2. PLANO ASSISTENCIAL
É a determinação global da assistência
de enfermagem de acordo com os
diagnósticos de enfermagem;
Desta forma, analisa-se os problemas
de enfermagem identificados e, então,
lista-se as futuras ações assistenciais;
Deve-se subdividir tais ações em 4
subgrupos:
3. PLANO ASSISTENCIAL
Fazer e ajudar;
Orientação;
Supervisão;
Encaminhamento.
4. EXEMPLIFICAÇÃO DO PA.
Paciente pós-AVC hemorrágico,
acamado e totalmente dependente dos
cuidados de enfermagem.
PLANO ASSISTENCIAL
- Fazer e ajudar:
Banho no leito, sinais vitais, mudança de
decúbito, exercícios respiratórios,
elevação de cabeceira a 30º.
5. EXEMPLIFICAÇÃO DO PA.
- Orientação:
Acerca da patologia e tratamento, quanto
a necessidade de movimentação ativa
no leito, rotina de visitação familiar.
- Supervisão:
Observar frequência e padrão das
eliminações vesico-intestinais, padrão
de sono, sinais de infecção, sensação
álgica.
7. PRESCRIÇÕES DE
ENFERMAGEM
Configuram o roteiro diário (aprazado)
que coordena as ações da equipe de
enfermagem junto aos clientes;
Corresponde à dinamização do plano
assistencial;
Deve-se enumerar as ações, utilizar o
verbo no infinitivo e haver o
aprazamento;
8. PRESCRIÇÕES DE
ENFERMAGEM
Devem existir numa folha exclusiva ou
usa-se a própria folha de prescrição
médica da instituição;
Traduzem a ação correspondente ao
nível de dependência de enfermagem;
Desta forma, utiliza-se alguns verbos de
acordo com as ações de ajudar e fazer;
orientação; supervisão; e
encaminhamento;
10. PRESCRIÇÕES DE
ENFERMAGEM
A prescrição deve ser concisa, clara e
específica;
Sempre checada quando realizada;
Anota-se observações dos cuidados
prestados e não prestados.
11. EXEMPLIFICAÇÃO DE
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
1. Aferir sinais vitais 6/6h – 12 18 24 06.
Avaliação: 12h- Tax- 37,1ºC, FC- 72bpm,
FR- 16irpm, PA- 130x70 mmHg;
2. Orientar quanto à necessidade de
movimentação ativa no leito – Nas 24
horas.
Avaliação: 11h- Paciente relatou que
sente muita dor quando realiza a
extensão de MMII;
12. EXEMPLIFICAÇÃO DE
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
3. Supervisionar as eliminações vesico-
intestinais quanto a quantidade e
aspecto - Nas 24 horas.
Avaliação: 20h evacuou fezes com
sangue tipo “borra de café” (melena).
4. Elevar a cabeceira a 30º- Nas 24 horas.
Avaliação: 09:30h melhorou o padrão
respiratório.
13. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
É o relato diário ou periódico das
mudanças sucessivas que ocorrem no
paciente;
É uma avaliação global do plano de
cuidados;
A redação deve ser clara e sucinta,
utilizando terminologias semiológicas;
Da evolução poderão advir mudanças;
14. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Estas mudanças visam melhorar a
assistência de enfermagem prestada ao
cliente;
Exerce, portanto, um verdadeiro controle
sobre a qualidade e quantidade das
assistências de enfermagem.
15. EXEMPLIFICAÇÃO DE
EVOLUÇÃO
Sinais vitais: Tax- 36,8ºC; FC- 75 bpm; FR- 18 irpm; PA-
160x90 mmHg.
Paciente torporoso, confuso, acianótico, anictérico,
pálido e hipohidratado. Apresenta lesão descamativa
em couro cabeludo, mucosas oculares hipocoradas,
cavidade bucal com secreção esbranquiçada em
língua, linfoadenomegalia em região submandibular, à
ausculta cardíaca BNF em 2t, à ausculta pulmonar
MUVA com roncos difusos bilateralmente. Abdome
tenso, peristalse diminuída (2 ruídos em 1 minuto),
doloroso à palpação superficial, genitália sem
anormalidades, MMII edemaciados com formação de
cacifo em maléolos tibiais D e E, pulsos femoral,
poplíteo e pedioso presentes.
16. PROGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
É a estimativa da capacidade do ser
humano em atender às suas
necessidades básicas;
O prognóstico indicará as condições que
o cliente atingiu na alta hospitalar;
Ele chegou à total dependência?
Está dependente no quê?
17. PROGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
Um bom prognóstico é aquele que leva
ao autocuidado;
Um prognóstico sombrio é aquele que
se dirige para a dependência total.