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Fascículo 5 - Série: Desempenho -  A Nova Avaliação de Competências
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  1. Setembro 2012 - Ano I - Edição 5 Série: Desempenho | Capítulo: A nova Avaliação de Competências A novaAvaliação de Competências Conheça o modelo de Gestão por Competências adotado pelo Sebrae e as competências necessárias para alcançar os objetivos corporativos. Qualidade do Trabalho Autogestão e Flexibilidade Proatividade Atuação sistêmica Inovação Sustentabilidade Gestão de Pessoas
  2. © 2012 – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610). Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae SGAS Quadra 605 – Conjunto A – Brasília-DF – 70200-904 Fone: (61) 3348-7100 – Fax: (61) 3347-4120 www.sebrae.com.br Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Roberto Simões Diretoria Executiva do Sebrae Diretor-Presidente Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho Diretor-Técnico Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças José Claudio dos Santos Gerente da Unidade de Gestão de Pessoas Pedro Paulo Carbone Equipe Técnica: Carla Regina Nedel Rech Leonora Felix de Sousa Oliveira Minutti Lilian Aparecida Sabino Cardoso Taís Gomide Lima Tessari
  3. O termo competência é derivado do latim competentia, que significa corresponder a, ser capaz, pertencer ou ser próprio. No senso comum, competência significa qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa, capacidade, habilidade, aptidão. Não obstante, o conceito de competências tem se ampliado com o passar dos anos, adquirindo significado mais abrangente. Assim, pode-se dizer que hoje a competência: pp É constituída por recursos ou atributos do indivíduo: conhecimentos, habilidades e atitudes; pp Possui o caráter de associar atributos pessoais ao contexto em que são utilizados; pp É desenvolvida por meio da aprendizagem, seja ela natural ou induzida; pp É revelada quando as pessoas agem frente às situações profissionais com as quais se deparam; pp Agrega valor, seja ele econômico ou social, ao indivíduo e à organização em que ele atua; pp Serve como elo entre os atributos individuais e a estratégia da organização. No Sebrae, traduzimos as competências como combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho profissional em um contexto organizacional, que agrega valor a pessoas e organizações. Na prática, “expressar uma competência” significa gerar um resultado efetivo no trabalho, por meio do somatório do “saber” (conhecimento), “saber fazer” (habilidade) e “querer fazer” (atitude), adquiridos por meio de formações e de experiências de vida e canalizados para um mesmo objetivo dentro do ambiente de trabalho do Sebrae. APRESENTAÇÃO
  4. GESTÃO POR COMPETÊNCIAS AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO SEBRAE RELAÇÕES ENTRE ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL, APRENDIZAGEM, COMPETÊNCIA E DESEMPENHO 6 8 10 SUMÁRIO
  5. CICLO AVALIATIVO AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E PLACAR INDIVIDUAL DE CARREIRA PROCESSO AVALIATIVO 15 17 21
  6. 6 GESTÃO POR COMPETÊNCIAS GESTÃO POR COMPETÊNCIAS Gestão por competências é um modelo de gestão adotado por muitas empresas – inclusive pelo Sebrae – que procura captar, desenvolver e avaliar, em diferentes níveis (individual, grupal, organizacional), as competências necessárias para que os objetivos corporativos possam ser alcançados. Objetiva gerenciar o gap (ou lacuna) de competências POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO GAP COMPETÊNCIA EXISTENTE TEMPO COMPETÊNCIA NECESSÁRIA COMPLEXIDADE DE COMPETÊNCIA eventualmente existente na organização, procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. Lacuna de competências diz respeito à discrepância entre as competências necessárias à consecução dos objetivos organizacionais e aquelas de que a organização dispõe.
