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Inflação e Regime de metasInflação e Regime de metas
Texto base:
◦ Cabo de guerra e a manobra do juro de
Antonio Delfim Neto
Origem e arcabouço teóricoOrigem e arcabouço teórico
Nova Zelândia, 1990
Políticas neoliberais
Novo Consenso Macroeconômico
o anúncio ao público de uma meta numérica
da inflação;
um compromisso institucional assumindo a
estabilidade de preços;
o uso de uma estratégia de informação;
o aumento da transparência das estratégias
de política monetária; e
o aumento da responsabilidade do Banco
Central em atingir os alvos inflacionários pré-
estabelecidos;
Fundamentos do regimeFundamentos do regime
Tabela 1Tabela 1
Taxa de Inflação e Variação do PIB nos Países Desenvolvidos, 1990-1998Taxa de Inflação e Variação do PIB nos Países Desenvolvidos, 1990-1998
Países Desenvolvidos Taxa de Inflação Variação AnualPaíses Desenvolvidos Taxa de Inflação Variação Anual
Com Metas de Inflação Anual Média (%) Média do PIB (%)Com Metas de Inflação Anual Média (%) Média do PIB (%)
Austrália 3,0 2,9Austrália 3,0 2,9
Canadá 2,4 1,9Canadá 2,4 1,9
Espanha 4,8 3,0Espanha 4,8 3,0
Finlândia 2,5 1,9Finlândia 2,5 1,9
Nova Zelândia 2,8 2,4Nova Zelândia 2,8 2,4
Reino Unido (1) (2) 4,5 4,2Reino Unido (1) (2) 4,5 4,2
Suécia 4,2 1,5Suécia 4,2 1,5
Áustria 2,7 2,7Áustria 2,7 2,7
Bélgica 2,5 2,2Bélgica 2,5 2,2
Dinamarca 2,2 2,8Dinamarca 2,2 2,8
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Portugal (3) 8,3 4,6Portugal (3) 8,3 4,6
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Fonte: Fundo Monetário Internacional, extraído por João Sicsú emFonte: Fundo Monetário Internacional, extraído por João Sicsú em Revista de Economia Política, vol. 22, nº 1 (85), janeiro-março/2002Revista de Economia Política, vol. 22, nº 1 (85), janeiro-março/2002
(1) Média da inflação calculada para o período 1990-97;(1) Média da inflação calculada para o período 1990-97;
(2) Média do PIB calculada para o período 1990-96;(2) Média do PIB calculada para o período 1990-96;
(3) Média do PIB calculada para o período 1990-97(3) Média do PIB calculada para o período 1990-97
Funcionamento do regime de MetasFuncionamento do regime de Metas
no Brasilno Brasil
Metas e Índice definidos pelo Conselho
Monetário Nacional
Instrumento Principal:
◦ Taxa de juros SELIC (definida pelo COPOM)
Índice utilizado
◦ IPCA – “cheio”
Críticas atuais em relação a InflaçãoCríticas atuais em relação a Inflação
1. Lentidão no combate a inflação por
“opção ideológica” de política de
crescimento (via inflação alta)
2. Aumento da taxa de juros seria
contraditório e impopular (em face da
campanha pública para redução dos
mesmos)
3. Autoridade monetária não tem
autonomia para agir
1. A própria crítica é “ideológica”, e o
governo sabe que uma alta inflação
duradoura, interferindo nas
expectativas, pode aumentar a
indexação.
2. Novas condições da economia incluem
novas políticas, e se o COPOM julgar
necessário um aumento de juros assim
o fará (conforme última reunião
3. “Injustiça” em relação ao Tombini;
mercado tem menos informações que o
BACEN.
Inflação média de 5,9% já deveria ter
mobilizado Governo e Sociedade a fim de
reduzi-la em um processo que não está
totalmente nas mãos da Política
Monetária.
Visões opostas
◦ Mercado: Aumento imediato da Selic
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Regime de Metas de Inflação

  • 1. Inflação e Regime de metasInflação e Regime de metas Texto base: ◦ Cabo de guerra e a manobra do juro de Antonio Delfim Neto
  • 2. Origem e arcabouço teóricoOrigem e arcabouço teórico Nova Zelândia, 1990 Políticas neoliberais Novo Consenso Macroeconômico
  • 3. o anúncio ao público de uma meta numérica da inflação; um compromisso institucional assumindo a estabilidade de preços; o uso de uma estratégia de informação; o aumento da transparência das estratégias de política monetária; e o aumento da responsabilidade do Banco Central em atingir os alvos inflacionários pré- estabelecidos; Fundamentos do regimeFundamentos do regime
  • 4.
