anos. Desde a sua fundação, tem trabalhado para oferecer soluções em portas rápidas Industriais, utilizando a mais alta tecnologia e visando total segurança, economia e inovação aos seus clientes. Em busca de um melhoramento contínuo, a empresa apresenta aos clientes, colaboradores, parceiros e fornecedores, a sua nova identidade visual. “Reformulamos o logotipo e o layout procuran- do transmitir a nova comunicação e os princípios que norteiam a atuação da empresa. A atual identidade visual da Sebras é parte da evolução constante da empresa, que prioriza a organização, quali- dade e inovação”, afirma o diretor Valdir Luiz Huning. Especializada em fornecer soluções para isolamento de ambientes industriais através de portas rápidas automáticas, a Sebras partici- pou, pela primeira vez, da Feira Eletrometalmecânica, em Chapecó/ SC, de 06 a 09 de março, no Parque de Exposições Tancredo Neves. Outro momento importante, em que estará apresentando seus produtos, será na Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec), que acontece em São Paulo, de 24 a 28 de abril. Parabéns à direção e equipe pelas conquistas nestes 15 anos de trabalho. A equipe de vendas da Rijeza Me- talurgia participou recentemente de uma das mais importantes fei- ras do setor da agroindústria, a Expodire- to Cotrijal. O evento aconteceu entre os dias 05 e 09 de março, no município de Não-Me-Toque/RS e contou com mais de 265 mil visitantes e 527 expositores de mais de 70 países. Nova identidade visual e participação em feiras Associada na Expodireto 15sindimetal@sindimetalrs.org.br Fonte: Sebras Fonte: Rijeza Fonte: CRK Segundo o diretor da empresa, Darlan Ge- remia, durante a feira foi possível identifi- car algumas importantes transformações no setor. “O que parecia uma tendência exclusiva da área industrial está avançan- do para o campo. A tecnologia da indústria 4.0 chegou também à agricultura, o que traz um cenário bastante otimista para o setor”, observou. Outra tendência que fica muito evidente é a preocupação com a du- rabilidade dos equipamentos, tanto pelo produtor quanto pelo fabricante. Com foco na produtividade e redução de custos, a indústria está levando para o campo tecnologias de tratamentos de su- perfícies cada vez mais sofisticadas. A apli- cação de revestimentos de carboneto de tungstênio é um exemplo disso. Antes con- siderada uma técnica bastante cara, agora já é vista como importante agente de resul- tados, já que aumenta consideravelmente a durabilidade de peças-chave. A CRK Automação é uma empresa de fabricação de máquinas especiais, que atua no mercado, desde 1990, e tem como especialidade a automação in- dustrial. A empresa desenvolve softwares, projetos elétricos e eletrônicos, monta quadros de comando e instala máquinas operatrizes. Conta também com a montagem mecâni- ca, usinagem e a fabricação de dispositivos eletrônicos especiais para controle de pro- cessos. A equipe CRK desenvolve desde o projeto conceitual ou básico até a partida final do processo. Responsabiliza-se assim, Marcando presença na Feimec pelo detalhamento, montagem, calibração, loop-test e o acompanhamento da partida do sistema (start-up). No período de 24 a 28 de abril, a CRK ex- põe na Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec), em São Paulo, apresentando uma solução de sistema de abastecimento robótico para linha de usina- gem e medição. Serão cerca de 900 marcas expositoras apresentando lançamentos e novas tendências do mercado, além de uma programação com conteúdo relevante e ex- clusivo, que agrega conhecimento e qualifi- cação profissional. Darlan Geremia Solução robótica
  • 16. Transformando e renovando cada peça recebida ESPAÇO SINDIMETAL Nº 69 VITRINE do polimento de matrizes para outros es- tados, como Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo”. A aprendizagem foi ocorrendo ao longo do tempo. Um desafio marcante aconteceu no município de Charqueadas, quando rece- beu a incumbência de realizar o polimento numa máquina de celulose. Depois da ta- refa concluída é que foi realizada a monta- gem, lembra Carlos, pois a peça era dema- siadamente grande.“Um desafio e tanto”! Melhorar sempre A tualmente, a produção é diversi- ficada, atendendo tanto indús- trias, polindo máquinas, quanto o consumidor final, com utensílios pessoais. Mesmo com todas as oscilações do merca- do, a Polimentos Souza se mantém estável pelo fato de não focar somente num ramo, mas atender diferentes serviços, relativos ao polimento alto brilho e polimento esco- vado. Expandir a empresa não é o seu maior sonho. “Desejo me especializar, produzir mais, com um custo menor, melhorando os processos com a utilização de novas tecno- logias”, argumenta o empresário. A quali- dade do produto; o respeito com o cliente, com os colaboradores e fornecedores, são valores prioritários para a empresa. “Busco sempre fazer o melhor”, destaca, “reconhe- cendo que o mercado é exigente e que agregar mais valor ao trabalho deve ser uma meta permanente de toda a equipe, do administrativo à produção”. Valorizando suas origens e o legado fami- liar, sente-se feliz por estar dando pros- seguimento ao sonho do pai. “Tive bons exemplos, que têm norteado a minha car- reira e a dos meus filhos, Tatiana Camila de Souza Adams, administradora na empre- sa, e Marcos Vinícius de Souza, auxiliar de gerência”. Casado com Rosane há 31 anos, investem na relação familiar, certos de que esse legado seguirá através dos filhos. Pa- rabéns pelos 30 anos da empresa e sucesso redobrado a toda equipe! 51 3065-5023 RuaWashington, 89 - Santo Afonso, Novo Hamburgo - RS A arte de polir peças, de todos os ta- manhos, pode ser aplicada em in- finitas possibilidades. O ofício, que exige atenção aos detalhes, habilidade ma- nual e conhecimento técnico, é desenvolvi- do com dedicação pelo diretor da Polimen- tos Souza, Carlos Laércio de Souza, e sua equipe. “Gosto do que faço. Fico realizado ao transformar uma peça”, afirma. Para que essa mudança aconteça são necessárias cinco operações, o que justifica o trabalho artesanal e específico, visando o aperfei- çoamento do polimento de matrizes e de peças técnicas. O começo desse envolvimento com o mercado, na realidade, teve início com o seu pai Antenor Adão de Souza, em 1977. Profissional do ramo, ele tinha o sonho de empreender e conquistar o seu próprio ne- gócio. Assim, no terreno de casa, no bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, come- çaram a chegar os primeiros pedidos. A fi- nalidade inicial era prestar serviço de mão de obra em polimento de metais, atenden- do o segmento calçadista. A prioridade sempre foi a necessidade do cliente, em acabamentos de superfície com qualidade e eficiência. O convívio e o incentivo pelo ofício despertou o interesse do filho Carlos de Souza, que em 1987 ingressou na Poli- mentos Souza. Desde a fundação, até os dias de hoje, a empresa, que possui 367m² de área cons- truída, se mantém fiel aos valores definidos pelo fundador. Trabalhar com seriedade e dedicação; com atenção ao bem estar de seus funcionários, através de atitudes e bons exemplos, além de zelar pela troca de experiências e pela solidariedade, conti- nuam em destaque. Passo a passo foram conquistando clientes. Com o enfraquecimento do segmento do calçado era chegada a hora de investir em diferentes áreas. “Quando ampliamos, em 1992, para o polimento de peças técnicas, ocorreu a expansão”, enfatiza. A ideia era nova e com apoio do pai, foi bem recebida pelo mercado. “Esse movimento possibili- tou que mais empresas fossem atingidas, passando, inclusive, a expandir o trabalho Antes Depois