  7. 7 Esse modelo, que se estabelece por meio de um ciclo, tem início com a formulação da estratégia da organização, fase em que se define sua missão, sua visão de futuro e seus objetivos estratégicos, passa pela definição das competências necessárias para o sucesso da empresa e termina com os processos de avaliação de resultado. O ciclo prevê a seleção de competências organizacionais, a realização de inventário das competências profissionais existentes na empresa, a gestão de desempenho por competências com a escolha dos indicadores de desempenho organizacional, de equipe e individual e o desenvolvimento de um sistema de acompanhamento e avaliação que, por meio de feedbacks, retroalimenta as estratégias. Portanto, o modelo de gestão por competências recomenda o alinhamento entre as ações de gestão de pessoas e as estratégias organizacionais. E para que ele se viabilize em toda sua plenitude, necessita de constante mapeamento de competências e de um eficaz sistema de certificações.
  8. RELAÇÕES ENTRE ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL, APRENDIZAGEM, COMPETÊNCIA E DESEMPENHO 8 RELAÇÕES ENTRE ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL, APRENDIZAGEM, COMPETÊNCIA E DESEMPENHO Como foi visto, a Gestão por Competências propõe- se a eliminar ou minimizar a lacuna ou gap eventualmente existente entre as competências disponíveis no Sebrae e aquelas necessárias para o alcance dos objetivos organizacionais, de forma a viabilizar a estratégia. Isso exige da área de gestão de pessoas a adoção de determinadas práticas, visto que seus subsistemas (Provimento, Universidade Corporativa, Avaliação de Desempenho, Remuneração e Benefícios, entre outros) podem promover ou induzir a capacitação e o desenvolvimento profissional e, por conseguinte, a eliminação de gaps ou lacunas de competências. Nesse contexto, a Universidade Corporativa do Sebrae talvez constitua o subsistema de gestão de pessoas mais importante, na medida em que atua diretamente no processo de desenvolvimento de competências, promovendo as ações de aprendizagem que permitam eliminar eventuais lacunas de competências. A aprendizagem representa, assim, o processo pelo qual são desenvolvidas as competências, enquanto o desempenho no trabalho representa uma manifestação daquilo que a pessoa aprendeu ao longo de sua vida. Pode-se afirmar, então, que a competência é resultante da aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos pela pessoa em processos de aprendizagem.
  9. 9 ESTRATÉGIA COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS GESTÃO DE DESEMPENHO APRENDIZAGEM FEEDBACK CONTÍNUO O diagrama abaixo apresenta a relação entre estratégia organizacional, aprendizagem, competência e desempenho, com destaque para a relevância da aprendizagem como um importante elo para o desenvolvimento de competências e o consequente alcance dos resultados corporativos almejados.
  10. AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO SEBRAE 10 AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO SEBRAE O direcionamento estratégico orienta todo o sistema de gestão por competências do Sebrae. Por isso, mudanças nas estratégias podem impor alterações relevantes nas competências e gerar reformulações e inclusões. Se o sistema for bem estruturado, será dinâmico e estará em constante aprimoramento, a fim de atender às necessidades da empresa. O Sebrae optou por dividir suas competências profissionais em técnicas comportamentais e de gestão. O Sebrae adota competências essenciais diretamente vinculadas ao seu negócio e à sua missão. São elas: pp Promover a competitividade e o desenvolvimento das MPE; pp Promover o desenvolvimento da cultura empreendedora e fomentar o empreendedorismo; pp Promover a gestão de conhecimentos sobre as MPE e seu ambiente; pp Articular e formular soluções inovadoras para o desenvolvimento das MPE; pp Articular parcerias para a criação de ambiente institucional favorável às MPE. Competências Técnicas podem ser entendidas como o conjunto de conhecimentos e habilidades necessário para que se realizem, com a qualidade desejada, os processos e os projetos da empresa. Suas descrições são relativas ao espaço ocupacional do colaborador e ao nível de complexidade das tarefas que ele realiza.
  11. 11 Exemplo: Qualidade noTrabalho Descrição: atender aos padrões de qualidade dos processos de trabalho, com vistas à economicidade dos recursos e à excelência dos resultados. Lembra do Osvaldo, Analista III, step 23? Vamos citar as evidências para a competência “Qualidade no Trabalho” correspondente ao espaço ocupacional dele. pp Estabelece prioridades e padrões claros e mensuráveis de qualidade e economicidade dos processos e produtos da unidade; pp Dá feedback e orienta a equipe no atendimento às prioridades e aos padrões de qualidade e economicidade estabelecidos; pp Implanta mecanismos internos de reconhecimento da qualidade do trabalho e da superação de padrões pela equipe da unidade; pp Estimula em sua unidade e no Sebrae a cultura da melhoria contínua.