  • 5. Tabela 1Tabela 1 Taxa de Inflação e Variação do PIB nos Países Desenvolvidos, 1990-1998Taxa de Inflação e Variação do PIB nos Países Desenvolvidos, 1990-1998 Países Desenvolvidos Taxa de Inflação Variação AnualPaíses Desenvolvidos Taxa de Inflação Variação Anual Com Metas de Inflação Anual Média (%) Média do PIB (%)Com Metas de Inflação Anual Média (%) Média do PIB (%) Austrália 3,0 2,9Austrália 3,0 2,9 Canadá 2,4 1,9Canadá 2,4 1,9 Espanha 4,8 3,0Espanha 4,8 3,0 Finlândia 2,5 1,9Finlândia 2,5 1,9 Nova Zelândia 2,8 2,4Nova Zelândia 2,8 2,4 Reino Unido (1) (2) 4,5 4,2Reino Unido (1) (2) 4,5 4,2 Suécia 4,2 1,5Suécia 4,2 1,5 Áustria 2,7 2,7Áustria 2,7 2,7 Bélgica 2,5 2,2Bélgica 2,5 2,2 Dinamarca 2,2 2,8Dinamarca 2,2 2,8 Estados Unidos 3,3 2,4Estados Unidos 3,3 2,4 Holanda 2,7 2,8Holanda 2,7 2,8 Japão 1,4 1,9Japão 1,4 1,9 Noruega 2,8 2,3Noruega 2,8 2,3 Portugal (3) 8,3 4,6Portugal (3) 8,3 4,6 Média dos Países 3,4 2,5Média dos Países 3,4 2,5 Países Desenvolvidos Taxa de Inflação Variação AnualPaíses Desenvolvidos Taxa de Inflação Variação Anual Sem Metas de Inflação Anual Média (%) Média do PIB (%)Sem Metas de Inflação Anual Média (%) Média do PIB (%) Média dos Países 3,2 2,7Média dos Países 3,2 2,7 Fonte: Fundo Monetário Internacional, extraído por João Sicsú emFonte: Fundo Monetário Internacional, extraído por João Sicsú em Revista de Economia Política, vol. 22, nº 1 (85), janeiro-março/2002Revista de Economia Política, vol. 22, nº 1 (85), janeiro-março/2002 (1) Média da inflação calculada para o período 1990-97;(1) Média da inflação calculada para o período 1990-97; (2) Média do PIB calculada para o período 1990-96;(2) Média do PIB calculada para o período 1990-96; (3) Média do PIB calculada para o período 1990-97(3) Média do PIB calculada para o período 1990-97
  • 6. Funcionamento do regime de MetasFuncionamento do regime de Metas no Brasilno Brasil Metas e Índice definidos pelo Conselho Monetário Nacional Instrumento Principal: ◦ Taxa de juros SELIC (definida pelo COPOM) Índice utilizado ◦ IPCA – “cheio”
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Críticas atuais em relação a InflaçãoCríticas atuais em relação a Inflação
  • 11. 1. Lentidão no combate a inflação por “opção ideológica” de política de crescimento (via inflação alta) 2. Aumento da taxa de juros seria contraditório e impopular (em face da campanha pública para redução dos mesmos) 3. Autoridade monetária não tem autonomia para agir
  • 12. 1. A própria crítica é “ideológica”, e o governo sabe que uma alta inflação duradoura, interferindo nas expectativas, pode aumentar a indexação. 2. Novas condições da economia incluem novas políticas, e se o COPOM julgar necessário um aumento de juros assim o fará (conforme última reunião 3. “Injustiça” em relação ao Tombini; mercado tem menos informações que o BACEN.
  • 13. Inflação média de 5,9% já deveria ter mobilizado Governo e Sociedade a fim de reduzi-la em um processo que não está totalmente nas mãos da Política Monetária. Visões opostas ◦ Mercado: Aumento imediato da Selic ◦ BACEN: “Cautela” (mais condizente com a realidade)
  • 14. Opiniões sobre o RegimeOpiniões sobre o Regime A Favor: Contrárias:
  • 15. Questões à turma (se der tempo)Questões à turma (se der tempo) A quem interessa uma taxa de juros alta? A quem interessa uma taxa de juros baixa?