1. O Valor da Confiança (A onça e o lenhador)
Um fazendeiro encontra um filhote de
onça perdido na floresta, e com pena leva-o para sua fazenda. Com muito carinho ele
cuida da onça, e os dois se tornam grandes amigos. Havia um grande elo o animal e aquele
homem.
Todos os dias ele sai para fazer compras e deixa a onça tomando conta da casa, e de seu
filhinho de 2 anos. Seus amigos dizem:
“Você é louco em deixar uma onça cuidando de seu filho, um dia ela ainda vai devorá-
lo”.
Ele responde sorrindo: “Não vai não, ela é minha amiga e eu a criei com todo meu
carinho”
Um dia, voltando da cidade, seu carro quebrou, e ele passou a noite fora, só chegando em
sua fazenda no dia seguinte pela manhã. Ele vê a onça na porta de sua casa o esperando
como sempre o fazia, porém, com sua boca cheia de sangue.
Imediatamente pensa consigo mesmo: Ela viu que eu não voltei, teve fome e, como
diziam meus amigos, devorou meu filho. O meu filho… “Sua onça sem coração, eu
confiei em você…”.
Aquele fazendeiro saca sua arma da caminhonete, mira na cabeça da onça e atira matando-
a instantaneamente. Corre para dentro de sua casa, e encontra seu filhinho brincando com
uma bolinha, e ao seu lado muito sangue de uma enorme cobra… Morta!
A onça tinha salvado a vida de seu filhinho…
2. A PAZ
DESCONHEÇO O AUTOR
Era uma vez um rei que ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o melhor
quadro que representasse a paz. Muitos artistas tentaram e levaram seus
quadros até o rei.
O rei olhou todos os quadros, mas apenas gostou mesmo de dois, e teve de
escolher entre ambos.
Um quadro retratava um lago sereno. O lago era um espelho perfeito das altas
e pacíficas montanhas a sua volta, encimado por um céu azul com nuvens
brancas como algodão. Todos os que viram este quadro acharam que ele era
um perfeito retrato da paz.
O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram carpadas e calvas.
Acima havia um céu ameaçador do qual caía chuva, e no qual brincavam
relâmpagos. Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante. Não
parecia nada pacífica....Mas quando o rei olhou, ele viu ao lado da cachoeira um
pequeno arbusto crescendo numa fenda da rocha. No arbusto uma mãe
pássaro havia feito seu ninho. Lá, no meio da turbulência
da água feroz, se instalara a mãe pássaro em seu ninho em perfeita paz.
Qual pintura você acha que ganhou o prêmio?
O rei escolheu a segunda e explicou porque dizendo:
- A paz não significa estar num lugar onde não há barulho, problemas ou
trabalho duro. Paz significa estar no meio disso tudo e ainda estar calmo no seu
coração.
Este é o significado real da paz.
3. O Pó da Paz
Na véspera de Natal, a cidade estava
cheia de gente. As pessoas corriam de um lado para o outro para comprar os últimos
presentes.
A minha prima e eu precisávamos de encontrar um presente muito especial para
oferecer ao nosso avô. Por isso, decidimos entrar numa loja com um nome esquisito:
«Ajuda de Natal precisa-se», com esperança de encontrarmos o presente ideal.
Mal entrámos, a porta fechou-se com um estrondo e, de imediato, apercebemo-nos que
estávamos num Mundo irreal de duendes, com milhões de prendas e com um homem de
barba branca, vestido de vermelho e com um ar aflito!
— Sara, estás a ver o mesmo que eu? — perguntei para me certificar de que não estava
a dormir.
— O Pai Natal existe!!! — disse a Sara perplexa.
— Olá meninas, o que fazem por aqui? — perguntou o homem que naquele momento
tinha notado a nossa presença. — vieram ajudar-me?
Não conseguimos responder, estávamos boquiabertas!
— Sabem, é que todos os Natais é a mesma coisa: ofereço carrinhos, Barbies, puzzles,
chocolates, o que é muito fácil, porque conheço as lojas onde comprar tudo isto, mas,
este ano, um menino escreveu a pedir a PAZ, e eu não sei onde a comprar, por isso, fiz
um cartaz a pedir ajuda.
— A paz não se compra. — afirmou a Sara.
— A paz conquista-se, se os Homens, neste mundo, conseguirem ser amigos.
— Acho que já percebi! Duendes! Renas! — ordenou o Homem. — Vamos trabalhar,
já.
E num abrir e fechar de olhos estavam todos, em cima de um trenó, a sobrevoar o
mundo e a espalhar o pó da Paz sobre a cabeça dos Homens.
— Meninas! — Vocês tiveram uma excelente ideia. — disse o duende Zeca. Esta era a
melhor prenda que alguma vez o Pai Natal ofereceu!
— É mesmo ele! — gritámos as duas em uníssono.
4. — Inês! Inês! Acorda filha! Porque é que dormiste na varanda? E porque é que estavas
a gritar?!
— Eu não estava a ………………
E, nesse momento, apercebi-me que tudo não tinha passado de um sonho.
Infelizmente, não há Paz no Mundo!
Então, voltei para o meu quarto e vi, sobre a minha cama, o chapéu do duende Zeca.
Corri para a janela e disse:
— Continua a tentar, Pai Natal, um dia o teu pó da Paz irá surtir efeito na cabeça dos
Homens!!!