  12. AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO SEBRAE 12 Competências Comportamentais são aquelas que envolvem atitudes e comportamentos estabelecidos pelo Sebrae para que os objetivos individuais e de equipe possam ser alcançados. Foram incluídas no novo SGP por traduzirem o “querer fazer”, essencial para um bom desempenho. Todos os colaboradores são avaliados pelas mesmas evidências, independentemente do espaço ocupacional. Exemplo: Relacionamento Interpessoal Descrição: relacionar-se com pessoas, respeitando suas individualidades e diferenças, promovendo um ambiente de trabalho saudável. Agora vamos ver as evidências para o Roberto, Assistente I, step 3. pp Age com urbanidade, em relação a todas as pessoas, nas situações cotidianas de trabalho; pp Expressa e compartilha ideias, opiniões e sentimentos com naturalidade, receptividade e respeito, independentemente de hierarquia;
  13. 13 Competências de Gestão correspondem àquelas exigidas de todos os profissionais que ocupam funções de gerenciamento. No Sebrae, são as competências imprescindíveis para Chefe de Gabinete, Gerente e Gerente Adjunto. São direcionadas para a realização prática dos objetivos estratégicos e dos planos operacionais. Estão centradas na eficaz gestão dos recursos humanos. pp Ouve atentamente e respeita o ponto de vista dos outros, mesmo quando diferentes ou contrários ao seu; pp Dá feedback ou expressa discordância de forma útil e construtiva; pp Utiliza o diálogo positivo como forma de tratamento de conflitos, reconhecendo- os como parte do relacionamento humano. Exemplo Gestão de Pessoas Descrição: integrar os esforços da equipe, a fim de atingir os objetivos e as metas estabelecidas construindo um clima de trabalho saudável e desenvolvedor, estimulando a cooperação e o compartilhamento de conhecimentos. Isadora é Gerente no Sebrae. Vamos conhecer as evidências da competência acima descrita. pp Promove a cooperação entre os membros da equipe em prol do alto desempenho no atendimento de propósitos comuns;
  14. AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO SEBRAE 14 pp Incentiva o autodesenvolvimento dos membros da equipe, apoiando suas iniciativas e dedicando atenção ao seu próprio desenvolvimento; pp Desafia a equipe a reexaminar e reinventar as premissas de seu trabalho, estimulando a experimentação e a aprendizagem com os erros; pp Explora positivamente a multiplicidade de visões e a criatividade decorrentes da diversidade (geracional, de gênero, social e cultural) na composição da equipe, a favor dos resultados da unidade; pp Realiza, com comprometimento e esmero, a gestão da equipe segundo sistema adotado pelo Sebrae, esclarecendo e orientando os empregados quanto aos valores, premissas e procedimentos desse sistema. Simplificação do sistema avaliativo, inclusão das competências comportamentais, redução na quantidade de competências e descrição mais objetiva de cada uma delas representam avanços significativos em relação ao modelo anteriormente adotado pelo Sebrae.
  15. 15 PROCESSO AVALIATIVO No contexto de gestão por competências adotado pelo Sebrae, o processo de avaliação de competências é fundamental. Ele tem por objetivo principal o acompanhamento da evolução dos colaboradores no que diz respeito à expressão delas. A medição da expressão das competências é feita com o uso de uma escala, que demonstra, por meio de uma correlação entre pesos e níveis, o desempenho do colaborador em relação a cada uma das competências dele exigidas. NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA DA COMPETÊNCIA DEFINIÇÃO n/a nãoaplica Competência não está sendo aplicada ou está sendo minimamente aplicada. de desenvolvimento Competência sendo aprimorada, desenvolvida. Faz parcialmente a lista de evidências ou faz todos os itens, mas não com a qualidade descrita. ap aplicação Competência sendo aplicada dentro dos padrões de qualidade e desempenho estabelecidos. Aplica todos os itens da lista de evidências. su superação A utilização da competência está focada no aperfeiçoamento e superação dos padrões estabelecidos. Os itens da lista de evidências são aplicados com qualidade superior.
