SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
Parâmetros que influenciam a 
produção de hidrogênio por 
microalgas 
• Espécie da microalga; 
• Temperatura e pH; 
• Configuração do reator 
• Depleção de enxofre 
• Intensidade de luz
Espécie da microalga 
Chlamydonas reinhardtii 
– Melhor produtora 
– Se adapta melhor em ambientes deficientes 
em oxigênio. 
Outras algas: Scenedesmus obliquus, 
Chlamydonas moewussi
Espécie da microalga 
Microrganismos Produção mL/L.h 
Scenedesmas obliquus 3,6 
Chlamydomonas moewussi 4,5 
Chlamydomonas reinardii 10
Temperatura e pH 
• Temperatura ótima na faixa de 25°C 
• pH ótimo na faixa de 5-6,5 
– Abaixo de 4,5 inibição da hidrogenase e outras 
enzimas. 
– pH pode ser influenciado pela dissolução de 푐표2.
Configuração dos reatores 
• Devem ser utilizados materiais que impedem 
o vazamento de 퐻2 e a inibição do 
crescimento de algas. 
– Látex, borracha e alguns metais → efeito inibidor 
para algas
Configuração dos reatores 
• Reator flat-plate 
– Maior superfície de incidência luminosa; 
– Maior eficiência 
– Permite medições rápidas dos parâmetros tais 
como temperatura, pH e densidade celular.
Configuração dos reatores
Depleção de Enxofre 
• A enzima [Fe-Fe] hidrogenase atua na 
produção de 퐻2. 
– Sensível ao 푂2; 
– A falta de enxofre proporciona um meio eficiente; 
– ↓ 푂2 a uma taxa inferior a respiração gera um 
ambiente anaeróbio. Nessa condição a enzima é 
ativada e a produção de 퐻2 segue.
Depleção de Enxofre 
• Estudos apontam que células privadas de 
enxofre em 120 horas, promove a redução de 
oxigênio em 95%. Em 1-2 dias, haverá maior 
produtividade de 퐻2
Intensidade de Luz 
• É necessária a disponibilidade uniforme de luz 
dentro do biorreator; 
• Impedir zonas com diferentes níveis de 
iluminação; 
• A exposição excessiva, por longos períodos de 
tempo leva prejuízos na evolução de 푂2 e no 
transporte de elétrons; 
• C. reinhardtii cresce em torno de 400 
푊 
푚2.

Mais conteúdo relacionado

Último

AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docxAE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docxConsultoria Acadêmica
 
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdfAulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdfMateusSerraRodrigues1
 
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxResistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxjuliocameloUFC
 
Estatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalEstatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalleandroladesenvolvim
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAMCassio Rodrigo
 
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024Consultoria Acadêmica
 

Último (6)

AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docxAE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
AE03 - VIBRACOES MECANICAS E ACUSTICAS.docx
 
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdfAulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
Aulas Práticas da Disciplina de Desenho Técnico Projetivo _ Passei Direto.pdf
 
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxResistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
 
Estatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalEstatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animal
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
 
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE03 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
 

Apresentação engbio

  • 1. Parâmetros que influenciam a produção de hidrogênio por microalgas • Espécie da microalga; • Temperatura e pH; • Configuração do reator • Depleção de enxofre • Intensidade de luz
  • 2. Espécie da microalga Chlamydonas reinhardtii – Melhor produtora – Se adapta melhor em ambientes deficientes em oxigênio. Outras algas: Scenedesmus obliquus, Chlamydonas moewussi
  • 3. Espécie da microalga Microrganismos Produção mL/L.h Scenedesmas obliquus 3,6 Chlamydomonas moewussi 4,5 Chlamydomonas reinardii 10
  • 4. Temperatura e pH • Temperatura ótima na faixa de 25°C • pH ótimo na faixa de 5-6,5 – Abaixo de 4,5 inibição da hidrogenase e outras enzimas. – pH pode ser influenciado pela dissolução de 푐표2.
  • 5. Configuração dos reatores • Devem ser utilizados materiais que impedem o vazamento de 퐻2 e a inibição do crescimento de algas. – Látex, borracha e alguns metais → efeito inibidor para algas
  • 6. Configuração dos reatores • Reator flat-plate – Maior superfície de incidência luminosa; – Maior eficiência – Permite medições rápidas dos parâmetros tais como temperatura, pH e densidade celular.
  • 8. Depleção de Enxofre • A enzima [Fe-Fe] hidrogenase atua na produção de 퐻2. – Sensível ao 푂2; – A falta de enxofre proporciona um meio eficiente; – ↓ 푂2 a uma taxa inferior a respiração gera um ambiente anaeróbio. Nessa condição a enzima é ativada e a produção de 퐻2 segue.
  • 9. Depleção de Enxofre • Estudos apontam que células privadas de enxofre em 120 horas, promove a redução de oxigênio em 95%. Em 1-2 dias, haverá maior produtividade de 퐻2
  • 10. Intensidade de Luz • É necessária a disponibilidade uniforme de luz dentro do biorreator; • Impedir zonas com diferentes níveis de iluminação; • A exposição excessiva, por longos períodos de tempo leva prejuízos na evolução de 푂2 e no transporte de elétrons; • C. reinhardtii cresce em torno de 400 푊 푚2.