  16. PROCESSO AVALIATIVO 16 O nível N/A (Não Aplica), correspondente ao peso 0, indica que o colaborador não tem aplicado a competência. Revela um gap importante e aponta para a necessidade urgente de ações de desenvolvimento. O nível DE (Desenvolvimento), correspondente ao peso 1, revela que o colaborador faz apenas parte do que se espera dele em relação à competência, ou seja, em nível abaixo do esperado e sem a qualidade adequada, embora apresente progressos. Aponta para a necessidade de rápida evolução. O nível AP (Aplicação) indica que a competência vem sendo aplicada dentro dos padrões de desempenho esperados. Aponta para a possibilidade de aperfeiçoamento, visando à superação. O nível SU (Superação) revela que a competência está sendo aplicada com superação dos padrões esperados. Sugere a necessidade de ações de manutenção. Foi adotado em substituição aos níveis Otimização e Excelência, para facilitar a compreensão da escala. A seguir será tratado o ciclo avaliativo, de um ano, para todos os colaboradores.
  17. 17 CICLO AVALIATIVO O ciclo avaliativo do Sebrae tem como grande diferencial a utilização de feedbacks sistemáticos, os quais possibilitam que cada colaborador perceba como está expressando suas competências. Para a empresa, os feedbacks são tão importantes que foi criado um espaço, no sistema informatizado, para registro de anotações sobre o desempenho dos colaboradores, visando sempre ao seu aprimoramento. Poderão ser feedbacks de reconhecimento, quando determinado trabalho ou comportamento do avaliado é elogiado, valorizado e incentivado. Ou feedbacks de aprimoramento, quando são apontados tópicos que necessitam ser aperfeiçoados ou melhorados na performance. Para ser bem-sucedido, o feedback deve se manter na exclusiva função de orientar e apresentar algumas características: pp Incidir sobre algo relevante; pp Não conter julgamento de valor, pois seu objetivo é demonstrar para o avaliado como a atuação dele impacta o ambiente profissional, ou, ainda, como as ações por ele realizadas são percebidas pelos colegas de trabalho; pp Não ser contaminado por opiniões pessoais do avaliador sobre o avaliado, pois consiste exclusivamente em anotação ou registro de uma situação específica verificada, na qual se observou um comportamento que expressou a competência em maior ou menor grau em relação ao que foi estabelecido. O avaliador necessita de alguns cuidados na hora de emitir feedbacks: pp Fazer imediatamente o registro, no espaço informações sobre o
  18. CICLO AVALIATIVO 18 desempenho, tanto nos casos de reconhecimento quanto nos casos de aprimoramento. Os elogios poderão ser públicos, se assim for considerado adequado. As críticas construtivas deverão ser feitas de forma confidencial e particular. Nesta última hipótese (de críticas), a ocorrência deverá ser tratada sem rodeios ou postura paternalista, de forma profissional, objetiva e transparente; pp Argumentar de forma consistente, levando em conta somente fatos ou acontecimentos concretos. Mostrar ao colaborador, quando couber, possíveis desdobramentos gerados pelas suas ações. Evitar que opiniões, suposições ou fofocas sejam consideradas no processo; pp Ilustrar os comentários com exemplos, sem nominar envolvidos, mostrando consequências geradas tanto para a empresa quanto para o colaborador incluído no exemplo; pp Emitir seus pontos de vista de maneira respeitosa e cuidadosa; pp Observar a oportunidade mais adequada para o diálogo, sem precipitações, mas com tempestividade, de forma a não permitir que a ação caia no esquecimento; pp Usar de bom senso, não utilizando a oportunidade como retaliação contra alguma atitude que não lhe agradou no comportamento do colaborador. O avaliado deve receber os comentários registrados como possibilidades de crescimento e para realizar alguns exercícios: pp De reflexão, a partir da análise de como sua atuação é percebida por outros colaboradores; pp De avaliação, usando tais percepções para modificar ou reforçar posturas e ações;
  19. 19 pp De compreensão, para perceber que cada pessoa tem visões diferentes a respeito de comportamentos e atitudes, muitas vezes em função dos reflexos que estes acarretam para elas. Se o colaborador avaliado receber o feedback como crítica pessoal (e não profissional), poderá alimentar uma postura reativa, considerada indevida, diante das possibilidades positivas que esse tipo de retorno oferece. As anotações podem ser feitas a qualquer tempo, como forma de garantir a qualidade do processo avaliativo. Uma maior quantidade de anotações relevantes retrata acompanhamento mais preciso do desempenho do colaborador e possibilita a imparcialidade na avaliação final. Além desses registros pontuais, o avaliador deve registrar, ao final do semestre, pontos favoráveis e desfavoráveis referentes a cada competência, no desempenho do avaliado. O avaliador também deverá indicar quais as ações de desenvolvimento e as mudanças de atitude que o colaborador deverá adotar para alcançar o desempenho esperado e para reverter gaps eventualmente detectados. O diálogo constante deve dar a tônica a todo o processo avaliativo. Sem essa postura cotidiana, acordos de competências, de desenvolvimento ou de desempenho não fazem sentido. Sem ajustes e correções de rumo, o sistema fica engessado e provoca reações surpreendentes no momento da divulgação do resultado final, além de impossibilitar mudanças tempestivas na expressão das competências. Os registros efetuados por todos os envolvidos – sempre imediatamente após fatos relevantes – alimentam o processo de troca de
  20. CICLO AVALIATIVO 20 informações entre colaboradores e gerentes, contribuindo para o desenvolvimento da empresa. Registros bem fundamentados, apoiados por documentação pertinente, oferecem Escolha de Competências Feedbacks sobre o Desempenho Autoavaliação Balanceamento Validação Diretoria Devolução e Plano de Desenvolvimento Resultado Final Avaliação pelo Gerente OK Solicitação Comitê Devolutiva Revisão OK S S N N transparência para todos os envolvidos no processo avaliativo. Em resumo, segue o “Processo de Avaliação das Competências do Sebrae”:
  21. 21 AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E PLACAR INDIVIDUAL DE CARREIRA A pontuação que o colaborador obtém no Placar Individual de Carreira define seu posicionamento no ranking para ascensão profissional. Por isso, é fundamental que ele tenha resultados expressivos em todos os indicadores que compõem o Placar. E competências é um deles. Veja o Placar Individual de Carreira: ESCOLARIDADE PONTUAÇÃO PESO PARAMETRIZÁVEL PONTUAÇÃO PONDERADA MÁX. VALIDADE Tempo de Sebrae 10 pontos 0,5 a 1 5 a 10 Cumulativo Escolaridade adicional 10 pontos 1 a 2 10 a 20 Até 4 anos Ações de Desenvolvimento 10 pontos 2 a 4 20 a 40 Variável, dependendo da natureza da ação Competências 10 pontos 2 a 4 20 a 40 1 ano Desempenho 10 pontos 2 a 4 20 a 40 1 ano Pontuação máxima possível: 100 (fixo)
  22. AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E PLACAR INDIVIDUAL DE CARREIRA 22 A importância da avaliação de competências na configuração do Placar Individual de Carreira fica evidente quando se percebe o peso que se dá a ela, equiparado ao de desempenho (alcance de metas quantitativas) e de ações de desenvolvimento (atendimento de metas de desenvolvimento). Como se pode perceber, é muito importante participar ativamente de todo o ciclo avaliativo. O colaborador deve conhecer em profundidade todo o sistema, para usufruir de suas vantagens, cumprir cada etapa conforme determinam os normativos do SGP e, fundamentalmente, desenvolver suas competências. Para garantir empregabilidade. Para ascender na carreira. Para crescer nos campos profissional e pessoal.
  23. 23 pp Competência implica conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) e atitudes (querer fazer), canalizados pelo colaborador para a realização dos objetivos organizacionais; pp O modelo de gestão por competências que o Sebrae adota determina que as competências sejam escolhidas, alteradas, incluídas ou excluídas com base nas estratégias da empresa; pp As competências essenciais estão vinculadas diretamente ao negócio e à missão da organização; pp A inclusão de competências comportamentais no sistema avaliativo indica valorização da atitude como elemento de expressão das competências no cotidiano; pp O detalhamento do ciclo avaliativo permite visualizar e perceber a importância dos feedbacks e dos registros pontuais durante todo o período, especialmente na fase de acompanhamento; pp Avaliadores e avaliados devem utilizar anotações e feedbacks como apoio à superação de gaps e ao desenvolvimento de competências; pp O indicador Competências é relevante e tem peso significativo na configuração do Placar Individual de Carreira, base de ranqueamento do colaborador para ascensão profissional no Sebrae. EM SÍNTESE
  24. PALAVRAS-CHAVE 24 Competências organizacionais: vinculadas ao negócio da empresa e ao cumprimento da missão institucional. Também denominadas competências essenciais – terminologia adotada pelo Sebrae. Competências profissionais: relativas aos empregados de uma organização. Também chamadas competências humanas, estão vinculadas à capacidade de o profissional realizar bons trabalhos dentro das organizações, valendo-se de conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) e atitudes (querer fazer). Feedback: retorno, retroalimentação. Emitir um feedback significa reconhecer e valorizar um acerto ou um detalhe positivo e também oferecer orientação para aprimoramento ou eliminação de gaps. A troca de feedbacks entre avaliadores e avaliados é a base de sustentação do processo de avaliação de competências. Indicadores de desempenho organizacional: vinculados aos objetivos estratégicos da empresa. No Sebrae, de acordo com o Direcionamento Estratégico, estão vinculados às perspectivas Missão e Partes Interessadas. Por exemplo: “Taxa de sobrevivência das MPE atendidas pelo Sebrae”, indicador M1-1 da perspectiva Cumprimento da Missão, descrito como “percentual de MPE ativas com até dois, três e quatro anos em atividade, atendidas pelo Sebrae, em comparação com as não atendidas”. PALAVRAS-CHAVE
  25. 25 Indicadores de desempenho de equipe e individual: os indicadores de equipe asseguram a implementação do Plano de Trabalho de cada unidade conforme aprovado pela Diretoria, sendo associados aos projetos e atividades da unidade. Os indicadores de desempenho individual asseguram o cumprimento das metas individuais de cada colaborador, associadas aos projetos e atividades aos quais está vinculado, bem como o cumprimento das normas internas. “Informações sobre o desempenho”: espaço constante do sistema informatizado de avaliação de competências, aberto a avaliadores e avaliados, para registros das anotações referentes aos desempenhos dos colaboradores (feedbacks). Mapeamento de competências: processo por meio do qual se identificam as competências necessárias para que a organização consiga alcançar seus objetivos. Mapear competências implica também descrever, de forma clara e objetiva, um desempenho esperado, indicando o que o colaborador deve ser capaz de fazer para atender o desejado pela empresa. Missão: razão que norteia a existência da empresa. A missão institucional do Sebrae é “Promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas e fomentar o empreendedorismo”. Objetivos estratégicos: objetivos que a organização se dispõe a alcançar, em determinado período de tempo, para realizar sua missão. O Direcionamento Estratégico do Sistema Sebrae 2012-2022 adota o modelo do BSC (Balanced Scorecard) como referencial para a definição das perspectivas de atuação: Cumprimento da Missão,
  26. PALAVRAS-CHAVE 26 Partes Interessadas, Processos e Pessoas, Organização e Tecnologias. É o documento institucional que contém os objetivos estratégicos da organização discriminados. Por exemplo: “Desenvolver competências e reter talentos internos e externos”, objetivo A1 da perspectiva Pessoas, Organização e Tecnologias. Postura reativa: postura de reação, de não aceitação de críticas ou orientações, de prevenção contra algo ou alguma coisa. Visão de futuro: define o que a organização pretende ser no futuro, o papel a desempenhar dentro de uma determinada sociedade e como ela gostaria de ser reconhecida – normalmente associada a uma imagem de excelência. “Ter excelência no desenvolvimento das micro e pequenas empresas, contribuindo para a construção de um Brasil mais justo, competitivo e sustentável” constitui a visão de futuro do Sebrae.
  27. SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS (SGP) COMPETÊNCIAS TÍTULO DESCRIÇÃO QUALIDADE DO TRABALHO Atender aos padrões de qualidade dos processos de trabalho, com vistas à economicidade dos recursos e à excelência dos resultados. ATUAÇÃO SISTÊMICA Atuar em conjunto com outras unidades do Sebrae e com entidades parceiras, por meio de cooperação mútua, para a implantação de ações e projetos. ORIENTAÇÃO PARA O CLIENTE Nortear sua atuação no atendimento às necessidades e na superação das expectativas de clientes externos e/ou internos. INOVAÇÃO Desenvolver ou aprimorar produtos ou serviços que atendam às necessidades dos clientes internos e externos e cumpram a missão do Sebrae, de forma compatível com os avanços sociais, tecnológicos e econômicos existentes. SUSTENTABILIDADE Aplicar e difundir práticas ambientalmente responsáveis, socialmente justas e economicamente viáveis, no âmbito do Sebrae e da comunidade onde atua. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE Interpretar dados e informações a fim de subsidiar decisões sobre projetos e ações do Sebrae. 1. COMPETÊNCIASTÉCNICAS
  28. TÍTULO DESCRIÇÃO PROATIVIDADE Adotar medidas apropriadas de forma preventiva diante de problemas, necessidades ou mudanças, visando obter melhores resultados. AUTOGESTÃO E FLEXIBILIDADE Adaptar-se a diferentes exigências do meio, revendo atitudes diante de fatos novos ou argumentações convincentes, contribuindo para a construção de um clima de trabalho equilibrado e flexível. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Relacionar-se com pessoas, respeitando suas individualidades e diferenças, promovendo um ambiente de trabalho saudável. TÍTULO DESCRIÇÃO GESTÃO DE PESSOAS Integrar os esforços da equipe, a fim de atingir os objetivos e as metas estabelecidas construindo um clima de trabalho saudável e desenvolvedor e estimulando a cooperação e o compartilhamento de conhecimentos. GESTÃO DE ESTRATÉGIAS E RESULTADOS Formular e aplicar estratégias e planos de trabalho, de forma compartilhada com sua equipe, desenvolvendo indicadores para acompanhamento dos resultados desejados. 2. COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS 3. COMPETÊNCIAS DE GESTÃO Confira as evidências das competências para o seu espaço ocupacional na intranet.
  29. AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS As competências descritas acima compõem uma “cesta” de competências. pp O ciclo de avaliação de competências inicia-se com a escolha das competências técnicas que serão avaliadas naquele ano, obedecendo às seguintes regras: A cada ano é definido o número de competências técnicas a ser avaliadas. Na avaliação de 2012, que iniciará em outubro, o colaborador será avaliado em 3 competências técnicas. O colaborador escolhe 3 das 6 competências técnicas que compõem a cesta. A proposta é submetida à validação do superior imediato, que poderá concordar ou sugerir outras competências.
  30. pp As competências comportamentais são obrigatórias para todos os colaboradores. pp As competências de gestão são obrigatórias para todos os colaboradores que exercem função gerencial (chefe de gabinete, gerente ou gerente adjunto). pp A avaliação de competências irá considerar o período trabalhado entre janeiro e outubro de 2012. pp Participarão da avaliação de competências os colaboradores que ingressaram no Sebrae Nacional até 15 de abril de 2012, com exceção dos trainees. pp Colaboradores que tenham assumido a função de gerente ou gerente adjunto após 15 de abril de 2012 não serão avaliados nas competências de gestão, apenas nas competências técnicas e comportamentais. pp Nos casos de licença, os empregados serão avaliados desde que tenham um mínimo de cinco meses trabalhados no período de referência da avaliação. pp Os colaboradores que mudaram de unidade em 2012 serão avaliados pelo gerente atual. A UGP recomenda que a avaliação seja feita em conjunto com o gerente anterior. pp Casos específicos serão tratados pela UGP.
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